segunda-feira, 30 de setembro de 2024

EVENTO DIA 9

SEGREDIS DE CRIANÇAS Os sonhos que a criança tece No silêncio da noite, leve, São flores de um jardim secreto, Que o vento suave escreve. Nas folhas secas, dança o riso, Nos pés descalços, o chão. Cada passo é um desejo Desenhado com a mão. Há castelos que tocam o céu, Com nuvens que fazem ponte, E rios de estrelas brilhando, Num horizonte sem monte. As fadas murmuram segredos Em asas de brisa mansa, E os meninos se perdem, risonhos, Na dança que a lua balança. Ah, quem dera nunca crescer, E viver nessas terras de encanto, Onde o tempo não se apressa, E o mundo é sempre um acalanto. Ó, sonhos de criança, Que em segredo se esconde, São o eco do que fomos E o que a vida responde.

INFÂNCIA EVENTO LN DIA 13 EVENTO DA REVISTA POÉTICA

EVENTO DE REVISTA POÉTICA (LN) TEMA: MÊS DAS CRIANÇAS Autora:Marilândia Marques rollo Título: infância País:Brasil Data:13/10/2024 GGentilmente convidada por Lucia Nobre poetisa amiga Infância Era um tempo de vento leve, de pés descalços na terra fria, onde o riso era som de rio, e o sonho, ave que sempre subia. No quintal, as sombras brincavam, como segredos que o dia guardava. As árvores sussurravam histórias, que só a lua, ao longe, escutava. Os dias eram feitos de luz fina, e as noites, de estrelas de papel. Cada esquina guardava um mistério, e o tempo dançava no carrossel. Ah, doce infância que se desmancha, como areia escorrendo das mãos, mas que no peito ainda balança, feito cantiga de antigos irmãos.

domingo, 29 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Pálpebras molhadas a rezar sobre o sol" Jô Tuil ____________________ Nas asas leves do vento a brisa canta, Sussurra ao céu seu verso apaixonado, Ó sol divino, em teu calor dourado, Minh’alma vaga, em prece se agiganta. Nos olhos trazes luz que me encantas, Ao peito frágil, dor ainda guardado, Mas teu clarão, por ser tão esperado, Faz-se oração em voz que já não pranta. Se de amargura o coração se veste, E dos anseios resta-me o cansaço, É no teu brilho que minh’alma aquece. Solene aurora, guia o meu espaço, Pois cada raio teu, que ora desce, É o consolo que ao amor eu faço. Marilãndia

IMAGEM PARA DIA DAS CRIANÇAS

O Segredo das Crianças (evento de LN dia 30)

EVENTO DE REVISTA POÉTICA (LN) TEMA:INÍCIO DO MÊS DAS CRIANÇAS Autora:Marilândia Marques rollo Título:O Segredo das Crianças País:Brasil Data:30/09/2024 GGentilmente convidada por Lucia Nobre poetisa amiga O Segredo das Crianças As crianças têm um segredo, escondido no olhar, brincam com vento e estrelas, sem nunca se cansar. Pulam de nuvem em nuvem, voam sem sair do chão, num abraço de pura esperança, seguram o mundo na mão. Inventam histórias de areia, constroem castelos no mar, onde o sol é sempre amigo e a lua vem-lhes embalar. Riem de coisas pequenas, que só elas podem ver, pois sabem que a vida é mágica, e basta acreditar para viver. Crianças, com passos suaves, dançam no tempo sem fim, e levam consigo o mistério de ser feliz, assim. Marilândia Marques Rollo

UM HINO À VIDA

ACADEMIA DE LETRAS GUIMARAES ROSA XLI Evento Grandes Escritores Mundiais Homenagem à Helena Kolody Titulo: UM HINO À VIDA Autora: Marilândia Marques Rollo Data: 29/09/2024 Pais: Brasil 🇧🇷 UM HINO À VIDA No jardim da vida, onde florescem os sonhos, Helena, um lírio _alma pura e bela_, Com olhar sereno a tristeza afronta, E com sorriso doce a dor consola e afasta. No palco da história, onde a arte se revela, Helena, uma estrela, a brilhar com fulgor, Com voz melodiosa, que encanta e comove, Em gestos graciosos a hipnotizar o amor. No templo da amizade, onde a lealdade reside, Helena, um farol, a guiar com fervor, Com coração bondoso, que acolhe e perdoa, E palavras sábias, que inspiram e confortam. Ó Helena Kolody, musa inspiradora, Em cada verso, em cada canção, em cada obra, A tua presença, um bálsamo suave, Curando as feridas e acendendo a esperança. Que a tua luz continue a brilhar, Iluminando o mundo com a tua beleza, E que a tua história seja contada por gerações, Como um hino à vida, à arte e à bondade… Marilândia Marques Rollo

sábado, 28 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Sobre mares de sedução..." Jô Tauil _________________________________ Ó mares vastos, azuis e profundos, Que aos céus elevados cantas teus brados, Nas ondas tranquilas, nos ventos arfados, Guia os sonhos aos confins dos mundos. Quão doces são tuas danças sedutoras, Que envolvem os corações com vago anseio, No balançar sereno e no devaneio De vozes que ecoam na noite em aurora. Os olhos fitam teus seios de prata, Onde o luar banha a alma cansada, E o silêncio, qual música encantada, Na solidão do peito se retrata. Ó mares, teus cantos e_ternos nos embalam, Embriagando-nos nas ondas sem direções, E trazem à tona velhos corações Que de amar e viver jamais se abalam. Marilândia

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

EVENTO DIA 2 DE OUTUBRO

149º ENCONTRO PÔR DO SOL Evento de Leovany Octaviano e Grupo Poético Caminho de Sensibilidade Tema:"LIVRE... COM MINHA IMAGINAÇÃO" Autora:Marilândia Marques Rollo Data:02/10/2024 Título: QUIMERAS País: Brasil Gentilmente convidada pela amiga poetisa Leovany Octaviano Quimeras Entre névoas densas de devaneios soturnos, Surgem as quimeras, fantásticas e vãs, Almas errantes de mundos taciturnos, Sombras que dançam nas minhas manhãs. Nos céus turvos, elas erguem suas coroas, De ilusões e amarguras entrelaçadas, Serpentes douradas que na mente ecoam, Sussurrando promessas doces e veladas. Ó, quimeras, cujo veneno é doce, Um bálsamo para o espírito exilado, Que se perde em dança agridoce , Na embriaguez de um sonho desolado. Nos braços de suas visões me desfaço, Fragmentado entre desejo e dor, E mesmo sabendo que nado em seus abraços, Não posso resistir ao vosso clamor. Que me levem ao abismo onde dormem Os sonhos findos e as esperanças frias, Pois seu reino é onde as almas morrem, E onde florescem minhas utopias sombrias. Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Escrito até o corpo inteiro sangrar..." Jô Tauil _________________________________________ Ó, carne sangrenta, dor que não se finda, No ventre do mundo, meu corpo se curva, Os olhos ao céu, clamo à lua tão linda, Mas sinto o vazio que o tempo me turva. Nas veias, o sangue corre em agonia, Num rio vermelho de pranto e de luto, A alma se esvai, na febril tirania, Quebra-se o peito num grito absoluto. Choro à terra, que acolhe este fardo, Meu ser, como folha ao vento dispersa, Desfalece ao chão, em um leito pardo, Na mão da morte, que a vida submersa. E o céu, indiferente, me abraça ao final, No eco sombrio de um adeus i_mortal. Marilândia

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Queima ao sol, murcha e perece..." Jô Tauil _____________________________

EVENTO DE DENISE CANOVA SÁBADO DIA 28

Evento de Denise Canova Poetisa Dê e Damas da Poesia Data:28/09/2024 Tema: Tatiana & Denise, união Poética Autora:Marilândia Marques Rollo Título:Laços Poéticos País:Brasil Gentilmente convidada pela amiga poetisa Denise Canova Laços Poéticos Ó laços que se foram, em tempos de outrora, Trançados de sonhos, de riso e aurora, Hoje vagam perdidos, na névoa da saudade, Como as folhas de outono, sem rumo, sem idade. Vinha a brisa mansa, das serras distantes, Trazendo consigo memórias errantes, E eu, com a alma presa, ao doce passado, Caminhava em silêncio, por campos calados. Nas tardes de ouro, de sol a morrer, Ouviam-se vozes, que o vento a tecer, Dos amigos de outrora, em sorrisos ligeiros, Que agora são sombras, em sonhos fagueiros. Ah! Laços que o tempo desfez com rigor, Ficaram-me as dores, as penas, o amor, Que em versos escrevo, com alma ferida, Na esperança de um dia, reencontrar a vida. União Poética No abraço cruel da noite impura, Onde sombras dançam em suspiros vãos, Sinto teu toque, doce criatura, Que acalma em mim os mais vis desenganos. Teu perfume é veneno que seduz, Desvenda segredos, rouba-me o ar, E ao mesmo tempo que ao abismo me conduz, Promete-me o céu no simples olhar. Nos teus lábios, bebo a luz e o escuro, Em cada beijo, há morte e salvação. Navego no teu corpo, mar obscuro, E perco-me, sem rumo ou direção. Ó flor maldita, de aroma tão puro, Teu amor é minha perdição.

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Voltas como primavera para minha vida!" Jô Tauil _____________________________ Setembro chega com o perfume das flores, Um toque suave, que embala amores. O céu desenhado em azul cristalino, A vida renasce em um tom tão divino. As tardes se alongam, preguiçosas, no ar, E o vento sussurra histórias ao mar. As folhas que caem, douradas no chão, Semeiam saudades no meu coração. E nessa cadência de brisa e poesia, Setembro me enche de doce harmonia. É o mês do recomeço, do eterno renascer, Onde a alma se aquieta, pronta pra viver. Ah Setembro, és canto de amor e de paz, Em ti, toda dor se desfaz. Teus encantos me levam a sonhar, Com um amor sereno, que não há de acabar. Marilândia

EVENTO DA IMAGINAÇÃO

"Voltas como primavera para minha vida!" Jô Tauil _____________________________ Grupo Musicais, Música em geral & Afins Evento da Imaginação Tema: "A primavera, a estação das flores onde todos se preparam para florir” Autora: Marilândia Marques Rollo Data: 25/09/2024 Título: “O Coração a Florir” País: Brasil TÍTULO: PRADOS RISONHOS PRADOS RISONHOS Nasce a aurora, serena e formosa, Nos vales onde a brisa murmura, E em cada flor, tão fresca e viçosa, Há um canto de amor e ternura. Ó primavera, que doçura encerra Teu suave perfume e luz divinal! Desperta-me a alma, liberta a quimera, Que voa, encantada, no teu madrigal. Nos prados risonhos o verde se expande, Ao som do riacho que ao longe desliza, E o campo em flor, como amante, se rende Ao toque gentil da brisa que se realiza. Os sonhos renascem, as mágoas se vão, Nas asas do vento, tão leves, tão puras, E o coração, perdido na emoção, Encontra na terra as doces venturas. Assim, em teus braços, ó mãe natureza, Me acolhes em paz, num afago gentil. Que seja eterno o encanto e a beleza Desta primavera que em ti se faz febril. Marilândia Marques Rollo

QUARTETO EM SINFONIA DIA 26

SONETOS EM SINFONIA Evento de Rosangela Bruno Schmidt Concado e BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESÍA Tema:"vejo-te ainda e já te sinto ausente" Poema: Apaixonadamente (Virginia Victorino- Alcobaça- Portugal) Data:26/09/2024 Autora:marilândia Marques Rollo Título:Triste Ausência Gentilmente concvidada pela nobre poetisa amiga Maria Helena Pazetto Triste Ausência Ó, sombra que me ronda, fria e escura, Em meu peito, um vazio, um eco profundo, Onde antes a tua voz, melodia pura, Agora só o silêncio, triste e mudo. Atravessa o meu ser, como um vento gélido, E deixa em meu caminho, um rastro de saudade, A lembrança do teu olhar, tão introvertido, Agora se dissolve, em um mar de imensidade. Nas noites escuras, a lua me consola, Com a tua luz pálida, que me faz vislumbrar, Dos teus braços,_ lembrança que me desconsola_, Que agora me faltam e me fazem alquebrar... Mas a esperança, ainda me acende a chama, De um reencontro, em um futuro distante, E, nesse pensamento, encontro a calma, Para suportar a dor e a triste ausência inobstante.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Purificados pelo mais puro prazer..." Jô Tauil ___________________________________ Nas sombras sutis da tarde que finda, O prazer ressurge, qual flor venenosa, Purificado em cada lágrima linda, A alma, perdida, torna-se piedosa. A volúpia, outrora cruel serpente, Agora desliza, sagrada e lenta, Nos olhos fechados, alma dormente, Onde a luxúria já não atormenta. Ó, doce pecado, tão casto e pleno, Que no amargo do desejo se aninha, No corpo ferido, calor sereno, A carne im_pura já não mais definha. Assim, no fundo jaz o que era dor, Transformado em um delírio de amor. Marilândia

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

EVENTO AUSÊNCIA

Ausência Por ti vagueio em noite silenciosa, Nas sombras que me envolvem sem razão, Perdida a alma em turva solidão, Lamenta a dor, que em vão se faz chorosa. Oh, vida cruel, tão dura e pesarosa! Que sorte é esta, sem ter salvação? Meus passos buscam-te em vão, doce ilusão, Num sonho vão, de fé tão esperançosa. Em cada brisa sinto o teu perfume, Mas é só eco, sombra, fantasia, Que à distância se perde em denso lume. Oh, dor cruel que o peito desafia! Ausência, dor que o tempo não resume, És morte lenta, fria agonia. MORIBUNDO NENHUM TARTAMUDO Ausência Noite escura, o céu em pranto se veste, E as estrelas choram em fúnebre luar, A solidão me envolve, triste e agreste, E a saudade me enlaça,sem me abandonar. Em meu peito, um vazio, um abismo profundo, Onde antes a tua voz, melodia suave, Agora só o silêncio, num eco exausto e moribundo, E a lembrança do teu amor, que me faz grave. Oh, ausência cruel, que me rouba a paz, E me deixa em prantos, sem consolo nenhum, Meu coração, em pedaços, se desfaz, E a sombra da tua falta, me torna mudo, Sem forças para lutar, sem ânimo algum, Em meio a este vazio, me torno tartamudo.

sábado, 21 de setembro de 2024

AS ÁRVORES evento cila

Grupo Amigos do Cila II Sarau Duetos prosas e poesias Tema : "Raízes da esperança, celebrando as árvores em tempos de crises" Autora: Marilândia Marques Rollo Titulo : País : Brasil 🇧🇷 Data : 21/09/2024 As Árvores Imensas, altivas, serenas, Como quem sabe os segredos do céu, Dos ventos guardam histórias pequenas, Que nos sussurram num doce troféu. Os ramos curvam-se em graça infinita, Bailando ao toque do brando luar, E a folha, que ao chão se precipita, Conta os anos que o tempo quis levar. Ó árvores, guardiãs do passado, Em vossa sombra repousa o sentir, No tronco velho, o eco entalhado, Das dores que a alma quis redimir. E assim ergueis vossos braços ao vento, Cúmplices de um destino ancestral, Sombra de paz, de amor o alento, Num murmúrio eterno e atemporal...

COSTURANDO POESIA

"Com o mel de tuas sombras..." Jô Tauil __________________________________________________ Nas sombras densas do teu peito aflito, Há um mel amargo que te envolve e chama, Ecoando triste a dor que não reclama, E em teu silêncio, és todo in_finito. Os dias passam negros, sem fulgor, E a alma que vagueia, em vão, procura Um raio de luz, uma calma pura, Que dê sentido a tanto, imenso ardor. Se o mel da vida escorre nas agruras, Que sejam as sombras os doces abrigos, Onde repousam os sonhos mais antigos, E as esperanças morrem nas alturas. Ó vida amarga, mel que seduz! Em ti busquei a paz, frustrado, o amor... Hoje nas sombras, longe do calor, Encontrei a essência, na falta de luz. Marilândia

EVENTO DIA 25 DE SETEMBRO

EVENTO GRUPO POÉTICO CAMINHO DE SENSIBILIDADE 148º PÔR DO SOL Data:25/09/2024 Tema: "Tinha que ser você" Autora:Marilândia Marques Rollo Título:Somente Você País: Brasil A convite da amiga poetisa Márcia Bandeira Somente Você Somente você, que em sombra se fez luz, Que em meu peito desfez tanta amargura, Tornou-se a calma após a noite escura, A doce mão que o coração conduz. Nos meus sonhos, és canto que seduz, Nos meus versos, és força e ternura, Um porto seguro em mar de loucura, A chama que arde e nunca se reduz. E quando a vida, em sua fria estrada, Quer me roubar da alma o seu calor, Vem teu sorriso, em alvorada alada, E devolve ao meu ser o seu fervor. Somente você, minha dor calada, É a razão de eu conhecer o amor. Marilândia Marques Rollo

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Recebiam só a luz dos olhos da alma" Jô Tauil ____________________________________ Ó olhos, que brilham na sombra fria, Reflexo etéreo de sonhos temporãos, Que nas noites claras, tristes, tardias, Pairam serenos por entre os véus das mãos... São teus olhares que encantam minh’alma, Numa dor suave de amor sem razão, Como o vento que sussurra e espalma, À sombra dos mortos em lenta canção... Ah! Se vós soubésseis o peso do pranto, Que em minhas noites o peito abrigou, Veríeis em mim o eco do encanto, Daquele que a vida já tanto fustigou. Teu olhar, estrela que guia o perdido, Nas trilhas escuras do ser tão febril, É um raio de dor que passa esquecido, No peito que ama, no peito servil. Mas ó, doce lume de olhar tão profundo, Que de longe espreita meu fim tão fatal, Deixa-me sonhar que neste triste mundo, Os olhos da alma me vêem afinal. Marilândia

EVENTO DIA 24 de setembro

EVENTO AVALB Tema:O LIVRO É UM AMIGO Data:24/09/2024 Autora:Marilândia Marques Rollo Título:MEU PORTO SEGURO País:Brasil Convidada pela nobre poetisa amiga Poesia Maria Mini biografia de Júlia Lopes de Almeida- escritora brasileira- A escritora da Belle Époque Tropical Escreveu para vários periódicos, atividade incomum para mulheres da época, e foi a única mulher entre os idealizadores da Academia Brasileira de Letras, apesar de ter sido impedida de ocupar uma cadeira nessa instituição. Considerada uma escritora com ideias avançadas para a sua época, já que defendia a abolição da escravatura, a república, o divórcio, a educação formal de mulheres e os direitos civis, Júlia Lopes de Almeida é associada ao realismo e ao naturalismo. Portanto, a sua obra mais conhecida — A falência (1901) — é marcada pela objetividade, crítica à sociedade brasileira, temática do adultério e determinismo. Assim, a contista, romancista, cronista e dramaturga teve relativo sucesso em sua época. MEU PORTO SEGURO Nas páginas que o vento não leva, Habita o sonho, a luz e o destino, E cada letra é a flor mais bela Que floresce ao toque do Divino. Ó, livro amigo! És mais que papel, És porto seguro de toda a jornada... Marilândia Marques Rollo O Livro e Um Amigo Nas horas quietas, em meio à vida, Ergue-se, solene, o fiel amigo, Que em silêncio, sem voz ou brado, Traz-me a paz num abraço antigo. Nas páginas que o vento não leva, Habita o sonho, a luz e o destino, E cada letra é a flor mais bela Que floresce ao toque do divino. Quantas vezes, ao sol poente, Caminhamos juntos, mão na mão, Eu e o livro, num voo ardente, Pelas vastas terras da imaginação. Oh, livro amigo! És mais que papel, És porto seguro de toda a jornada, Onde a alma encontra o seu céu E a dor, enfim, é serenada.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Poucas coisas pequenas dentro de mim" Jô Tauil __________________________________ Há em mim mil pedaços que não sei, Fragmentos de um ser que o tempo leva, E entre brisas suaves, lá me vou, Em busca do que sou, sem mais regresso. Das pequenas coisas que me tocam, Um olhar, um sussurro, um vento breve, Há vestígios que guardo, sem querer, No mais íntimo canto de minh'alma. Não sei se sou rio ou mar revolto, Se sou a flor que nasce entre as pedras, Ou sombra que vagueia à luz do sol, Mas sei que existo nas pequenas coisas. Um sorriso que passa, esquecido, Um adeus que se esvai na curva triste, E, como as folhas secas que o vento leva, Eu me despeço, sempre em pedaços. Quem sou eu? Não sei... talvez ninguém, Ou quem sabe, um eco de mil vozes Que o vento levou, nas ruas desertas, E em mim ficaram sem tempo e sem nome... Marilândia

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Chorando no verso ou colorindo a poesia..." Jô Tauil _____________________________________ Choram em mim os versos que não digo, Soluços de uma alma triste e só... Cada palavra é um suspiro antigo, Que à vida volta em lágrimas de pó. Ó dor infinda que no peito dorme, Silente e fria como a noite calma, Na minha alma, o coração já morre, Perdido em sonhos que o destino embala... Quem dera, amor, pudesse eu reviver Os dias claros de esperança e luz, Mas tudo em mim é sombra e é morrer, Caminho só, sem que ninguém me escute... E assim, escrevo em pranto e agonia, Os versos que em silêncio o coração cria! Marilândia

terça-feira, 17 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Na imensidão da escrita dos versos em conclusão..." Jô Tauil _________________________ Nos confins do crepúsculo, descalço e lento, Caminha o pensamento em trilhas de lamento, Onde o tempo, sombrio e indiferente, Faz do último verso uma ressonância reluzente. A alma que outrora se inflava de esperança, Agora se curva à fria dança, De um destino traçado, sereno, inanimado, Onde a luz se apaga, e o vazio é subestimado... Ó mundo, este palco de máscaras veladas, Onde as ilusões são tão bem orquestradas, Nos versos finais, a verdade despida, Revela o vazio no fim desta vida. E nas brumas do vento que sussurra ao ouvido, O silêncio é o único som consentido... Fim e começo, num ciclo sem fim, Apenas o eco dos taciturnos versos em mim. Marilândia

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Farei uma canção que embale nosso verão" Jô Tauil ___________________________________ Nos braços da noite, embala-me a canção, Que corre suave, feito brisa no verão. A melodia doce que invade o peito, Acalma a alma, num ritmo perfeito. O violão dedilha as notas do amor, Embriagado de saudade, de calor. Nas cordas do tempo, desliza a emoção, Embalo de sonhos, cadência de ilusão. Oh, canção que me embala, sem fim, Teu ritmo é vida, teu acorde, jardim. Em cada suspiro, me deixo levar, Na dança das notas, encontro meu mar. Vinicius falava de amores perdidos, De noites de lua, corações partidos. E assim, eu me embalo, na mesma canção, Que canta o amor, minha eterna razão. A noite me embala, e eu vou me encontrar Nos versos da vida, no sonho de amar. Embalo, canção, poesia sem fim, Nos acordes do amor, eu me perco em mim.

OVELHINA SAPECA EVENTO 4 FEIRA

A Ovelhinha Sapeca Lá vai a ovelhinha, Correndo pelo chão, Seu pelo branquinho, Voa como algodão. No campo verdejante, Ela pula, toda contente, Roda, gira e dança, Brinca livremente. As nuvens no céu, Olham com carinho, Enquanto a ovelhinha, Segue seu caminho. Sapeca e ligeira, No vento a saltar, Como se a vida inteira, Fosse só sonhar. Com olhos brilhantes, De pura alegria, A ovelhinha sapeca, Faz festa todo dia.

EVENTO DO CAFÉ

A Vida se Inicia Depois do Café Oh! Café, elixir dos sonhos, Que em vapores me embriaga, E em cada gole, me acende A chama da alma que vaga. No fundo da xícara, vejo A névoa da noite a se ir, E a vida, em tons de alvorecer, Se revela, pura e sem par. Como um amante que espera, A aurora me acena, E a alma, em fúria de anseio, Se entrega a um novo dia que almeja. As horas, que antes se arrastavam, Em sonhos e em melancolia, Agora voam, leves e ágeis, Com a força do teu aroma, oh! Café, minha alegria. No teu sabor, encontro a vida, Que em cada gole me invade, E o meu coração, em frenesi, Se entrega a um novo amanhecer que me persuade. GRUPO PASSARELA LITERÁRIA 29° Café Na Passarela Tema - "A vida Começa Depois do Café" Autora:Marilândia Marques Rollo Data:28/09/2024 Título:MISTERIOSO LÍQUIDO País:Brasil A convite da amiga poetisa Sil Landarim UM CAFÉ, UM RECOMEÇO Há na xícara um mundo guardado, um silêncio negro que desperta, misterioso líquido que, sem pressa, me faz flutuar entre o sonho e o real. A vida começa depois do café, e antes dele sou sombra que vaga, meio perdida entre o ontem e o agora, na dança lenta de quem não desperta. Cada gole é um verso não escrito, um poema que queima a língua e a alma, carregando o peso leve dos dias e o amargo doce do cotidiano. Ah, se soubessem que na rotina fria, é o café que dissolve a tristeza, talvez não buscassem tanto sentido nas coisas vastas, nas promessas rasas. O amor, a dor, o dia, o riso, tudo cabe dentro de uma pequena xícara, e no breve instante em que o café desce, a vida, essa travessia, enfim se alinha. Marilandia Marques Rollo

domingo, 15 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"É o agasalho do abraço que ainda se sente" Jô Tauil ______________________________ No frio silêncio da noite encantada, Quando o vento sussurra canções de dor, Teu abraço, amor, é minha estrada, Teu calor é meu refúgio e ardor. Sob a lua pálida, a brilhar distante, Sinto-te perto, em laços de ternura, És como brisa suave, incessante, Que embala minh’alma em tua candura. Ó! Doce abraço que tudo apazigua, Nas horas de mágoa e sombras de espanto, Teu toque desfaz a tristeza antiga, E transforma em riso o que antes era pranto. Assim, envolta em teus braços serenos, Esqueço o mundo, o tempo, a cruel saudade, E em teu calor, amor, sempre seremos Sombras unidas pela eternidade. Marilândia

EVENTO DA CILA EM DUETO MEU

ÁRVORES SEDUTORAS// MUSICALIDADE DAS PRECES À sombra fria das árvores antigas// Visão que a fluorecente luz estampa Sonho em silêncio, perdida em lembrança//Excentricamente retorcida e inflamada... E o vento sopra, leve e misterioso// Sobre as frágeis, débeis quimeras alucinadas, Trazendo a memória de uma esperança// A rogar divinais unções para bendizer a tampa! As folhas caem, como sonhos mortos,// Bem como os tresloucados contornos dos arvoredos! Despem os galhos do verde passado,// Com a brisa perfumada, cheirando a lavandas E o céu, tão pálido, chora saudade// Na musicalidade das cirandas, Das noites claras e do tempo amado// Em transcendências que desfiam segredos ... Folhas dançarinas, ramos entrelaçados,// Quais árvores tristes, guardiãs de enigmas, No exílio dos meus sonhos abraçados //De amores velhos e de dores vãs, Que oscilam embriagados, pairando dentre nódoas// Teus suspiros ecoam em meu peito Como um lamento das eras pagãs// Tais saudades sem termo e de amargura... Ó árvores tristes, guardiãs do enigma, //Se em teus troncos gravaram-se juras, Promessas feitas sob o luar, // De amores velhos e de dores vãs, Hoje, são sombras de um tempo esquecido, // Que o outono frio não quer perdoar... Ó, árvores belas, tão solenes e calmas,// Que guardais segredos de um amor sem fim Quisera eu ser como vós, serenas,// Acarinhadas pelo vento soluçante dentre paus-marfim. Marilândia

CILA EVENTO ÁRVORE

Às Árvores Sussurram as árvores à beira do prado, Como vozes antigas, tão tristes, caladas, Murmúrios da vida que esão-se em pecado, E de amores perdidos, memórias veladas. Os galhos que abraçam o céu, solitários, No vento balançam em dança sombria, E as folhas, como almas em sonhos contrários, Caem leves no chão, no fim da agonia. Por que, ó destino, a vida é tão breve, E as árvores velhas a tudo assistem? Que segredo escondem seus ramos de neve, Que mesmo no outono, persistem, resistem? E eu, sob a sombra, em triste vigília, Escuto seus cantos de eterna saudade, Como quem busca, na brisa que brilha, Um eco distante da felicidade. Marilândia Marques Rollo Árvores À sombra fria das árvores antigas, Sonho em silêncio, perdido em lembrança, E o vento sopra, leve e misterioso, Trazendo a memória de uma esperança. As folhas caem, como sonhos mortos, Despem os galhos do verde passado, E o céu, tão pálido, chora saudade Das noites claras e do tempo amado. Ó árvores tristes, guardiãs do enigma, De amores velhos e de dores vãs, Teus suspiros ecoam em meu peito, Como um lamento das eras pagãs. Se em teus troncos gravaram-se juras, Promessas feitas sob o luar, Hoje, são sombras de um tempo esquecido, Que o outono frio não quer perdoar. Ó, árvores belas, tão solenes e calmas, Que guardais segredos de um amor sem fim, Quisera eu ser como vós, serenas, Acarinhadas pelo vento soluçante dentre pau-marfim. Marilândia






ÁRVORES DO ALENTEJO// MUSICALIDADE DAS PRECES 


 Horas mortas... Curvada aos pés do Monte// Visão que a fluorecente luz estampa 
A planície é um brasido... e, torturadas,// Excentricamente retorcida...assim, inflamadas, 
As árvores sangrentas, revoltadas,// E as frágeis, débeis quimeras alucinadas,
 Gritam a Deus a bênção duma fonte!// Rogam-Lhe divinais unções para bendizer a tampa!



 Os trágicos perfis no horizonte!// Bem como os tresloucados contornos dos arvoredos!
 E quando, manhã alta, o sol posponte// E a brisa perfumada, cheirando a lavandas
 A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,// Na musicalidade das cirandas, 
 Esfíngicas, recortam desgrenhadas// Transcendentes, que desfiam em segredos 



 Árvores! Corações, almas que choram,// Folhas dançarimas, ramos entrelaçados, 
Almas iguais à minha, almas que imploram// No exílio dos meus sonhos abraçados 
Em vão remédio para tanta mágoa!// Que oscila embriagado, pairando dentre nódoas! 



 Árvores! Não choreis! Olhai e vede:// Folhagens bailarinas, encarai a Natureza: -
 Também ando a gritar, morta de sede,// _ Vede como deliram, sob as densas névoas, 
Pedindo a Deus a minha gota de água!// Suplicando a ínfima porção da pureza!




 Florbela Espanca// Marilândia Marques Rollo




 MUSICALIDADE DAS PRECES 

À sombra fria das árvores antigas// Visão que a fluorecente luz estampa  
Sonho em silêncio, perdida em lembrança//Excentricamente retorcida e inflamada...
E o vento sopra, leve e misterioso// Sobre as frágeis, débeis quimeras alucinadas,
Trazendo a memória de uma esperança// A rogar divinais unções para bendizer a tampa!
 

As folhas caem, como sonhos mortos,// Bem como os tresloucados contornos dos arvoredos!
 Despem os galhos do verde passado,// Com a brisa perfumada, cheirando a lavandas
 E o céu, tão pálido, chora saudade// Na musicalidade das cirandas, 
 Das noites claras e do tempo amado// Em transcendências que desfiam segredos ...



Folhas dançarinas, ramos entrelaçados,// Quais árvores tristes, guardiãs de enigmas,
No exílio dos meus sonhos abraçados //De amores velhos e de dores vãs, 
Que oscilam embriagados, pairando dentre nódoas// Teus suspiros ecoam em meu peito
Como um lamento das eras pagãs// Tais saudades sem termo e de amargura...


Ó árvores tristes, guardiãs do enigma, //Se em teus troncos gravaram-se juras, 
Promessas feitas sob o luar, // De amores velhos e de dores vãs, 
Hoje, são sombras de um tempo esquecido, // Que o outono frio não quer perdoar...
Ó, árvores belas, tão solenes e calmas,// Que guardais segredos de um amor sem fim
Quisera eu ser como vós, serenas,// Acarinhadas pelo vento soluçante dentre paus-marfim.


 Marilândia



 E quando, manhã alta, o sol posponte// E a brisa perfumada, cheirando a lavandas
 A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,// Na musicalidade das cirandas, 
 Esfíngicas, recortam desgrenhadas// Transcendentes, que desfiam em segredos 
 Os trágicos perfis no horizonte!// Bem como os tresloucados contornos dos arvoredos!




 







Árvores! Corações, almas que choram,// Folhas dançarimas, ramos entrelaçados, 
Almas iguais à minha, almas que imploram// No exílio dos meus sonhos abraçados 
Em vão remédio para tanta mágoa!// Que oscila embriagado, pairando dentre nódoas! 



 Árvores! Não choreis! Olhai e vede:// Folhagens bailarinas, encarai a Natureza: -
 Também ando a gritar, morta de sede,// _ Vede como deliram, sob as densas névoas, 
Pedindo a Deus a minha gota de água!// Suplicando a ínfima porção da pureza!




 Florbela Espanca// Marilândia Marques Rollo

ARDENTE AMOR EVENTO DIA 147 ENCONTRO PÔR DO SOL 18 de setembro

GRUPO CAMINHO DE SENSIBILIDADE EVENTO 147º ENCONTRO PÔR DO SOL TEMA:"É ASSIM QUE SEI AMAR" DIA:18/09/2024 AUTORA:Marilândia Marques Rollo TÍTULO:ARDENTE AMOR PAÍS: Brasil Gentilmente convidada pela amiga poetisa Leovany Octaviano ARDENTE AMOR No abismo escuro onde o desejo arde, Meu peito clama um amor febril, profundo. É sombra e chama, uma ilusão agridoce, Um veneno suave que fere o mundo. Sei amar nas noites sem estrelas, Quando o silêncio rasga a alma aflita, E nas ruas sujas, a vida espreita, Entre máscaras frias, a paixão palpita. É dor e glória, o prazer e o nada, Um beijo amargo que o destino ensina. Nos braços da morte, a vida eu busco, Pois só no caos meu ser se ilumina. Sei amar o sangue e o perfume triste, A rosa murcha e o vinho sem cor. Em cada lágrima, encontro beleza, E na angústia, o segredo do amor. Marilândia Marques Rollo

sábado, 14 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Por isso já não há motivo para poesia..." Jô Tauil _______________________________ No seio da alma, um vazio se instalou, A musa se esvaiu, a inspiração findou, A pena se tornou fria, a tinta se afundou, E o verso que outrora cantava, se calou. O fogo da paixão, que antes ardia, Em cinzas se converteu, a chama se esfriou, O sonho que almejava, em pó se desfiou, E a alma, em desalento, se afundou E se afligiu. A beleza que um dia me cativou, Em sombras se dissolveu, a luz se apagou, A melodia que outrora me encantou, Em silêncios se transformou, O som se desvaneceu. Ó, musa, onde estás? Que fizeste de mim? Em meio a este deserto, Sem um raio de sol, A alma agonizando, Sem um canto de amor! Marilândia

Raízes da Esperança EVENTO DIA 21 /09

Evento de Leovany Octaviano e AMIGOS DA CILA - CONFRARIA INTERNACIONAL DE LITERATURA E ARTES Tema:"RAÍZES DA ESPERANÇA" Autora:Marilândia Marques Rollo Título:TERRAS DE ILUSÕES Data:21/09/2024 País:Brasil Gentilmente convidada pela amiga poetisa Leovany Octaviano TERRAS DE ILUSÕES Nas sombras frias de um céu que chora, Há raízes fundas, firmes, a crescer, Em cada dor, o eco que devora, Transforma em luz o amargo padecer. Os ventos cortam bravos horizontes, Levando a vida em círculos de ar, E sob os pés, as rochas e os montes Guardam promessas de um novo despertar. Ah, esperança, flor que nunca morre, Teu caule ergue-se em terras de ilusões, Por mais que o tempo corra e tudo escorre, Permanece em nós, nas verdes estações. Raízes profundas, eternas, escondidas, São fios da alma que não vêem fim, A cada golpe, um grito, mil feridas, Mas em seu centro, há sempre um jardim. Marilândia Marques Rollo

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"E cessará a dor, pois a vida não é algoz..." Jô Tauil ________________________________________ Na noite fria, os olhos se embalam No manto escuro de um sonhar sem fim, E o vento leve, em sombras que se calam, Leva o suspiro ao peito nu, enfim... Ó doce angústia, por que me consomes, Se a vida é breve e finda sem razão? Se as flores murcham, por que tu me carcomes E deixas cinzas em meu pobre coração? Cesses a dor que me atormenta a alma, Que a morte leve, em seu frio abraço, Este viver sem luz, sem cor, sem calma, E me deites no eterno e pálido espaço. Nos braços teus, meu último repouso, Serás, ó morte, o fim do que sofri. Se o amor é dor, então não me recuso, Porquanto em teu silêncio,afinal, eu adormeci. Marilândia

DESEJO EM FLOR EVENTO DIA 20

Evento de Miriam Bilhó, Edna Lago e LAGO'S POESIA E ARTE GRUPO LITERÁRIO ( Conexão Internacional) Tema: "Quando o Amor Floresce" Título:DESEJO EM FLOR Autora:Marilândia Marques Rollo Data:20/09/2024 País:Brasil Gentilmente convidada pela poetisa amiga Miriam Bilhó DESEJO EM FLOR Nas sombras densas da alma perdida, Brotou, em segredo, a flor do desejo, Como um veneno, sutil e indefeso, Invadiu o peito em eterna ferida. Suas pétalas negras, de brilho fatal, Exalaram o perfume de dor e saudade, Misturando prazer e cruel realidade, Num doce tormento, um êxtase letal. Ó, flor sombria de um jardim desolado, Nascida em solo de sonhos já mortos, Onde o amor, faminto e desamparado, Fez-se rei dos corações absortos. Mas nas trevas de sua beleza bendita O amor floresceu em um lento padecer, Como a rosa que ao cair na tarde recôndita Eternizou-se no ato final de perecer. Marilândia Marques Rollo

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Na vastidãoa zul do céu, Onde o azul devora a terra, O silêncio é soberano, Um rei sem coroa, sem trono. As nuvens, como sombras fugazes, Deslizam sem rumo, sem pressa. E o vento murmura segredos antigos, Que apenas os deuses entendem. No abismo sem fim do horizonte, Minha alma se perde, se dissolve, Como uma gota no oceano eterno, Sem nome, sem voz, sem destino. FOTOPOEMA No silêncio azul da Imensidade Espoucam roucos, acerbos clarões Devastando a magia da Natureza! Marilândia

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Hoje meu verso transpira saudade..."
 Jô Tauil ________________________________ 





Em noite fria, a alma vaga errante, 
Nos braços teus, outrora tão presente, 
Agora, ausente, sombra cintilante, 
Faz-se em meu peito dor tão persistente. 



 Teu riso, que nas nuvens se escondeu,
 Ecoa na distância, bruma e vento,
 E em meu ser, silêncio se abateu, 
 Lembrança amarga, doce desalento. 


Oh! Saudade, que a vida tanto esvai, 
Corte de flor que já murchou em vão, 
Perfume etéreo, que no ar se trai. 



Na ânsia vã de tocar tua mão, 
Resta-me o céu de estrelas já sem paz, 
Saudade, que me queima em solidão. 



 Marilândia

EVEN TO DIA 14 TERCETO

AIDEP Academia Independente Democrática de Escritores e Poetas 2° VARAL POÉTICO AIDEP Estilo poético: TERCETO Autora:Marilândia Marques Rollo Título:Sombras do Pecado País:Brasil Data: 14/09/2024 A convite da gentil amiga poetisa Viviane Ferreira Sombras do Pecado Nas ruas desertas, almas vagueiam, Carregam segredos que o tempo apaga, E o vento murmura o que a dor semeia. Sob o céu sombrio, os olhos cerrados, Procuram no abismo o que já foi brilho, Mas só encontram os ecos do passado. Perfumes amargos invadem o ar, A lua se esconde, a noite é cega, E a morte, sorrindo, espera o luar. Entre névoas, o sopro do abismo espreita, As flores do mal desabrocham sombrias, E o céu, pesado, lentamente se desfeita. Marilândia Marques Rollo

terça-feira, 10 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Entre torres feitas de platina e de saudade..." Jô Tauil _________________________________ Nas sombras vãs das torres de saudade, Erguem-se ao céu memórias tão vazias, De um tempo azul, de falsas alegrias, Que agora jaz em fria eternidade. Os ventos sibilantes de uma idade, Trazem ao peito as dores fugidias, E as estrelas que outrora foram guias, Agora são da alma só vaidade. Caminho entre ruínas mal erguidas, Dos sonhos que caíram, já vencidos, E busco nos abismos, esquecida, A face dos amores consumidos. Ah! Torre de saudade, sem guarida, Eu sou o eco dos tempos perdidos. Marilândia

PEDAÇOS DE MIM (PUBLICAR)

Pedaços de Mim Ó, alma inquieta, em pedaços desfeita, Num turbilhão de sonhos e de dores, Como a areia fina, ao vento esvoaçante, Em cada canto, um sussurro de memórias. Pedaços de mim, como estrelas errantes, No céu noturno, a brilhar sem descanso, Em cada olhar, um reflexo distante, De um passado que me persegue, incessante. Pedaços de mim, como folhas secas, Ao sabor do outono, a cair sem cessar, Em cada passo, um eco de lembranças, Que me levam a um mar de amargura e dor. Pedaços de mim, como um quebra-cabeça, Que se dispersa, sem ordem, sem razão, Em cada pedaço, um fragmento de esperança, De um futuro incerto, sem direção. Mas, em meio à fragmentação, a alma anseia, Por um todo, por um sentido, por um lugar, Onde os pedaços se unam, em harmonia, E a vida renasça, em plena luz, sem par.

Pedaços de Mim (EVENTO DIA 12)

PRESENÇA LITERATA ESCRITOR MAGNÂNIMO GRUPO BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESIA TEMA: "ONDE ESTARÃO MEUS PEDAÇOS?" Inspiração; POEMA EXTRAVIO POETA HOMENAGEADO FERREIRA GULLAR Autora:Marilândia mrques Rollo Data:12,09,2024 País: Brasil A convite da magnânima poetisa amiga Maria Helena Pazetto Pedaços de Mim Oh, alma inquieta, em pedaços desfeita, Num turbilhão de sonhos e de dores, Como a areia fina, ao vento esvoaçante, Em cada canto, um sussurro de memórias. Pedaços de mim, como estrelas errantes, No céu noturno, a brilhar sem descanso, Em cada olhar, um reflexo distante, De um passado que me persegue, incessante. Pedaços de mim, como folhas secas, Ao sabor do outono, a cair sem cessar, Em cada passo, um eco de lembranças, Que me levam a um mar de amargura e dor. Pedaços de mim, como um quebra-cabeça, Que se dispersa, sem ordem, sem razão, Em cada pedaço, um fragmento de esperança, De um futuro incerto, sem direção. Mas, em meio à fragmentação, a alma anseia, Por um todo, por um sentido, por um lugar, Onde os pedaços se unam, em harmonia, E a vida renasça, em plena luz, sem par. Marilândia Marques Rollo

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

O AMANHÃ PUBLICAR

O Amanhã Nascerá o sol em véus de tintas, Riscando o céu de púrpura febril, Cidades suspensas, no ar, in_distintas, Onde o vento murmura em tom sutil. Os homens vagam em sombras e vertigem, Sonâmbulos, buscando o ideal flamejante, Nas águas turvas de alguma foz ou origem, Refletem-se estrelas, promessas distantes. Ó, o amanhã, que dança entre os cactos, Com passos de fogo e dedos de aço! As ruas cantam em coros abstratos, E a esperança é um pássaro, raro traço. Nos olhos da noite, há um brilho secreto, Guardando verdades que o tempo consome, Enquanto o futuro, ainda inquieto, Se oculta nas bocas que nunca têm codinome! Marilândia

Simplesmente Saudade publicar

Simplesmente Saudade Sou a que chora em silêncio e canta Nas madrugadas frias do meu ser, Sou a que sofre, mas nunca se des_encanta, Por tanto amar, sem nunca compreender. Em cada dia, um sonho se desfaz, E nas noites, só sombras me restam. Nos meus olhos, o brilho que já se liquefaz É só lembrança dos que se manifestam Sou a que busca um amor impossível, Que vive só no peito em desatino, Um querer que é tão doce e tão terrível. E neste coração que é tão menino, Guardo a saudade que me faz sensível, De tudo o que sonhei e foi destino. Marilândia

COSTURANDO POESIA

"E nossas janelas viram os olhos do quarto..." Jô Tauil ____________________________________ A vislumbrar a cor do silêncio, qual aveludada noite, Que cai sobre a alma, em manto de veludo e luar... Não há palavras, nem sons, apenas o que se sente, Um mar de emoções, que a razão não pode alcançar. É um azul profundo, onde a alma se afoga, Um branco imaculado, que a mente não pode ver. É o silêncio que grita, em tons de melancolia Qual cor da saudade, que o coração não pode esquecer. Em tons de silêncio, a alma se revela, Em cada sussurro, a verdade se desvela... É a cor do mistério, que nos faz sonhar, É a cor do silêncio que nos faz amar. Marilândia : Simboliza ou patenteia

Grupo: Damas da Poesia Tema: COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO DO GRUPO Título: SOLENE BRINDE Autora: Marilândia Marques Rollo País: Brasil 10/09/2024 SOLENE BRINDE Entre versos, brilham as damas, Filhas das estrelas, vozes tão calmas. No céu das palavras, suas almas dançam, Entre rimas suaves, seus corações balançam. Em cada estrofe, nasce um novo jardim, Flores de sonhos, do início ao fim. O tempo desliza, mas não apaga A essência de suas penas, que nunca se apaga. Hoje celebramos em versos e canção, Essas damas que vivem na inspiração... Com palavras sutis, repletas de mel, Elas pintam o mundo, tocam o céu. E que venham mais anos, mais versos a criar, Que a poesia em suas almas continue a pulsar. Damas eternas, de rima e paixão, Hoje brindamos solene dedicação! Marilândia Marques Rollo

Sombras do Vento PUB

Sombras do Vento Nas sombras que o vento arrasta, Há lamentos de estrelas mortas, Nos ecos das almas tortas, A dor no silêncio se afasta. Há velas de sonhos submersos, Rompendo a neblina sombria, Sussurram, em torva agonia, Versos de abismos dispersos. O céu em rubras feridas, Cresce em luto, em desalento, A lua, etéreo lamento, Cobre as noites nunca vividas. A vida, de aço forjada, Desfalece em áridos trilhos, Entre amores, dores e brilhos, Num torpor de alma cansada. Oh! Vento que vagas perdido, Nos véus da incerteza vaga, Leva a poeira que alaga Meu espírito já desvalido.

domingo, 8 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Para mostrar-te que sou cem por cento emoção..." Jô Tauil __________________________

LENDO E ESCREVENDO

Grupo: Damas da Poesia Tema: ALFABETIZAÇÃO Título: LENDO E ESCREVENDO Autora: Marilândia Marques Rollo País: Brasil 09/09/2024 LENDO E ESCREVENDO Ler e escrever, um caminho... Um caminho de luz, de conhecimento, de fé, de amor... Um caminho de esperança, de futuro, Que abre as janelas numa jornada ______________Que a alma abraça... Bendita arte em que a'lma voa, Ao nos fazer sonhar Com um mundo que a gente quer ter... Com o saber, a verdade desvenda enigmas, Num jogo de vida que floresce Em sabedoria de luz que nos traz a paz, Carregando sonhos que renascem... O saber não se impõe, Não é corrente nem prisão. O saber liberta, ____________É construção em comunhão... Cada palavra que nasce, É fruto da experiência vivida, Do chão pisado com dor, _____________________E da esperança renascida... Marilândia Marques Rollo

Brisa do Tempo PUBLICAR

Brisa do Tempo Há uma brisa que passa, Leve, suave, a soprar, Carrega as horas, os dias, Que eu não sei mais contar. As folhas dançam no vento, Rodopiam sem direção, Como memórias dispersas Num sonho de solidão. E a noite desce em silêncio, Sobre o campo adormecido, Onde o tempo se esconde No suspiro já perdido. Ah, quem dera segurar Essa brisa que vai embora, E no eco de sua calma, Guardar a última aurora.

Sombras do Entardecer PARA PUBLICAR

Sombras do Entardecer No véu púrpura de um triste entardecer, Onde a noite abraça a alma a perecer, Caminho entre as flores mortas do jardim, Sentindo o doce odor do fim. A lua derrama um riso escarnecedor, Refletindo a amargura de um amor Que jaz, esquecido, no cemitério Dos sonhos perdidos, de ar etéreo. Ah! Como é bela a dor, tão intensa, Que dança entre as sombras, suspensa, E, na angústia, floresce a poesia No leito obscuro da agonia. A morte é irmã da beleza profana, Com beijos gelados, ela me engana, E, juntos, flutuamos na escuridão, À procura do eterno, na imensidão.

A Lua Pálida no Céu

A Lua Pálida no Céu (Soneto inspirado em Álvares de Azevedo) A lua pálida no céu desliza, Lembrando a face fria de um amor, Que um dia floresceu na cor da brisa, E agora jaz na sombra e no temor. O vento, em sussurros, a alma avisa, Do triste fim, da lágrima e da dor, Enquanto a noite fria simboliza A morte lenta de um sonho em flor. Ó doce vida, em nevoeiro e espanto, Por que me foges quando mais te quero? Por que me deixas só com o meu pranto? No escuro olhar, o brilho que venero Já se desfez num vago desencanto, E tudo é sombra, quando em ti espero.

Vaga Noite de Luar

Vaga Noite de Luar Nas sombras da noite, o vento geme, Trazendo saudades do amor perdido, A lua pálida ao longe treme, Num céu escuro, vazio e ferido. Sinto na alma um torpor que não cessa, Lembrança amarga de sonhos vãos, A vida passa, mas a dor regressa, Deixando espinhos em minhas mãos. Ó doce musa de olhos distantes, Por que me deixas só com meu sofrer? Em teu olhar, há promessas errantes, Que o tempo apaga sem me devolver. Noite eterna, que traz a desgraça, Leva-me embora com tua mordaça.

LENDO E ESCREVENDO

Grupo: Damas da Poesia Tema: ALFABETIZAÇÃO Título: LENDO E ESCREVENDO Autora: Marilândia Marques Rollo País: Brasil 09/09/2024

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

EVENTO DIA 9

GRUPO POÉTICO CAMINHO DE SENSIBILIDADE 145º ENCONTRO PÔR DO SOL Tema: SOL DE PRIMAVERA Autora:Marilândia Marques Rollo Data:09/09/2024 Título: País: Brasil A convite da amiga poetida Leovny Octaviano Você disse: BRASIL MEU BRASIL POEMA ESTILO OLAVO BILAC O ChatGPT disse: ChatGPT Aqui está um poema inspirado no estilo de Olavo Bilac, com seu tom patriótico e exaltando as belezas naturais e culturais do Brasil: Brasil, Meu Brasil Brasil, meu Brasil vasto e vibrante, Do céu de anil e mar que resplandece, Teus campos verdes são um hino amante, Tua floresta em vida prevalece. Ouve o sussurro manso das colinas, O vento que nas palmas acarinha, Em cada canto, em cada dobra fina, Reside a força que a terra aninha. Oh, pátria amada, mãe gentil, fecunda, Do teu seio brota o ouro e o carinho, Nos céus, estrelas em dança profunda, No chão, o vigor do teu povo é caminho. Teus filhos cantam, oh, Brasil divino, Com vozes de esperança, orgulho e fé, És o futuro em riso cristalino, És nação que ao mundo esplendor dá pé. Busquei evocar o tom lírico e grandioso típico de Bilac, que enaltecia a pátria com sentimentos de devoção e beleza. GRUPO POÉTICO CAMINHO DE SENSIBILIDADE 146º ENCONTRO PÔR DO SOL Tema: SOL DE PRIMAVERA Autora:Marilândia Marques Rollo Data:11/09/2024 Título:BRILHO PRIMAVERIL País: Brasil A convite da amiga poetida Leovany Octaviano BRILHO PRIMAVERIL Vem, Sol de primavera, amante e terno, Rasgar a minha dor, o meu segredo, Nos braços teus, de luz, sou vida e inverno, Sou flor a renascer em meio ao degredo Nos campos tristes, mortos de saudade, Tuas mãos tocam cada folha fria, E em mim, que sou a sombra da verdade, Despertas sonhos de melancolia. Ó Sol! Que ardes em meu peito exangue, Num fogo doce, queima sem piedade! Teu brilho traz à vida o que é sangue, Mas deixa-me a e_terna ansiedade. Primavera em teus raios se anuncia, E eu, perdida em tanto desvario, Abraço o que jamais me aqueceria, Pois sou amor que vive em corolário! Marilândia Marques Rollo

Amanhã Será Tarde Demais

Amanhã Será Tarde Demais Nas sombras de um céu enfermo, Onde a luz foge, tímida, vil, Vejo o tempo, impiedoso e eterno, Esvaindo-se no vazio sutil. Ó, doce angústia, meu fiel tormento, Por que me acenas com dedos de agonia? O presente é um espectro, ocioso lamento, E o futuro, uma sombra que eu não via. Amanhã, quem sabe, seremos pó, Nos braços da terra, frios e sós, E as rosas que hoje desabrocham em cor Serão cinzas no vento, sem vida, sem dor. Amanhã será tarde demais, Para os beijos que hoje negamos, Para os sonhos que abortamos, Para o amor que não ousamos mais. Sente o ar pesado, o silêncio a gritar, Em cada instante, a morte a esperar. E no negrume, o coração desfalece, Amanhã? Ah, amanhã já não acontece. Marilândia

IMAGEM PARA EVENTO DIA 7

Brasil, Meu Brasil (evento de 7 de setembro)

GRUPO DAMAS DA POESIA Tema: SOMOS BRASIL Autora:Marilândia Marques Rollo Data:07/09/2024 Título:Brasil, Meu Brasil País:Brasil Gentilmente convidada pela nobre poetisa amiga Denise Canova Brasil, Meu Brasil Brasil, meu Brasil vasto e vibrante, Do céu de anil e mar que resplandece, Teus campos verdes são um hino amante, Tua floresta em vida prevalece. Ouve o sussurro manso das colinas, O vento que nas palmas acarinha, Em cada canto, em cada dobra fina, Reside a força que a terra aninha. Ó, pátria amada, mãe gentil, fecunda, Do teu seio brota o ouro e o carinho, Nos céus, estrelas em dança profunda, No chão, o vigor do teu povo é burburinho. Teus filhos cantam, ó Brasil, divino, Com vozes de esperança, orgulho e fé, És o futuro em riso cristalino, És nação que ao mundo esplendoriza terreiro de café! Marilândia

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

TORMENTOSA TEMPESTADE

EVENTO DA IMAGINAÇÃO Evento de Lucia Nobre e Informações Musicais, Musica em Geral & Afins Grupo Membros do grupo Informações Musicais, Musica em Geral & Afins Data:05/09/2024 Autora: Marilândia Marques Rollo Lingua Portuguesa TEMA:"A TEMPESTADE NÃO PARA! IMAGINE O QUE FAZER NESSE TEMPO" Titulo: TORMENTOSA TEMPESTADE TORMENTOSA TEMPESTADE O céu se rasga, um grito de fúria, Relâmpagos dilaceram a noite escura. O vento uiva, um hino de dor, E a chuva, em torrentes, nos beija a pele, fria e voraz. A cidade adormece, sob o manto de chumbo, Em becos e vielas, a angústia se acende, um vulcão adormecido. Nas janelas, sombras dançam, espectros de um passado sombrio, E a alma, em prantos, se afoga no mar de angústia. A tempestade ruge, um monstro de fúria e poder, E a natureza, em sua cólera, nos mostra sua verdadeira face. No céu, um palco de horror, onde os deuses se enfrentam, E nós, meros mortais, trememos, impotentes, sob a sanha da tempestade. Mas em meio ao frenesi, um canto de esperança, Um raio de luz, que rompe a escuridão. A tempestade, um prenúncio de purificação, Um recomeço, um novo amanhecer. Marilândia Marques Rollo

EVENTO DIA 14 DE SETEMBRO

"Azul da Cor do Mar" é uma canção do cantor brasileiro Tim Maia, composta em 1968 e lançada em 1970. 




9º DESFILE NA PASSARELA 
Tema: "AZUL DA COR DO MAR"




 Azul do Mar Ó, mar, imenso véu de águas profundas, 
Onde os sonhos se afogam em murmúrios sutis, 
Teu azul tão vasto, como as almas vagabundas, 
Carrega segredos e dores febris. 


 Tuas ondas, carícias de um amante ausente, 
Beijam a areia como lábios ao vento, 
Nos braços do horizonte, tu és o penitente, 
Que sofre em silêncio, e_terno lamento...


Ó, azul infinito, espelho da minha dor, 
Que refletes o céu em chamas e solidão, 
Teu suspiro é a canção de um triste trovador, 
Cantando à lua a tua perdição...


Na espuma branca, vejo fantasmas do passado, 
Vidas naufragadas, paixões esquecidas, 
E meu coração, por ti, mar sagrado, 
Se afunda em lembranças, em águas perdidas. 





 Marilândia Marques Rollo

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

“No excitante fascínio de voar!” Jô Tauil -_______——————-____________ A brisa fria, um sussurro no ar, Traz o cheiro de terra e de mar, Um aroma que dança, que se eleva, E em meu peito, um eco que se acende, Como um farol na noite, que se estende... Atravesso a rua, sob o luar, E a cidade, adormecida, me observa, Um palco silencioso, onde a alma se curva, Em busca de um sentido, de um lugar, Onde o sonho e a realidade se abraçam, Em um abraço eterno, que nunca se desfaz. E a noite, como um manto, me envolve, Em seus braços escuros, me acolhe, E em meu coração, uma melodia suave, Se transforma em palavras, em versos que navegam, Em um mar de sentimentos, que se agitam. Marilândia

Evento de Lucia Nobre e Informações Musicais, Musica em Geral & Afins

EVENTO DA IMAGINAÇÃO Evento de Lucia Nobre e Informações Musicais, Musica em Geral & Afins Grupo Membros do grupo Informações Musicais, Musica em Geral & Afins Data; 04/09/2024 Autora: Marilândia Marques Rollo Lingua Portuguesa TEMA:A MÚSICA Titulo: PALAVRAS MUSICADAS PALAVRAS MUSICADAS Em noites densas, no abismo da mente, Onde sombras dançam ao som do luar, Palavras surgem, lânguidas, dolentes, Como notas que o vento vem sussurrar. Cada sílaba é um lamento perdido, Ecoando em becos, desfiladeiros da alma, Onde o tempo é um piano esquecido, E o silêncio, a melodia que acalma. Os versos deslizam, suaves, sombrios, Em um ritmo que o coração descompassa, São como rios de angústia tardios, Que em seus murmúrios encontram a graça. Ó palavras, filhas do desespero, Que na escuridão encontram seu lar, Vós sois o canto do triste veleiro, Que no mar da dor aprendeu a cantar. Marilândia Marques Rollo

terça-feira, 3 de setembro de 2024

PENSAMENTO

NOSSA PÁTRIA

NOSSA PÁTRIA Ao abrir as cortinas verdes de suas matas, A paisagem recusa-se a guardar segredos E, A Natureza, perpetuamente em festa, Renasce no lirismo asilado N'almas e corações dos poetas... Marilândia

ARQUITETA DE FANTASIAS

ARQUITETA DE FANTASIAS Na lira dos versos teus Divinas claridades Que na Amplidão cintilam, Rasgando céus e terras, A Inspirar-te a lua das saudades... Outrossim, Atravessas o In_finito com tuas palavras musicadas, Vislumbrando quimeras dentre sonhos transparentes... Ademais, “Co’a estrelas do céu” Tropeças na Esfera como se ouvisses sinfonias, Enquanto versejas Beijando as lembranças das pétalas de rosas, Vivas e rubras, Como tua presença Num Relicário de viver perfeito... Ó poetisa, Que nos faz sonhar Com um mundo mais belo e mais colorido, Que a tua melodia seja constante em nós E que tua luz brilhe sempre, radiante, perfumada! Marilândia Marques Rollo

COSTURANDO POESIA

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Maiores seriam as nossas semelhanças..." Jô Tauil _________________________________ Ó, musa, inspira-me a canção, Que em versos flua, doce e branda, Como o rio que corre em manso vão, E a alma acalma, serena e franda. No céu, a lua, pálida e serena, No mar, a onda, em fúria e brandura, Na terra, a flor, em graça e beleza plena, E o coração, em sonhos e ternura. A noite cai, e o véu da sombra se estende, A lua brilha, e o céu se enche de estrelas, O vento sussurra, e a natureza se rende, A um encanto que a alma enche de beleza. Em cada canto, um sussurro de amor, Em cada olhar, um brilho de esperança, Em cada instante, um novo sabor, E a vida pulsa, em eterna dança. Ó, musa, inspira-me a canção, Que em versos flua, doce e branda, Como o rio que corre em manso vão, E a alma acalma, serena e franda. Marilândia Responder, Responder a todos ou Encaminhar

BRASILIDADE EVENTO CILA

AMIGOS DA CILA - CONFRARIA INTERNACIONAL DE LITERATURA E ARTES Cristiane Ventre Porcini · · Seguem os certificados referentes ao Sarau Duetos, Prosas e Poesias Amigos da Cila - Tema Folclore da Minha Terra Agradecemos grandemente a todos os participantes pelas belíssimas postagens! A pintura que se encontra no certificado é de autoria de Cristiane Ventre e faz parte do Catálogo Virtual Mostra Coletiva Aspectos do Folclore Paulista- Organizado em 2022 pela Área de Museus, Patrimônio Histórico da Cidade de Taubaté - SP… Ver mais Facebook Facebook Facebook AMIGOS DA CILA - CONFRARIA INTERNACIONAL DE LITERATURA E ARTES DINÂMICA ARTE EM PALAVRAS E SONS Tema:BRASILIDADE Autora:Marilândia Marques Rollo Título:Brasil, em cada esquina Data:03/09/2024 Brasil, em cada esquina Na esquina de cada rua, um Brasil que me espreita, com sua malícia inocente, e a sabedoria de quem sabe esperar. O sol bate na janela, e a poeira dança no ar, como lembrança de um passado que insiste em não passar. O samba ressoa distante, em cordas que não se afinam, mas que cantam, teimosas, o amor que não se apaga. Brasil de múltiplos tons, de sorrisos e lamentos, onde o céu é sempre azul, mesmo que o coração se feche em tormentos. Eu sou o silêncio da serra, o grito na avenida, a mão que se estende, e a que se recolhe, dolorida. E assim, caminho lento, por entre becos e praças, sentindo o peso do tempo, que no Brasil nunca passa. Marilândia Marques Rollo

RE-APROXIMAÇÃO PARA PUBLICAR

RE_APROXIMAÇÃO No claro véu que a saudade tece, Sinto o amargo de um amor que padece. Era doce o encontro em horas serenas, Mas amarga a distância que agora condenas. Renasce em mim, como o sol renasce, A esperança vã de que o amor enlace As almas que o tempo, cruel, dispersou, Num abismo de dor que ele próprio cavou. Mas ai de mim, que do amor já canso, E no peito carrego o peso e o remanso De uma chama que arde, mas já não queima, De um amor que sangra, mas não requeima... O tempo é um carrasco que ri e assobia, Corta os laços, desfaz toda a alegria. Mas no fundo da alma ainda espero, Que o amor que findou não cause exaspero... Ó destino cruel, que ris da desgraça, Não vês que em meu peito só a dor passa? Mas de ti, amor, que o tempo arruinou, Espero a reaproximação que o vento sussurrou. E se não voltares,inda que soluçando,reflorires, Sabe o céu que em meu peito haverás de descobrires, Pois o amor profundo jamais se finda, Apenas se esconde, esperando a sobrevinda. Marilândia

domingo, 1 de setembro de 2024

Momentos Memoráveis EVENTO PARA PUBLICAR

Momentos Memoráveis No silêncio que a noite me traz, Ecoam as memórias sem fim, Dos tempos que o coração refaz, Na saudade que vive em mim. Em cada lágrima, um sorriso, Que o tempo, ingrato, desfez, Mas nos braços do teu paraíso, Guardei o que a vida me fez. Se o vento me sopra o teu nome, O meu peito volta a pulsar, Pois o amor, que em mim se consome, É chama que nunca há de apagar. E assim, em momentos guardados, Revivem os sonhos de outrora, Na alma os sentimentos calados, Do amor que nunca vai embora.

COSTURANDO POESIA

Transforma-se em eco, morrendo ao vento, Na solitária hora em que o corpo jaz, Encerrando-se no escuro firmamento. Esse poema procura refletir a profundidade e o tom sombrio típico da obra de Augusto dos Anjos, com uma exploração melancólica e visceral das batidas do coração como metáfora para a mortalidade e a decadência da vida. "Em nenhum lugar a nossa ânsia nos levou" Jô Tauil __________________________ No peito arde uma ânsia, um fogo insano, Que inflama a alma em fúria desmedida, E em meio ao caos, percorro o desengano, Buscando na vaidade, a eterna vida. Ó mundo vil, de promessas enganado, Que enfeitas com ouro as dores vãs, Em teus prazeres, o homem condenado, Entrega-se à sombra de vis afãs. Mas a vaidade, ó triste verdade, É fumaça que ao vento se desfaz, E no fim, resta à mísera saudade, O gosto amargo que nem o tempo liquefaz. Ó Deus, que em vossa luz nos iluminais, Livrai-nos deste abismo, desta guerra, E que a paz, que em vossa graça originais Sepulte a ânsia que nosso peito encerra. Marilândia

EVENTO DIA 5 SONETOS EM SINFONIA

PALCO ANTOLÓGICO- O PODER DA POESIA Tema:"ELA É A BATIDA DUM CORAÇÃO" Inspiração: O QUE É, QUE É- Gonzaguinha Autora:Marilândia Marques Rollo Título: Data:05/09/2024 Gentilmente convidada pela poetisa amiga Selma Iris Kullmann CORAÇÃO EM AGONIA O peito em angústia sente a dor constante, De um coração que bate em agonia, Cada pulsar carrega a melancolia, Do ser que se consome, dor vibrante. As veias são caminhos torturantes, Por onde a vida escoa-se vazia, E o sangue, outrora fonte de energia, É hoje rio de mágoas cintilantes. Ó carne que se esvai na fria lida, Mortalha que aprisiona a alma aflita, Em sombras se desfaz a curta vida. E o coração, que outrora palpitava, Agora é tumba de esperança ínclita, E em cada batida, a dor crepitante, açoitava... Marilândia




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PALCO ANTOLÓGICO- O PODER DA POESIA 

Tema:"ELA É A BATIDA DUM CORAÇÃO"

 Inspiração: O QUE É, QUE É- Gonzaguinha 

Autora:Marilândia Marques Rollo

 Título: 

Data:05/09/2024 

Gentilmente convidada pela poetisa amiga Selma Iris Kullmann 




CONVULSÕES DA VIDA

I
Nas câmaras do peito, insondável,
Ecoa a surda voz do desatino,
Em cada golpe, um grito inarredável,
Que exala a dor, em seu fulgor divino...

II
Ó coração, que latejas em segredo,
No abismo desta carne corrompida,
Quem dera em tua bomba esse degredo
Fosse a pulsação de uma vida espairecida...

III
Mas eis que a morte, em sua garra fria,
Suga o sangue, em rubra agonia,
E tu, que outrora fostes tão ilusória,
Desfazes-te, em silêncio, inda que na  harmonia...

IV
E assim, no fim, o som do teu pulsar
Transforma-se em eco, morrendo ao vento,
Na solitária hora em que o corpo a convulsar,
Encerra-se no escuro firmamento...


Marilândia Marques Rollo

SETEMBRO PRIMAVERIL

Grupo Caminho de Sensibilidade 146° Encontro Pôr do Sol Tema: “Sol de Primavera “ Autor(a):Marilândia Marques Rollo Título:Setembro Primaveril País:Brasil Data: 11/09/2024 Setembro Primaveril Nas manhãs serenas de setembro, A brisa suave sussurra entre os ramos, Despertando flores que em sono estavam, No silêncio tranquilo dos campos. Os pássaros cantam hinos de alegria, Celebrando o renascer da vida, Enquanto o sol, dourado e brando, Aquece a terra ainda fria. Os rios correm límpidos e calmos, Refletindo o céu azul e claro, E as flores, em seus matizes suaves, Pintam de cores o vasto prado. Nas vilas, os risos se espalham, As crianças correm em brincadeiras, E o aroma doce das laranjeiras Permeia o ar com sua doçura rara. Ó setembro, de promessas vindouras, Que traz no vento a primavera, És o prelúdio de alegrias imorredouras, E de esperança que sempre perservera. E assim, entre campos e colinas, O coração bate com fervor juvenil, Pois é no mês de setembro, Que floresce o amor primaveril. Marilândia