COSTURANDO POESIA
"Purificados pelo mais puro prazer..." Jô Tauil ___________________________________ Nas sombras sutis da tarde que finda, O prazer ressurge, qual flor venenosa, Purificado em cada lágrima linda, A alma, perdida, torna-se piedosa. A volúpia, outrora cruel serpente, Agora desliza, sagrada e lenta, Nos olhos fechados, alma dormente, Onde a luxúria já não atormenta. Ó, doce pecado, tão casto e pleno, Que no amargo do desejo se aninha, No corpo ferido, calor sereno, A carne im_pura já não mais definha. Assim, no fundo jaz o que era dor, Transformado em um delírio de amor. Marilândia
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial