COSTURANDO POESIA
"Na imensidão da escrita dos versos em conclusão..." Jô Tauil _________________________ Nos confins do crepúsculo, descalço e lento, Caminha o pensamento em trilhas de lamento, Onde o tempo, sombrio e indiferente, Faz do último verso uma ressonância reluzente. A alma que outrora se inflava de esperança, Agora se curva à fria dança, De um destino traçado, sereno, inanimado, Onde a luz se apaga, e o vazio é subestimado... Ó mundo, este palco de máscaras veladas, Onde as ilusões são tão bem orquestradas, Nos versos finais, a verdade despida, Revela o vazio no fim desta vida. E nas brumas do vento que sussurra ao ouvido, O silêncio é o único som consentido... Fim e começo, num ciclo sem fim, Apenas o eco dos taciturnos versos em mim. Marilândia
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