PARA PUBLICAÇÃO HOMENAGEANDO A CRIANÇA

"É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem sua liberdade de criação.” – Winnicott, D. W., no livro “O Brincar & a Realidade”. [tradução José Octavio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre]. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1971.

COSTURANDO POESIA

"Ainda que ele não passe de quimera..." Jô Tauil ____________________ Porquanto No supremo arquejar de versos mudos In_vulgares venturas, Ecoam nas amarras sobressaltadas De vertiginosas fantasias... E, Num canto perene Lá do seio da Terra Perscrutando os sentimentos, Sinto em febris delírios Que dentre sonhos esquivos nasceu minha poesia... Marilândia

A CRIANÇA

Na des_invenção das coisas, Lá vai o menino, Carregando na memória Águas coloridas onde navegam Os barcos da infância... Rodopiando e cantando, Lá vai ele, _Mãos dadas com os sonhos_ Com as cantigas dos bosques, Com as cirandas das auroras... Dentre rumores de silêncio compassado, Lá vai ele Em ondas de alegria, A escutar a cor das avezinhas, A desenhar o canto das arvorezinhas... Com mundos a descobrir Nas claras imagens das fantasias, Vai o menino, enternecido in_quieto, A enfrentar seus desafios, A ocultar seus medos, Voraz e destemido, Num mundo diluído nas cores, Singelo, sagrado, absoluto, Como se a infância não fosse um tempo! Marilândia

SER CRIANÇA

SER CRIANÇA... ________Ser criança é adentrar num universo de magias, Repousar em alfombras de aonhos... Ser criança é flanar Co'as asas dos sonhares Peregrinando nos meandros das fantasias Sob meios-dias brancos de luzes... ____________Ser criança é ser cúmplice da beleza Tecendo amanhãs, Dentre devaneios e fantasias... ___________ Ser criança é regar alados sentimentos, Fazendo escorrer num cenário particular Promessas e alegrias da infância A celebrar mistérios e segredos... ____________Ser criança é muito mais Que a coreografia das noites consteladas... Ser criança é rondar a'lma No romantismo dos pensamentos, Na eclosão de transver o mundo! Assim,vai a criança, Noa volteios da vida, Entre sombras que o tempo derrama... Marilândia

DUETO DE MARI E MIGUEL

VÃOS PENSAMENTOS (Marilândia e Miguel Eduardo em dueto) Nas alvejadas areias debruçada, / porque sempre ao longe estão Pensamentos ao léu, / rastros a dominar a própria sorte, A tristeza do choro do mar vislumbro / o que nunca foi Em brandas noites de luar... / Busca do próprio ser! Vejo-o a chorar sozinho / na amenidade do seu contexto E ponho-me com ele a chorar... / Sombra que já foi cor! Marilândia e Miguel

COSTURANDO POESIA

"Viajar em barquinhos de papel numa viagem imaginária..." Jô Tauil _________________________________ E em vão alongo o vacilante navegar À procura febril dos beijos teus... Então, Numa sonhada, Celestial ventura Dos teus braços, Ascendo a excelsa Transcendência Do céu sempre estrelado e diamantino Na volúpia do desejo que me transporta... Marilândia

CAMOLÊ

CAMOLÊ Mágicos momentos matinais. Miragens melódicas... Meditação! Marilândia

MEU EU

MEU EU “..._traço a traço_ ÀS vezes me pinto nuvem”, E em vão alongo os vacilantes passos À procura febril dos beijos teus... Então, Numa sonhada, Celestial ventura Dos teus braços, Ascendo a excelsa Transcendência Do céu sempre estrelado e diamantino Na volúpia do desejo que me transporta... Marilândia

CAMOLÊ

CAMOLÊ Venturosas virginais visões. Vivazes vibrações... Virtualidade! Marilândia

CAMOLÊ

CAMOLÊ Ilusões ímpias imperam. Impactantes impressões... Impertinência! Marilândia

COSTURANDO POESIA

"E afastando de tu'alma a dor adormecida..." Jô Tauil ________________________ Porquanto Ao exalares a essência da amargura Mesclada as dores tuas, Nessa caminhada de rosas e espinhos, Trazes no olhar As in_certezas do horizonte Dentre tons longínquos do passado... Mas, Quando antigas Se fizerem as flores Banhadas Do estéril orvalho Da tu'angústia, Chegarão im_pressentidos, Silenciosos clamores de perdão E, No sacrário augusto dos teus prantos Se esvairão, solenemente, os martírios que te afligem. Marilândia Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

Sulcou a terra... não me plantou (Jô Tauil) Porém, Mais tarde, Quando antigas Se fizerem as flores Banhadas Do estéril orvalho Da minha angústia, Chegarão im_pressentidos, silenciosos pedidos de perdão... Marilândia

MOSAICO PRIMAVERIL

Mosaico Primaveril Cingindo-nos com o manto dos crepúsculos A primavera assim florida Traduz em principescos versículos Estação tão aguerrida, tão colorida Marilândia

CAMOLÊ

Sôfregas saudades silenciam. suspiros sombrios... Suplício! Marilândia

COSTURANDO POESIA

Tais as convulsões dos derradeiros suspiros _Suspiros vivos, profundos, tão profundos_ Que arrastam consigo toda a paixão do mundo... Enquanto Num fundo de tristeza e de agonia Presas a um sonho celestial e vaporoso, Relíquias i_mortais de eras sagradas Choram no silêncio dos Silêncios... E Quem sabe , Pelos tempos esquecidas, Sublimes, Supremas divindades febris dormem sonhando... Marilândia

CERTIFICADO SARAU SETEMBRO

 

SETEMBRO AMARELO

Nuances do Amor, consterlamente puras, Fecundando vidas, proclamando o Existir! Suaves,sutis horas do ocaso Em harmonias de cores Que o pólen do ouro em brilhos errantes Traduz a chama ideal do setembro amarelo! E, Na paisagem do existir As sombras do sol-pôr aclamando... Campos em festa Atapetados de flores Exalam cores perfumadas Quais sonhos de quimeras... Assim, Num frenesi de emoções Enquanto as almas flóreas Em mais flores florem Sob magia palpitante... Marilândia

SONHANDO...

SONHANDO... “Ponho-me a escrever teu nome” Num misto de saudade E de tortura, Sob tédio de ansiedades _atormentada agitação..._ “Desgraçadamente falta uma letra”, Rasgando-me a alma Que nas sombras treme, Enquanto Sonhos abismados no mistério Num concerto de lágrimas sonoras Dentre febril desolamento dos in_quietos... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Jamais há de me entender...” Jô Tauil _____________________ Pois, A sombra rubra que me vai seguindo Desabrocha ensaguentadas rosas Radiantes de ilusionismos, Sonorizando-me os caminhos, Envolvendo-me Num manto im_penetrável, protetor... Assim, Cerca-me o mundo Nesses sutis e cândidos momentos Em que minh’alma Com tais sonhos, tantos, Sob secretos estremecimentos, Transfigura-se de emoção, sorrindo Imaginando-se numa redoma in_visível... Marilândia

TRIPLIX

POEMINI XXXIX

POEMINI

Torpes in_certezas

Flutuam delirantes

Marilândia

 

COSTURANDO POESIA (REP)

“Alquimia que só os sofridos entendem... “ Jô Tauil _________________ Tais são as convulsões dos derradeiros suspiros Suspiros vivos, profundos, tão profundos Que arrastam consigo toda a paixão do mundo... Enquanto Num fundo de tristeza e de agonia Presas a um sonho celestial e vaporoso, Relíquias i_mortais de eras sagradas Choram no silêncio dos Silêncios... E Quem sabe , Pelos tempos esquecidas, Sublimes, Supremas divindades febris dormem sonhando... Marilândia

ESSÊNCIA DA AMARGURA (rep)

ESSÊNCIA DA AMARGURA “Que este amor só me faça descontente”, Pois Exala a essência da amargura Mesclada a minhas dores, Nessa caminhada de rosas e espinhos... Traz no olhar As in_certezas do horizonte Dentre tons longínquos do passado, Enquanto Na sonolência duma lua alvissareira Tudo em saudade nos seus olhos vaga... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Num jogo difícil de armar...” Jô Tauil _________ Pois, Envelhecida Para os vãos amores Resumo a vida A sentimentos De claudicantes tristezas... Alma muda, Há muito tempo No silêncio do cansaço, Enclausurada Num luto sem quimera... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"O tempo negou-me a paz Rabiscou-me de rugas e cicatrizes..." Jô Tauil _______________________________ Outrossim, Para não fugir o coração do peito, Nem fraquejar a alma, Num balbuciar dos sentimentos Ao se rever vestígios Do que foram momentos, Sobretudo no enlanguescer da vida Num inexorável fluir do tempo... _Tempos que tiraram lágrimas das flores..._ Marilândia

FLUIR DO TEMPO (REP)

FLUIR DO TEMPO Para não fugir o coração do peito, Nem fraquejar a alma, Num balbuciar dos sentimentos Ao se rever vestígios Do que foram momentos, Sobretudo no enlanguescer da vida Num inexorável fluir do tempo... _Tempos que tiram lágrimas das flores..._ Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Porque morrer é muito particular" Jô Tauil ______________________________ às vezes, Balbuciando palavras des_conexas A romper-nos as entranhas, Outras vezes, Perdidos em dementes arroubos... Assim, Nessa alucinação in_finita Vislumbramos nos longes, Na in_finitude das Esferas, Nuances perfumadas, adocicadas, Fazendo com que o poema Quais espectros de sonhos , Arrastam-nos para o silêncio, Onde o Silêncio dormita... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Fatigarei com soluços” (Jô Tauil), Balbuciando palavras des_conexas E Boquiaberto, alucinado, A romper-te as entranhas, Perdido, de repente, Em dementes arroubos... Assim, Nessa alucinação in_finita De possuir-te Vislumbro nos longes, Na in_finitude das Esferas, Nuances perfumadas, adocicadas, “Porque o horizonte é flor e tem sabor!” (Miguel Eduardo) Fazendo com que o poema Qual espectro do meu sonho em mim, Arraste-me para o silêncio, Onde o Silêncio dormita... Marilândia

TRIPLIX

 

AMARGOS DES_ENCANTOS (rep)

AMARGOS DES_ENCANTOS Quais prelúdios místicos de salmos Entorna-nos a vida em crepúsculo sereno Num misto de saudade e de tortura... Absorta, emudecida, “Sei que nada do que vivemos Tem sentido”, Embora não saiba Se a vida é curta Ou longa demais ...“ Pois, Ao longe, escuto Desmoronarem-se mundos Em taciturnos delírios. Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Além de um falso amor,que jurou ser eterno" Jô Tauil ________________________ Lembrando as sombras de um luar esvanecente, Lágrimas insanas fecundadas nos próprios desenganos Nas esferas transbordam... E, Nesses sentimentos de tristeza austera _cravados em lágrimas de ouro e de cetim_, Amarguras in_quietas, solitárias, sombrias Pelos longínquos , sáfaros caminhos Que vivem percorrendo, Numa confissão silenciosa Em que tanta mágoa melancoliza, Sob luto e des_ilusões sem quimeras... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Sem dar a causa como perdida...” Jô Tauil _________________ Asim, Vai a andar, sem queixumes, estoica, Dizendo à própria dor Que sempre a fez alada: Tenho na alma a fulgir Um céu onde germina o furacão... Ah! Que nobre história Lê-se em seu olhar profundo... Porém, Na festa desta Vida algo nela deve arder! Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Entre sonho e carne Entre tintas de dias e de noites" Jô Tauil ______________________ De mãos contritas À procura da celestiais venturas Sob místicos êxtases Sinto correr em minhas entranhas, (Des)ordenadas palpitações Numa sacrossanta liturgia Que transfigura os juízos delirantes... Assim, Em pungentes silêncios, A usurpar-me as chaves dos mistérios Sinto em febris delírios Que dentre cantos perenes nasceu minha poesia... Marilândia

ETERNA RAINHA (PARA DIA DAS MÃES)

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HAIKAI

HAIKAI Líquidos cristais Reluzente entardecer Asas do poente Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Uma sentença irrevogável...” Iza Klipel __________________ Sob a guarda (im) piedosa e muda das Esferas, Ao mesmo tempo eternamente presa, E ao mesmo tempo proclamando estrelados rumos, Engrinaldados de i_mortais loureiros... Lembrando as religiões, Lembrando os ritos, Dentre o celeste pálio majestoso Em ironias sacrossantas, Pela primeira vez, À luz mais pura, E no mais profundo borbulhar latente, Nessa diluente espiritualidade, Certos mistérios desvenda... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

"Chorando comigo esse choro tão antigo...” Jô Tauil ____________________ Numa confissão silenciosa Em que tanta harmonia melancoliza... Nesses sentimentos de tristeza austera _cravados em lágrimas de ouro e de cetim_, Amarguras in_quietas, solitárias, sombrias Pelos longínquos , sáfaros caminhos Que vivem percorrendo... Marilândia

VERTIGINOSAS FANTASIAS (REP)

VERTIGINOSAS FANTASIAS No supremo arquejar de versos mudos In_vulgares venturas, Ecoando nas amarras sobressaltadas De vertiginosas fantasias... E, Num canto perene Lá do seio da Terra perscrutando as vidas, A usurpar-me as chaves dos mistérios Sinto em febris delírios Que “Entre pedras cresceu minha poesia...” Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Perdendo-me nas periferias de mim” Jô Tauil __________________ Sinto as ondas vaporosas dos teus passos, Eis que são carícias do supremo Afeto, Num “entender sempre limitado...” Assim, Em pungentes silêncios, “Sinto que sou muito mais completa Quando não entendo...” Então, De mãos contritas, Sob místicos êxtases Sinto correr em minhas entranhas, (Des)ordenadas palpitações Numa sacrossanta liturgia Que transfigura os juízos delirantes... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Sou noite e morte no cavalo preto Sou dia e vida no cavalo branco..." Jô Tauil ____________________________ Mas, pouco a pouco, Em momentos de saudade e tédio, De grandes tédios e singulares saudades, Dentre nuvens de desejos, O in_definido ressurge, Geme plangente em vozes que cavalgam, E Entre soluços e segredos risonhos, Sentimentos indômitos grita Sob os garridos matizes das ilusões! Marilândia

COMPLEXIDADE (REP)

COMPLEXIDADE Quando se esgota O vinho das Quimeras, Sinto as ondas vaporosas dos teus passos, Eis que são carícias do supremo Afeto, Num “entender sempre limitado” Assim, Em pungentes silêncios, “Sinto que sou muito mais completa Quando não entendo” Então, De mãos contritas, Sob místicos êxtases Sinto correr em minhas entranhas, (Des)ordenadas palpitações Numa sacrossanta liturgia Que transfigura os entendimentos delirantes... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Desse dó que ronda minha pena” Iza Klipel ___________________ Pondo nela oscilantes in_finitos Dando-lhe mais requinte E uma auréola secreta de malícia, Recordando pompas de alvorada... Mas, pouco a pouco, Num momento de saudade e tédio, De grande tédio e singular saudade, Dentre nuvens de desejos, O in_definido que dela ressalta Geme plangente numa voz que voa, E entre um soluço e um segredo risonho, _____________Sentimentos indômitos grita... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Nem se sustém nos arames das fronteiras!” Jô Tauil _____________ Porquanto sente vertigens de vulcão, delira E morre, sutilmente envenenada! Assim, Envolve-a o crepúsculo gelado Ante o responso em músicas gemidas... E, No pandemônio de suspiros ansiados A rasgar peitos já dilacerados Um sulco de lágrimas pungidas escorre delirantemente... Marilândia

SUPREMA CANÇÃO (rep)

SUPREMA CANÇÃO Sob tormentos supremos “Sei que canto. E a canção é tudo...” Traz-me unção, santa-unção Quando a onda dos desejos inquietantes Revive na música já finda Que sobre as telhas tamborila! Floresce nos meus versos como o trigo _trigo de ouro que dentre o sol floresce..._ Marilândia

FÉ DOS SONHOS (rep)

FÉ DOS SONHOS Meadas de ouro Onde o astro-rei refulge “Uma estrada, Um leito, Uma casa, Um companheiro”... Ali, Resplandece um vago aroma in_definido _movimento vital da Natureza_ Eis que a fé dos sonhos se condensa! Marilândia

ESTRANHA ÂNSIA (rep)

ESTRANHA ÂNSIA Toda uma realidade que transcende Nas faces do mistério, Nas noites de hóstias De astros constelada... Num trêmulo de palavras inaudito “Tão vasto que ultrapassa qualquer entender” Como que anseios in_visíveis, mudos... E, Nos mais recônditos martírios Quero entender um pouco, Na febre intensa de um desejo altivo, Através de tantas ânsias, tantas... Marilândia

(DES) ILUSÕES (rep)

(DES) ILUSÕES Minhas ilusões balouçam “Só que de vez em quando vem a inquietação” Vem caindo devagar Tão devagar vem caindo, E eu vivendo Dentre águas turvas dessa inquietação... Não entendo E Varando o céu de gritos, Na mágoa de meus ais, A dor, a sinistra dor, Agitando o seu cetro, Soluçando nas trevas, Traz nas faces Todo o escrínio das lágrimas... Marilândia

SEGREDOS DE PRIMAVERA (rep)

SEGREDOS DE PRIMAVERA Na paisagem do existir Festiva Primavera As sombras do sol-pôr aclamando... Campos em festa Atapetados de flores Exalam cores perfumadas Quais sonhos de quimeras... Estação dos amores Num frenesi de emoções Enquanto as almas flóreas Em mais flores florem de magia palpitante... E, Nos lençóis da noite Versos indecisos Cantam-na assim florida! Marilândia

BRISAS PRIMAVERIS (REP)

BRISAS PRIMAVERIS No colorido da alma Jorra a chuva da primavera Num concerto de flores sonoras... Ah! Nas visões melodiosas dessa graça As pálidas rosas da Saudade Dentre harmonias dos violões que choram... Marilândia

COSTURANDO POESIA

" "Só a morte há de nos separar"" Jô Tauil ___________________________ Porquanto, Tudo em derredor oscila, Trazendo consigo esse brasão augusto Do grande amor, da esplendorosa fé tranquila, Dos que fazem do amor e_terno abrigo Qual luz i_mortal que os mundos ilumina E nas amplidões flameja Como as estrelas in_finitas que dardejam... Marilândia

“LOUCURA SEM SER DOIDA”

“LOUCURA SEM SER DOIDA” Em vão perguntei aos céus O que é entendimento... Em vão indaguei aos mares Onde o entendimento escorre... Em vão, sempre em vão Procurei entender A bênçâo estranha Do entendimento... E por curvas De montes im_passíveis Vagando num silêncio do luar, Voltei, Sob a ilusão do anil celeste, Sem “pelo menos entender que não entendo...” Marilândia

(IN) CERTEZA

(IN) CERTEZA Se Não fossem ridículas, Não seriam cartas de amor... “Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridiculas.” Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Sem a coragem do amor Não vale a vida...” Iza Klipel _________________ Pois o encanto mais picante Ao transfigurar a existência Em sutis e dementes pecados Afasta-se da selva intrépida, Adentrando a selva de venturas... Então, Nas tramas da in_sensatez, Nas mãos repletas de sedutores segredos, Abandona o homem sua dor mais profunda, Vendo o vento soprar os aventais de seus prazeres ... Marilândia

PERPLEXIDADE (REP)

PERPLEXIDADE Empoeirados des_interesses Ultrapassam fronteiras Das in_quietações... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Que eu não seja mais quem fui nos meus delírios...” Jô Tauil _________________________ Para matar, triunfante, A sede ideal de místicos desejos... Sim! No mais profundo borbulhar latente Certo neblinamento de saudade Repousa no meu seio o próprio seio Que eu nem mesmo já sei Tudo que vou sentindo! Então, Um grande sentimento, Um sentimento insano Na febre intensa de um desejo altivo Repousa na Sombra e no Silêncio d’alma... Marilândia NESTE

SEGREDOS SEDUTORES (rep)

SEGREDOS SEDUTORES Pois o encanto mais picante Ao transfigurar a existência Em sutis e dementes pecados Afasta-se da selva intrépida, Adentrando a selva de venturas... Então, Nas tramas da in_sensatez, Nas mãos repletas de sedutores segredos, Abandona o homem sua dor mais profunda, Vendo o vento soprar os aventais de seus prazeres ... Marilândia NESTE DI

GRANDEZA OCULTA (REP)

GRANDEZA OCULTA Ás vezes na minha alma Que adormece, Sonho o im_possível... “Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.” Poeta de muitos anseios, Poeta de sorrisos tristonhos, Mas poeta, apenas poeta! E, Nessa grandeza oculta Mesmo as afrontas mais cruéis, esqueço, Pois em tudo que me abraça e me esmaga Sinto o fulgor de ardentias vagas... Marilândia

PALAVRAS (REP)

PALAVRAS A noite Não me deixa sozinha, Porque Tenho todo o amor Que você escreve No ridículo das cartas... "Afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas." Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Não sei onde!” Jô Tauil ____________________ Das almas escutei as lendas, Porquanto nesses silêncios solitários, graves Emergiramm Sonhos e Visões e Poemas Que me devoraram e me oprimiram... Destarte, Essa diluente espiritualidade Transfigurada e bela. Ao mesmo tempo suave E Ao mesmo tempo estranha, Esvaneceu-se no fundo turbilhão de ânsias mudas! Marilândia

COSTURANDO POESIA

_________

"Cada dia...cada noIte... dia e noite!"

 Jô Tauil 

________________________ 

Noite e dia, 

Só os olhos eu via, só os olhos 

Nas cavernas das trevas fosforescentes! 

 Tudo isso, através do luar das meias-noites! 

 Perante o pasmo do sombrio medo 

Silêncio e preces no fatal mistério! 

 Silêncio num desespero insano 

Quais raios de luzes a cintilar nas preces!

 Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Após cada temporal..." Jô Tauil ____________________________ Por mistérios e dores flutuam Desejos pagãos em lascivas pompas! E, Nas vigílias sem nome, nas orações sem termo Sob tanta luz in_certa, sob tanto desespero Quanto sentimento embalado pela voz do vento! Assim, Pétala a pétala, desfolhando o Tempo, Mãos onde vagam todos os segredos Revelam tudo o que as almas sentem... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Nenhum frêmito de aleluia Soa, ou voa, ou clama ou vibra.” Jô Tauil ______________ Embora feita de luxúria Por entre sons que a coroam... Porém, Esse nobre esplendor de majestade triste Recebe outros lauréis de encantos feiticeiros... Ah! Quanto sentimento! Quanto sentimento embalado pela voz do vento Nas vigílias sem nome, nas orações sem termo! Sob tanta luz in_certa, sob tanto desespero Num mundo vil onde a maldade exulta, Meditando por tudo, E em toda parte sonhando, Asila-se na alma a tristeza do In_finito... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“E a felicidade que sentimos agora!” Jô Tauil ___________________ Talvez seja feita de luxúria Por entre sons que a coroam... Porém, Esse nobre esplendor de majestade triste Recebe outros lauréis de encantos feiticeiros... Ah! Quanto sentimento! Quanto sentimento embalado pela voz do vento Nas vigílias sem nome, nas orações sem termo! Sob tanta luz in_certa, sob tanto desespero Num mundo vil onde a maldade exulta, Meditando por tudo, E em toda parte sonhando, Asila-se na alma a tristeza do In_finito... Marilândia NESTE DIA

COSTURANDO POESIA (REP)

“E brota dos rochedos num feliz renascimento...” Jô Tauil ++++++++++++++++++++ Entre fardos de volúpias E cânticos virgens de emoções latentes... Assim, No sacrário augusto de tu’alma Lágrimas de encanto e ardentes beijos Em certo neblinamento de saudade Banham a poesia estrelada Que tem sabor de música divina Numa apoteose de prazeres... Marilândia

FLORIDOS SONHOS (REP. COM TELA DE MONET

FLORIDOS SONHOS Se essa angústia de amar nos crucifica “Uma voz de amor que sonhamos” Em mais flores flore de sentimentos... Marilândia

ALDRAVIAS

ALDRAVIA Suplicantes Lembranças (Re)vestidas De Alucinada Solidão Marilândia ALDRAVIA Suplicantes Cartas (Re)vestidas De Alucinada Solidão Marilândia ALDRAVIA Voláteis Lembranças Revividas Em Sarcásticas Cartas Marilândia ALDRAVIA Zombeteiras Labaredas Incineram Ridículas Cartas D’amor Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Onde cato de mim caco a caco..." Jô Tauil ___________________________ Se nada me motiva -alma sem rumo, coração sem destino_, Tudo forma o painel de um irônico fundo de melancolia... Ó tristeza soluçante, Leva pra bem longe esse martírio errante! Pros pélagos sem fim, vorazes e medonhos, Leva as dilacerações de quem medita e chora! Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Pela manhã ressuscito para a vida efêmera..." Jô Tauil __________________________ E, Numa tristeza in_certa, Esparsa, in_definida Sem noites, sem alvoradas Fecho os olhos para que Nas aspirações mais loucas Sinta em mim o que é verdade, Pervagando-me sem sonhos, Sem ilusões, sem esperanças Pervagando-me sem sonhos, Sem ilusões, sem esperanças Qual destino in_vulgar de coisa sem além... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Há algemas na idade...” Iza Klipel __________________ E, Sob visões sobre-humanas Para o Amor, para a Dor e para o Sonho Nas esferas transbordam... Dessarte, Nas vagas ondulações dos lagos raros, Choram e sonham com mundos deleitosos Que os seus silêncios encerram... Tudo aí vive e sonha o imaculado Embalsamado de eternais essências No doce velário que um luar derrama... Marilândia

INDELÉVEIS MARCAS (REP)

INDELÉVEIS MARCAS A nau do Tempo, Desamarrando seus largos panos “Tem som de mar na concha”, Pervagando-se sem sonhos, Sem ilusões, sem esperanças Qual Destino in_vulgar de coisa sem além.... E , Ao romper casulos, Numa simbiose de ãnsias e desejos Com a natureza , Faz com que a gente Vibre na frequência Da “Fé no coração..." Marilândia

SUPREMA INTERROGAÇÃO (rep)

SUPREMA INTERROGAÇÃO Se “Metade de mim é amor e a outra metade também” Por que O vazio das in_certezas Estrangula-me os sentimentos? Nos estertores duma agonia lenta, A deixar nos céus luzes mortuárias, Uma a uma estrelas se apagam. Arrastando saudosos e peregrinos vultos Que arrastam consigo toda a paixão da carne! Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Que quando quisermos serão desarquivadas...” Jô Tauil _________________________ No perdão in_finito dos Espaços Entre constelações e pedrarias, Porquanto Sob um misto de saudade e de tortura, Sentimento fatais e derradeiros, Sorrindo a mundos que se vão multiplicando Levam secretos estremecimentos Aos pélagos sem fim, vorazes e tenebrosos... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Me aceitas outra vez?" Jô Tauil ____________________________ Pois. Ao ressurgires dos mistérios da luxúria Sonho-te o deus dos lascivos quebrantos Dentre um turbilhão de serenas estrelas... Dessarte, Numa emaranhada simbiose Entre fardos de volúpias E cânticos virgens de emoções latentes Lágrimas de encanto e ardentes beijos Em certo neblinamento de saudade Banham a poesia estrelada Que tem sabor de música divina Com sublimes e quiméricas harmonias. Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Que te miras assim, no meu coração...” Jô Tauil ____________ Numa emaranhada simbiose Entre fardos de volúpias E cânticos virgens de emoções latentes... Assim, No sacrário augusto de tu’alma Lágrimas de encanto e ardentes beijos Em certo neblinamento de saudade Banham a poesia estrelada Que tem sabor de música divina... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Fazer florescer o verdadeiro amor em dois corações..." Jô Tauil _____________________________ Eis que aromas das flores do Mistérios Em suspiros vivos A palpitar nas sombras, incisivos, E nas noites virginais ocultamente ungidos Parecem clamar tudo o que nossas almas clamam... Marilândia

CAMOLÊ (p/pub)

CAMOLÊ Perdulário provocante petulante. Pervertido peregrino... Perfídia! Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“E para sempre na vida meditando...” Jô Tauil _______________ Ao sonâmbulo som do canto melancólico Quando as folhas pálidas tremem... E adeus caminhos vãos Desses mundos im_ponderados, Que essa volátil espiritualidade Certos mistérios descreve! Por isso, ó sombras , sombras impolutas, Na febre da ilusão que mais aumenta Com aspectos singulares, Apenas viverei das nostalgias Que da Vida douraram-me as quimeras! Marilândia

IN_QUIETAÇÃO SOMBRIA

IN_QUIETAÇÃO SOMBRIA Ó alma doce e triste e palpitante, Verte em meus ser a mais sutil doçura, “Pois metade de mim é partida a outra metade é saudade...” Quantos silêncios, quantas sombras várias Vivem as esferas contemplando, Embebedados de danosos sentimentos Que corroem por dentro Sob mudez solitária, embriagada Qual in_quietação sombria... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Sem temer chuvas torrenciais O amor e a poesia sobreviverão!” Jô Tauil ____________________ Para que as existências se transformem Num relicário de viver perfeito Sob aleluias glorificadoras... E. Como os salmos dos celestiais evangelhos Onde tudo mais puro resplandece, Quantas zonas de luz purificante Com brilho estranho, com fervores vários! Assim, Na divina irradiação do Sentimento Esse esplendor, todo esse largo eflúvio Estrelando todo o in_finito do amor e da poesia! Marilândia

COSTURANDO POESIA

"O perigo está em não mais me reconhecer" Jô Tauil _____________________________ Eis que num cenário de astral melancolia “Metade de mim é a lembrança do que fui..." Lembranças apagadas em íntimos recatos,talvez! Dessarte, Sob níveo sacrário de Saudades, Lembrando sombras de um luar Que se esvai, Erram no espaço lânguidos clarões Aureolados por grinaldas de cismares ermos... E, Dentre a vertigem narcótica de aromas Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Estamos mais vivas que nunca..."

 Jô Tauil 

_____________________________

Entrementes,

Sem amor, sem piedade

Com os olhos a fechar a dor do mundo

Numa sagrada penitência...

E,

Na ronda do crepúsculo,

Quase noite nas sonoras estradas,

Dentre dormentes sombras das olheiras ,

Em desmaios de saudades,

Porquanto

 Escravos dos mais puros enleios

 Em sutis e cândidos momentos, 

Transfigurados de emoções, 

A sorrir, a gemer e a soluçar 

Todo o nosso ser em músicas rebenta 

Pelas estradas onde saudosos erramos... 

Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

COSTURANDO POESIA (REP)

“Mas ninguém nos impede de sonhar!... Jô Tauil ____________________ Porquanto Escravos dos mais puros enleios Em sutis e cândidos momentos, Transfigurados de emoções, E a sorrir, a gemer e a soluçar Todo o nosso ser em músicas rebenta Pelas estradas onde saudosos erramos... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Que me oprimem acordado..." Jô Tauil _______________________ Oh!como são sinistramente feios Tais olhos de aspecto excêntrico _olhos de astros vivos que deliram..._ E, Com lágrimas insanas Visões sobre-humanas ressurgem, Vagando dentre a fluidez dos sonhos! Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Nado fremente em mar noturno...." Jô Tauil _________________________________ Porquanto Deixa-me o coração embriagar-se de um mito, Como fizesse jorrar o rochedo E florir o deserto! Dessarte, Nas águas do mais consolador dos prantos Onde as volúpias a pecar se ajustam, Saciando a sede implacável de místicos desejos, Minh'alma febril dorme sonhando... Marilândia

Camolê (

CAMOLÊ Incontroverso irreversível intrépido Iintrepidez). Idealista imperador... Independência! Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Cega pra te ver... Vejo-te mudo!" Jô Tauil _________________ Ó flamantes quimeras do Desejo! Carnais, são carnais tantos anseios Escancarando-se em chamas, vibrações e cio... Sensações onde vagam todos os segredos Em volúpias carnais e alucinadas, Quais sombras volteando num abismo... Marilândia NESTE DIA há 3 anos

FATALIDADE (REP)

FATALIDADE Cheio de vento e de espuma “Um fogo queimou dentro de mim”, Tal visão de visões in_definidas... E, Ao sentir vertigens de vulcão Sutilmente envenenado, morreu! Marilândia

CAMOLÊ

Aventureiros ardilosos articulam. Armadilhas aberrantes... Astúcia! Marilândia Asquerosos

COSTURANDO POESIA (REP)

“E castelos com torres de saudade...” Jô Tauil _____________________ Porquanto Deixam nossos corações embriagar-se de um mito, Como fizesse jorrar o rochedo E florir o deserto! Dessarte, Nas águas do mais consolador dos prantos Onde as volúpias a pecar se ajustam, Saciando a sede implacável de místicos desejos, Nossas almas febris dormem sonhando... Marilândia

CERTIFICADO CAMOLÊ

 

COSTURANDO POESIA

"O império de emoções que vive na memória" Jô Tauil ______________________________ Onde murmuro aa solitárias preces, Bem londe de um mundo que só tem peçonha... Aqui, O tempo mais não é que sol e sombra Preso de místicos enleios Na febre intensa de um desejo magno... Sôfrego, Dentre enlouquecidas vibrações, Valho-me do Amor, o grande abandonado, E, No vazio do des_encanto, Resisto a tudo no silêncio das noites estreladas! Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Lascívia extrema só em pensar em ti..." Jô Tauil ______________________________ Acendendo viva paixão Além do horizonte, Muito além do in_finito...

COSTURANDO POESIA (REP)

“E o amor corre nas veias como flama E lava de vulcão sobre os sentidos...” Jô Tauil _______________________ E N’alma, Em que o desejo ascende, Sentindo as noites se inclinar Assim como cristal do Sol ferido, Ateia à suntuosidade do coração Numa insondável alquimia , O in_explicável assombro Onde desagua o sentimento, Onde se escoam Mensagens das ermas sombras... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Premiando o nosso amor com luminosos troféus" Jô Tauil _______________________________ Ao nos entregarmos a cálidas lassidões... Assim, O brilho dessa paixão De um diáfano crepe se reveste, Enquanto nós,amantes febris, Buscamos nas volúpias Surpresas que deliram dentre Pecados capitais! Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Quando a cortina cai e o tempo esquenta...” Miguel Eduardo Gonçalves ___________________ Embalo que nos dá in_finita prostração Ao nos entregarmos a cálidas lassidões... Assim, O brilho dessa paixão De um diáfano crepe se reveste, Enquanto nós,amantes febris, Buscamos nas volúpias Surpresas que deliram dentre Pecados capitais... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Comandante da convulsão das eras...” Jô Tauil ________________ Ó tédio de ansiedades! Sentimento fatal e derradeiro Dentre negros pavores sepulcrais e frios Pelos extremos do horizonte in_findo! Destarte, Nesses horrores amargos, Deixando somente as des_venturas Um luar de silêncio im_penetrável A envolver outras recordações, outras lembranças... Marilândia

SECRETO ESPLENDOR (rep)

SECRETO ESPLENDOR Nas almas a infundir misterioso langor Qual “nota suspirosa”, A mulher! Como um rosto a chorar E que à brisa se enxuga, Retrata encanto melancólico Num secreto esplendor... Marilândia

GRITO DE MISERICÓRDIA

 

GRITO DE MISERICÓRDIA

Num silêncio silenciado,

Em harmonia com um momento único de ousadia.

O ecoar de um grito de misericórdia:

-A Amazônia pede socorro!

A murmurar desejos,

Esse templo de amor

_Santuário da vida_

Predestinado à missão

De ser o pulmão do universo,

Sofre calada,jorrando lágrimas

Que vertem das janelas da alma...

Nas in_certezas do mundo.

Eis que mãos perversas

Ao rasgar as cortinas esmeraldinas de suas matas,

Agridem com suas labaredas galopantes

Esse repositório de serviços ecológicos...

Que o refluxo do mar apague de nossa história,

De nossa memória ,

A ira das famigeradas, assassinas chamas ,

Que vorazes e sorrateiramente

Degradam as raízes de seu solo,

Amortalhando a paisagem viva

Amazônia de “oceano verde”

_Qual mar suspenso_

Porquanto,

Ali vive a Esperança

Duma benevolente,

Emudecida estrutura da Natureza!

Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Muito menos lamentá-los..." Jô Tauil ____________________ Todavia, Já livres de martírios, Carregando Louros verdejantes, Velhas tristezas que se vão Desprendem o perfume do alívio dos alívios A palpitar nos altos céus radiantes Com a graça e o esplendor diamantino... Marilândia

CAMOLÊ (iNDEPENDÊNCIA)

A convite da amiga/poetisa Lenir Moncorvo

 CAMOLÊ 

 Indômito itinerante invencível. 

 Ícone imperial... 

Independência!(Idolatria) 

 Marilândia

 Íntima, impar índole. Ícone imperial... (intermitente...) Idolatria (Intermitência) Marilândia Ímpeto imorredouro ídolo íntegro incúria

CAMOLÊ (INDEPENDÊNCIA)

Gentilmente convidada por Lenir Moncorvo

 CAMOLÊ 

 Luminiscente, louvável lealdade. 

 Legendário legado... 

 Liberdade! 

 Marilândia

CAMOLÊ (INDEPENDÊNCIA)

 

A convite da poetisa Lenir Moncorvo

CAMOLÊ

Ponderado, poderoso, perseverante.

Perspicaz Pedro...

Patriotismo!

Marilândia

COSTURANDO POESIA

 "Que deseja o que jamais irá ter..."

Jô Tauil

_______________________

Por isso, deixa-o ir...

Deixa-o ir com seus lúgubres troféus!

Deixa-o ir pela cintilante Amplidão 

Com suas dores bizarras, dilaceradas

Dentre estranhos e lúbricos mistérios!

E,

Nessa inexorável Transfiguração,

_olhos sem brilho e fatigados_

Surgirá um riso irônico de escárnio,

Morrendo, enfim, nas amplidões longínquas!

Marilândia

CAMOLÊS

Indômitas, itinerantes ironias. idéias irrestritas... Independência! Marilândia Íntima, impar índole. Ícone imperial... (intermitente...) Idolatria (Intermitência) Marilândia Ímpeto imorredouro ídolo íntegro incúria Luminiscente, lírica lealdade. Louvável legado... Liberdade! Marilândia Louros luminosos, legendários. Longevas lutas... Lisura! Marilândia Distinta, dadivosa, declamada. Indômitas. itinerantes, indomáveis intermináveis, intermitentes Inaudíveis, irrestritas intocáveis... Data decisiva... Democracia! Marilândia

POMPAS DA NATUREZA

POMPAS DA NATUREZA

Dentre frias ramagens

Num sussurro harmonioso,

Suspirando quais veludosas vozes,

Concerto da Natureza!

Vibra ali,

Em languidez in_finda,

A sonoridade dos violões que falam...

Nas visões melodiosas dessa graça

Mistérios virginais dormem

O sono das profundas seivas,

Maravilhando tudo em derredor!

Marilândia

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COSTURANDO POESIA

"Ela vira uma fogueira ardente..." Jô Tauil _______________________ Corações estremecem. Ondulam, vagueiam, oscilam... E, Nos silêncios da Esfera, Nos esplendores das eternais quimeras, _Sonhadores das nobres reverências_ Ficam a cismar enternecidamente Certos mistérios descrevendo, Sob frementes volúpias pecadoras... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"O supremo medicamento!" Jô Tauil _________________________ Como labaredas Que inspiram aos poetas solene amor! E, Ao fazer gerar flores De eugusto encanto Perfuma de graça doce Sonhos níveos da Lua caiada Enquanto tudo em Visões e Imagens redivive... Marilândia

(DES)ENGANO (img. Frida)

(DES)ENGANO Querendo ouvir o som dos teus sonhos, Defrontei-me com tempos de faz de conta... Marilândia

(IR)REALIDADE (IMG. FRIDA)

(IR)REALIDADE Utópicas (ir)realidades Colorem minha Existência... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Energizando corpos e mentes Provocando mútuo desejo...” Jô Tauil ______________ Bem como volúpias que deliram, Ofuscando o esplendor das frígidas carícias! Figuram-lhes nas almas ardentes chamas _labaredas que inspiram aos poetas supremo amor..._ Mas tudo isso não vale o frêmito que emana Eis que tal uma vertigem, Empreende um bizarro voo E se aprofunda com a atração do abismo... Marilândia