quarta-feira, 23 de março de 2011

SONO D´INFINITO





SONO D´INFINITO (ENSAIO)




Em eternos fluxos e refluxos, sono d´ínfinito desperta.
Clarões de puros gozos dentre pântanos de névoas - a medrar, a vicejar...
Peregrinos fantasmas em irônicos gargalhares, o horizont´eterno rasgando...
Rumorejam os astros - presságios de luminosas noites das loucas trevas emergindo.
Em incandescentes solilóquios, cordas do passado choram - inconscientes turbas d´agonia...


_Agitados ramos fragrâncias florais reverenciam - são perdidos olhares irradiando o fulgor das violáceas madrugadas._







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domingo, 13 de março de 2011

MELODIAS DOS ARREBÓIS




MELODIAS DOS ARREBÓIS


Diáfanas musselinas -veladas sombras- brumas do ocaso...
Alucinantes acordes - alaranjados e tênues véus deliram...
Fascinantes vertigens - dementes horas n´infinito flanando...
Incertas e esparsas, misteriosas melancolias alagam.

_Ondas da saudade- sem quimeras, sem noites, sem alvoradas..._

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segunda-feira, 7 de março de 2011

PONTO A PONTO// FILIGRANAS - MM





PONTO A PONTO// FILIGRANAS





cada letra faz um verso// a poesia mendigando

e nestes o contexto inteiro!//clamores rouquejam

Adora a vaidade tão bem encadeada...// sem quimeras, sem lamúrias

A beleza do fruto que uma bela música expõe...// no fulgor d’aurora desmaiada...



MIGUEL EDUARDO E MARILÂNDIA

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Diáfanos versos
Minos de meus poemas
Translúcidas relíquias



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domingo, 6 de março de 2011

SOLENE DESPEDIDA





SOLENE DESPEDIDA





Despeço-me da vida
A sorrir, a cantar...

Canto as melodias dos caminhos
Sorrio pelos mundanos prazeres.

Lágrimas, já não tenho mais.
Abandonadas nas trevas das alamedas,
Ressuscitarão, um dia,
Pra mergulhar nos abismos
D’oceano imenso...

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Sombria mudez
A noite abre-se
Em luares estrelados


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DRIBLE AO DESTINO (ENSAIO)





DRIBLE AO DESTINO (ENSAIO)




Se são sempre quimeras o sorrir do destino, meu castelo d‘esperanças
deixo ruir – ululantes cinzas esparsas à brisa...
Descortino véus de segredos - dentro do peito as emoções- parto em busca da felicidade...
Quem me dera encontrar horizont’infindo – arco-íris dos sentimentos meus...
Pouco a pouco fragrâncias d’outrora meus caminhos matizando.

_ E as empalidecidas relíquias – prendas que me ofertaste- sorrateiramente esvanecem, colorindo de lembranças, reluzente passado..._



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CAIXA-PRETA DA VIDA (ENSAIO)





CAIXA-PRETA DA VIDA (ENSAIO)






Esquivos e flutuantes, espectros que a vida leva...
Torrentes de mágoas – silenciosas intérpretes do vil destino.
Submersos vultos dos que amei no ruir d’infinito arrastados...
Adormecidas noites - instintos de luzes, rompendo as trevas...
Inquietantes visões no sereno das madrugadas, quimeras varrem...

_Nos céus distantes, cruéis e delirantes turbilhões..._



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sábado, 5 de março de 2011

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HAIKAI CLXXVI





HAIKAI CLXXVI




Luzentes flocos
Enluarada penumbra
Astral em floração




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SEM FRONTEIRAS (ENSAIO)





SEM FRONTEIRAS (ENSAIO)





Floresce a vida junto à morte - emerge do passado ao nu presente...
Singrando glaucos mares, revestida em negras sedas surge...
Em profundas âncoras, gélidos véus de martírios a se entrelaçar.
N‘ azul do ar, invisíveis clarões , sorrateiros e irônicos, gargalham...

_Riem das próprias dores- lamuriosos e impertinentes sorrisos..._



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LUAR (ENSAIO)





LUAR (ENSAIO)




Desfaz-se em luz - mares a beijar...

Prateada auréola espraia – Terra de fúlgidos clarões inundada .

Estrelado manto – perfumado roseiral- berço de luminoso silêncio...

Entreabertas e deslumbradas madressilvas em cálice d’ouro florescem .

_Desfolhadas pétalas dentre várzeas d’infinito...._



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LABAREDAS (POETRIX)





LABAREDAS (POETRIX)




Fogaréu de lágrimas
Esfaceladas mágoas
N’horizonte infindo



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sexta-feira, 4 de março de 2011

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VERSOS PEREGRINOS (ENSAIO)





VERSOS PEREGRINOS (ENSAIO)





Errantes e solitários, versos de nostalgia - murchos e despetalados.
Sombrios descaminhos – misteriosas trilhas, descortinados becos- secreto refúgio...
Cúmplices desse viver, indigentes promessas no silêncio das trevas, gritam...
Mágoas e desventuras , emaranhados fios tecendo, juntas perambulam...
Sonham ao pôr-do sol - matizadas nuances em prece.


_Velejando dentre cinzas e escombros, andantes viajores..._



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POEMINI 442


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LONGE, MUITO LONGE... (ENSAIO)





LONGE, MUITO LONGE... (ENSAIO)






Nos longes, muito longe, nem sem mais onde , versos d’amor sepultei.
Pel’alma desses versos , baixinho e docemente, uma prece murmuro...
Visionários espectros em campas de silêncio desfilam .
Assombrados fantasmas, de soslaio, paredes do coração atiçam...
Alucinadas e dementes vozes do mar, das árvores e do vento, os mortos versos recitam ...
Irônicas , vozes do eco respondem – pranto de dores a gemer...

_Lamuriantes suspiros em afrontosas ânsias - soluçantes clamores dentre míseros pungires esvaindo-se..._



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Mergulha o fel das noites tuas
No mel dos lábios meus
Colha voluptuosos momentos
Dementes êxtases...




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Presságios em alaridos
Latejantes
Segredos



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Preludiam sombras d´aurora
Febris madrugadas endoidecidas...


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quinta-feira, 3 de março de 2011

IN_SACIÁVEIS (POETRIX)





IN_SACIÁVEIS (POETRIX)




Ao acaso das correntes
Místicas
Sensações...




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CADEIRA VAZIA





CADEIRA VAZIA (ENSAIO)





Inquieto e intermitente , o nada – vazio duma fugidia vida...
Insones lamentos nos braços duma cadeira...
Interrompidos sonhos por angelicais clarins transportados.
No silêncio de horas mortas, trágicos gemidos - dormência das ilusões...

_Lacrimejantes num eterno sonhar, tenebrosos suspiros ..._



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IN_COERENTES (POETRIX)





IN_COERENTES (POETRIX)




Mutilados
Desdéns
Engendradas rupturas...



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SACROSSANTO MANTO





SACROSSANTO MANTO



Versos em aquarela
De fios do arco iris entrelaçados
Deles usurpou o artesão
Pro manto com que
Crepúsculos esculpiu...



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LUZES D’ALMA (ENSAIO)




LUZES D’ALMA (ENSAIO)





Violáceas pálpebras sobre morimbundos olhos, tombam

Crepúsculo em braçadas de baunilha- luzes d’alma embriagadas...

Solitárias noites consteladas- arrebatados astros serenas madrugadas revestem.


_Doces quimeras - enluarados idílios... _

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VESTÍGIOS





VESTÍGIOS



Afastando o tempo presente,
Eu lírico
Convive com vozes do passado.

Ecos
Poeticamente
Reconstruídos...


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FANTASIAS (ENSAIO)





FANTASIAS (ENSAIO)





Loucas fantasias na minh’alma lacradas, à calma noite tantas coisas revelam...

Noites em que gemem as tristezas-insones madrugadas em que à luz da lua rouxinóis entoam cancioneiros versos .

Num mar incerto a vagar, quimeras e saudades.

Tresloucadas fantasias em demente perambular.

Flores nas veredas e ruborizadas alpinas, de leve sussurrando, arfar de sedas exalam...

Êxtases, delírios, alegorias e cansaços - florescentes versos cantados, na seara d’infinito entrelaçam-se...


_Desprendem-se da segregada cantilena,devaneios- magias e pecados_



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VORAGEM (FOTOPOEMA )





VORAGEM (FOTOPOEMA )





Estridentes labaredas
Luxuriantes pulsações
Vorazes luzeiros




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quarta-feira, 2 de março de 2011

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ATROCIDADE (POETRIX)





ATROCIDADE (POETRIX)



Purpúreos pecados
Luxuriantes tentações
Mórbidos venenos



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CLAMORES (POETRIX)





CLAMORES (POETRIX)



Nas travessias errando,
Feitiçeiras chamas...
Vibrantes campanários



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OUTEIRO DE LEMBRANÇAS (POETRIX)





OUTEIRO DE LEMBRANÇAS (POETRIX)



Em forma de adeuses
Esvaidas esperanças
Imagens d´outrora...



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Tua// Minha...// Fantasias - MVM EM TERCETO





Tua// Minha...// Fantasias
(TERCETO)






Em ondas//Vibrantes// A suplicar
Suores//Tremores// Nos frenéticos ais
Amantes//Entregues// Apoteótica displicência...

Aroma//Ópio// Feitiços da Via láctea
E cores//Rodopiam// Tecendo amanhãs
Desejos latentes//Urgentes// Na seara dos beijos teus...

E certos delírios//Loucos// Endemoninhados
Que atropelam//Queimam// Cúmplices da volúpia
Escureço... Clareio//Eclipso// Labaredas que se alastram...

E Te Amo//Gotejando...// Desejos a balbuciar ...

Miguel//Veronica// Marilândia

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NUM DIA E ANO QUALQUER... (ENSAIO)





NUM DIA E ANO QUALQUER... (ENSAIO)





Transmutam-se os tempos, revelam-se as vontades.
Ermos enredos dispersos em silenciosas noites.
Nos enigmáticos cenários da vida – em dias e anos quaisquer – colhem-se as horas, sorvem-se fugidios momentos...
Do passado ao nu presente, sombras nos descaminhos perambulam a esmo...
Ao longe, plenos de quimeras, peregrinos adeuses...

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”



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terça-feira, 1 de março de 2011

SORRATEIRAS LÁGRIMAS (ENSAIO)





SORRATEIRAS LÁGRIMAS (ENSAIO)





No sorrir de lágrimas, sorrateiras sombras – alfombras dos luares...
O que em mim palpita , em soturnos silêncios transmuta-se...
Entrelace de prantos e venturas – simbiose de loucuras ...
Cadenciados clamores - viandantes aventuras- nódoas de tristezas alastrando-se...
N‘alma desfolhada místicos sonhos jazem – são saudades pel‘infinito vagueando...

_Nos choros d‘âmago gemidos do vento a sussurrar... _


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A MULHER (ENSAIO)





A MULHER (ENSAIO)




Privilégios da mulher- celestiais bênçãos...
Lânguidas entranhas que as mãos do Criador contemplam...
Estrelados rastros - poéticas interrogações...
No recôndito, astros que flamejam...

_Luz própria irradiando, guarda nos segredos o esplendor..._


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