segunda-feira, 9 de setembro de 2024

O AMANHÃ PUBLICAR

O Amanhã Nascerá o sol em véus de tintas, Riscando o céu de púrpura febril, Cidades suspensas, no ar, in_distintas, Onde o vento murmura em tom sutil. Os homens vagam em sombras e vertigem, Sonâmbulos, buscando o ideal flamejante, Nas águas turvas de alguma foz ou origem, Refletem-se estrelas, promessas distantes. Ó, o amanhã, que dança entre os cactos, Com passos de fogo e dedos de aço! As ruas cantam em coros abstratos, E a esperança é um pássaro, raro traço. Nos olhos da noite, há um brilho secreto, Guardando verdades que o tempo consome, Enquanto o futuro, ainda inquieto, Se oculta nas bocas que nunca têm codinome! Marilândia

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