quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

PAISAGEM POEMA





PAISAGEM POEMA
De azul vestida onde o mar se espelha;// ÁGUA ILUMINADA DOS RIOS DA LUA
No olhar a esperança de um verde indefinido// EM JADE INCANDESCENTE
No cabelo sol o vejo meio comprido // TAIS AURÉOLAS MATIZADAS
Que a brisa ajeita e o mar acalma// AO PRESSENTIR FLUORESCÊNCIA DAS ESTRELAS...
Dum branco puro neve lhe sonho a alma// CUNHADA NA VIA- LÁCTEA
Na imensidão de azul celeste// ONDE LÍRIOS NOVOS FLORESCEM
No perfume primaveril meio agreste// EM SILENCIADA SÚPLICA
Me faz sentir a natureza// SOB OS CÉUS DE ANIL
Dos campos, tapetes pincelados de cores// REMANSADAS ALFOMBRAS...
São assim os meus amores// SONATA DE AMOR PERDIDO
De azul vestida… pura beleza! // ETERNA E INÚTIL FANTASIA!
Francisco Serra e Marilândia

FRUSTRAÇÃO




FRUSTRAÇÃO

Poéticas metáforas
Exibidas
Num saco de confetes,
Onde se visualiza
A loucura e a paixão
Sob conflito de sentimentos

_“Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de
Vênus...”_

Destarte,
Ao retratar toda a aflição,
Em veemente paixão,
Um amor não correspondido
Emerge dentre atroz solidão...

Assim,
“Meros devaneios tolos a me torturar”
Num sulco de lágrimas pungidas,
Tornam-me a alma
Despedaçada de martírios...



Marilândia

AMOR CRÔNICO




AMOR CRÔNICO
Dentre mistérios sagrados do Amor
“Tantas violetas velhas sem um colibri”,
Margeando sinistra des_ilusão,
E sob
Matizes de dramáticas nuances...

Na fugacidade do giz,
Encontros tantos,
Des_encontros torturantes,
A mascarar emoções profanas...

Devaneios des_figurados,
Guardados em sacos de confetes,
Espelhando o eu lírico,
Revelam angustiantes conflitos
Numa compulsão ir_real,
Insana, enlouquecida...

Marilândia

MOTE 175





MOTE 175
“SEM ESTAR VIVO, VIVENDO!”
Emília Curraz

Sei quanto é preciso
Um canto cheio de luz
Caído dos largos céus,
Vivendo a vida de quem vai sonhando!

Languidamente, a meditar
Vão os olhos tornando rasos de água,
Enquanto na harmonia dos astros sonhadores
Cintilam e cantam noites augustas,
Bíblicas, serenas...

Assim,
Revelando uma poesia de desolada serenidade
Num concerto de mágoas, de martírios
Tudo se envolve nas neblinas densas...

“Que triste ficar assim,
sem estar vivo, vivendo!”

Marilândia

DUPLIX



DUPLIX



DUETO DE MARI E JÔ



COSTURANDO POESIA





“No mar dos teus abraços...”
Jô Tauil

Como se chorasse à soberba Natureza,
Numa escada de vertigem
Em que abisma a alma...

Símbolo fatal de graça e exuberância,
Fulgura ,
Morrendo-lhe as mágoas,
Uma a uma...

Como sabe o tempo sondar,
Terno, cruel e sonhador,
Inflamado da luz
Vinda do céu turvado,
Inspira aos poetas visões noturnas
Quais acesos faróis esbanjando delírios...

Marilândia

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

MOTE 174



MOTE 174




Mote 174
Via Láctea
Legião Urbana

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METÁFORA DO PARAÍSO
Ao buscar o brilho das quimeras
“Quando tudo está perdido”
Eis que num profundo azul,
_metáfora de paraíso_
Emerge a via láctea
No im_palpável do sonho...

Marilândia

TRIPLIX



TRIPLIX



TRIPLIX



TRIPLIX



TRIPLIX



TRIPLIX



TRIPLIX



DUPLIX



COSTURANDO POESIA



“Entre as folhas da tua respiração”
Jô Tauil

Irrompe de tua alma
Uma parte de mim
Que me abandona
Por entre sons dos órgãos soluçantes...

Impassíveis, nos ares ermos, solitários
Sons in_traduzíveis, com singulares ânsias,
Cantam,cantam os tédios e as dantescas tristezas...


Marilândia