quinta-feira, 30 de julho de 2015

MOTE DADO - POETA INSPIRADO




MOTE XIX

PAISAGEM POEMA

Nas imagens da vida
Em profundo azul ultramarino,
Úmidos de memórias
Beijos choram...

Marilândia

MOTE DADO - POETA INSPIRADO




MOTE XVIII

FOTOPOEMA

CONVULSÕES

Estressantes jornadas
Dentre
Abandonadas visões
Fartam-se
Das cinzas do passado...

Marilândia

MOTE DADO - POETA INSPIRADO




MOTE XVIII FOTOPOEMA

Na escalada da vida
Degraus dos sonhos...

_( In)finitos degraus_

Ora orvalhados
Por lágrimas,
Ora matizados
Por hipérboles
Floridas de emoções...

MOTE DADO - POETA INSPIRADO




MOTE XIX

Quem ama e quem é amado?'
Florbela Espanca

SONHOS ACORDADOS

Tal aurora feiticeira
Alma
Com o coração nas mãos...

Passado reluz
Como presente
Na nostalgia do vivido...

Marilândia

_MOTE DADO_ POETA INSPIRADO_




MOTE XIX

"Quem ama e quem é amado?'
Florbela Espanca

SONHOS MORTOS

A longos tragos
Sorvo a solidão...

No dobrar
Do Tempo
Sombras
Do silêncio...

Bailam
Em mim,
Enclausurados mistérios...

Marilândia

UM POEMA NÃO TEM FIM








"Carpe diem”
(Miguel Eduardo Gonçalves)

Canta tuas indigências
Nas____ in_certas trilhas da vida,
Rabisca _____ tuas mágoas
Na in_constância
_________Das areias,
Embora sabendo
Que
Se esvairão
Dentre
__________Encapeladas ondas …

“Carpe diem”,
E sorve o pólen sagrado do amor das virgens...

Marilândia

terça-feira, 28 de julho de 2015

MOTE DADO - POETA INSPIRADO




FOTOPOEMA

Íngremes ladeiras...
Em busca
Do Paraíso

Marilândia

POEMA DE FRANCISCO SERRA




Como a aurora sente a falta dos raios de sol…
Sinto eu e meu corpo todo a falta do teu abraço.
Sinto-me secar por dentro como uma
Arvore que morre,
Numa quietude mórbida de tristeza e cansaço.
Sinto que me perco na imensidão das gentes…
Onde preciso dum olhar teu para voltar a florir!
Que não te toque a noite, sem o aveludado das minhas mãos.
Que não te toque a brisa, sem o suspirar do meu beijo.
Que nada em ti te toque, que não esteja presente!

Que te posso mais dizer?
Que te posso mais pedir?
Que te posso mais fazer?

Quero que me olhes como sou, sem amainar os meus defeitos
Sem qualquer outra coisa que vejas senão eu, sem capas que me escondam!
Como um rio que corre, quero que sejas o meu mar,
Onde me entranho e sinto livre na água cristalina do teu corpo.

Sabes…?

Se um dia o vento te levar, para outros espaços, outros tempos,
Que não te esqueças nunca que em teu corpo um dia criei raízes
E nossos corações bateram num corpo só!

FRANCISCO SERRA

segunda-feira, 27 de julho de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_






Com seu marcante olhar que atinge tudo em volta!
(Miguel Eduardo Gonçalves)

Qual virgem
Que
Sorrateiramente se desnuda,
Tentando dispersar
Rigores do destino,
Cobre-se de flores
Com os seios
Ardendo em desejos,
E o coração a flutuar em chamas...

Marilândia

POEMA DE FRANCISCO SERRA




AO MEU AMOR DISTANTE

Distante no espaço e no tempo, para minha desventura!
Meus passos sem norte, vagueiam a tua procura…
f oste o meu princípio e és o meu fim...
Contigo subi madrugadas orvalhadas de raios de sol!
Tu vieste dos meus sonhos...
e mansamente sorriste para mim.
Foste o levantamento da minha alma,
o toque do sentir-me vivo...
Queria que tudo fosse diferente,
Que nada houvesses que não fosses tu...
É-me impossível viver sem ti,
e tao difícil estar contigo...
Quero-te...!
E em ciúmes me desabrigo,
Do teu querer, do teu sentir!
Se ao menos eu soubesse o teu pensar?
Se é amar...!
Aquilo que por mim sentes...

FRANCISCO SERRA

POEMA DE FRANCISCO SERRA




O meu céu…
Está à distância do teu beijo!
O meu sol…
Depende do brilho do teu sorriso!
Que desesperadamente preciso,
Para acalmar o meu.
Deixa que esse cristal divino com que me olhas,
Esse teu olhar cristalino,
Aqueça minha alma fria da tua ausência!
Em meus lençóis É o teu corpo um templo que necessito…
me revolvo, procurando o teu calor!
Mas esta ausente, esta distante…
Estas em outro lugar, meu amor!
Sinto na brisa que me acaricia o rosto.
O som da tua voz, parece-me sentir o teu cheiro…
Mas tudo não passa duma ilusão…
Dum querer desesperado que o coração,
Na ansia de te ter, me vai iludindo os sentidos.
Como queria estar junto de ti num sol-posto,
E de mãos dadas virmos morrer o dia,
Para que a noite nascesse nossa!
Para que nela envolvendo os nossos corpos.
Em carícias, em beijos, em gemidos,
Te dissesse que nesse abraço…
Já nada restasse de mim e de ti,
Apenas existisse o nos!

FRANCISCO SERRA

_MOTE DADO_ POETA INSPIRADO_




MOTE XVII




“cantar-te eu canto”
(Luís R Santos) aquazulis ...

Enquanto houver res_sentimento
E a dor fingida
Tornar-se verdadeira,
Em cada vão momento
Pairarão em nossos corações
As dores do amor sentido.

Marilândia

_MOTE DADO_ POETA INSPIRADO_




MOTE XVII

“cantar-te eu canto”
(Luís R Santos) aquazulis ...

REVÉS

Albergadas
No _______peito meu
Lembranças
Levadas pelo _____Tempo.

Saudades
Que a brisa ______aviva...
Marilândia

domingo, 26 de julho de 2015

MOTE DADO - POETA INSPIRADO




MOTE XVII

“cantar-te eu canto”

(Luís R Santos) aquazulis ...

PROFUNDEZAS DE MAGIA

Estou só
E sonho saudade

Canto-a em prosa
E em versos
Na pungente solidão.

Paisagem do ontem,
Cenário do hoje
Palco do amanhã...

Pressentidas sombras
Dos longes
Cinzeladas nos caminhos
Do porvir.

Marilândia

DUPLIX

DUPLIX

DUPLIX

DUPLIX

FRÁGIL MUNDO




FRÁGIL MUNDO

Ó mundo cruel, por que ostentas lábaros de esperanças?

Vazias promessas povoam suas ocas várzeas...

Em seus colmos desbotados florescem as saudades.

E diante a sua fragilidade, dementes desejos

Dentre levianos pecados, pouco a pouco, esmorecem...

Marilândia

_UM POEMA NÃO TEM FIM..._




UM POEMA NÃO TEM FIM

E o mundo barulha ardente... (Mardilê Friedrich Fabre)

Em luzente
Espoucar
____________De sorrisos
____________E de beijos...

Diante
Prelúdios de primaveras,
Reverenciando
Colorido
___________Da Natureza,
Abraça a Eternidade a tremeluzir dentre astros borbulhantes...

Marilândia