CERTIFICADO 2022

MEMÓRIAS DO CORAÇÃO

EVENTO: GRANDES FRASES CULTURAIS Tema: “A memória guardará o que valer a pena " Eduardo Galeano Autora: Marilândia Marques Rollo Data: 23/09/2022 MEMÓRIAS DO CORAÇÃO Na volúpia da dor que me transporta Gritos roucos Morrendo no vazio do céu... Tantos gritos roucos Qual holocausto Em memória Dos frágeis prantos Nas horas de exaltação, Sob vívida presença do imaginário, Nesse pequeno mundo Para que tudo Se torne e_terno Quais astros que se vão E que vêm... Dessarte, Desfraldando Amoroso lamento A simbolizar paixões No silêncio que se verga, A memória, Ora a gargalhar, ora a chorar, Delineia com pincéis de amor Tudo o que vale a pena. Marilândia

FOTOPOEMA

FOTOPOEMA Num mundo que só tem peçonha Paralelas se encontram Na fluidez de sentimentos... Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Numa natureza aberta em belezas puras e singelas” Jô Tauil Como se num retrato cru e poético In_dolentes devaneios, Espelhassem a fluidez da vida... Marcas profundas Perdidas em pensamentos Tão profundos quanto! No seu singular silêncio Dentro de redoma de vidro, Vazias , imóveis, taciturnas Quais lúgubres sombras, Manhãs se dissipariam em sonolência De rosas que se encerravam, Quando o jardim se enrijecia E fragrâncias sangravam... Marilândia

ACORDES DE MELANCOLIAS

ACORDES DE MELANCOLIAS Nesse mundo vil que nos esporeia, A música de céus saudosos, Verte em nossos seres as mais sutis doçuras Transcendente Visão na Terra projetando... Tanta, tanta harmonia a ostentar, Sob sombras veladas, aveludadas, De onde uma luz de e_terna paz jorra Tal velha saudade augusta! Monja de brilhante encanto, Carrega, quiçá, sonambulismo dos outroras Cheia de purpúreas esperanças No radioso luar das quimeras imensas.. Nos versos, no silêncio, na música Voando nos espaços de mil encantos È preciso sempre se celebrar No tempo e tanto, tanto imenso afeto! Marilândia

COSTURANDO POESIA

COSTURANDO POESIA

COSTURANDO POESIA

“Pois de todas as lembranças é a que mais cultuo!” Jô Tauil Eis que Na fileira cintilante das raras Legiões, Em in_dolente, errante caminhar... Assim, Plenas de soberba fria, A contemplar a grande planura Em que o Austro se derrama, Vem-lhes às augustas recordações o verde paraíso Dos amores primeiros, Os inocentes paraísos dos prazeres furtivos! Marilândia