quinta-feira, 31 de março de 2016

_UM POEMA NÃO TEM FIM_





“Na condição de doces realidades”...
Jô Tauil



Tardes de flores e memórias
_vívida presença do imaginário_,
Fora desse pequeno mundo
Como se tudo
Se tornasse eterno
Quais astros que vão 
E que vêm...



Marilândia

_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_







 MOTE LIV (AS CORES DE ABRIL-VINÍCIUS E TOQUINHO)



Espelhadas nas estrelas,
“As cores de abril”
Trazem luzes
Às sombras vãs...

São faróis de augúrios
Dentre
Alucinações dos mistérios...

“Nas flores de abril
Voando e fazendo amor”,
Canta o poeta,
Sentindo que
“a natureza transforma
a vida em canção...”

A cortejar
“os ares de anil”
O mundo enlouquece
Quais vozes
De desertos moribundos.



Marilândia


quarta-feira, 23 de março de 2016

-UM POEMA NÃO TEM FIM_




“Hoje só busco certezas na brisa que passa...
 Nada exige... apenas me beija...”
Jô Tauil

Para não perturbar
O corpo macerado pela vida...

No entanto,
O vento ríspido
Agita
Sombras da volúpia,
Em corpos nus
Se amando
Nas quebradas
Das silenciosas noites...

E
Todas as meias - noites
Farfalham, desoladas,
Chorando
Quais pétalas se desfolhando sobre o nada...

Marilândia

terça-feira, 22 de março de 2016

_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_



Mote LI
"Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!

Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor"…( Florbela Espanca)

ALDRAVIA
Esplendorosos
Matizes
Recepcionam
Douradas
Planícies
Outonais

Marilândia

_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_










Mote LI



"Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!




Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor"…( Florbela Espanca)





ALDRAVIA


Exuberantes
Matizes
D'ouro
Recepcionam
Estação
Outonal




Marilândia



_MOTE DADO - POETA iNSPIRADO_






Mote LI
"Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!

Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor"…( Florbela Espanca)



ALDRAVIA

Nos
Outonos
Da 
Existência
Exóticos
Madrigais...



Marilândia

_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_






Mote LI



"Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!




Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor"…( Florbela Espanca)


CONTEMPLAÇÃO

Guirlanda de flores e folhas
Reverenciando
O dourar do outono.

_Natureza em tom maior..._


Marilândia

_UM POEMA NÃO TEM FIM_






“Por simples arte do vento”... Jô Tauil

Parece que os olhos tivessem de ti voado
A procurar a invisível face do céu
Dentro da solidão crepuscular...

Todavia,
Desfiando seus próprios ais,
Numa já anunciada saudade,
Que se arrastava sem um só gemido,
Despida de qualquer pudor
No seio da ventania,
O amante olhar boiando,
Numa ardente e ousada
Explicitação poética dos prazeres da carne...


Marilândia

segunda-feira, 21 de março de 2016

TRIPLIX

TRIPLIX



_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_






Mote LI



"Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!




Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor"…( Florbela Espanca)





DÁDIVAS DO OUTONO

Sob encantos e feitiços
Purpúreos crepúsculos
Cingem segredos outonais...

Aveludadas cores pairam nos céus
A tecer flores à meia luz,
Agasalhando-se na volúpia da alma...

E ao compasso
De delíquios do amor
Soluçam,
Molhados pela aurora,
Beijos que se entrelaçam
Dentre “damascos e brocados”...

Marilândia


_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_




Mote LI
"Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!


Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor"…( Florbela Espanca)


MÃOS DO OUTONO

Esquecidas
N'algum canto da memória
Vieram por acaso,
Num outono distraído,
Lembranças estampadas
Na nudez das árvores...



E
Nas folhas
Que se arrastam ao chão
Cores bordadas de brisas,
Inundando alegorias 
A cruzar 
Os céus dos longínquos horizontes...

Marilândia

_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_





Mote LI
"Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!

Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor"…( Florbela Espanca)

ALDRAVIA
Tapete
De
Folhas...

Outono
De 
Sonhos


Marilândia

_UM POEMA NÃO TEM FIM..._





_o sonho jamais foi esquecido_
Karinna*

Pois
Foram pedaços de minha alma
Que te ofertei,
Ao despir-me de sombrias ilusões,
Enquanto
Na solidão do burburinho,
Vultos mudos
Velavam
Os beijos presos em nossas carnes...

E
À medida dos meus sonhos peregrinos
Usurpando-me as chaves do sossego,
No meu fosso de silêncio,
Errantes fulgores palpitavam em divinos desejos...



Marilândia





domingo, 20 de março de 2016

_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_




Mote LI
"Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!

- Vestes a terra inteira de esplendor!


Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas

Em que eu soluço a delirar de amor"…
 (Florbela Espanca)




MAGNIFICÊNCIA



No outono da vida
Ao cair das folhas,
Restam apenas,
Silenciosas lembranças
Que
Soluçam delirantes,
Dentre purpurizadas volúpias...



Marilândia







_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_





Mote LI


Outono dos crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a terra inteira de esplendor!







Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor…( Florbela Espanca)



ALDRAVIA

Fosforescência
Outonal
Engrinalda
Passarelas
Das
Saudades

Marilândia