Sombras do Vento PUB
Sombras do Vento Nas sombras que o vento arrasta, Há lamentos de estrelas mortas, Nos ecos das almas tortas, A dor no silêncio se afasta. Há velas de sonhos submersos, Rompendo a neblina sombria, Sussurram, em torva agonia, Versos de abismos dispersos. O céu em rubras feridas, Cresce em luto, em desalento, A lua, etéreo lamento, Cobre as noites nunca vividas. A vida, de aço forjada, Desfalece em áridos trilhos, Entre amores, dores e brilhos, Num torpor de alma cansada. Oh! Vento que vagas perdido, Nos véus da incerteza vaga, Leva a poeira que alaga Meu espírito já desvalido.
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