domingo, 28 de fevereiro de 2021

NOVO CERTIFICADO ANIVERSÁRIO NOSSA ESSÊNCIA

COSTURANDO POESIA

"Do silêncio que cinge a cabeça de Beethoven..." Jô Tauil _______________________ Como um suspirar de Weber que se perde. Mas o divino Acaso, ou bem cedo ou mais tarde, Ao som dos carrilhões que ressoam nas brumas Vem num ritmo que é doce e perigoso e lento Em requintes inexaustos e vívidos... E, Saudando o arrebol mais glorioso que um sonho, Com a mais tensa devoção, Canta o prazer, num cântico tão mudo! Marilândia

CARTA (A UM POETA)- SEMANA DA CLIP

Carta Meu caro poeta, Por um lado foi bom que me tivesses pedido resposta urgente, senão eu jamais escreveria sobre o assunto desta, pois não possuo o dom discursivo e expositivo, vindo daí a dificuldade que sempre tive de escrever em prosa. A prosa não tem margens, nunca se sabe quando, como e onde parar. O poema, não; descreve uma parábola tracada pelo próprio impulso (ritmo); é que nem um grito. Todo poema é, para mim, uma interjeição ampliada; algo de instintivo, carregado de emoção. Com isso não quero dizer que o poema seja uma descarga emotiva, como o fariam os românticos. Deve, sim, trazer uma carga emocional, uma espécie de radioatividade, cuja duração só o tempo dirá. Por isso há versos de Camões que nos abalam tanto até hoje e há versos de hoje que os pósteros lerão com aquela cara com que lemos os de Filinto Elísio. Aliás, a posteridade é muito comprida: me dá sono. Escrever com o olho na posteridade é tão absurdo como escreveres para os súditos de Ramsés II, ou para o próprio Ramsés, se fores palaciano. Quanto a escrever para os contemporâneos, está muito bem, mas como é que vais saber quem são os teus contemporâneos? A única contemporaneidade que existe é a da contingência política e social, porque estamos mergulhados nela, mas isto compete melhor aos discursivos e expositivos, aos oradores e catedráticos. Que sobra então para a poesia? – perguntarás. E eu te respondo que sobras tu. Achas pouco? Não me refiro à tua pessoa, refiro-me ao teu eu, que transcende os teus limites pessoais, mergulhando no humano. O Profeta diz a todos: “eu vos trago a verdade”, enquanto o poeta, mais humildemente, se limita a dizer a cada um: “eu te trago a minha verdade.” E o poeta, quanto mais individual, mais universal, pois cada homem, qualquer que seja o condicionamento do meio e e da época, só vem a compreender e amar o que é essencialmente humano. Embora, eu que o diga, seja tão difícil ser assim autêntico. Às vezes assalta-me o terror de que todos os meus poemas sejam apócrifos! Meu poeta, se estas linhas estão te aborrecendo é porque és poeta mesmo. Modéstia à parte, as digressões sobre poesia sempre me causaram tédio e perplexidade. A culpa é tua, que me pediste conselho e me colocas na insustentável situação em que me vejo quando essas meninas dos colégios vêm (por inocência ou maldade dos professores) fazer pesquisas com perguntas assim: “O que é poesia? Por que se tornou poeta? Como escrevem os seus poemas?” A poesia é dessas coisas que a gente faz mas não diz. A poesia é um fato consumado, não se discute; perguntas-me, no entanto, que orientação de trabalho seguir e que poetas deves ler. Eu tinha vontade de ser um grande poeta para te dizer como é que eles fazem. Só te posso dizer o que eu faço. Não sei como vem um poema. Às vezes uma palavra, uma frase ouvida, uma repentina imagem que me ocorre em qualquer parte, nas ocasiões mais insólitas. A esta imagem respondem outras. Por vezes uma rima até ajuda, com o inesperado da sua associação. (Em vez de associações de idéias, associações de imagem; creio ter sido esta a verdadeira conquista da poesia moderna.) Não lhes oponho trancas nem barreiras. Vai tudo para o papel. Guardo o papel, até que um dia o releio, já esquecido de tudo (a falta de memória é uma bênção nestes casos). Vem logo o trabalho de corte, pois noto logo o que estava demais ou o que era falso. Coisas que pareciam tão bonitinhas, mas que eram puro enfeite, coisas que eram puro desenvolvimento lógico (um poema não é um teorema) tudo isso eu deito abaixo, até ficar o essencial, isto é, o poema. Um poema tanto mais belo é quanto mais parecido for com o cavalo. Por não ter nada de mais nem nada de menos é que o cavalo é o mais belo ser da Criação. Como vês, para isso é preciso uma luta constante. A minha está durando a vida inteira. O desfecho é sempre incerto. Sinto-me capaz de fazer um poema tão bom ou tão ruinzinho como aos 17 anos. Há na Bíblia uma passagem que não sei que sentido lhe darão os teólogos; é quando Jacob entra em luta com um anjo e lhe diz: “Eu não te largarei até que me abençoes”. Pois bem, haverá coisa melhor para indicar a luta do poeta com o poema? Não me perguntes, porém, a técnica dessa luta sagrada ou sacrílega. Cada poeta tem de descobrir, lutando, os seus próprios recursos. Só te digo que deves desconfiar dos truques da moda, que, quando muito, podem enganar o público e trazer-te uma efêmera popularidade. Em todo caso, bem sabes que existe a métrica. Eu tive a vantagem de nascer numa época em que só se podia poetar dentro dos moldes clássicos. Era preciso ajustar as palavras naqueles moldes, obedecer àquelas rimas. Uma bela ginástica, meu poeta, que muitos de hoje acham ingenuamente desnecessária. Mas, da mesma forma que a gente primeiro aprendia nos cadernos de caligrafia para depois, com o tempo, adquirir uma letra própria, espelho grafológico da sua individualidade, eu na verdade te digo que só tem capacidade e moral para criar um ritmo livre quem for capaz de escrever um soneto clássico. Verás com o tempo que cada poema, aliás, impõe sua forma; uns, as canções, já vêm dançando, com as rimas de mãos dadas, outros, os dionisíacos (ou histriônicos, como queiras) até parecem aqualoucos. E um conselho, afinal: não cortes demais (um poema não é um esquema); eu próprio que tanto te recomendei a contenção, às vezes me distendo, me largo num poema que vai lá seguindo com os detritos, como um rio de enchente, e que me faz bem, porque o espreguiçamento é também uma ginástica. Desculpa se tudo isso é uma coisa óbvia; mas para muitos, que tu conheces, ainda não é; mostra-lhes, pois, estas linhas. Agora, que poetas deves ler? Simplesmente os poetas de que gostares e eles assim te ajudarão a compreender-te, em vez de tu a eles. São os únicos que te convêm, pois cada um só gosta de quem se parece consigo. Já escrevi, e repito: o que chamam de influência poética é apenas confluência. Já li poetas de renome universal e, mais grave ainda, de renome nacional, e que no entanto me deixaram indiferente. De quem a culpa? De ninguém. É que não eram da minha família. Enfim, meu poeta, trabalhe, trabalhe em seus versos e em você mesmo e apareça-me daqui a vinte anos. Combinado? ( Mario Quintana )

RESERVAR PARA CLIP _ QUINTANA

Escrevo diante da janela aberta. Minha caneta é cor das venezianas: Verde!… E que leves, lindas filigranas Desenha o sol na página deserta! Não sei que paisagista doidivanas Mistura os tons… acerta… desacerta… Sempre em busca de nova descoberta, Vai colorindo as horas quotidianas… Jogos da luz dançando na folhagem! Do que eu ia escrever até me esqueço… Pra que pensar? Também sou da paisagem… Vago, solúvel no ar, fico sonhando… E me transmuto… iriso-me… estremeço… Nos leves dedos que me vão pintando! ( Mario Quintana ) Mistérios Noturnos No silêncio das noites soluçam as almas pelas torneiras das pias. ( Mario Quintana ) (Poema publicado originalmente no livro Da preguiça como método de trabalho, digitado e conferido por mim mesmo, retirado de Poesia Completa – Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005, p. 655)

MULHERES MADURAS (TVZ CLIP DA SEMANA DO PATRONO)

Mulheres Maduras 5 de outubro de 2015 · Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela. Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa. Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo. Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo. Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim. Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender. Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo. Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida. Aos 80 anos: Ela não se incomoda mais em se olhar. Põe simplesmente um chapéu violeta e vai se divertir com o mundo. Talvez devêssemos por aquele chapéu violeta mais cedo! Mario Quintana

VOZ DO CORAÇÃO (rep)

VOZ DO CORAÇÃO Como os ecos ao longe A confundir seus rumores, “É o coração que fala” A linguagem da flor E da matéria sem voz... Assim, Segredos recônditos revelando, O coração que é puro E é contrito, Revive nas estrelas do in_finito Flamejantes atrações do gozo... Marilândia

DESASSOSSEGO (rep)

DESASSOSSEGO Invocando o sentimento do vazio, “Eu paro”, assustada, Porquanto num corolário de saudades, In_vulgares venturas Dentre anseios dos momentos mais augustos, Geram dilacerantes fascinações, Quais as cordas vivas dos violões chorosos... Marilândia

SILÊNCIO DA ALMA (rep)

SILÊNCIO DA ALMA Um sossego, Uma unção, Um transbordamento de emoções, Sorvendo nos lábios teus, A fragrância dos sorrisos... Marilândia

FOTOPOEMA (rep)

FOTOPOEMA Neste mistério in_domável,sussurrantes e dolentes murmúrios da paixão. Formas nuas em ondas, resvalando dentre crepúsculos da solidão. Ondulantes e sobranceiras sombras esvaecidas nas correntezas de noites consteladas. Sabem os flamejantes astros a embriaguez das horas solenes. Embala os sonhadores nas fantasias, luminoso painel d’horizonte. Enquanto serpenteia a brisa , num véu purpúreo, céus da madrugada de sangue enrubescem... Marilândia

RELICÁRIO (rep)

RELICÁRIO Pois é lá que vagam, Que flóreas erram Num Relicário de viver perfeito... Tudo ali vive e sonha o imaculado, Tudo é cândido, estrelado, Tudo se veste de uma igual beleza Embalsamada em véus brancos De visões resplandecentes... Lá não existe a convulsão da vida. Tudo se envolve num luar de prata, Iluminando todo o Azul sidéreo Da sagrada Saudade que etéreas harpas tangem... Marilândia

DUETO MARI JÔ

INFORTÚNIO (rep)

INFORTÚNIO Trazendo o exaspero das lágrimas, Na fascinação das promessas Chora a vida... Marilândia

TUDO É CARNAVAL (rep)

TUDO É CARNAVAL Dentre sensações quiméricas, lascivas “A noite é de nós dois” Quando as volúpias a pecar se ajustam... Marilândia

Magia de carnaval

Magia de carnaval Mundo de sonhos Com a Lua em rastros de luz, Povoando de lembranças As alegorias numa saudade anunciada... Marilândia

CORPOS ARFANTES (rep)

CORPOS ARFANTES Lançando ao uni_verso o desafio afrontoso, Aguçado e, qual um jogral que delira! Outrossim, Todas as fibras de nossos corpos arfantes Têm no presente o passado restaurado... E, Em pensamento nosso amor se aviva Amarrando-nos os a_braços numa trilha venturosa! Marilândia

ESTANDARTES DA ESPERANÇA

ESTANDARTES DA ESPERANÇA Com chamas, vibrações, do alto, cantando, Para galgar, ascender à Imensidade Onde o clarão de tantos sóis radia... Então, Num canto fraternal Que só de luz consiste E Para que a paz desemprenhe a Poesia, Em arcos triunfais, de flores, de clarões, Trazendo a glória ao povo ébrio de amor Numa excelsa cauda dos cortejos vários, Simbólicos estandartes da fé e da esperança ___________ No caminho dos desamparados... Marilândia

PÁGINA PATRONAL DIA PRIMEIRO DE MARÇO





Aniversário da CLIP
Confraria da Liberdade e Independência Poética. 
Patrono: Mario Quintana
Acadêmica: Marilândia Marques Rollo 
Cadeira: 10

Postagem oficial do dia 1º/03/2021


A MULHER NA VISÃO DE QUINTANA

Neste admirável poema Quintana fala da rosa e a relaciona à mulher. Afinal mulheres e rosas tem tanto em comum que não há poeta que não tenha feito essa comparação, e Quintana não deixa por menos em Motivo da Rosa, uma rosa paciente, ardente e pura.

O MOTIVO DA ROSA


A ROSA, 
Bela Infanta das sete saias
E cuja estirpe não lhe rouba, entanto,
O ar de menina, o recato encanto
Da mais humilde de suas aias,
A rosa, essa presença feminina,
Que é toda feita de perfume e alma,
Que tanto excita como tanto acalma,
A rosa... é como estar junto da gente
Um corpo cuja posse se demora
- brutal que o tenhas nesta mesma hora,
Em sua virgindade inexperiente...
Rosa, ó fiel promessa de ventura
Em flor... rosa paciente, ardente, pura!

Mario Quintana


PÁGINA ACADÊMICA DIA PRIMEIRO DE MARÇO




Aniversário da CLIP - 
Confraria da Liberdade e Independência Poética. 
Tema: Mulher 
Patrono: Mario Quintana 
Acadêmica: Marilândia Marques Rollo
Cadeira: 10 
Postagem oficial do dia 01/03/2021



TRIBUTO À MULHER


 Inspirando aos poetas um in_sensato amor, 
Essa alma fadada a glorioso esplendor, 
Com as nuances do poente a arder em seus olhares... 


 E, 
Sempre a graça a espalhar,
Reflete o encanto original do enigma e do in_certo... 


Seu coração que flui, ansioso e soluçante, 
Perfuma os sonhos peregrinos, 
Que vivem e se agitam... 

 Dessarte, 
Numa luz que o mundo invade, 
Clarões que te ornam e que te excitam, 
Ó mulher formosa e majestosa, 
Quero revelar-te 
Que fulguras aos sóis matizados de rosa e azul, 
Que naufragam em seu coágulo ardente, 
Sob a harmonia do entardecer. 

 Marilândia Marques Rollo

COSTURANDO POESIA (REP)

“Eu te perco para sempre na estrada...” Jô Tauil ____________________ Na volúpia da dor que me transporta E, Em vão, alongo os vacilantes passos À procura da ventura celestial Dos teus abraços... Dessarte, Sonhos que vão por trêmulos adejos Quais intensas quimeras do Desejo Num misto de saudade e de tortura, Revestem-se de restos de clarões de estrelas acesas... Marilândia

sábado, 27 de fevereiro de 2021

AROMA DE MULHER DIA 8



O grupo.
Do Coração com Amor
Evento Literário Poético 2021
Dia Internacional da Mulher
Tema:
Aroma de Mulher


À luz das flores
Brilha a fragrância da Mulher,
Perfumando-me os sonhos tormentosos
Numa paixão fervente , enlouquecida...

Na in_certeza do destino
A tentação fala mais alto...

Então
Assustada, audaciosa,
Ultrapasso fronteiras,
Sempre a buscar
Um mundo de ilusões e fantasias
E,
Nesse des(a)sossego,
Perseguindo tantos sonhos, tantos!


COSTURANDO POESIA

"Logo eu, que há tão pouco fui menino!" Jô Tauil ____________________ Porém, Ante a aparição da esperança Que acabe com a saudade Para que a poesia cante Leve como a nuvem primaveril No fulgor indeciso de uma aurora Em momentos e momentos soberanos Com o astro-rei lacerando o meu peito! Marilândia

MULHER (2 POEMAS)

ENTIDADE SUBLIME In_finita graça, in_finito balanço, Celebrada beleza Plasmada em pintura... Às vezes, Vaga in_certa e fugitiva Sonhando venturas Em sorrisos de trágicas amarguras... Dessarte, No palor de silenciosas noites, Em ermos que regam suas des_venturas Essa entidade sublime- a MULHER, Condena-se a um viver nas trevas, No horizonte escuro do poente... Marilândia Marques Rollo FASCÍNIO DA MULHER Ébrias de amor e desejos, Quantas a saltar-lhe os beijos No etéreo e difuso de sombras e clarões, Numa pose de flores recém-cortadas! Ah! Mulheres! _símbolos fatais de graça e extravagância_, Inspirando as frontes letais dos poetas ilustres! Madeixas cor de lua na doçura de suspiros, Têm no próprio sangue a embriaguez alucinada... Sabem o tempo sondar, cruéis e sonhadoras, Jogando n'almas solitárias seue fogos diamantinos! E, Tomando o amor mais profundo por mira, Fascinam os círios que queimam em pleno dia. Marilândia Marques Rollo Que esperta os corações, floreia os prados, a tristeza Tem nos olhos da beleza Talvez em segredo orando sonho fagueiro A clamorosa harmonia lutos d’alma seio anelante, Nu, ardente e palpitante Meus entusiasmos passados, Que os segredos da ventura

DELÍRIOS DO ANOITECER (rep)

DELÍRIOS DO ANOITECER ...E quando à noite surge pálida a lua, saudades pranteio, nos braços da paixão desmaio. Sombras velando minhas madrugadas, no meu solitário leito cristalizam-se... Horas voluptuosas,silentes, febris... Insensatas alegrias dentre nuvens preguiçosas agonizam_ lânguidos murmúrios a suspirar no mergulho do anoitecer... Não mais importam as ilusões desfeitas _ em delírios dementes lembranças se desfolham. Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Antes que tudo nesta vida se acabe!” (Miguel Eduardo Gonçalves) _______________________ Dessarte, Não mais que de repente Ao acaso dos desejos, Pétalas flamejam sob rútilas alegorias... Alados beijos, Gemendo nas curvas dos corpos em brasa, Quais vozes entrelaçadas No desvario das madrugadas... Insanas angústias n’almas em desalinho... Eis que Inusitadamente, luze o poema Em momentos engrinaldados de saudades... Marilândia

EMOÇÕES DILACERADAS (REP)

EMOÇÕES DILACERADAS “Mal começaste a conhecer a vida Já anuncias a hora de partida” Então, Nas trevas em místicas dormências São carnais tantos anseios, Num sentimento insano, Um sentimento que me lacera. Dar-lhe eu beijos, apenas, dar-lhe, apenas, beijos, Com o mais profundo amor, nas vigílias sem nome... Tudo isso, ah! Quanto vale tudo isso, Se alucinada, deliro! Ah! Vida! Vida! Vida! Incendiada paixão! Tem dó de mim lá no supremo instante Sem ninguém, ninguém que me responda, Até que exausta de fadiga e sonho, Tudo acaba então no desespero in_grato! Marilândia

CARNAVAL POÉTICO DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS

CARNAVAL POÉTICO DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS Eis o grande momento prodigioso Alegorias, enredos, (in)dolentes sambas Raro esplendor num mundo majestoso Turbilhões quiméricos de muambas... Marilândia CARNAVAL POÉTICO DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS Quantas vezes sacudirei os meus guizos, Quantas vezes recordarei as máscaras vandálicas, Nos êxtases feéricos, aos sons poéticos da folia! Marilândia CARNAVAL POÉTICO DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS Colombinas, pierrots, arlequins Revivem momentos das folias Ao som de vibrantes estopins Saudando carnaval de fantasias Marilândia CARNAVAL POÉTICO DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS Errando à madrugadas, aos sóis e às chuvas Nos mais feéricos estremecimentos Dentre sensações quiméricas, lascivas Mascarados cantam sonhos e esquecimentos Marilândia

CARNAVAL POÉTICO DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS

CARNAVAL POÉTICO DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS Profusão de alegorias Revestidas em negras sedas, Escancarando brilhos de alegrias, Acendendo multicores labaredas Marilândia




ENLUARADA FOLIA
Fontes de sonhos
Em tragos de ilusão
O que ao poeta inspirou...
Nestes versos de angústia rouca
“É cedo ainda
Pra dizer adeus”...
Adereços encantados,feitiços enluarados
Que cingem o horizonte purpúreo
Num lirismo intimista, sedutor,
Exaltam a aura romântica
Vivenciada pela poesia...
Marilândia

A PARTIDA (REP)

A PARTIDA Nas trevas da partida, ecoa o "De Profundis“ … A chorar , luzes que se apagam... _tristes venturas desfolhadas_... Flores murchas alcatifa dos caminhos inundam... Bordão de desenganos nas sombras tropeça _claudicantes mágoas_... Exangues sonhos desejos amortalham ... _Desalentos nas fímbrias da solidão... _ Marilândia

ilêncio da Alma (REP)

Silêncio da Alma “Me enlaço no teu beijo Abraço teu desejo”, Clamando no tempo e tanto, Tanto imenso afeto... Quisera ser a serpe veludosa Para, enroscada em múltiplos segredos, Languidamente, esmagar-te Em mudas, sensuais quimeras... Assim, Nesses vãos devaneios, Volto à essência dos anos, Dentre espectros tristemente vivos... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Meus olhos...obsessivas janelas!” Jô Tauil ________________ Galgando ânsias e desejos Nas Formas do Amor, constelarmente puras, Através de luxúria deslumbrante e aveludada! Então, A dormir eternamente À sombra desses cílios, À viva luz do dia, Suspiros duma alma em adoração! Marilândia

COSTURANDO POESIA

Momentos e momentos soberanos! (Marilandia Marques Rollo) _____________________________________________ Vai-se o intrigante e cai o pano Ante a aparição da esperança Que acabe com a saudade Para que a poesia cante Leve como a nuvem primaveril No fulgor indeciso de uma aurora! (Miguel Eduardo Gonçalves)

EMOÇÕES DILACERADAS (REP)

EMOÇÕES DILACERADAS “Mal começaste a conhecer a vida Já anuncias a hora de partida” Então, Nas trevas em místicas dormências São carnais tantos anseios, Num sentimento insano, Um sentimento que me lacera. Dar-lhe eu beijos, apenas, dar-lhe, apenas, beijos, Com o mais profundo amor, nas vigílias sem nome... Tudo isso, ah! Quanto vale tudo isso, Se alucinada, deliro! Ah! Vida! Vida! Vida! Incendiada paixão! Tem dó de mim lá no supremo instante Sem ninguém, ninguém que me responda, Até que exausta de fadiga e sonho, Tudo acaba então no desespero in_grato! Marilândia

INSANAS ANGÚSTIAS (REP)

INSANAS ANGÚSTIAS Dessarte, Não mais que de repente Ao acaso dos desejos, Pétalas flamejam sob rútilas alegorias... Alados beijos, Gemendo nas curvas dos corpos em brasa, Quais vozes entrelaçadas No desvario das madrugadas... Insanas angústias n’almas em desalinho... Eis que Inusitadamente, luze o poema Em momentos engrinaldados de saudades... Marilândia

EXÓTICA DANÇA (REP)

EXÓTICA DANÇA Qual constelação flamejada, “Vai ter uma festa” Dentro das naturezas luminosas, Cintilando e cantando Na canção das cores... Rápida e rasteira Numa auréola secreta de malícia Perdida a antiga ingenuidade dócil, Como alma sem rumo, Coração sem destino, Filha de desejos in_quietos Dentre excelso abandono... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

"Dizendo que tudo é fruto de nossa imaginação..." Jô Tauil _______________________ Para que a poesia estribilhe Sob o fulgor indeciso de uma aurora! Outrossim, Galgando ânsias e desejos Nas Formas do Amor, constelarmente puras, Através de luxúria deslumbrante e aveludada E A dormir e_ternamente À viva luz do dia, Sob suspiros duma alma em adoração! Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Por que tendes medo?" Jô Tauil ______________________ Se Sob os céus formosos a desabrochar, O silêncio é uma carícia que a felicidade traz... É Um pórtico que se abre para as estrelas mais ignotas... Outrossim, Nessa grande planura em que o Austro se esparze, Nada é mais doce que as trevas tão pálidas Num mundo que se entorpece De amargura, de suor e do sol mais ardente... Marilândia

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

IMAGEM MULHER


TRIBUTO À MULHER (CLIP)





Patrono: Mario Quintana
 Acadêmica: Marilândia Marques Rollo 
 Cadeira: 10 
 Data:06/03/2021




TRIBUTO À MULHER


 Inspirando aos poetas um in_sensato amor, 
Essa alma fadada a glorioso esplendor, 
Com as nuances do poente a arder em seus olhares 


 E, 
Sempre a graça a espalhar,
 Reflete o encanto original do enigma e do in_certo... 


 Seu coração que flui, ansioso e soluçante, 
Perfuma os sonhos peregrinos, 
Que vivem e se agitam... 

 Dessarte, 
Numa luz que o mundo invade, 
Clarões que te ornam e que te excitam, 
Ó mulher formosa e majestosa, 
Quero revelar-te 
Que fulguras aos sóis matizados de rosa e azul, 
Que naufraga em seu coágulo ardente, 
Sob a harmonia do entardecer. 

 Marilândia Marques Rollo

EVENTO 3 DE MARÇO

GRUPO ARTE & LITERATURA RECANTO DA POESIA XXXIII ENCONTRO PÔR-SO-SOL Tema: "O suspense no pôr-do-sol" Autora: Marilândia Marques Rollo Data:03/03/2021 MAGNIFICÊNCIA DO CREPÚSCULO Em dias frios e ermos da Existência Horas do ocaso. Trêmulas, hesitantes Surge o crepúsculo outonal Que, Em silêncio, esvoaçando, Perscruta o infinito Ungindo os passos De solitários peregrinos... E, Na dormência de sonhos que tombam, Flores divinas e secretas da Beleza Aureolam o suspense do pôr-do-sol! Marilândia Marques Rollo

TRITURADAS DESPEDIDAS (REP)

TRITURADAS DESPEDIDAS Almas que se desenlaçam Em silenciosas despedidas Pranteiam mágoas do adeus... “Em cada esquina cai um pouco a vida”, Porquanto “O mundo é um moinho” E, Quando notarmos estaremos à beira do abismo... Marilândia

FOTOPOEMA (REP)

FOTOPOEMA Sonhos? Já não os tenho... Morreram todos na languidez do Tempo. Choram hoje dentre brumas do passado... Marilândia

NINGUÉM É DE NINGUÉM (REP)

NINGUÉM É DE NINGUÉM Aqui... além... uma história em cada vida. Quando a’urora mansamente se debruça, iluminando-me os desejos , esfumaçadas névoas abrasam minhas lembranças. Estranhas súplicas no vazio das saudades são centelhas de esperança nos mares esfomeados. Tombam em beijos languescentes as tardias horas dum suplício. Ao acaso de lampejos dentre rubras ondas, vislumbro a tortura d'agonia ... _ NINGUÉM É DE NINGUÉM_ Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Pois o que conta é a felicidade" Miguel Eduardo Gonçalves ____________________ Então, Num doce enleio, A gargalhar, danço Até o sapato pedir pra parar Num riso de ironia, Esmorecendo nos troféus gementes... Convulsivas, Todas as melodias suspirantes Que ondulam no ridículo das vidas, E valsam nos românticos enleios, Revivem nas cítaras dos poetas Onde visões lascivas, sonâmbulas, levitam... Marilândia

SORRATEIRAMENTE (rep)

SORRATEIRAMENTE Sob os céus formosos a desabrochar, “O silêncio É uma carícia que a felicidade traz”, Pórtico que se abre para as estrelas mais ignotas... Nessa grande planura em que o Austro se esparze, Nada é mais doce que as trevas tão pálidas Num mundo que se entorpece De amargura, de suor e do sol mais ardente... Marilândia

DESEJO CARNAL (rep)

DESEJO CARNAL A cantar in_finitas nostalgias, “O corpo vai sem medo Descasca teu segredo”, Gerando fascinações dilacerantes... “Amei Te Ver “... Um frio na alma, in_quieto, doloroso, Nesse meu corpo de emoções profanas... E, Sob estranhas sensações sombrias, Melancolias e melancolias No mundo vil onde a luxúria exulta... Marilândia

ILUSÕES DA ALMA (rep)

ILUSÕES DA ALMA ____________A'lma também chora. Ora chora de tristeza, ora chora de alegrias. _______Às vezes, pensativa, segredos de outrora refletindo fantasias, grita versos d'agonia. ______________Em noites solitárias silencia gemidos, vagueia dentre sombras suplicantes... _______Na demência d'ardentes risos semeia mistérios, enleia-se em desgrenhados precipícios. __________Sob a dolência d'aurora carmesim fúlgidos raios invadem a'lma, desfolhando mistérios, desalmando melancolias. _______Num murmurado soluçar,desvairadas ilusões pulsam _ endoidecidos tormentos perdidos nas invernosas madrugadas... Marilândia

VISÕES PEREGRINAS (REP)

VISÕES PEREGRINAS Rememorando A tremenda avalanche do Passado, Vagam soturnas tristezas in_finitas... Ó visões peregrinas, Que cantam nas Esferas, Se os lírios mortos que há por lá Se auroram, Rosas de luz do céu resplandecente Transformam-se em refulgentes quimeras... E, Entre um soluço e um segredo risonho, Já nem sei se é realidade ou sonho... Marilândia

ETÉREAS ILUSÕES (REP)

ETÉREAS ILUSÕES A Vida sempre foi E é assim... Moinho de ilusões! Ais que a'lma chora, Tardes de sonho Em que a poesia resvala, Insones madrugadas Plenas de desejo e de ciúme, Vaporosos suspiros que a aurora inspira, Fugidias horas de breves capítulos, Fragmentos de mágoas e de descrenças... Nada mais que tormentosas e etéreas ilusões! Marilândia

MOMENTOS SOBERANOS (REP)

MOMENTOS SOBERANOS Ao trazer as essências da beleza Dessa ingênua Natureza! E, Respirando, respirando nessa radiosa luz, Vozes dos céus vibram sonoras A sublimizar e a exortar, Por entre enlevos e encantamentos Momentos e momentos soberanos! Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

"Nunca em espelho visto!" Jô Tauil ____________________________ Ó visões peregrinas, Que cantam nas Esferas, Se os lírios mortos que há por lá Se auroram, Rosas de luz do céu resplandecente Transformam-se em refulgentes quimeras... E, Entre um soluço e um segredo risonho, Já nem sei se é realidade ou sonho... Marilândia

EVENTO DIA 8 MULHER











GRUPO NOSSA ESSÊNCIA
Tema: A Essência da Mulher.
Dia: 09/03/2021
Autora: Marilândia Marques Rollo
Convidada por Elonise S. Gums (amiga/poetisa)
Segunda Postagem



A MULHER 

Abraçada aos sonhos,
Pensativa, taciturna, de olhos abertos,
Colhendo nos espinhos dos cansaços,
 Desassossegos da própria alma, 
 Desfiando seus próprios ais, 
 Numa já anunciada saudade, 
A MULHER! 
   

E, 
Nessa vertigem, 
Nesse errar medonho, 
Exausta de fadiga e sonhos, 
Vendo que as ilusões a abandonou, 
Enche-se de coragem 
Para alcançar seus sonhos adormecidos... 


 Assim,
 Dos raios de luz do sonho puro,
 Nódoas das vagas fantasias...
 

Marilândia Marques Rollo 


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

A MULHER (ENSAIO) (evento dia 6 de março)











A MULHER (ENSAIO) Privilégios da mulher- celestiais bênçãos... Lânguidas entranhas que as mãos do Criador contemplam... Estrelados rastros - poéticas interrogações... No recôndito, astros que flamejam... 


 





Evento Literário Dia Internacional da MulherGrupo Poético ALIPE Academia Literária Internacional de Poetas e Escritores
Tema: "MulherAutora: Marilândia Marques RolloData: 06/03/2021


A MULHER 


Arquiteta da sociedade, 
Luz própria irradiando, 
Guarda nos segredos o esplendor... 

Distante do mundo atroz, 
Distante da turba impura, 
 Para compor seus castos monólogos, 
No seu olhar, no seu olhar que unge 
Quais rosas de luz do céu resplandecente, 
E onde se cristalizam todas as belezas, 
Quer as volúpias, seduções, encantos feiticeiros... 

Destarte, 
Nos seus olhos quer descobrir uma razão para viver!



 Marilândia Marques Rollo

NO VAZIO DA IMENSIDÃO (REP)

NO VAZIO DA IMENSIDÃO “Tanto tempo já vai caminhando”... Trágicos soluços d’outrora, Lançando dores ao vento, Ruflam em secretas páginas de desvarios.... Indizíveis momentos A olhar-me bem de frente, Fogem por este mundo vasto e profundo... E Quanto mais meus sonhos procuro, Mais esvoaçantes quimeras se descortinam... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

"É porque te quero ...e ainda te espero” mjztauil _________________ Ó luta, ó luta insana! Ó vã tortura! Ó ansiedade inútil! Nas mortalhas da Graça amortalhada, Dentre negros pavores sepulcrais e frios, Nua, sem sombra e sol, Sob névoa que tudo encerra, Deixando-me somente a Des_ventura Dos sentimentos que não têm velhice... Marilândia

CAMINHOS

CAMINHOS Vida de aventuras _ perdas e ganhos_... Im_previsíveis estilhaços _ agitações do destino __redemoinho de surpresas! In_quietos e intermitentes lamentos _ murmúrios de ais_penitentes soluços... O nada duns momentos em ondas de saudade vogando, nos risos d’alvorada pousam... E os meus gritos de dores, infinito perpassando, são súplicas que se quedam nos abismos! _Se isto é vida, em vão não é viver..._ Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Lançando-se no espaço, como a vida no tempo...” Jô Tauil _______________ Qual símbolo fatal De graça e extravagância... Assim, A vibradora Dor Que no medo transborda Tenebrosa, emboscada, (im)previsível, Deixa tombar as lágrimas furtivas E adormece num sonho Embalada por segredos in_finitos... Marilândia

CARNAVAL POÉTICO (rep)

CARNAVAL POÉTICO Dentre a harmonia que na avenida desfila Graça e luminoso encanto _visão de visões in_definidas_ Onde as volúpias a pecar se ajustam... Marilândia CARNAVAL POÉTICO Colombinas, pierrots, arlequins Revivem momentos das folias Ao som de vibrantes estopins Saudando carnaval de fantasias Marilândia Quantas vezes sacudirei os meus guizos, Quantas vezes recordarei as máscaras vandálicas, Nos êxtases feéricos, aos sons poéticos da folia! Marilândia CARNAVAL POÉTICO Profusão de alegorias Revestidas em negras sedas, Escancarando brilhos de alegrias, Acendendo multicores labaredas Marilândia É Carnaval... Num mundo do faz de conta Samba, beleza, harmonia... Desesperado, O crepúsculo, A desfolhar As primeiras pétalas de trevas, Chora chuvas de magias... Descem do negro espaço Palpitantes emoções, Proclamando Cintilantes coreografias... Enigmáticas miragens Em ritmados mergulhos, Corações batendo forte, Espetacularizam Deuses das passarelas, Reverenciando reino da fantasia... Marilândia CARNAVAL POÉTICO Eis o grande momento prodigioso Alegorias, enredos, (in)dolentes sambas Raro esplendor num mundo majestoso Turbilhões quiméricos de muambas Marilândia CARNAVAL POÉTICO Errando à madrugadas, aos sóis e às chuvas Nos mais feéricos estremecimentos Dentre sensações quiméricas, lascivas Mascarados cantam sonhos e esquecimentos Marilândia TUDO É CARNAVAL Dentre sensações quiméricas, lascivas “A noite é de nós dois” Quando as volúpias a pecar se ajustam... Marilândia Magia de carnaval Mundo de sonhos Com a Lua em rastros de luz, Povoando de lembranças As alegorias numa saudade anunciada... Marilândia ALEGORIAS AO LUAR Tiro a máscara, visto poesia, Transfiguro-me em alegoria Que venha o Carnaval com sua magia! Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Somente a luz do Alto nos seduz" Jô Tauil ___________________________ Pois, Nem mesmo Sonhando de sonhar, Sempre os corações Devastado de ardores, E nos seus fundos mais tenebrosos, Só faz chorar os peitos enamorados Seja nas noites negras, Seja em meio à solidão... No entanto, Sobre o nosso ventre orgulhoso, Pende o ar de um moribundo a afagar o sudário... Marilândia

NOVO CERTIFICADO PÔR-DO-SOL

COSTURANDO POESIA

"Guardião de um futuro Que não chegou para nós..." Jô Tauil _________________________ Porquanto, Fantasmas no meio do nada Na inexorável fúria de viver... Vão-se os sonhos No silêncio das trevas quebrados... Desabrochadas em flores, lembranças rodopiam... Vagam nos trilhos duma história em ruínas... Nesse vão tormento Clamores de silêncio que engulo Doidamente alastram-se... Batem à porta de minha tapera, Gargalhadas de fogo _ voluptuosas dançarinas nos arabescos do destino..._ Cânticos do luar A prantear-nos as sonoras lousas, Capítulos do Tempo estrangulam Qual cruz de desalentos esculpida... Marilândia

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

COSTURANDO POESIA (REP)

Flores! Não regamos o sonho... A fonte secou...” Iza Klipel _______________________ Arrastando os versos Para os desvãos dos arrabaldes brumosos... Nesse jazigo de tristeza im_penetrável Que nunca viu a cor rósea duma flor, As noites se adensavam, assim como a clausura... E a tumba, confidente do sonho in_finito Exibia com insolência A tediosa visão da perpétua agonia... Marilândia

PERPÉTUA AGONIA (REP)

PERPÉTUA AGONIA Arrastando os versos Para os desvãos dos arrabaldes brumosos... Nesse jazigo de tristeza im_penetrável Que nunca viu a cor rósea duma flor, As noites se adensavam, assim como a clausura... E a tumba, confidente do sonho in_finito Exibia com insolência A tediosa visão da perpétua agonia... Marilândia

E DAÍ,POETA? (REP)

E DAÍ,POETA? E daí, poeta? Tu que cantavas o amor - apaixonados versos... Que sonhavas com os olhos a sorrir e com a alma a chorar... Tu que em doidas fantasias construías universo de ilusões... Que em dolentes devaneios repousavas o cansaço... E daí, poeta? Tuas quimeras não mais florescem... Tuas esperanças calaram-se... Teus segredos bailaram nos mistérios dos poemas … E daí, poeta? Tuas liras nada mais são que desfolhadas pétalas... Tuas noites jazem num castelo de dores... Tua tragédia é a saudade... É tão triste morrer na solidão... A neve lacrimejando o inverno, envolve-te nas brumas do desespero... E daí, poeta? Já choraste todas as mágoas? Bebeste o fel das desventuras num cálice de brasas? _Então, num cofre perfumado guarda as dores no teu peito cravejadas... _ Marilândia

FRAGRÂNCIA DO (DES)AMOR (REP)

FRAGRÂNCIA DO (DES)AMOR Qual Fragrância de lírios solitários “Sem você meu amor, eu não sou ninguém.” E. Nas tardes azuis Em que a alma torna-se i_mortal, Um céu negro e lodoso Faz subir em mim a tristeza mais escura... Marilândia

DANÇA MACABRA (REP)

DANÇA MACABRA Guardando em segredo O fascínio do Nada, Vivo sempre em vertigem “E danço o resto da vida”... Assim, Numa dança macabra Junto a minha insanidade Tenho o vazio em loucura aformoseada... Marilândia

Êxtases em Convulsão (REP)

Êxtases em Convulsão Assim, Corações se iluminaram Das pérolas de teu olhar... E, Convulsos no momento exato, Sob dom dos êxtases mais poéticos, Como aos tempos de nossas orgias, Fulguraram , arrastando os versos, Para os desvãos dos arrabaldes brumosos... Marilândia

Fotopoema (REP)

Fotopoema Na rede colorida e movente, Morrem-lhes as mágoas, Uma a uma... Marilândia

HAIKAI (REP)

HAIKAI Quaresmeiras em flor... Vaidosa Natureza Delirantes tons Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

E a tristeza arroxeada das montanhas...” Jô Tauil ________________ Que dá ares de indigentes peregrinos Nos corações a fluir, amargos, soluçantes, Refletindo a palidez e a in_dolência dos poentes! Almas sempre aturdidas, confusas, Assassinas cruéis da Vida e da Arte, A subir como o mar aos rochedos despidos... Marilândia

INUTILMENTE (rep)

INUTILMENTE Mórbidos, esmaecem versos dos poemas que outrora chamei de meus. Hoje, sem nome, sem rimas, sem destino, deserdadas poesias. Em vastos mares meu olhar mergulha – flutuantes rabiscos dentre pérolas da saudade.. Cinzeladas pra te ofertar, palavras frias nos ocasos de sangue. _De sombras mortas mesclados, sentimentos que um dia me endoideceram..._ Marilândia

A Chegada (rep)

A Chegada Na Aleluia da Luz, Na clara Hosana, “Chegaste”... “Quem diria que você viria sem dizer que vinha”! Em quimeras E sonhos diamantinos, Vieste! E nos brilhos das estrelas, Vagos e vários, Por entre o choro Dos trêmulos violinos, Estranhas sensações maravilhosas Quais círculos dantescos da Loucura... Marilândia

DIA INTERNACIONAL DE LA MUJER (dia 8 de março)

SUEÑO DE AMOR Y POESIA 
INVITA AL EVENTO LITERARIO, 
DÍA INTERNACIONAL DE LA MUJER. 
Dedicado a la mujer flor del jardín de la vida. 
Convidada pelo ilustre poeta Angel Elguera Rivera 
 Autora: Marilândia Marques Rollo 
Data: 08/03/2021



 (IN) DETERMINADAS EMOÇÕES

 Audaz, nos sóis radiantes, 
“Que coincidência é o amor!” 
 Tem a flórea dolência contristada, 
As relíquias saudosas da Beleza! 

 Nas harmonias
 Quase apagadas, vagas, fugidias 
Os sonhos e as púrpuras das glórias flamejantes 
Vão coroados dentre auréolas 
Que a Amplidão constela 
De opulências, de pompas e de faustos... 
 _Tantos desejos e sonhos soluçados!_ 


 Marilândia Marques Rollo

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

COSTURANDO POESIA

"Pleno de emoção que asfixia e embarga" Jô Tauil _______________________________ E, Num diálogo sombrio e cálido O Prazer sedento e faminto É qual uma bruma a buscar a Amplidão... No fundo escuro de minh’alma Não morre essa lembrança! Feito é para inspirar aos poetas este amor Figura-lhes no peito insano Uma sombria chama tinta de mil clarões, Iluminando quimeras ausentes A peregrinar pelo anil dos céus... Marilândia

EVENTO DIA 24

Tema:"Este amor que nos enlaça, libertando" Vou cantá-la seja onde for Para nunca esquecer o nosso amor!” Jô Tauil ________________________ E então, nas trevas em místicas dormências São carnais tantos anseios, Num sentimento insano, Um sentimento que me lacera. Dar-lhe eu beijos, apenas, dar-lhe, apenas, beijos, Com o mais profundo amor, nas vigílias sem nome... Tudo isso, ah! Quanto vale tudo isso, Se alucinada, deliro! Ah! Vida! Vida! Vida! Incendiada paixão! Tem dó de mim lá no supremo instante Sem ninguém, ninguém que me responda, Até que exausta de fadiga e sonho, Tudo acaba então no desespero in_grato! Marilândia postado por Marilândia Marques Rollo @ 05:00 Ah! O AMOR! Ó lânguida divindade, Em ti tudo é prazer... Tua pupila acende à luz dos luminares _mágico encanto com que se embriaga_ Impregnada dum fogo que flameja Em transportes de vivos fulgores... E, Neste céu que te alumia Salpicado de anelantes versos, Secreta chama no brasido de tu’alma Exalta em profundas solidões, A esperança e a saudade... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Até cheguei a pensar Fosse o meu nivarna...” Jô Tauil ________________________ Recitando nas noites Em que o cata-vento Era uma voz rouca e bramava Por um capricho singular... Assim, Numa embriagante fantasia, Fascinações suspensas, Cujos olhos faziam fosfóreos Mais escuras as noites em que jaziam... Marilândia NESTE DIA há 3 anos Marilandia Marques Rollo

MEU POEMAR (REP)

MEU POEMAR Versos meus sentimentos espelham Segredos ocultam. Dores e desejos confidenciam Sussurram-me os prazeres. Nas cantatas em harmonia Arfar de brisas e melodias Revivem as saudades Em ardentes taças de lembranças esvaecidas. Ébria de seduções Aos céus clamo meus ardores Nos desgrenhados perfis do infinito Desfolho mágoas, Amarguras arrasto... -Nacarados poentes esbraseiam luares de minhas inspirações- Marilândia

AMARGAS RECORDAÇÕES (REP)

AMARGAS RECORDAÇÕES Ternas, cruéis, sonhadoras, “Tenho algumas marcas” Dando-me o prazer De uma carícia indigente... Todas me ebriam, Mas entre as que são mirradas, Há as que,aladas, Ensanguentam os horizontes De rubras feridas... E, Sob diálogos sombrios e cálidos, Cada instante destrói um pouco Das sinistras, pérfidas dores... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

"Todo o sentimento em mim transborda..." Jô Tauil ________________________________ E, Num diálogo sombrio e cálido O Prazer sedento e faminto É qual uma bruma a buscar a Amplidão... No fundo escuro de minh’alma Não morre essa lembrança! Feito é para inspirar aos poetas este amor Figura-lhes no peito insano Uma sombria chama tinta de mil clarões, Iluminando quimeras ausentes A peregrinar pelo anil dos céus... Marilândia NESTE DIA

COSTURANDO POESIA

"No arco -íris do nascente dia!" Jô Tauil ___________________________ Quais insanas pegadas na areia... Porém, Tecendo amanhãs, Num silêncio silenciado, Olhos num céu olhando, Não mais que de repente, Tal filósofo errante à imagem da Vida No seu infinito desejo de caminhar, Busca ainda as eternas incursões Nas plagas tão prenhes de lirismo... Marilândia

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

EVENTO GRUPO NOSSA ESSÊNCIA (28/02)

EVENTO GRUPO NOSSA ESSÊNCIA TEMA: livre Autora; Marilândia Marques Rollo Data: 28 de fevereiro de 2021 Primeira postagem

DUETO DE MARILÂNDIA EM POEMA DE MARIO QUINTANA

DORME RUAZINHA… É TUDO ESCURO!…



 Dorme, ruazinha... É tudo escuro...// Misto de saudade e de tortura! 
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?// Ah! Somente eu vejo e sinto esse carinho! 
Dorme o teu sono sossegado e puro,// Bem longe de secreta desventura, 
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos...// Sempre iluminando e florindo o escurinho! 

 Dorme... Não há ladrões, eu te asseguro...// Repousa no meu seio teu choroso seio! 
Nem guardas para acaso persegui-los...// Só doçura,compaixão e suavidade... 
Na noite alta, como sobre um muro,// Tudo rejuvenesce, sob perfumado anseio... 
As estrelinhas cantam como grilos...// Maravilhando a todos com sonoridade! 


 O vento está dormindo na calçada,// Vida de emoção ele deseja...
 O vento enovelou-se como um cão... // Num mundo de vertigens bizarras!
 Dorme, ruazinha... Não há nada...//  Aquieta-se, aleazinha... Apenas há grotescas lágrimas nas jarras!

Só os meus passos... Mas tão leves são // Banhados na poesia da Ternura,
Que até parecem, pela madrugada, //Percorrendo sonhos de  candura!
Os da minha futura assombração... // A desdenhar os mumificados espectros que deseja!


 Mario Quintana// Marilândia Marques Rollo

PÁGINA PATRONAL DIA 29 DE FEVEREIRO

Patrono: Mario Quintana 
 Acadêmica: Marilândia Marques Rollo 
Cadeira: 10 
 Data:29/02/2021


DORME RUAZINHA… É TUDO ESCURO!…

 

Dorme, ruazinha... É tudo escuro...
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos...

Dorme... Não há ladrões, eu te asseguro...
Nem guardas para acaso persegui-los...
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos...

O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão...
Dorme, ruazinha... Não há nada...

Só os meus passos... Mas tão leves são
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração...


Mario Quintana 


página acadêmica dia 1º de março de 2021













Patrono: Mario Quintana
 Acadêmica: Marilândia Marques Rollo 
 Cadeira: 10 
 Data:01/03/2021



OVERDOSE DE FANTASIAS


Nem mais a sombra minha acompanha-me...

Esse vazio da solidão já não me assusta...

Nuas madrugadas fazem-me companhia...
 Overdose de fantasias!

Avalanche de promessas não cumpridas
Ultrapassam ironias
Não mais dói a’ lma,
Não mais dói o coração...


Em masmorra de desenganos
O passado encerro...

Sentinelas da liberdade
Atrevidas portas cerram...


E
Nesse embaralhado turbilhão,
Gargalham atormentados
Fantasmas d’uma mutilada paixão...


Marilândia Marques Rollo