Sombras do Entardecer PARA PUBLICAR
Sombras do Entardecer No véu púrpura de um triste entardecer, Onde a noite abraça a alma a perecer, Caminho entre as flores mortas do jardim, Sentindo o doce odor do fim. A lua derrama um riso escarnecedor, Refletindo a amargura de um amor Que jaz, esquecido, no cemitério Dos sonhos perdidos, de ar etéreo. Ah! Como é bela a dor, tão intensa, Que dança entre as sombras, suspensa, E, na angústia, floresce a poesia No leito obscuro da agonia. A morte é irmã da beleza profana, Com beijos gelados, ela me engana, E, juntos, flutuamos na escuridão, À procura do eterno, na imensidão.
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