quinta-feira, 30 de abril de 2020

COSTURANDO POESIA






"Uma flor murcha
          Um poema,
                     Uma saudade..."


Jô Tauil
_______________________

Dentre in_decifráveis sonhos,
Voando nos espaços de mil encantos!


E,
Na espantosa avalanche dos outroras,
Todo o mistério da esperança envelhecida
Em visões peregrinas...


Assim,
Almas a lembrar vastidões desertas
Seguem radiantes, no perfeito esplendor in_definido...


Marilândia

UM POEMA NÃO TEM FIM (REP)



"No corpo um rosário..." (Karinna*)
Cuja sacrossanta liturgia
Umidece-me as entranhas
Tais exaustões de gozo
No requinte de torturas,
A rugir em cóleras de espumas...

Marilândia

ALDRAVIAS


 ALDRAVIAS

profanos
versos
inquietam

mudos
escombros
d’alma...



emudecida

natureza
clama
desejos
chora
desilusões...




rotas
ânsias
blasfemam
drquejantes,
Doridas
saudades
II
voluptuosas
esperanças
renascem
nas
histórias
mal vividas

III
pálidos
momentos
embalam
suplicantes,
desmaiados
sonhos




                                            

exasperadas     

nas
solenes
madrugadas,
sombrias
luzes...



Viandante,
Dentre
Veredas
De
Quimeras
Serpenteio...









FOTOPOEMA (REP)



FOTOPOEMA
Nas pequeninas mãos guardo ainda
O doce sabor dos sonhos, a sublime essência das quimeras...
Que minhas obscuras dores não se afoguem nas tuas entranhas...


Marilândia

UM POEMA NÃO TEM FIM (REP)



"Antes, durante e depois..." (Jô Tauil)
Raios noturnos
Do fundo dos céus
Poético infinito,
Acendendo inquietas chamas...

Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)






“Um quê de sortilégio!
De ventura..."
mjztauil
_____________________

Para galgar, ascender à Imensidade
Escalando azuis e siderais noivados
Num cortejo de cânticos alados
A errar dentre fluidos de harmonia,

Enquanto
Fantasmas de vaporosas brancuras
Numa imortal auréola de formosuras
Entoam a mágoa dos seus ais
E os ecos dos seus clamores...

Marilândia

LOUVORES DA NATUREZA (REP)




LOUVORES DA NATUREZA
Pranteando melodias de Chopin,
Onde castas saudades docemente suspiram...

Assim,
Toda a graça floral
Qual auréola de luz
Numa paz, tamanho encanto,
E livre
Para sentir a Natureza,
Dorme, calma, embalada pela voz do vento...

Marilândia

DESFOLHADOS POEMAS (REP)



DESFOLHADOS POEMAS

Clarões de peregrinos astros - flamejantes rubis a arder em brasas…
Ecoa a brisa delirantes versos …
Pranteia a chuva melodias de Chopin…
Empalidece o horizonte – véus de nostalgia a noite descerrando…
Sob desfolhados poemas solenes madrugadas desmaiam...

_Em orvalhadas pétalas fragrâncias d’infinito jazem…_

Marilândia

DUPLIX


E FOI ASSIM... (rep)




E FOI ASSIM...
Nos sótãos d’alma, desfeitas ilusões...
Chorosas madressilvas fragrância de antiga paixão exalam- exasperadas sombras a perseguir-me.

Segredos ao sol poente _castas saudades docemente suspiram_…
Frementes vozes nas escarpas da solidão, rugindo ...
– A sofrer, a sentir, a sonhar…_
Marilândia

RADIOSO CONTÁGIO (rep)



RADIOSO CONTÁGIO


Seja bendito esse contágio
Ei-lo que chega do Amor extremo!


Há de subir transfigurado e lento,
Porquanto
No tempo e tanto, tanto imenso afeto
Se envolve nas neblinas solitárias
Mas cheias de purpúreas esperanças
No radioso luar da saudade imensa...

Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)






“Acho que foram apenas meras colinas
Ou baixas ladeiras da cidade...”
Jô Tauil
++++++++++++++++++

No meio de in_decifráveis sonhos,
Voando nos espaços de mil encantos!


E,
Na espantosa avalanche dos outroras,
Todo o mistério da beleza velha
Em visões peregrinas!


Assim,
Almas a lembrar vastidões desertas
Seguiram radiantes, no perfeito esplendor in_definido...


Marilândia


quarta-feira, 29 de abril de 2020

COSTURANDO POESIA








"E nada sabes desse azul que te sustenta..."
Jô Tauil
____________________

Pois
Tudo que te sensibiliza,
Que te fere, magoa, dilacera, punge,
Deixa-te n’alma
Pranto que te prende,
Que te arrasta...


Assim,
Reclusas na noite dos teus dias
Ilusões que não são da Terra
Esvaem-se numa volúpia lancinante
Delirando na Amplidão indômita, in_definida
Quais poesias velando as noites!


Marilândia

Gritos Roucos (rep)


Gritos Roucos
Morrendo no vazio do céu,
Tantos gritos roucos
Qual holocausto
Em memória
Dos frágeis prantos
Nas horas de exaltação...

Marilândia

FOTOPOEMA (REP)




FOTOPOEMA
Almas que se desenlaçam
Em silenciosas despedidas
Pranteiam mágoas do adeus...

Marilândia

FOTOPOEMA (REP)




FOTOPOEMA
Nos versos, no silêncio, na música
São precisas esperanças pra viver,
São precisas saudades para recordar...

Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)




“Com dias de sensual ventura”
Tauil
____________________
E
Tudo que nos sensibiliza,
Fere, magoa, dilacera, punge,
Deixando n’almas
Pranto que nos prende,
Que nos arrasta...


Assim,
Reclusas na Noite dos nossos dias
Ilusões que não são da Terra
Esvaem-se numa volúpia lancinante
Delirando na Amplidão indômita, in_definida!


Marilândia

LUZ DO AMOR (REP)




LUZ DO AMOR


Dentre orgia de desatinos,
"Fico voando no meu pensamento”,
Enquanto nas vãs misérias desse mundo
Vislumbro facho a erguer da luz do Amor!
Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)



“Aos velhos só resta lembrar...”
Tauil
________________
Pois,
Vestidas de luto para sempre
Num poemar de dor presente,
Eternas, i_mortais, origens vivas
Sob dores senis que nas almas cantam,
Embora sorridentes, choram os tédios e as tristezas...



Marilândia

terça-feira, 28 de abril de 2020

FOTOPOEMA (REP)




FOTOPOEMA
Estrelas pálidas e solitárias peregrinam
Sobre as faces macilentas dum mar bravio
Por ondas desvairadas açoitado.


Marilândia