EVENTO DA CILA EM DUETO MEU
ÁRVORES SEDUTORAS// MUSICALIDADE DAS PRECES À sombra fria das árvores antigas// Visão que a fluorecente luz estampa Sonho em silêncio, perdida em lembrança//Excentricamente retorcida e inflamada... E o vento sopra, leve e misterioso// Sobre as frágeis, débeis quimeras alucinadas, Trazendo a memória de uma esperança// A rogar divinais unções para bendizer a tampa! As folhas caem, como sonhos mortos,// Bem como os tresloucados contornos dos arvoredos! Despem os galhos do verde passado,// Com a brisa perfumada, cheirando a lavandas E o céu, tão pálido, chora saudade// Na musicalidade das cirandas, Das noites claras e do tempo amado// Em transcendências que desfiam segredos ... Folhas dançarinas, ramos entrelaçados,// Quais árvores tristes, guardiãs de enigmas, No exílio dos meus sonhos abraçados //De amores velhos e de dores vãs, Que oscilam embriagados, pairando dentre nódoas// Teus suspiros ecoam em meu peito Como um lamento das eras pagãs// Tais saudades sem termo e de amargura... Ó árvores tristes, guardiãs do enigma, //Se em teus troncos gravaram-se juras, Promessas feitas sob o luar, // De amores velhos e de dores vãs, Hoje, são sombras de um tempo esquecido, // Que o outono frio não quer perdoar... Ó, árvores belas, tão solenes e calmas,// Que guardais segredos de um amor sem fim Quisera eu ser como vós, serenas,// Acarinhadas pelo vento soluçante dentre paus-marfim. Marilândia
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