domingo, 31 de maio de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




O seu nascimento... (Jô Tauil)

Dentre
Palpitantes
Braços dos eclipses,
Balbuciando
Desesperos mudos
Desenhados
Em plangentes
Folhetins de rimas,
A versejar beijos às luzes nuas da aurora...

Marilândia

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Um céu em quebranto... (Karinna*)

Saudades
Além das lousas
Num infinito
Recoberto de memórias
A soletrar versos
Apaziguando balsâmicos desejos...

Marilândia

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Viúvo de luar! (Miguel)

Sob a loucura
Dos atrevidos vinhos,
Desfalecendo
Em peregrinas rotas,
Vislumbro
Rubras nódoas
Dentre enluarados grotões...

Marilândia

sábado, 30 de maio de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




De ser e estar poeta... (Jô Tauil)

Estilhaçando os martírios
Que dormitam
Nos braços de outrora.

Quanta melancolia!
Náufragos em seus delírios
Na ânsia louca de procurar sem encontrar...

Marilândia

TRIPLIX




A VIDA// COLORIDA// É QUIMERA

abrace// sem vergonhas// numa apoteose

suas dores// na pista do coração// rica iguaria

e valse// a esperança facetada// em leito melhor ainda

Marilândia// Karinna*// Miguel

sexta-feira, 29 de maio de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




E nem percebemos! (Jô Tauil)

Utópica
Realização poética
Na melodia dos versos
De almas nômades,
Trazendo à tona
Febris paragens
Embebidas do orvalho,
Escorrido das insinuantes incursões pelas errantes aventuras...

Marilândia

DUPLIX




MEUS LONGES// FAZ DE CONTA

in_existentes lembranças// (des)apagadas foram
de esquecidos êxtases...// de amorosa memória
exasperados mistérios// (in)consistentes juras de amor

Marilândia//Jô Tauil

quinta-feira, 28 de maio de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Em outro tempo do absoluto... (Mardilê)

Dentre miséria dos minutos,
Em frágeis
Âncoras
Das promessas
Sob
In_visíveis desvãos,
Lembram-me
Ainda hoje,
Os ardentes versos que me dedicaste...

Marilândia

POEMINI




POEMINI

Na concha de minhas mãos
Vazio da nudez...

Marilândia

quarta-feira, 27 de maio de 2015

TRIPLIX




Por um Momento// A Vida// Ao anoitecer

desfeita em luz// finíssima linha// rabisco no horizonte

em celestial plenitude // limiar de estrelas// sol adormecido

sob lânguidas fragrâncias// emaranhadas// paixões desencontradas

Marilândia (D)// Karinna*(R)// Jô Tauil (T)

TRIPLIX




Aconchego// Poético// Plenitude

asas da ternura// entre longevas brumas// encontro de almas

porte encantado// idílio dos idílios// corpos se tocam

sonho diamantado// descarnado dos luares// amor acontece

Karinna*// Marilândia// Jô Tauil

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Sementes de amor... (Jô Tauil)

No orgasmo de uma flor
Ante enlouquecido infinito
Abrindo crateras na lua...

Sementes de amor
Tecidas com fios do coração
Esparzem versos
Dentre veredas da saudade...

Sementes de amor
Na placidez das madrugadas
A entoar a víndima,
Enquanto folhas da melancolia
Permeiam alamedas
Sobre cordas enluaradas
Violinando as noites despenhadas...

Marilândia

terça-feira, 26 de maio de 2015

POEMINI




POEMINI

Emaranhados beijos
Céus de paixões

Marilândia

DUPLIX




FARÓIS// DE NEBLINAS

estranhos olhos// ardem em faces
de eternos sonhares// sem glórias
em flamejantes chamas// num céu de brumas

Marilândia// Karinna*

DUPLIX




Aterrador// Petardo

no bojo da noite// beijo seco
em lágrimas azuis// olhar ardido
sob pulsar do coração// pele de silêncio

Marilândia (D)// Karinna* (R)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Que volta à calmaria, não adianta lutar com cupido... (Mardilê)

Eis que sobre folhas dormindo o silêncio,
 O amor faz-se contra o tempo e a carne.
Numa ardente simbiose de estrelas e musgo...

E ao acordar
Com os olhos esbugalhados,
Grita desvairadamente
As singelas giestas,
Num silêncio apaixonado
A estremecer pálidas urzes,
Enquanto rubras flores da paixão,
Acariciando trepadeiras-carmesim, languidamente despetalam-se...

Marilândia

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Quando mostra meus avessos... (Jô Tauil)

Num perfil de meias verdades,
Retratadas por um poeta
Em alucinante olhar,
Transformando mistérios
Dum coração amante...

Excelso poemar
Em penitentes sussurros,
Dentre desatinadas e viandantes sinfonias...

Marilândia

domingo, 24 de maio de 2015

DUPLIX

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Com carinho além desses muros cinzentos... (Mardilê)

A rasgar horizontes,
Cortejando lembranças
Sombras se casam
Embebidas em jasmins...

Entre negros abismos do luar,
Semeando brasas,
Rugem as madrugadas
Em sublime colóquio,
Acariciando além, muito além...

Ao léu das ondas,
Quiçá dentre longínquos cantos do oceano...

Marilândia

MULTIPLIX

TRIPLIX




IN_QUIETAÇÃO// NOS ANDES// SOLIDÃO

tormentosos invernos//geleira na alma// frio no coração

abrasam-me// lembranças ardentes// arrojados aconchegos

o vazio da saudade// insaciedade constante// resta apenas o silêncio

Marilândia//Jô Tauil// Mardilê

TRIPLIX




DESDITA// SÓ EM FANTASIA// ILUSÃO

amor// platônico// olhar fala

pueril fantasma // jamais beijado// toque de mãos

na valsa da vida// paixão unilateral// apenas casual

Marilândia//Jô Tauil// Mardilê

TRIPLIX




RUBRAS HORAS// CORPOS EM CHAMAS// PAIXÃO DE SER

vibrando// na alcova// sonho ardente

no crepúsculo// aquecendo// pupilas em fogo

sangrentas labaredas// sol particular// no íntimo dos íntimos

Marilândia// Jô Tauil// Karinna*

TRIPLIX




A POESIA// CORPO E ALMA// SOM AO LONGE

palavras se beijam// como acordes// de sensual sinfonia

chamejantes flamas// relembram instantes// inebriantes

a crepitar// nos olhares// beijos apaixonados

Marilândia// Miguel// Jô Tauil

TRIPLIX




CONFISSÃO// DA PAIXÃO// OPORTUNO MOMENTO

sem frágeis lágrimas// pequeno horizonte// fundo de jardim

castos olhares// sem fim// promessas de tudo

à meia-luz// ...foro da imaginação// atrevidas mãos

Marilândia// Miguel//Jô Tauil

UM POEMA NÃO TEM FIM




Nas cinzas do esquecimento... (Jô Tauil)

Exaurem-se
Os sonhos,
Dormitam
Lembranças...

E enquanto
Se vão todos,
Desordenadas
Palpitações
Em aveludadas luxúrias aplacam tentações...

Marilândia

sábado, 23 de maio de 2015

UM POEMA NÃO TEM FIM




Cuja face foi rifada … (Miguel)

Num perfil
De meia verdade
Retratada
Por um poeta
De olhar dormente,
Transformando
Um
Coração amante.
Num
Excelso bailar
Em perolados sussurros,

Dentre diamantadas sinfonias ao luar...

Marilândia

ALDRAVIA




ALDRAVIA

In_exauríveis
Sagas
Num
Transbordar
De
Emoções

Marilândia

ALDRAVIA




ALDRAVIA

Refúgio
De
Poemas
Em
Inexaurível
Versejar

Marilândia

sexta-feira, 22 de maio de 2015

UM POEMA NÃO TEM FIM




Com versos de amor... (Mardilê)

Condensados
Na minha
Sede de te amar,
Livres e nus
A peregrinar
Pelas trincheiras
Das noites insanas,
Na demente ânsia
De brindar
Os fachos matinais,
E visualizando
Meu eterno partir
Em angustiadas fantasias de ficar...

UM POEMA NÃO TEM FIM




Ou a ternura da tua tez... (Karinna*)

Condensada
Na minha
Sede de te amar,
Livre e nua
______A peregrinar
Pelas trincheiras
Das noites insanas,
_______Na demente ânsia
De brindar
A claridade matinal,
__________Visualizando
Meu eterno partir
Em angustiadas fantasias de ficar...

Marilândia

DUPLIX




SIMPLES ASSIM// PROMESSA

até breve// disseste sussurrando
num eterno// olhos nos olhos
adeus// um dia voltarei

Marilãndia//Jô tauil

DUPLIX

UM POEMA NÃO TEM FIM




Tão esmaecidas... (Jô Tauil)

Lembranças
Minhas
Perdidas
Na
Fosforescência
Dos
Mistérios,
Embaladas
Nos
Delírios
De
Volúpias...

Acalentam-me apenas, rastros da saudade...

Marilândia

quinta-feira, 21 de maio de 2015

UMPOEMA NÃO TEM FIM




Em forma de sonho... (Mardilê)

Meus
Medos
_____Emoldurados
No
Êxtase
De
Teus
Carinhos
________Amadurecidos
Pelas
Mistérios
Da
Vida
Perdidos na fosforescência de frenesis...

Marilândia

quarta-feira, 20 de maio de 2015

UM POEMA NÃO TEM FIM




Na minha vida... e na tua... (Jô Tauil)

Raios
Do
______Astro-rei
A ____pronunciar-se
Tais
Tochas
Do
______Crepúsculo
Com
Seus
Tateantes
________Ramos
Em luz_es(cancaradas)

Marilândia

TRIPLIX

TRIPLIX

UM POEMA NÃO TEM FIM




E foi tomado de amor... (Mardilê)


Que o simples toque
Pode rompê-lo,
Tais tochas
D'aurora
Com
Seus______ ramos alucinantes
Em luz_es(cancaradas)

Marilândia

POETRIX




MELODIA EM TOM MAIOR

Escancarados
Na minha nudez
Acordes de tu'alma

Marilândia

terça-feira, 19 de maio de 2015

UM POEMA NÃO TEM FIM




Da hesitação... (Miguel Eduardo)

Exorcizando fantasmas
Em in_verossímeis entretons,
Do sadismo
E da sevícia,
Dentro da eternidade
E a cada instante,
No líquido luar tateia...

Marilândia

segunda-feira, 18 de maio de 2015

UM POEMA NÃO TEM FIM




Do peito não saltasse... (Jô Tauil)

Sobre o coração
Macerado da vida,
A soluçar
Incertos amores,
Numa forma
Crua e intensa,
Ao lapidar
O poema
Desfolhado nas solitárias pétalas das trevas...

Marilândia

domingo, 17 de maio de 2015

MULTIPLIX




No Rubor da Aurora// Tulipas// Mito liquefeito// Esconderijo

cortejo de cânticos alados // róseos sons// querubins entoam hinos// divinais

dentre festivas opulências// liliáceas em botão// no labirinto dos deuses// candelabros acesos

em volúpias de sedas// curvas de cetim rendidas// refúgio de amores// à meia-luz

Marilândia (D)// Karinna* (R)// Mardilê(T)// Jô Tauil(M)

MULTIPLIX

UM POEMA NÃO TEM FIM




Também vão se apagando... (Jô Tauil)

Numa in_finda flama
Apagando-se,
Dentre volúpia
De perturbadores incensos,
Em tons de egrégios acordes...

No infinito
De siderais fulgores,
Sorvendo
Uma estrofe ardente
Em cada estrela,
E a desnudar
Atormentadores segredos no peito exilados...

Marilândia

TRIPLIX




RELAMPEJANTE MAGIA// FULGURANTE// AFAGO

esculpindo ilusões// a métrica// à meia luz

foge do efêmero// em solidão luzidia// sussurros

indelével poesia// palavras esmaecidas// de emoções

Marilândia// Karinna*// Miguel

sábado, 16 de maio de 2015

UM POEMA NÃO TEM FIM




Um só ser... duas criaturas!... (Jô Tauil)

Em pianíssimo,
Assistindo
À dança nua das auroras...

Sinfonia para os olhos
Sob poéticos desenhos
Quais solenes gestos de magia
A desfolhar pétalas dos céus,
Em azuláceos versos transformadas...

Marilândia

TRIPLIX




DES_VENTURA // EFÊMERA // PAISAGEM

em chão de giz // a chuva leva // bel sabor

emudecidas pétalas // páginas de poemas // ao longe

jazem descoloridas // histórias de amor // inevitavelmente

Marilândia // Jô Tauil // Miguel

UM POEMA NÃO TEM FIM




Enquanto o tempo renasce... (Miguel)

Vibram, solenemente,
Lendárias saudades...

Dentre cintilantes luxúrias
Pungentes amores
Em in_quietas súplicas
No regaço da alcova desabrocham...

sexta-feira, 15 de maio de 2015

DUPLIX




DES_VENTURA//DES_DITA

Em chão de giz//Onde jazem sentimentos

Emudecidas pétalas// Flores murchas abandonadas

Jazem descoloridas// Nem as lágrimas regam mais...


Marilândia// Alberto Afonso