terça-feira, 30 de abril de 2019

COSTURANDO POESIA






“Acho que foram apenas meras colinas
Ou baixas ladeiras da cidade...”
Jô Tauil
++++++++++++++++++

No meio de in_decifráveis sonhos,
Voando nos espaços de mil encantos!

E,
Na espantosa avalanche dos outroras,
Todo o mistério da beleza velha
Em visões peregrinas!

Assim,
Almas a lembrar vastidões desertas
Seguiram radiantes, no perfeito esplendor in_definido...

Marilândia

UM POEMA NÃO TEM FIM



No corpo um rosário... (Karinna*)
Cuja sacrossanta liturgia
Umidece-me as entranhas
Tais exaustões de gozo
No requinte de torturas,
A rugir em cóleras de espumas...

Marilândia

ABENÇOADO CORPO




ABENÇOADO CORPO
Cuja sacrossanta liturgia
Umidece-me as entranhas
Tais exaustões de gozo
No requinte de torturas,
A rugir em cóleras de espumas...

Marilândia

FOTOPOEMA



FOTOPOEMA
Nas pequeninas mãos guardo ainda
O doce sabor dos sonhos, a sublime essência das quimeras...
Que minhas obscuras dores não se afoguem nas tuas entranhas...

Marilândia

DESFOLHADOS POEMAS (REP)




DESFOLHADOS POEMAS
Clarões de peregrinos astros - flamejantes rubis a arder em brasas…
Ecoa a brisa delirantes versos …
Pranteia a chuva melodias de Chopin…
Empalidece o horizonte – véus de nostalgia a noite descerrando…
Sob desfolhados poemas solenes madrugadas desmaiam...

_Em orvalhadas pétalas fragrâncias d’infinito jazem…_
Marilândia

FOTOPOEMA



Fotopoema
Raios noturnos
Do fundo dos céus
Poético infinito,
Acendendo inquietas chamas...

Marilândia

E FOI ASSIM...



E FOI ASSIM...
Nos sótãos d’alma, desfeitas ilusões...
Chorosas madressilvas fragrância de antiga paixão exalam- exasperadas sombras a perseguir-me.

Segredos ao sol poente _castas saudades docemente suspiram_…
Frementes vozes nas escarpas da solidão, rugindo ...
– A sofrer, a sentir, a sonhar…_
Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)




"Dois em um só coração...”
Jô Tauil
_________________________

Dentre aromas secretos e em desejos in_quietos
Vibram num concerto de harmonias sonoras...

Porém,
Nas visões melodiosas dessa graça
Quanta (in) dolência grassa!

Suspirados, nostálgicos sonhos
Sob a febril agitação dum mundo de dolências,
Rasgando as almas que nas sombras tremulam
Abrem asas brancas de clemência,
E no silêncio mórbido da Imensidade
Flutuam nas cândidas ondas
_______Do hino sacramental da Bem-aventurança...

Marilândia

RADIOSO CONTÁGIO




RADIOSO CONTÁGIO
Seja bendito esse contágio
Ei-lo que chega do Amor extremo!

Há de subir transfigurado e lento,
Porquanto 
No tempo e tanto, tanto imenso afeto
Se envolve nas neblinas solitárias
Mas cheias de purpúreas esperanças
No radioso luar da saudade imensa...

Marilãndia

segunda-feira, 29 de abril de 2019

COSTURANDO POESIA




“Aos velhos só resta lembrar...”
Jô Tauil
______________

Pois,
Vestidas de luto para sempre
Num poemar de dor presente,
Eternas, i_mortais, origens vivas
Sob  dores senis que nas almas cantam,
Embora sorridentes, choram os tédios e as tristezas...

Marilândia

MOTE 197



MOTE 197
“RELUZ”
Marcos

LUZ DO AMOR


Dentre orgia de desatinos,
“ Fico voando no meu pensamento”,
Enquanto nas vãs misérias desse mundo
Vislumbro facho a erguer da luz do Amor!


Marilândia

ALDRAVIAS


 ALDRAVIAS

Batem 
À
Porta

Pedintes

Clarões

Apaixonados



Rubras

Sensações

Tremulam

Alma

Despertam

Coração



Paixão

Recolhida

Versos

Dementes

Poemar

Exaurido


MARILÂNDIA




Profanos
Versos
Inquietam

Mudos

Escombros

D’alma...



Emudecida 
Natureza
Clama
Desejos
Chora
Desilusões...


Rotas 
Ânsias
Blasfemam

Arquejantes,

Doridas

Saudades

II

Voluptuosas
Esperanças
Renascem
Nas
Histórias
Mal vividas



III


Pálidos

Momentos

Embalam
Suplicantes,
Desmaiados
Sonhos

Marilândia

ALDRAVIA
Inquietos
Corações
Sorvem

Delírios

Do

Anoitecer

Marilândia

Versos 

Mortos

N’alcova

Silenciosa...

Insensata
Agonia...


Longínquas
Emoções
Torturantes 
Lembranças
Mágoas
Cinzeladas...


Marilândia 


ALDRAVIA
Inquietos
Corações
Sorvem

Delírios

Do

Anoitecer
Marilândia


POEMA ALDRAVIANO
Horas 
Madrugadoras
Engrinaldam

Delírio

Das
Melodias...

ALDRAVIA
Desvairada,
Aurora
Arqueja
Chora
Desditosa...

Marilândia

POESIA ALDRAVIANA



Desvairada,
Aurora
Arqueja,
Chora
Desditosa...


POEMA ALDRAVIANO
Viandante,
Dentre
Veredas
De
Quimeras
Serpenteio...


Exasperadas
Nas
Solenes
Madrugadas,
Sombrias 
Luzes...

Marilândia 


Gritos Roucos





Gritos Roucos

Morrendo no vazio do céu,
Tantos gritos roucos
Qual holocausto
Em memória 
Dos frágeis prantos
Nas horas de exaltação...

Marilândia

UM POEMA NÃO TEM FIM (rep)




Há muito mostrou-se inútil (Jô Tauil)

Morrendo no vazio do céu,
Tantos gritos roucos
Qual holocausto
Em memória 
Dos frágeis prantos
Nas horas de exaltação...

Marilândia


CREPÚSCULO (fotopoema)





CREPÚSCULO (fotopoema)

Eternizando o crepúsculo
Matizes d'ouro espalhados pelo luar
Silenciam n'alma o que o coração brada.


Marilândia

FOTOPOEMA




FOTOPOEMA
Almas que se desenlaçam 
Em silenciosas despedidas 
Pranteiam mágoas do adeus...

Marilândia

FOTOPOEMA



FOTOPOEMA
Nos versos, no silêncio, na música
São precisas esperanças pra viver,
São precisas saudades para recordar...

Marilândia

COSTURANDO POESIA





“Com dias de sensual ventura”
Jô Tauil

E tudo que nos sensibiliza,
 Fere, magoa, dilacera, punge,
 Deixando n’almas
 Pranto que nos prende,
 Que nos arrasta...

Assim,
 Reclusas na Noite dos nossos dias
 Ilusões que não são da Terra
 Esvaem-se numa volúpia lancinante
 Delirando na Amplidão indômita, in_definida!

Marilândia