COSTURANDO POESIA

"Para não acordar o lado de fora..." Jô Tauil ___________________________ De alguma esperança viva Dessa fé que alucina, Vez que arrebatada Por augustos sentimentos, Transfigurando todo o Mundo No in_definido se compraz! E, Nas chamas das estrelas dardejando, Luminosas sensações da alma Cantam, cantam os tédios e as mágoas Que perambulam nas frias solidões da Lua... Marilândia

MOTE 146 (REP. COM IMG FRIDA)

MOTE 146 “Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”. Frida Kahlo ________________________ MUITO ALÉM Noutros horizontes, noutros caminhos Persigo minha identidade! Marilândia

EIS A QUESTÃO (REP)

 

EIS A QUESTÃO

No limiar dos sonhos

Espouca a Verdade!

Marilândia

MOTE 146
“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo
__________________

CONTRADIÇÕES

Afloram-me o “eu”
Enevoados matizes!

Ora, repleto de cores,
Ora, de plúmbeos martírios!

Marilândia

 

CONTRADIÇÕES

 

CONTRADIÇÕES

Afloram-me o “eu”

Enevoados matizes!

Ora, repleto de cores,

Ora, de plúmbeos martírios!

Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Na mesma contemplação" Jô Tauil _____________________ Voluptuosas noites sonham... A Verdade, erguendo o pano, Exsurge gloriosa, triunfante! Excita-me a sublimação do prazer na intimidade Em convulsão pela mais louca febre... Eis o delirante painel Que em sonhos noturnos Exibe no próprio cenário A embriaguez de lascivos segredos! Marilândia

POEMINI 22 EM DUETO

 O Poema nos lençóis

Paixão declamada...

Renato Baptista

POEMINI 22

 O poema nos lençóis

Paixão declamada

Renato Baptiasta

FOTOPOEMA (REP)

 

FOTOPOEMA

In_violáveis sentimentos

Em chorosas pinceladas...

Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Ou animais ferozes Desesperados de dores” Jô Tauil ____________ Em lânguidos rugidos No in_finito gemido dos gemidos! Mas, Arrancando os grilhões que os flagelam Enquanto os instintos se rebelam, Livres! Livres para sentir a Natureza, Lá estão tenazes e porfiados! Marilândia

 

LEMBRANÇAS APAGADAS

Roubaram-me o passado!

Só me resta o presente!

Apenas a realidade me fascina!

Destarte,

Matizando-a com cores das lembranças

Revivo, hoje, passado tão presente!

Marilândia

VENTUROSA MAGIA

VENTUROSA MAGIA Ao encontrar nas palavras Onipresentes surpresas, Tinjo a magia de aveludadas venturas Espelhando, tão somente, momentos existenciais! Mailândia

DUPLIX

 

DUPLIX

Adicionar legenda

 

COSTURANDO POESIA

"Consumindo-me em chamas..." Jô Tauil ___________________________ Quais Sonhos des_feitos, Ilusões borradas Em feridas do ser vencido, fatigado... Assim, Dentre sobrehumanos silêncios, _ Profunda, velada quietude_ Sob a mórbida noite negra, em meio à solidão Abriam-se e aprofundavam-se Em místicas penitências, Os mais profanos lamentos... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Onde as imagens, traço a traço Fossem se apagando com o esquecimento...” Jô Tauil ___________________ Quais Sonhos des_feitos, Ilusões borradas Em feridas do ser vencido, fatigado... Assim, Dentre sobrehumanos silêncios, _ Profunda, velada quietude_ Fosse na noite negra, em meio à solidão Abriam-se e aprofundavam-se em místicos elos, ______________Os mais profanos lamentos... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Aos frios dias solitários..." Jô Tauil ____________________________ Eis-me aqui, Sozinha, ansiosa,ardente Te esperando, Como a saudade de agitado lenço, Os segredos, mistérios Dos longes procurando.... Tantos momentos, Tantos dias, Martirizantes in_certezas, Tantas! Porém, Quando o vento Nas folhas ouço sussurrar, Incendiando a solidão Transporto meus sonhos E Refugio-me nas rosas, Dentre róseas realidades... Marilândia

SUBLIME ENCANTO (rep)

SUBLIME ENCANTO A vibrar em horas remotas Quais derradeiros gritos de rebeldia, Acendendo grandes fogueiras no meio da noite... Assim Num ritmo acelerado e traiçoeiro, Tal paisagem dos pintores, Perturbando os cenários Cingidos de saudades, Ondula num implacável estribilho surdo, Desatando aquele breve, sublime encanto... Marilândia

AUTORRETRATO (REP)

AUTORRETRATO Refugiam-se Em palavras Dores que deveras sinto... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Mas um depósito de lembranças velhas ficou..."

 Jô Tauil 

_____________________

Legendárias lembranças

Silenciosas como a aurora!

Destarte,
Ao escutar nossos anseios
Iluminando nossa trajetória,
A plenificar de amor nossas almas contritas...

E,
Numa perene claridade
Povoando-nos de esperança
Com Sua aura refulgente
Quais poemas feito luzes...

Marilândia

PASSAGEM DO TEMPO(REP)

 

COSTURANDO POESIA

"Nos verões avessos ao que sonhamos..." Jô Tauil _____________________________ Dos sonhos sepultados Uma tristeza que n’alma se asila, Porquanto os desejos se esfumam Ao romper da madrugada... Em tais momentos, A crença dolorosa De quanto as ilusões são efêmeras E como cansam... São nossas leis as dores Eis que não nos dá paz O luar do amor, Tampouco as portadas dos céus... Assim, Nesses sepulcrais estremecimentos, Pela existência fora Sombrios toques de ironias timoratas Carregam mágoas veladas dentre regiões vetustas! Marilândia …

COSTURANDO POESIA (REP)

“Nada sonho... Há apenas esse dia!” Jô Tauil _______________ Onde paixões que foram já dóceis amigas Deixam luzes de que os céus ficam cobertos... E, Nas essências da Beleza, Certo neblinamento de saudade, Banhando a poesia da Ternura De lágrimas, de encanto e ardentes beijos, No mais profundo borbulhar latente Exibem exóticas, dantescas fantasias... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Sem se tornar seu anjo consolador..." Jô Tauil ______________________________ Porque o tempo foge e engana, E todos os sonhos castamente brancos Que parecem vir lá doutros mundos Espalham-se como adeuses carinhosos... Assim, Numa mesma rede de carinhos e dores Onde vagam todos os segredos, Se condensam, desarmando as venturas pressentidas... Marilândia

NADA RESTOU

NADA RESTOU Recuada na Noite dos meus dias E a fitar em alvo o Nada, Muda e solitária vou sonhando Que na ampla misericórdia das Esferas, _Esferas dos profundos sentimentos_ Toda alma encontra no caminho extremo Uma estranha penumbra... Penumbra a envolver restos dos sonhos Que em vão foram sonhados... Marilândia

SOMBRAS DE OUTRORA (REP)

SOMBRAS DE OUTRORA Recolhida À in_significância Do meu “eu”, Pinto cores da alma, Matizadas Por maltrapilhas dores , Transbordando Ilusões desfeitas... E, na calmaria Dos meus poemas, Torturante carmim Em lágrimas de sangue Ruborizam Sinuosas Entre_linhas Do Amor, Batendo na porta Dum afogueado coração... Marilândia NESTE DIA

IN_CERTAS CERTEZAS

IN_CERTAS CERTEZAS Com uma enorme vontade de chorar, De gritar todas as minhas dores, Sorrio... Sorrio, porque Embora seja “um nada no mundo, uma gota, um tempo Que nem dá um segundo” Viver é um sonhar com reticências, Com artes vivas, sem ponto final, Ironizando in_certas certezas Num mundo de sonhos peregrinos... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Nesta água estagnada onde estou...” Jô Tauil __________________ A sonhar em febris delírios Recito em gestos flutuantes, Sob eflúvios de graça e de ternura O fascínio dos supremos versos Que farfalham, chorando, Quais pétalas se desfolhando sobre o Nada... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"A mais linda e poética produção..." Jô Tauil ___________________________ De Silêncio,de Amor, de Maravilha! E, Dentre melancólico exílio Sempre fechado à chave do mistério, Enquanto a Lua caiada Se oculta dentre as negras nuvens Numa languidez fugitiva, Vicejam, soturnas e clamorosas Esperanças regidas pelos vaivéns, Quais as cordas vivas dos violões suplicantes A sonhar os próprios sonhos Sob um corolário de saudades... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“A primavera virá Meu jardim florirá...” Jô Tauil __________________ Pois há tempo de rosas E de lírios também! Assim, Num corolário de saudades Em que a paisagem dispara, Vicejam em mim, soturnas e clamorosas Esperanças regidas pelos vaivéns, Quais as cordas vivas dos violões suplicantes... Marilândia

FORMOSURA DA PAISAGEM (REP)

FORMOSURA DA PAISAGEM Enquanto a Lua caiada Se oculta dentre as negras nuvens Numa languidez fugitiva, “Cantar e cantar e cantar” Embriagados pela formosura da paisagem, Esquecidos das abstratas angústias dos dias cinzentos! Marilândia

CHAVE DO MISTÉRIO (REP)

CHAVE DO MISTÉRIO Arquiteta de fantasias In_diferente, taciturna, Dentre melancólico exílio Sempre fechado à chave do mistério, Caminho, a perguntar, em vão, A tudo,tudo, Onde é que se enterra uma alma dilacerada! Marilândia

COSTURANDO PÓESIA

"Num supremo ato de amor..." Jô Tauil ____________________________

COSTURANDO POESIA

“Amanhã bordados a fios de nada...” Iza Klipel __________________________ Porquanto, Quantas vezes o artífice varia, Em mistérios a esplender de in_vencível encanto... Inflamado da luz vinda do céu turvado, Num (in)dolente caminho a cantar se inebria, Saudando seu arrebol ____________ Mais glorioso que um sonho... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Se as feridas da tua alma sangram Crê! As minhas não torturam menos!” Jô Tauil __________________ Porém, Arquiteta de fantasias In_diferente, taciturna, Dentre melancólico exílio Sempre fechado à chave do mistério, Caminho, a perguntar, em vão, A tudo,tudo, Onde é que se enterra uma alma dilacerada! Marilândia

A VIDA (REP)

A VIDA É mistério a esplender de in_vencível encanto... “É o sopro do criador Numa atitude repleta de amor”... É sempre um dom sublime Em que o mundo adormece Sob uma luz que o invade! Marilândia

GLORIOSOS MOMENTOS (REP)

GLORIOSOS MOMENTOS Ao quebrar os selos augustos dos pecados, “Viver E não ter a vergonha De ser feliz”... Porém, No desespero do Viver batido, Tanto desejo e sonho soluçado? Ah! Vida! Pela Graça i_mortal dos teus caprichos, Dá-nos através de cânticos e rezas Teus Sonhos e Visões e Poemas Que nos relevos do Sol eternizaremos... Marilândia

APENAS UMA ILUSÃO

APENAS UMA ILUSÃO Bordada a fios in_visíveis, cruéis, A vida! “Diga lá, meu irmão Ela é uma doce ilusão”... Misteriosa na eterna vastidão, Nas soberbas praias isoladas, Nas severas linhas do horizonte, Nas tormentas dos outroras... Entretanto, Ao ecoar nas amarras da História Sobrepõe-se aos esplendores da poesia E em pompas soberanas, Resplende na opulência das fascinações! Marilândia

Costurando Poesia

"E velhinhos e abraçadinhos morreremos..." Jô Tauil __________________________ Nas soberbas praias isoladas, Nas severas linhas do horizonte, Nas tormentas dos outroras... Entretanto, Ao ecoar nas amarras da História Nossas ilusões Sobrepõem-se aos esplendores da poesia E em pompas soberanas, Resplendem na opulência das fascinações! Marilândia

NATUREZA EM FESTIVAL (REP)

 NATUREZA EM FESTIVAL

Assim,

No fecho da tarde um sino rouco

Vivaz, eterno, divino,

Como facho do Destino,

Desafiando rebelde

A desconcertante beleza,

E a buscar os sonhos

A serem sonhados,

Canta os ramos agitados,

Em torrentes de harmonia...

Marilândia

FOTOPOEMA (rep. amanhã)

Vislumbrando-me naufragante das ilusões, Em cores de lívidos marfins, Mergulho com meus gritos, meus ais Dentre tredas convulsões mortais... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Conforme o afino ecoa o estribilho...” Iza Klipel ______________________________ À fronte e ao coração o mais embriagador! Notas plangentes, acordes bizarros Numa confissão sussurrada Ao confessionário da alma... E , Na arte de evocar as horas mais ditosas, Ó beijo in_definido, ó aroma, ó juramento, Faz brotar estreladas canções nas entranhas dos poetas. Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“O amor não abandona o lar” Iza Klipel ____________________ Por um mistério inefável, Lembrando a saudade De um vinho velho... E Sob a (in)sensatez peregrina, crua, Que embalsama de magoado pranto Nossos castos, sacrossantos pecados Numa visão de visões in_definidas, Nos arrebata, nos consola, nos prende O mágico enredo das perfumosas venturas... Marilândia

INTENSAS QUIMERAS

INTENSAS QUIMERAS Na explosão da Primavera Um poema de flores se abria, Onde Misteriosas fragrâncias se liam Num mais que perfeito entrelace... Frêmitos, enleios, tantos anseios Na emoção de tantos arpejos Engrinaldados de i_mortais, __________Divinos loureiros... Marilândia

FOLCLORE

ALDRAVIA pequenino explosivo ronda estradas revela êxito Marilândia Lá vai ela... Solta aos sóis, Corre pelos campos e matas espalhando temor... Vai suspirando, num suspiro vivo Em horas de Cisma, horas etéreas, A sonhar com mundos pitorescos... E, Vivendo a vida dos perfeitos mitos Cintila e canta nas canções folclóricas! Marilândia RETRATO FALADO Traquinas por excelência, Vem dele tal graça , Tal sonho tamanho Que esse ser de ternura in_finita Tão sereno e tão doce, Ecoa um afeto profundo Nas marotices de tantas aventuras in_certas! Marilândia

VIDA SONHADORA

 

VIDA SONHADORA

Por buzinas e trompas assoprando
“Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração”...

Lembrando as religiões, os ritos lembrando,
Há músicas, há cânticos, há vinhos
_murmúrios incógnitos, intérminos_,
Deixando nos Céus, na Terra, nos Mares
Velhas tristezas que se vão embora...

Marilândia

CONFESSIONÁRIO DA ALMA (rep)

CONFESSIONÁRIO DA ALMA Notas plangentes, acordes bizarros Numa confissão sussurrada Ao confessionário da alma... E , Na arte de evocar as horas mais ditosas, Ó beijo in_definido, ó aroma, ó juramento, Faz brotar estreladas canções nas entranhas dos poetas... Tudo isso, tudo isso se estampa Na “beleza de ser um eterno aprendiz...” Marilândia

COSTURANDO POESIA

"De mãos dadas E com os pés descalços..." Jõ Tauil _________________ Eis que tudo é embalde, Tudo em vão, perdido, Porquanto tudo em derredor oscila... E, Ironizando as próprias dores, Alma dormente, tumultuosa, varia Numa tristeza ociosa, latente, soturna... Uma tristeza que n'lma se asila _tristeza dos velhos sonhos dolentes_ Que através das rotas vestes Vêm coroadas de quimeras... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Por ser muito amada, conheci a vaidade E inesquecíveis tempos de felicidade!” Jô Tauil ____________________ Felicidade que principiou no sonho, Abrindo-se em róseas, vivazes emoções! Assim, Clamando pelos ocasos, Pelo albor da aurora, Pelas estradas por onde errei saudosa, Arrastei em mim toda a paixão do mundo... E, Vivendo a vida de quem foi sonhando, Tudo se envolveu noutras recordações No brando luar de ilusões d’alguma esperança viva... Marilândia

LUA DAS SAUDADES

LUA DAS SAUDADES Na lira dos versos meus Divinas claridades Que na Amplidão cintilam... Rasgando céus e terras, Inspiram-me a lua das saudades, E atravesso o Infinito com meus passos bêbados... Vislumbrando quimeras dentre sonhos transparentes, Relembro dores, lutos, convulsões, venenos... Então, Tropeço na Esfera “como se ouvisse música” E agonizo no meio do precipício, náufraga, Enquanto morro na “contramão”, beijando as carpideiras... Marilândia

ALDRAVIA

ALDRAVIA fosforescência outonal engrinalda passarelas das saudades Marilândia

NOSTÁLGICA SOLIDÃO (rep)

NOSTÁLGICA SOLIDÃO O Tempo não parou E nessa (in)sensatez vagando, “Ergueu no patamar quatro paredes mágicas” Que, como um perfume a tudo perfumou... Sobretudo, Dentre profundas solidões noturnas Languidamente a meditar, Sentindo um encanto etéreo e mago, Sorrindo e contemplando o céu altivo, Cantou as in_finitas nostalgias, No esplendor do seu corpo apagadas! Marilândia

FOTOPOEMA

FOTOPOEMA Plateia de cadeiras vazias Homenageia a solidão... Marilândia

PARA SEMPRE (REP)

Para Sempre Perdidas, Perdidas na Imensidão, Nossas almas Saciam toda esta sede... Enquanto A grande paz, A grande paz sidéria Dentre constelado, Sereno Firmamento, Nossas almas trêmulas _________Enlaça... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Olho do alto das nuvens e no sonho me arremesso” Jô Tauil ___________________ Numa felicidade que principia no sonho, Abrindo-se em róseas, vivazes emoções! Assim, Clamando pelos ocasos, Pelo albor da aurora, Pelas estradas por onde erro saudosa, Arrasto em mim toda a paixão do mundo... E, Vivendo a vida de que vai sonhando, Tudo se envolve noutras recordações No brando luar de ilusões d’alguma esperança viva... Marilândia NESTE DIA

 

SAUDADE

Na lira dos versos meus

Divinas claridades

Que na Amplidão cintilam...

Rasgando céus e terras,

Inspiram-me a lua das saudades,...

E atravesso o In_finito com meus passos bêbados...

Vislumbrando quimeras dentre sonhos transparentes,

Relembro dores, lutos, convulsões, venenos...

Então,

“Co’a estrelas do céu”

Tropeço na Esfera como se ouvisse música

E agonizo no meio do precipício, náufraga,

Enquanto morro na contramão, beijando as carpideiras...

Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Que a mim ainda parece um exílio temporário..." JôTauil ______________________________ Ao incorporar na banalidade das ilusões Prantos mudos e sentimentos de cruéis segredos... Então, No silêncio azul da Imensidade, No perdão in_finito dos Espaços, Magnificências de meu corpo exausto, Penetrando céus de constelações que reluzem Transfiguram-se em estrelas e lágrimas que brilham... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Como a querer um espetáculo derradeiro...” Iza Klipel ___________________________ Teu coração que sempre a tristeza esporeia, Ensaguentando o céu de feridas rubras, Diz à própria dor , Num sombrio e cálido diálogo, Que a sua sede sacia nesse amargo sensualismo... E, Do fundo deste abismo em que sucumbe, Num deslumbramento de luxúria e gozo, Quanta volúpia, quantas convulsões! Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Atravessam desertos...moribundos de luar,,,” Jô Tauil ____________________ Ò areais supremos, de fragrâncias cruas A errar nas frias solidões da Lua. Ensaguentando o céu de feridas rubras Digam à própria dor , Num sombrio e cálido diálogo, Que a sua sede saciam nesse pomposo sensualismo... E, Do fundo deste abismo em que sucumbem, Num deslumbramento de luxúria e gozo, Quanta volúpia, quantas convulsões! Marilândia

DESLUMBRAMENTO (rep)

DESLUMBRAMENTO Teu coração que sempre a tristeza esporeia, Ao incorporar na banalidade das ilusões Prantos mudos e sentimentos de cruéis segredos “Como se fora uma paixão em alforria”, Transfigura-se em estrelas e lágrimas que reluzem, Penetrando céus de constelações que deslumbram... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Mas são melancólicos e amargos..." Jô Tauil ________________________ Eis que Dentre sombras do silêncio Dobram o Tempo, Bailando sob enclausurados mistérios _resquícios de sonhos mortos _ Que na lascívia dos astros flamejam... Não obstante tanta amargura pressaga, Embriagam-se duma estranha doçura, Incrustados em histórias que jamais se apagam... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Porque da morte ninguém volta!” Jô Tauil __________________ Eis que na aurora negra e in_finda, Apagam-se lentamente as impressões da vida... Porém, As miragens que emergem na orgia Dos sonhadores de regiões tão quiméricas, Não obstante tanta amargura pressaga, Embriagam-se duma estranha doçura, Inscrevendo-se em histórias que jamais se apagam... Marilândia 2Malu Bitencourt Gouthier e Paulo Cezar Cunha Santos Partilhar há 6 anos

TRIBUTO AO TEMPO

TRIBUTO AO TEMPO Ah! O Tempo... “Por me deixar respirar, por me deixar existir Deus lhe pague” Caminhos certos e incertos, Realidade e fantasia No desejo ardente De vê-lo girar em Paz... No bater cadenciado, Triste sina das horas mortas Cantadas em versos soltos, Quebrados... E vai perdido, Vai errante, Suspirando Num suspiro vivo, Em cenário de tristeza, de alegria, De agonia, de emoções, Ora sorrindo a céus Que vão se devendando, Ora chorando Em convulsões, em dores, Sob dilacerados pesadelos... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Mas seu canto permanece!" Jô Tauil ______________________________ Sob espiritualizante Formosura, Nas brancuras, fonte da i_mortal brancura... E vai perdido, Vai errante, Suspirando Num suspiro vivo, Em cenário de alegria, Onde há músicas, Há cânticos de luzes e de carinhos, Ora sorrindo a céus Que vão se devendando, Ora sorrindo, banhado na poesia da Ternura! Marilândia

CAMOLÊ

CAMOLÊ Perdulários piratas prosseguem. Profanos pecadores... Perfídia! Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“De felicidade a dois. inteira, total... eterna!” Jô Tauil ___________________ Em que, sob céu azul. Tudo é alegria vaga A adormecer num sonho Que jamais termina... Nessa calma do silêncio, Já naufraga o sol Em seu coágulo ardente E Na insolência da Natureza, Vai subindo como o mar ao rochedo despido... Marilândia

MISTERIOSA CONSTRUÇÃO (rep)

 

MISTERIOSA CONSTRUÇÃO

Dentre loucura

Das estrelas atrevidas

“Subiu a construção como se fosse máquina”...

Mistérios além do infinito,

Procurando a estrela-d'alva...

Em mudos desesperos

Subiu mais alto,

A balouçar

Sob trêmulos queixumes,

Enquanto

Na rude escuridão

Dum negro abismo,

Seus dementes pecados vagavam...

Marilândia

TÉTRICAS QUIMERAS (rep)

TÉTRICAS QUIMERAS Dentre loucura Das estrelas atrevidas Mistérios além do infinito, Procurando a estrela-d'alva... Em mudos desesperos Sobem mais alto, A balouçar Sob trêmulos queixumes, Enquanto Na rude escuridão Dum negro abismo, Dementes pecados vagam... Marilândia

VIÉS DOS TEMPO (rep)

VIÉS DOS TEMPO No vaivém do Tempo, Vívidos suspiros Desesperos mudos... Efervescentes delírios A cruzar ínvios caminhos, Testemunham nossa história... Peregrinam Errantes,solitários, No des_encontro D'almas nossas... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Estaremos infestados do divino amor..." Jô Tauil _________________________ Porquanto Na florescência dos desejos In_quietos sentimentos Cantam as in_finitas nostalgias Na dolência velada das sonatas... Assim, Por entre sinfônicos ocasos, Soluçam, em preces de luar, Tormentos vivos, excêntricos, Sob os mais recônditos martírios, _Sentimentos indômitos que gritam!_ Marilândia

CAMOLÊ

Camolê Mistérios moribundos morrem. Míseros momentos... Misericórdia! Marilândia

CAMOLÊ

Camolê Suspiros sagrados, secretos. Singulares segredos... Saudade! Marilândia

NUDEZ DAS QUIMERAS

 

NUDEZ DAS QUIMERAS

Esquecidas

N'algum canto da memória

Vieram por acaso,

Num outono distraído,

Quais

Lembranças estampadas

Na nudez das árvores...

E

Nas folhas

Que se arrastam ao chão

Cores bordadas de quimeras,

Inundando alegorias

A cruzar

Os céus dos longínquos horizontes...

Marilândia

ARTE DO POETA (REP)

 

ARTE DO POETA

Assim,

Como a vida que vagueia,

Bem perto dos horizontes da loucura,

Perambulam,

Roubando luzes,

Quimeras,

Que dentre rosas de sangue,

Carregam o peso das angústias,

Grafando no firmamento,

Sombras que dormem o silêncio...

Marilândia

DESENHO SEM FUNDO

 DESENHO SEM FUNDO

Tristezas de outros espaços

Quais

“Tijolo com tijolo num desenho mágico”

Vagam, sombrias, melancólicas,

Sem saudades desse mundo,

No rumo eterno da Vida!

Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Você virou saudade..." Jô Tauil __________________________ Que tudo envolveu nas letais diluências De um ocaso remoto e traiçoeiro... E, Com olhos estranhos dos eternos sonhos Alucinando e em trevas delirando, Levaste contigo todas as coisas... Entretanto, Ao deixar-nos as almas viúvas, Incessantemente regadas pela chuva Emoções que dentro em nós cresceram, _tumultuosas, várias, incontinentes_, Resplandeceram em almas de mais, numa só alma... Marilândia

VISIONÁRIAS SOMBRAS

VISIONÁRIAS SOMBRAS Os divinos clarões que te ornam. Ó quimeras, Exalam amor e desejo Retratando a in_quietude, As paixões da alma humana... Numa perfeita, sonora magia Vislumbram com olhar demente Casto perfume de sonhos, Guardando o eterno do amor Na ansiedade do desejo ... Marilândia

Magnificência

Magnificência No outono da vida Ao cair das folhas, Restam apenas, Silenciosas lembranças Que Soluçam delirantes, Dentre peregrinas volúpias... Marilândia

CEGOS SENTIMENTOS

Cegos Sentimentos CEGOS SENTIMENTOS Levaste contigo todas as coisas... Entretanto, Ao deixar-me A alma viúva, Incessantemente Regada pela chuva, Emoções que Dentro em mim, Cresceram, _tumultuosas, várias_, Resplandeceram Em almas de mais Numa só alma... Marilândia

ETERNOS SONHOS (REP)

Quando Alucinando e em trevas delirando, Com olhos estranhos dos eternos sonhos Pelos quais tantas almas estremecem, Só contemplam um luar de sacrifícios, De angústias, de tormentas, de vertigens, No caos da embriaguez e da cegueira Que tudo envolve nas letais diluências De um ocaso remoto e traiçoeiro... Marilãndia

ALDRAVIA

Aldravia In_clementes Des_venturas Rasgam Corações Eternizam-se N’almas... Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Doces beijos em divinal sacrário...” Jô Tauil ______________ Ali, A florescência dos desejos Tem sempre uma nova e original fragrância... Róseos esplendores Estão sempre florindo e reflorindo... E, Sorrindo e contemplando o céu altivo, Almas flóreas em mais flores embriagam-se de sentimentos raros.. Marilândia

LEMBRANÇAS (REP)

Lembranças Que na minh’alma se asilam Na languidez fugitiva D’alguma esperança viva! Assim, Numa dança macabra, in_definida, A devorar os sonhos, Quebrando os selos augustos dos mistérios, Tudo se envolve nas neblinas densas Doutras recordações, doutras lembranças... Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Aquilo que te aflorar com tuas asas Enviarás aos teus amados com tua luz..." Jô Tauil __________________________ Porquanto Tu'alma te diviniza numa paz maravilhosa E dormes na paz sacramental, bendita! Asim, Eternamente na suprema Altura Num misto de saudade e de tortura Originam-se flores de sublime (des) encanto Nos corações doridos, n’almas em desalinho... Por isso, Num sulco de lágrimas atormentadas Soluçam nos píncaros dos céus flamejantes Os gritos humanos duma dolência contristada, Os pungentes gritos das supremas dores! Marilândia

MOTE 208 (REP. AMANHÃ DIA 16)- café e poesia (RB)

MOTE 208 CAFÉ E POESIA Renato Baptista ____________________ 

 POENTE DA SAUDADE 

Quando a gente ama

 Num esplendor in_definido, 

 Desabrocham ensanguentadas rosas

 Sob o mistério im_ponderável 

Dum caminho enflorescido... 

 Quando a gente ama, 

 Tudo se envolve nas neblinas densas, 

 Debaixo de rubras ilusões... 

 E Varando o céu de gritos, 

 Quando a gente ama, 

 Mágoas de amargos ais 

 Num misto de ansiedade, 

 Num misto de tortura, 

 Amortalham-se 

 No poente da saudade... 

 Marilândia 

POEMINI EM DUETO (rENATO E MARILÂNDIA)

 

Velhas tristezas

Que se vão embora...

Marilândia

POEMINI EM DUETO

 

Desfruto a magia

De intérminos momentos...

Marilândia

POEMINI CC

PoeminiCC Espelhando a saudade Vivas lembranças Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Serás o anjo poetando em nossos sonhos..." Jô Tauil _________________________ Ah! Quanta lembrança! Ah! Quanto sentimento! Nem mesma eu sei tudo que vou sentindo, Nem mesma eu sei... Quantas lembranças albergam-se na minh’alma, Porquanto nesse mundo que se entorpece, Nos silêncios da Esfera Coroados de quimeras Resplendem na arcangélica alvura de meu ser, Emoções profanas a gerar fascinações dilacerantes... Marilândia

FOTOPOEMA (rep)

No silêncio desse corpo mudo Exala o lirismo dum Sonhador Marilândia

COSTURANDO POESIA

No tempo do pensamento...” Iza Klipel ____________________ Quando a gente ama Num esplendor in_definido, Desabrocham ensanguentadas rosas Sob o mistério im_ponderável Dum caminho enflorescido... Quando a gente ama, Tudo se envolve nas neblinas densas, Debaixo de rubras ilusões... E Varando o céu de gritos, Quando a gente ama, Mágoas de amargos ais Num misto de ansiedade, Num misto de tortura, Amortalham-se No poente da saudade... Marilândia

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COSTURANDO POESIA

“Logo eu, que há pouco fui tão menina!” Jô Tauil ________________________ Ah! Quanta lembrança! Ah! Quanto sentimento! Nem mesma eu sei tudo que vou sentindo, Nem mesma eu sei Quantas lembranças albergam-se na minh’alma, Porquanto nesse mundo que se entorpece, Nos silêncios da Esfera Coroados de quimeras Resplendem na arcangélica alvura de meu ser, Emoções profanas a gerar fascinações dilacerantes... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Da minha saudade Estrelinha brilhante...” Jô Tauil ______________________ Qual tocha da tarde, Acendendo uma aurora... Como resplandeces, peito enamorado! Espectro feito de graça e esplendor, Brilhas e abres tal uma flor! E , Às vezes, ao verão, Na hora em que o sol exangue Adormece ao sopé duma colina, Inspiras ao poeta, dócil amante, Ternuras das quimeras ausentes, Despontando emoções pelo tempo afora... Marilândia

FOTOPOEMA (P/REP)

FOTOPOEMA Lágrimas do adeus Orvalham as saudades... Purpúreas lembranças! Marilândia

DORES SUPLICANTES

DORES SUPLICANTES Essas dores da vida que devoram São lágrimas que deliram a céu aberto Quais músicas estranhas de letal suplício... Marilândia

Para Sempre

Para Sempre Perdidas, Perdidas na Imensidão, Nossas almas Saciam toda esta sede... Enquanto A grande paz, A grande paz sidéria Dentre constelado, Sereno Firmamento, Nossas almas trêmulas _________Enlaça... Marilândia

FOTOPOEMA

FOTOPOEMA Nus, ardentes e palpitantes Seios anelantes... Segredos das venturas! Marilândia

PÁSSARO CEGO

PÁSSARO CEGO Suspirando de martírio, de ansiedade... Suspiro imenso, aterrador E que erra por tudo e tudo... Assim, Varando o céu de gritos, Pedindo amor aos Espaços, Ao vão deserto do In_finito, Vaga dentre mundos in_visíveis Entre as Hosanas, o verdor das palmas, Entre o Mistério mudo! Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Já és dono, Renato, da centelha criativa Que nos braços de Deus tem origem..." Jô Tauil ________________________________ Porquanto, Debaixo da Ilusão do anil celestial E, Envolvido nas neblinas densas De outras recordações, de outras lembranças Que a alma queima e morde, Continuas sendo o Poeta em tons maiores... Aquele Poeta Que cobrindo vastidões fosforescentes, Matiza as noites espasmadas com os cinzéis da Arte... Marilândia

SUTIL PEREGRINAÇÃO

SUTIL PEREGRINAÇÃO No doce luar de lágrimas densas Peregrina o Poeta... Marilândia

FOTOPOEMA

FOTOPOEMA Poeta tão celebrado! Eternas recordações... Marilândia

Para Sempre (rep)

Para Sempre Perdidas, Perdidas na Imensidão, Nossas almas Saciam toda esta sede... Enquanto A grande paz, A grande paz sidéria Dentre constelado, Sereno Firmamento, Nossas almas trêmulas _________Enlaça... Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“Da minha saudade Estrelinha brilhante...” Jô Tauil ______________________ Qual tocha da tarde, Acendendo uma aurora... Como resplandeces, peito enamorado! Espectro feito de graça e esplendor, Brilhas e abres tal uma flor! E , Às vezes, ao verão, Na hora em que o sol exangue Adormece ao sopé duma colina, Inspiras ao poeta, dócil amante, Ternuras das quimeras ausentes, Despontando emoções pelo tempo afora... Marilândia

ALDRAVIA

ALDRAVIA rimas eternas nascem alvissareiras trazendo ousadias Marilândia

COSTURANDO POESIA

"E todas as histórias

 Que comportaram tua vida..."

 Jô Tauil

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 Momentos poéticos 

 Em que acariciantes bálsamos de pranto

 Nas sombras castamente brancas, 

As quais tu'alma aspergiram, 

Irrigando meigas , viçosas flores , 

A recordar violáceas madrugadas, 

Em clarões etéreos de saudade e de ternura... 

 Dessarte, 

Sob augusto quebranto, 

Recordando e sonhando,

 Na unção sacramental

 Dos teus líricos Espaços 

Vozes de todos os teus sonhos, 

Ó poeta de humanos sentimentos!

 Marilândia

COSTURANDO POESIA (REP)

“É mão do acaso...” Iza Klipel _____________________ Nesse augusto quebranto, Recordando e sonhando, Como o Sol Que entre névoas resplandece... E Todo o sonho castamente branco, Tão brando e triste, Que a minh’alma asperge Em acariciantes bálsamos de pranto, Recordam violáceas madrugadas, Em clarões leves de saudade... Marilândia