quarta-feira, 23 de agosto de 2017

COSTURANDO POESIA



“Amanhã bordados a fios de nada...”
Iza Klipel
__________________

Porquanto,
Quantas vezes o artífice varia,
Em mistérios a esplender de in_vencível encanto...

Inflamado da luz vinda do céu turvado,
Num (in)dolente caminho a cantar se inebria,
Saudando seu arrebol
____________ Mais glorioso que um sonho...


Marilândia

terça-feira, 22 de agosto de 2017

INTENSAS QUIMERAS


MOTE 111

INTENSAS QUIMERAS

Na explosão da Primavera
Um poema de flores se abria,
Onde
Misteriosas fragrâncias se liam
Num  mais que perfeito entrelace...

Frêmitos, enleios, tantos anseios
Na emoção de tantos arpejos
Engrinaldados de i_mortais,
__________Divinos loureiros...

Marilândia


COSTURANDO POESIA



“Conforme o afino ecoa o estribilho...”
Iza Klipel
__________________



À fronte e ao coração o mais embriagador!

Notas plangentes, acordes bizarros
Numa confissão sussurrada
Ao confessionário da alma...

E ,
Na arte de evocar as horas mais ditosas,
Ó beijo in_definido, ó aroma, ó juramento,
Faz brotar estreladas canções nas entranhas  dos poetas.


Marilândia

domingo, 20 de agosto de 2017

COSTURANDO POESIA





“Como a querer um espetáculo derradeiro...”
Iza Klipel
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Teu coração que sempre a tristeza esporeia,
Ensaguentando  o céu de feridas rubras,
Diz à própria dor ,
Num sombrio e cálido diálogo,
Que a sua sede sacia nesse amargo sensualismo...

E,
 Do fundo deste abismo em que sucumbe,
Num deslumbramento de luxúria e gozo,
Quanta volúpia, quantas convulsões!


Marilândia

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

MOTE MOTIVO 100




MOTE MOTIVO 100
TÉTRICAS QUIMERAS
Dentre loucura
Das estrelas atrevidas 
Mistérios além do infinito,
Procurando a estrela-d'alva...


Em mudos desesperos
Sobem mais alto,
A balouçar
Sob trêmulos queixumes,
Enquanto
Na rude escuridão
Dum negro abismo,
Dementes pecados vagam...

Marilândia


COSTURANDO POESIA



“De felicidade a dois.
inteira,
total...
eterna!”
Jô Tauil
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Em que, sob céu azul.
Tudo é alegria vaga
A adormecer num sonho
Que jamais termina...


Nessa calma do silêncio,
Já naufraga o sol
Em seu coágulo ardente
E
Na insolência da Natureza,
Vai subindo como o mar ao rochedo despido...


Marilândia

VIÉS DO TEMPO



VIÉS DOS TEMPO
No vaivém do Tempo,
Vívidos suspiros
Desesperos mudos...

Efervescentes delírios
A cruzar ínvios caminhos,
Testemunham nossa história...

Peregrinam
Errantes,solitários,
No des_encontro
D'almas nossas...

Marilândia

POEMINI



Poemini
Vívidas lembranças
Mãos que se afagam...
Marilândia

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

NUDEZ DAS QUIMERAS



NUDEZ DAS QUIMERAS
Esquecidas
N'algum canto da memória
Vieram por acaso,
Num outono distraído,
Quais
Lembranças estampadas
Na nudez das árvores...

E
Nas folhas
Que se arrastam ao chão
Cores bordadas de quimeras,
Inundando alegorias 
A cruzar 
Os céus dos longínquos horizontes...

Marilândia

POEMINI




Poemini
Mazelas da vida
Trapaças da paixão...
Marilândia

MOTE MOTIVO 100




MOTE 110
JARDIM DE QUIMERAS
Marilândia Marques Rollo
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ARTE DO POETA
Assim,
Como a vida que vagueia,
Bem perto dos horizontes da loucura,
Perambulam,
Roubando luzes,
Quimeras,
Que dentre rosas de sangue,
Carregam o peso das angústias,
Grafando no firmamento,
Sombras que dormem o silêncio...

Marilândia

ESTÁTICAS SOMBRAS





Estáticas Sombras
À noite, 
Recolhida 
Dentre vidraças do silêncio,
A terrível solidão...

Sem amor,
Sem venturas,
Vazio na alma,
Vazio no coração...

Cansaço, amarguras,
Embalando a Tristeza...

A lua baça espia no escuro,
O Nada...

De mãos contritas,
Murmuro uma solitária prece,
Eterna peregrina 
Em busca do sonho...

Sempre abertos,
Sempre em vigília,
Olhos d'alma
Na abstração
Da própria vida...

Marilândia

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

CEGOS SENTIMENTOS





Cegos Sentimentos

Levaste contigo todas as coisas...

Entretanto,
Ao deixar-me
A alma viúva,
Incessantemente
Regada pela chuva,
Emoções que
Dentro em mim,
Cresceram,
_tumultuosas, várias_,
Resplandeceram
Em almas de mais
Numa só alma...

Marilândia

MAGNIFICÊNCIA




Magnificência

No outono da vida
Ao cair das folhas,
Restam apenas,
Silenciosas lembranças
Que 
Soluçam delirantes,
Dentre purpurizadas volúpias...

Marilândia

COSTURANDO POESIA




“Contando a idade de cada lembrança...”

Iza Klipel

________________


Numa auréola de luz dos lamentos mudos...

Assim,
Num memorável ritual
Em que tangem mensagens de ternura,
Augustas pinceladas delicadamente ressoam,
Sob nevoeiros do luar fluindo,
A relembrar a dorida saudade
Povoada de crenças, de sonhos,
Estampados na alva excelsa dos profetas...


Marilândia


COSTURANDO POESIA


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mote motivo 110




MOTE MOTIVO 110
JARDIM DE QUIMERAS
Marilândia Marques Rollo

VISIONÁRIAS SOMBRAS


Os divinos clarões que te ornam.
Ó quimeras,
Exalam amor e desejo
Retratando a in_quietude,
As paixões da alma humana...

Numa perfeita, sonora magia
Vislumbram com olhar demente
Casto perfume de sonhos,
Guardando o eterno do amor
Na ansiedade do desejo ...


Marilândia

terça-feira, 15 de agosto de 2017

COSTURANDO POESIA




“O que há muito teve fim...”
Jô Tauil
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Sobe, numa volúpia dolorosa
Qual transcendente visão das lágrimas nascida...

Alucinando e em trevas delirando,
 Olhos estranhos dos eternos sonhos
Pelos quais tantas almas estremecem,
Só contemplam um luar de sacrifícios,
De angústias, de tormentas, de vertigens,
No caos da embriaguez e da cegueira...


Marilândia

POEMINI




Poemini
Espelhando a saudade
Vivas lembranças
Marilândia

COSTURANDO POESIA




“Lembrança! Dança que a saudade nos ensina...”
Iza Klipel
_____________________

E na minh’alma se asila
Na languidez fugitiva
D’alguma esperança viva!

Assim,
Numa dança macabra, in_definida,
A devorar os sonhos,
Quebrando os selos augustos dos mistérios,
Tudo se envolve nas neblinas densas
Doutras recordações, doutras lembranças...


Marilândia

ROMANCEIROS DO ALÉM





Romanceiros do Além
Ilusões pueris
Carcomidos segredos
Cortinas que se fecham...
Marilândia

ALDRAVIA





Aldravia
In_clementes
Des_venturas
Rasgam
Corações 
Eternizam-se
N’almas...
Marilândia

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

COSTURANDO POESIA



“Juntam pranto no meu pranto...”
Jô Tauil
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Tentando unir universos in_conciliáveis...

Sempre o poeta, entretanto,
A esta in_dócil saga,
Só e pensativo,
Entrevê melancolias,
Cifradas mágoas a espreitá-la...

Assim,
Nesses ritmos de forças
De graças mortas,
De torpores e de in_dolências,
Há no pranto amargo,
Um certo encanto
De harmoniosas almas que nas sombras tremulam...


Marilândia

NÃO MAIS QUE DE REPENTE...



Não mais que de repente...


De repente
Luze o fascínio 
Das noites
Que vivi acalentando...

Dentre momentos
Engrinaldados de saudades,
Transbordam as carícias dos segredos sepultados...

Marilândia