sábado, 31 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Para o futuro dos corações, em doce fusão!" Jô Tauil _______________________________________________

ILUSÕES DA ALMA (EVENTO DIA 4)

GRUPO POÉTICO CAMINHO DE SENSIBILIDADE 145º ENCONTRO PÔR DO SOL TEMA:"LÁBIOS: SABOR DE POESIA" Autora:Marilândia Marques Rollo Título:ILUSÕES DA ALMA Data:04/09/2024 País:Brasil ILUSÕES DA ALMA No licor dos teus lábios, há o brilho, De versos que me embriagam em segredo, São sonhos que se tecem,ao errar tal andarilho E em cada rima, o coração se torna em degredo... No teu olhar, encontro o mar tranqüilo, Que nas palavras tuas faz o enredo, E cada sílaba, ao vento, em vão vacilo, Pois no teu verso vivo me enveredo... Ah, quem me dera a voz de ser poeta, Para cantar-te assim, ó Musa bela, Com a pureza que o amor não comprometa. Mas tu, poesia, és como a estrela, Que brilha além de toda a mais completa Ilusão que em minha alma se revela. Marilândia Marques Rollo

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Ilusões Insanas

insanas ilusões No ventre escuro da mente desvairada, Renasce a dor em um ciclo sem fim, Das ilusões, a essência macerada, Goteja um fel que se enrosca em mim. As larvas frias do desespero lento Roem meu peito em sua insânia vã, E o sonho morto em pálido tormento Germina um fruto de febril manhã. A alma, espectro de esperança morna, Debate-se em trevas, sufocada e só, E o riso louco da existência torna A vida um quadro onde a morte é o pó. Ó ilusão, tão doce e tão nefasta, Que ao coração inflama em vã quimera, E ao fim da estrada, em sua essência gasta, Só resta o nada que nos desespera. Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Em um só instante de amor…” Jô Tauil ________________________ Ó meu amor, flor que em meu jardim desabrocha, Em plena luz, a alma me acende, No labirinto de teus olhos, me perco… Em cada olhar, um sonho que me acalenta, Em cada riso, um canto que se perpetua, Em cada toque, um paraíso que me acolhe… No breve instante em que nossos lábios se tocam, Em que nossas mãos se entrelaçam, Nossos corações palpitam em uníssono, E o mundo se dissolve, em um mar de paixão… Somente nós e o amor que nos envolve, Em um laço e_terno, de solene e circunspecta devoção! Marilândia

frases soltas

marfins ebúrneos mística melancolia de outrora

FOTOPOEMA PUBLICAR

Emparedada dentro de minhas ilusões E na glória das madrugadas fulvas, A alma de minha mocidade Reluz sob a esperança e a saudade! Marilândia

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

SOLIDÃO PARAPUBLICAR

Você disse: MORRENDO ABRAÇADO POEMA ESTILO aNTONIO NOBRE O ChatGPT disse: ChatGPT Aqui está um poema no estilo de António Nobre, marcado por um tom melancólico, uma nostalgia intensa e uma conexão profunda com a natureza e as emoções: Morrendo Abraçado Nas margens deste rio, onde as águas choram, Entre as sombras das árvores, sussurram tristezas, Aqui morri, ó saudade, em teu abraço, Com o peito apertado, envolto em segredos. As folhas caem lentas, beijam o chão, Como as minhas lágrimas, que não sabem onde ir, Cada suspiro, um adeus que a vida leva, Cada batida do coração, um verso sem fim. Ó solidão, minha irmã fiel, Companheira das noites, dos dias sem sol, Caminhei contigo, nas veredas da alma, E agora, no fim, morro em teus braços. A vida foi um sonho, breve e fugaz, Um suspiro que o vento levou, Solidão Ó solidão, cruel amiga, Que me envolves em teu manto frio, Nas noites escuras, no silêncio sombrio, Onde a dor é a única conselheira antiga. Teus braços, invisíveis, apertam meu ser, E, na penumbra do meu quarto desolado, Ouço o eco distante de um passado amado, Que me sussurra lembranças que não posso esquecer. Cada sombra na parede é um fantasma do que fui, Cada silêncio é um grito que ninguém escuta, E nesta quietude que tanto me consome, Vejo a vida passar, lenta e abrupta. Ó solidão, que transformas o tempo em desespero, Em ti me perco, me encontro, me desfaço, E mesmo sabendo que és um espelho falso, Permito que sejas o meu fardo austero. Pois só contigo, ó fiel companheira, Posso chorar sem medo, sofrer sem razão, E na tristeza que me dás, tão verdadeira, Encontro a amarga doçura da minha própria prisão.

A Noite em SilênciOo publicar

A Noite em Silêncio Em meio ao silêncio que a noite invade, Desfolha-se a alma em lenta saudade, O vento murmura segredos ao vento, E eu, só, na penumbra, sou puro lamento. As estrelas, distantes, em pranto brilhante, São lágrimas frias de um peito errante, Que busca nas sombras, perdido e em vão, O eco de um riso, uma mão, um irmão. A lua, serena, contempla-me o peito, E nele reflete um vazio imperfeito. Oh, solidão, que abraças com tanto fervor, Fazes do tempo um lento torpor. Caminho sozinho por veredas sem fim, E a cada passo, mais longe de mim. Mas, quem sabe, um dia, em nova alvorada, Ache eu na solidão, a paz desejada.

POETAS DO ROMANTISMO

Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco e Júlio Dinis. No Brasil, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro Alves e José de Alencar s

COSTURANDO POESIA

Às margens deste rio, onde as águas choram, As sombras das árvores, sussurram tristezas... Aqui morro, ó saudade, em teu abraço, Com o peito apertado, envolto em segredos. As folhas caem lentas, beijam o chão, Como as minhas lágrimas, que não sabem para onde ir... Cada suspiro, um adeus que a vida leva, Cada batida do coração, um verso sem fim... Ó solidão, minha irmã fiel, Companheira das noites, dos dias sem sol, Caminho contigo, nas veredas da alma, E agora, no fim, morro em teus braços. A vida é um sonho, breve e fugaz, Um suspiro que o vento leva, E neste abraço final, ó morte querida, Encontro a paz que a vida me nega... Marilândia

O Boteco do João

[10:27, 29/08/2024] Marilandia: Você disse: o boteco do joão estilo braulio bessa O ChatGPT disse: ChatGPT Você gostaria de uma descrição ou de um poema no estilo do Bráulio Bessa sobre "O Boteco do João"? Você disse: Sim O ChatGPT disse: O Boteco do João No canto da minha cidade, Tem um lugar especial, Onde o riso é de verdade, E o papo é sempre cordial. É o boteco do João, Refúgio de coração, Onde se esquece o mal. Tem cerveja bem gelada, E cachaça artesanal, Uma prosa animada, Que dura até o final. O João serve com carinho, Todo mundo é amiguinho, No seu boteco informal. O balcão é de madeira, Já gasto pelo tempo, Mas é ali que a vida inteira Se encontra num só momento. É história de montão, Do velho, do novo, irmão, Cada qual no seu talento. Se tem festa ou cantoria, O João é quem puxa o tom, E a noite vira poesia, Nos versos de um violão. Ali ninguém se apressa, A saudade é quem conversa, No boteco do João. [10:27, 29/08/2024] Marilandia:

ILUSÃO DA CIÊNCIA

ILUSÃO DA CIÊNCIA No abismo escuro, o saber se perde, Entre sombras vagas, etéreo e vão, Como névoa sutil em profusão, A verdade escorre, fria, alviverde... A mente humana, crente, se cede À ilusão da ciência, sua prisão, Busca na razão sua redenção, Mas na dúvida e_terna precede. Ó sabedoria que cega e enlouquece, Torna a alma um rio de desespero, Num mar sem fim, que ao nada enaltece! E no silêncio profundo, austero, O espírito cansado, então se esquece, Da verdade oculta no nevoeiro. Marilândia Marques Rollo

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Costurando Sonhos para publicar

Costurando Sonhos Nas linhas tênues da noite calma, Costuro sonhos em seda fina, Cada ponto, uma esperança que se afina, No tear secreto da minha alma. As agulhas dançam em suave trama, Tecendo amores, dores e ilusões, E nas dobras sutis das emoções, O fio da vida em silêncios clama. Oh, sonhos meus, bordados de tristeza, Nas mãos trêmulas do meu sofrer, Serão vocês a minha fortaleza? Mas eis que o tempo, em seu breve correr, Desmancha as costuras com leveza, E deixa só lembranças por tecer.

MEDITAÇÃO PARA PUBLICAR

Meditação Nas sombras silenciosas da existência, Vagueia a alma em busca de razão, E cada dor se torna uma oração, No altar da vida, pura penitência. O tempo passa em fria indiferença, Semeando sonhos na alma em erupção, Enquanto o peito, em muda expiação, Carrega a cruz de sua própria convalescença Mas há na noite um brilho de esperança, Na luz que rompe a escuridão da mente, E faz da dor uma sutil lembrança. Ó vida efêmera, fugaz corrente, Que ao fim revela a doce temperança Do espírito que ao céu se faz presente. Marilândia

EVENTO DIA 28

Horas Passageiras Horas que passam, silentes e fugidias, Como suspiros que o vento leva no ar, São sombras tênues, tristes melodias, Que na alma deixam um triste pesar. Cada minuto é um adeus suave, Como um beijo que se desfaz no escuro, E no peito a saudade já se agrave, Pois o tempo é um amante tão impuro... Ó horas vãs, que o amor devora, Levando sonhos como o mar leva a areia, Em seu peito, minha alma chora, Na espera inútil de uma paz alheia. Se eu pudesse, ó tempo ingrato, Aprisionar-te nas teias do meu ser, Faria com as horas um e_terno trato, Para nunca mais sentir o padecer. Mas horas cruéis,sempre vais, Deixando rastros de dor e esperança, E no meu peito, e_ternamente vives, Como a última lembrança de uma infância. Marilândia Marques Rollo

terça-feira, 27 de agosto de 2024

A Noite é Só Nossa (PUBLICAR)

A Noite é Só Nossa Na sombra das estrelas, tua mão na minha, Desenham sonhos que a lua nos confia. No silêncio, o amor sussurra, é poesia, Na noite que se estende, doce e fina. Teus olhos, faróis na escuridão, Guiam-me ao porto do teu ser, seguro. Na paz dos nossos corpos, encontro o puro, Eternidade breve em cada ação. O tempo se dissolve em nosso abraço, A noite é só nossa, o mundo lá fora, Nada mais importa, só o compasso Dos corações que juntos, sem demora, Batendo em uníssono, no mesmo espaço, Celebram o amor que nunca vai embora.

ESTRANHO MUNDO (PUBLICAR)

Estranho Mundo Em noites de luar, minh'alma vaga, Por entre sombras frias a chorar, No véu do pensamento a se ocultar, Doce ilusão que o coração afaga. No peito, um lamento que se alaga, Num mar de angústias, sonho a naufragar, Viver é um tormento a me arrastar, Por este estranho mundo que me traga. Que é a vida, senão dor e incerteza? Um breve instante em que se apaga a chama, Nas trevas da saudade e da tristeza. Mas na penumbra, em vão, minh'alma clama, Por um alento, um pouco de leveza, Neste existir que tanto me reclama.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Mas a mão abençoada sempre, sempre, nos erguia!" Jô Tauil __________________________________ Abençoadas mãos, que o tempo afaga, Nos campos da infância, onde me perdi, Nos gestos puros, que jamais esqueci, Guardam memórias que o peito embriaga. Mãos que colheram flores, tão singelas, E que ao vento lançaram sonhos vãos, Cobrindo o mundo de meigos pagãos, E tecendo destinos sob estrelas. Ah, mãos sagradas, que o tempo desgasta, E que a vida, em sua eterna jornada, Transforma em traços de uma dor tão casta. Mas são elas, no fim, a alma encantada, Que em meu peito floresce e me arrasta, Abençoadas mãos, de vida e de estrada. Marilândia Marques Rollo

IMAGEM DE GULLAR

ESSE PRO EVENTO DE 10/9/2024 TELA DA EXISTÊNCIA

EVENTO AVALB- FERREIRA GULLAR E A ARTE DE POETIZAR TEMA: "A ARTE EXISTE PORQUE A VIDA NÃO BASTA" Autora:Marilândia Marques Rollo TÍTULO:TELA DA EXISTÊNCIA PAÍS:Brasil DATA:10/09/2024 A convite da nobre e gentil amiga Poesia Maria MINIBIO DE GULLAR Ferreira Gullar transformou suas experiências pessoais e sociais em uma obra que dialoga com a história e a cultura do Brasil, mas que também transcende fronteiras e fala ao coração de leitores de todo o mundo. Sua poesia é um testemunho da capacidade da arte de resistir, de transformar e de transcender. TELA DA EXISTÊNCIA A vida, em seus caminhos tortuosos, Nos ensina a ver o mundo em desalento, E a arte, com seu toque silencioso, Transforma a dor em puro sentimento. Na tela do existir, cores dispersas, Pincelam dias frios, sem sentido, Mas na poesia, encontramo-las em conversas, Que o tempo, em seu silêncio, fazem-nas perdidas. A arte é a resposta ao que não concebemos, É vida em gestos, forma que recriamos, No verso, no papel, no que sonhamos. E enquanto a vida esvai-se como o que bebemos(sorvemos) A arte é a margem firme onde ancoramos, Em cada linha, o mundo que desfiamos. Marilândia Marques Rollo

A vida, em seus caminhos tortuosos, Me ensina a ver o mundo em desalento, E a arte, com seu toque silencioso, Transforma a dor em puro sentimento. Na tela do existir, cores dispersas, Pincelam dias frios, sem sentido, Mas na poesia, encontro as conversas, Que o tempo, em seu silêncio, faz perdido. A arte é a resposta ao que não sei, É vida em gestos, forma que recrio, No verso, no papel, no que sonhei. E enquanto a vida esvai-se como um rio, A arte é a margem firme onde ancorei, Em cada linha, o mundo que desfio. Marilândia Marques Rollo

MINIBIO DE GULLAR 10 DE SETEMBRO

AMOR, MEU GRANDE AMOR Amor, meu grande amor, por que me deixas? Se em ti reside toda a minha vida, Minha alma, ao teu calor, se acha perdida, E em teu olhar, as dores são queixas. Nas noites frias, em trevas me envolves, Com teus suspiros, vento que me assola, E em meu peito, que em vão te consola, Só restam ecos das paixões que resolves. Por que, cruel, te vais, ó doce encanto? Se em teus braços morria de ternura, E em teus lábios saciava o meu pranto. De ti, só resta a sombra, a amarga agrura, Mas te amo, mesmo em dor, mesmo em espanto, Eterna é minha alma, em tua amargura. Espero que tenha capturado o tom e o espírito do estilo de Álvares de Azevedo que você queria! Você disse: mini biografia de Ferreira Gullar poema estilo Cruz e souza O ChatGPT disse: ChatGPT Mini Biografia de Ferreira Gullar: Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís, Maranhão, em 10 de setembro de 1930, e faleceu em 4 de dezembro de 2016, no Rio de Janeiro. Foi um dos poetas mais importantes da literatura brasileira contemporânea, além de ensaísta, crítico de arte, dramaturgo e tradutor. Seu trabalho se destacou pela defesa da liberdade de expressão e pela denúncia das injustiças sociais. Durante a ditadura militar brasileira, Gullar foi perseguido e viveu no exílio. Em 1975, escreveu sua obra-prima, o "Poema Sujo", que é considerado um marco na literatura brasileira, marcado por uma linguagem intensa e visceral. Gullar foi membro da Academia Brasileira de Letras e recebeu inúmeros prêmios ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio Camões. Poema no Estilo de Cruz e Souza: Na noite sombria, no silêncio profundo, Cobre-me o véu de um luto escondido, No peito, o grito de um ser já perdido, No abismo das dores, vagueio sem mundo. Ó sombra pálida, de ébano vestida, Que arrasta a alma em vagares febris, Por entre o nevoeiro de angústias sutis, Espiral de lamentos, de luzes vencida. Nas asas da treva, meu sonho desliza, No voo errante de um pássaro aflito, Pelas brumas da vida, meu ser se exorciza. Eis que sou pó, na poeira do infinito, A essência da dor em versos agoniza, No esplendor do nada, meu canto maldito. Este poema tenta capturar o simbolismo e a musicalidade sombria presentes na obra de Cruz e Souza. Você disse: ARTE DE POETIZAR FERREIRA GULLAR O ChatGPT disse: ChatGPT A arte de poetizar de Ferreira Gullar é marcada por uma intensa busca pela verdade e pelo enfrentamento das questões existenciais e sociais. Ele foi um poeta que não se acomodou em formas tradicionais, e sua obra reflete um constante diálogo entre a vida, a linguagem e a história. Alguns dos principais aspectos de sua arte de poetizar incluem: Engajamento Social e Político: Gullar utilizou a poesia como uma ferramenta de resistência e denúncia. Ele acreditava que o poeta não poderia se manter alheio às injustiças sociais e políticas de seu tempo. Isso é evidente em obras como o "Poema Sujo", onde ele aborda, de forma visceral e intensa, a opressão e a realidade brutal do Brasil sob a ditadura militar. Experimentação Formal: Embora Ferreira Gullar tenha iniciado sua carreira influenciado pelo modernismo e pelo concretismo, ele rapidamente se afastou dessas escolas para buscar uma linguagem própria. Sua poesia é marcada por uma liberdade formal, onde o verso livre predomina, e a forma está a serviço do conteúdo. Ele não se prendeu a formas fixas, preferindo explorar o ritmo e a sonoridade da língua para expressar suas ideias. Linguagem Direta e Emotiva: A poesia de Gullar é caracterizada por uma linguagem direta, muitas vezes coloquial, mas carregada de emoção. Ele era capaz de tratar de temas complexos e profundos de maneira acessível, sem perder a densidade poética. Seus versos transmitem uma força emocional que atinge o leitor de maneira imediata. Poética da Memória e do Cotidiano: A memória é um tema recorrente na obra de Gullar. Ele frequentemente revisita suas próprias experiências e lembranças, especialmente de sua infância em São Luís, para refletir sobre o presente. Além disso, Gullar valorizava o cotidiano, encontrando no dia a dia as matérias-primas para sua poesia. Metapoesia e Reflexão sobre a Linguagem: Ferreira Gullar também explorou a metapoesia, ou seja, a poesia sobre a própria poesia. Ele refletia sobre o ato de escrever, sobre as possibilidades e limitações da linguagem, questionando como as palavras podem (ou não) apreender a realidade. Universalidade e Particularidade: Embora profundamente enraizado na realidade brasileira, o trabalho de Gullar alcança uma universalidade que toca em temas humanos universais, como a morte, o amor, o sofrimento e a esperança. Sua poesia, ao mesmo tempo em que é extremamente pessoal, ressoa com questões que são comuns a toda a humanidade. EVENTO AVALB- FERREIRA GULLAR E A ARTE DE POETIZAR TEMA: "A ARTE EXISTE PORQUE A VIDA NÃO BASTA" Autora:Marilândia Marques Rollo TÍTULO:TELA DA EXISTÊNCIA PAÍS:Brasil DATA:10/09/2024 A convite da nobre e gentil amiga Poesia Maria MINIBIO DE GULLAR Ferreira Gullar transformou suas experiências pessoais e sociais em uma obra que dialoga com a história e a cultura do Brasil, mas que também transcende fronteiras e fala ao coração de leitores de todo o mundo. Sua poesia é um testemunho da capacidade da arte de resistir, de transformar e de transcender. TELA DA EXISTÊNCIA A vida, em seus caminhos tortuosos, Me ensina a ver o mundo em desalento, E a arte, com seu toque silencioso, Transforma a dor em puro sentimento. Na tela do existir, cores dispersas, Pincelam dias frios, sem sentido, Mas na poesia, encontro as conversas, Que o tempo, em seu silêncio, faz perdido. A arte é a resposta ao que não sei, É vida em gestos, forma que recrio, No verso, no papel, no que sonhei. E enquanto a vida esvai-se como um rio, A arte é a margem firme onde ancorei, Em cada linha, o mundo que desfio. Este soneto explora a interse Em São Luís, nasceu Gullar um dia, No ventre das palavras se formou, E em versos de paixão se revelou, Com o verbo em luta, fez-se poesia. Nas ruas, no Brasil, sua agonia, Da ditadura o grito sufocou, Mas no "Poema Sujo" ressurgiu, E ao mundo inteiro a dor entoaria. No exílio, seu cantar não se calou, Em cada linha, a pátria refletia, Do povo a voz, em verso se encarnou. Ferreira, que a verdade perseguia, Nos deixou, mas seu legado ficou, Em cada rima, a sua alma vivia.

ARTE DE POETIZAR FERREIRA GULLAR (MINIBIO)

Mini Biografia de Ferreira Gullar: Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís, Maranhão, em 10 de setembro de 1930, e faleceu em 4 de dezembro de 2016, no Rio de Janeiro. Foi um dos poetas mais importantes da literatura brasileira contemporânea, além de ensaísta, crítico de arte, dramaturgo e tradutor. Seu trabalho se destacou pela defesa da liberdade de expressão e pela denúncia das injustiças sociais. Durante a ditadura militar brasileira, Gullar foi perseguido e viveu no exílio. Em 1975, escreveu sua obra-prima, o "Poema Sujo", que é considerado um marco na literatura brasileira, marcado por uma linguagem intensa e visceral. Gullar foi membro da Academia Brasileira de Letras e recebeu inúmeros prêmios ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio Camões. Poema no Estilo de Cruz e Souza: Na noite sombria, no silêncio profundo, Cobre-me o véu de um luto escondido, No peito, o grito de um ser já perdido, No abismo das dores, vagueio sem mundo. Ó sombra pálida, de ébano vestida, Que arrasta a alma em vagares febris, Por entre o nevoeiro de angústias sutis, Espiral de lamentos, de luzes vencida. Nas asas da treva, meu sonho desliza, No voo errante de um pássaro aflito, Pelas brumas da vida, meu ser se exorciza. Eis que sou pó, na poeira do infinito, A essência da dor em versos agoniza, No esplendor do nada, meu canto maldito. ARTE DE POETIZAR FERREIRA GULLAR A arte de poetizar de Ferreira Gullar é marcada por uma intensa busca pela verdade e pelo enfrentamento das questões existenciais e sociais. Ele foi um poeta que não se acomodou em formas tradicionais, e sua obra reflete um constante diálogo entre a vida, a linguagem e a história. Alguns dos principais aspectos de sua arte de poetizar incluem: Engajamento Social e Político: Gullar utilizou a poesia como uma ferramenta de resistência e denúncia. Ele acreditava que o poeta não poderia se manter alheio às injustiças sociais e políticas de seu tempo. Isso é evidente em obras como o "Poema Sujo", onde ele aborda, de forma visceral e intensa, a opressão e a realidade brutal do Brasil sob a ditadura militar. Experimentação Formal: Embora Ferreira Gullar tenha iniciado sua carreira influenciado pelo modernismo e pelo concretismo, ele rapidamente se afastou dessas escolas para buscar uma linguagem própria. Sua poesia é marcada por uma liberdade formal, onde o verso livre predomina, e a forma está a serviço do conteúdo. Ele não se prendeu a formas fixas, preferindo explorar o ritmo e a sonoridade da língua para expressar suas ideias. Linguagem Direta e Emotiva: A poesia de Gullar é caracterizada por uma linguagem direta, muitas vezes coloquial, mas carregada de emoção. Ele era capaz de tratar de temas complexos e profundos de maneira acessível, sem perder a densidade poética. Seus versos transmitem uma força emocional que atinge o leitor de maneira imediata. Poética da Memória e do Cotidiano: A memória é um tema recorrente na obra de Gullar. Ele frequentemente revisita suas próprias experiências e lembranças, especialmente de sua infância em São Luís, para refletir sobre o presente. Além disso, Gullar valorizava o cotidiano, encontrando no dia a dia as matérias-primas para sua poesia. Metapoesia e Reflexão sobre a Linguagem: Ferreira Gullar também explorou a metapoesia, ou seja, a poesia sobre a própria poesia. Ele refletia sobre o ato de escrever, sobre as possibilidades e limitações da linguagem, questionando como as palavras podem (ou não) apreender a realidade. Universalidade e Particularidade: Embora profundamente enraizado na realidade brasileira, o trabalho de Gullar alcança uma universalidade que toca em temas humanos universais, como a morte, o amor, o sofrimento e a esperança. Sua poesia, ao mesmo tempo em que é extremamente pessoal, ressoa com questões que são comuns a toda a humanidade. Ferreira Gullar transformou suas experiências pessoais e sociais em uma obra que dialoga com a história e a cultura do Brasil, mas que também transcende fronteiras e fala ao coração de leitores de todo o mundo. Sua poesia é um testemunho da capacidade da arte de resistir, de transformar e de transcender.

FERREIRA GULLAR E A ARTE DE POETIZAR 10 DE SETEMBRO

EVENTO ABALB FERREIRA GULLAR E A ARTE DE POETIZAR Mini Biografia de Ferreira Gullar: Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís, Maranhão, em 10 de setembro de 1930, e faleceu em 4 de dezembro de 2016, no Rio de Janeiro. Foi um dos poetas mais importantes da literatura brasileira contemporânea, além de ensaísta, crítico de arte, dramaturgo e tradutor. Seu trabalho se destacou pela defesa da liberdade de expressão e pela denúncia das injustiças sociais. Durante a ditadura militar brasileira, Gullar foi perseguido e viveu no exílio. Em 1975, escreveu sua obra-prima, o "Poema Sujo", que é considerado um marco na literatura brasileira, marcado por uma linguagem intensa e visceral. Gullar foi membro da Academia Brasileira de Letras e recebeu inúmeros prêmios ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio Camões. Na noite sombria, no silêncio profundo, Cobre-me o véu de um luto escondido, No peito, o grito de um ser já perdido, No abismo das dores, vagueio sem mundo. Ó sombra pálida, de ébano vestida, Que arrasta a alma em vagares febris, Por entre o nevoeiro de angústias sutis, Espiral de lamentos, de luzes vencida. Nas asas da treva, meu sonho desliza, No voo errante de um pássaro aflito, Pelas brumas da vida, meu ser se exorciza. Eis que sou pó, na poeira do infinito, A essência da dor em versos agoniza, No esplendor do nada, meu canto maldito.

AMOR, MEU GRANDE AMOR

ACADEMIA DE LETRAS GUIMARÃES ROSA- ALEGRO XL EVENTO GRANDES ESCRITORES MUNDIAIS HOMENAGEM AO ESCRITOR VINICIUS DE MORAES (PATRONO DA CADEIRA 624) TEMA: "AMO-TE TANTO MEU AMOR... NÃO CANTES O HUMANO CORAÇÃO COM MAIS VERDADE..." "SONETO DO AMOR TOTAL " (VINICIUS DE MORAES) Autora:Marilândia Marques Rollo Título:AMOR, MEU GRANDE AMOR Data:25/08/2024 País:Brasil Gentilmente convidada pelo poeta amigo Efepê Efe Oliveira- Presidente Fundador AMOR, MEU GRANDE AMOR Amor, meu grande amor, por que me deixas? Se em ti reside toda a minha vida, Minha alma, ao teu calor, se acha perdida, E em teu olhar, as dores são queixas... Nas noites frias, em trevas me envolves, Com teus suspiros, vento que me assola, E em meu peito, que em vão te consola, Só restam ecos das paixões que resolves. Por que, cruel, te vais, ó doce encanto? Se em teus braços morria de ternura, E em teus lábios saciava o meu pranto. De ti, só resta a sombra, a amarga agrura, Mas te amo, mesmo em dor, mesmo em espanto, Eterna é minha alma, em tua amargura. Marilândia Marques Rollo

EVENTO DAS FLORES DIA 3/09

25ª CIRANDA NA PASSARELA
TEMA:"HÁ FLORES EM TUDO QUE VEJO" 
TÍTULO:Flores Principescas 
AUTORA:Marilândia Marques Rollo 
DATA:03/09/2024 
PAÍS:Brasil 
GENTILMENTE CONVIDADA PELA AMIGA POETISA Sil Landarim 




 Flores Principescas



Na terra onde as rosas são rainhas,
O céu se curva ao brilho do jardim, 
Flores principescas, na aura, enfim, 
Dançam em véus de cores nas entrelinhas. 



As pétalas, de seda, tão vaporosas, 
Despertam suspiros no doce clarim, 
Perfume que aos céus faz um festim, 
E encanta o olhar das almas esplendorosas. 


As flores nscem em meu peito, 
E em cada verso que escrevo, 
O aroma delas , tão perfeito 
Me leva a um mundo que eu quero. 


As flores são a vida, a beleza, 
A esperança que me guia, 
E em cada pétala, a certeza, 
De que a vida sempre vale a pena.



 Há flores em tudo que vejo, 
Em cada canto, em cada lugar, 
No sorriso que me traz desejo, 
No olhar que me faz sonhar. 

 Marilândia Marques Rollo 


Há flores em tudo que vejo,
No campo, no céu, no mar, 
Na brisa que sopra o desejo, 
Nos olhos que sabem amar. 


Nos sonhos que o tempo aquece, 
Nas mãos que se encontram enfim, 
No beijo que o amor oferece, 
Na saudade que mora em mim. 


Há flores na voz que suspira, 
No riso que a alma desprende, 
Na lágrima que já não gira, 
No adeus que o vento defende. 


Há flores na vida que passa, 
Nos passos que o mundo trilha, 
Na dor que se desfaz em graça, 
No amor que nunca finda. 



 Em cada botão, um sonho a florescer,
 No abraço da noite, a lua a se erguer, 
 As flores principescas a luz roubaram. 
 E em seus encantos, princesas ficaram... 



Nos jardins da alma se esconderam, 
E os corações, de amor, desabrocharam...

domingo, 25 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Trazendo ao coração ternura e alento" Jô Tauil ____________________________________ Há na bruma do meu peito, Um sorriso de criança, Que se esconde, quase feito, De memória, de esperança... Um carinho que resiste, Nos abraços da lembrança, Onde o tempo, que persiste, Não apaga a intemperança... No silêncio das madrugadas, Ouço ainda a voz do vento, Trazendo saudades delicadas, Do amor, do sentimento. E é na calma desse instante, Que o meu ser se perde e acha, Como o mar, que, delirante, Beija a areia que o abraça. Mas a vida, ai!A vida impávida , Corre sempre, sem cessar, E a ternura, comovida, Vai-se embora, a soluçar. E assim fico, a contemplar... Este sonho em vão abraço, Coração a palpitar, No silêncio, passo a passo... Marilândia

O AMANHÃ PARA PUBLICAR

O Amanhã O amanhã é um barco à deriva, No rio sem nome da minha saudade, Onde as águas turvas do tempo flutuam, Levam meus sonhos para longe, sem piedade. É um céu cinzento, sem cor nem sol, Uma sombra que dança sem ritmo, sem cor, No salão vazio dos meus pensamentos, Onde o silêncio ecoa, clamando por amor. Ah, o amanhã, promessa tão vazia, Um jardim que nunca floresce, É o eco distante de um riso esquecido, É a lágrima que na alma padece. E eu, poeta sem versos, sem rimas, Perdido nas brumas do meu próprio ser, Vejo o amanhã como quem vê o nada, Um espectro, uma miragem a me envolver.

sábado, 24 de agosto de 2024

EVENTO DE NÍVER GRUPO LN

EVENTO DE ANIVERSÁRIO Tema: Autora:Marilândia Marques Rollo Data:26/08/2024 Título:Celebração em Versos País:Brasil A convite da ilustre amiga poetisa Lucia Nobre Celebração em Versos Hoje é dia de festa, De versos e rimas em flor, O grupo faz aniversário, Celebremos com amor. Cada poema é um brilho, De um sentimento a pulsar, No compasso das palavras, A poesia vem dançar. Todos os partícipes do grupo Vislumbram em tons de euforia O quanto seus versos tocam, E nos fazem florescer. O tempo passa ligeiro, Mas a poesia é constante, Nos lembra que a beleza, Está no viver radiante. Por isso hoje cantamos, Com alegria e emoção, O aniversário de versos, Que habitam nosso coração. Marilândia Marques Rollo

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

DUETO PARA PUBLICAR

I SARAU DE DUETOS, PROSAS E POESIA "FOLCLORE DA MINHA TERRA" Evento de Leovany Octaviano e AMIGOS DA CILA CONFRARIA INTERNACIONAL DE LITERATURA E ARTES TEMA:"FOLCLORE DA MINHA TERRA" Autora: Marilândia Marques Rollo Data: 22/08/2024 País: Brasil Título:O ESPECTRO// INSONE (duetando Florbela Espanca) Gentilmente convidada pela amiga poetisa Leovany Octaviano Amor, que em mim desce como uma tempestade,//E que em mim floresce como alvorada É dor suave, um pranto que não cessa,// É melodia doce, brisa leve, Faz do meu peito uma prisão sem grade,// Traz ao meu ser a luz tão desejada Enquanto na alma aflita, carrego sua promessa// E no meu peito,quiçá o coração me enleve... Mas ó, que dor amarga, cruel destino,//Mesmo que o destino seja ingrato, Que este amor só me faz padecer,// Amor, és minha estrela a cintilar... É chaga aberta, um lamento fino,// Na escuridão,vislumbro o teu retrato Que se esconde no meu triste viver.// E por ti, eu hei de sempre fosforilar. Amor, que em nós é tanto e tão profundo, É céu e inferno, glória e martírio, És o sentido de todo o mundo, És sonho eterno, o nosso delírio.

COSTURANDO POESIA

Ò morte, almejo teus idílios!Fantasmas,venham em romaria!" JÔ Tauil _________________________---

SOLITÁRIA TESTEMUNHA

28ª CAFÉ NA PASSARELA Tema: "Sob a luz da Lua" Autora:Marilândia Marques Rollo Título:SOLITÁRIA TESTEMUNHA Data:24/08/2024 País:Brasil A convite da amiga poetisa Sil Landarim SOLITÁRIA TESTEMUNHA Quando a lua, pálida e serena, Desvela o manto de sua essência clara, O silêncio das sombras se envenena, E o meu coração, em dor, se ampara. Ah, lua, que testemunha solitária, Dos sonhos que em segredo se desenham, Tua luz, que em noites imaginária, Reflete o pranto que os olhos acorrentam. Nos teus raios vejo a alma despida, A nuvem que a tristeza adentra, E cada brilho da noite, em dor, perdida, Me faz sentir a solidão que apalpa. Em teu esplendor, vejo a secreta calma, A beleza que o coração afaga, Mas é um beijo de frio que amarga, Pois minha esperança à luz se apaga. Assim, sob o teu manto envolvente, Eu me afundo na saudade profunda, E te busco, lua, eternamente, Como a alma que em treva se afunda

SOLIDÃO PARA PUBLICAR

Solidão Na vastidão do silêncio, me encontro, Numa dança solitária, sem par, sem som. Caminho por entre ecos que se espalham, Procurando um abraço, um gesto, uma mão. Solidão não é ausência, é presença do vazio, É o frio que invade, o olhar que desvia. É o peso invisível que o peito aperta, E a saudade de algo que nunca se foi. É querer gritar e encontrar o eco mudo, É escrever mil palavras e nenhuma se formar. É a lágrima que escorre em plena noite, Sem testemunhas, sem consolo, sem lugar. Mas na solidão, também há beleza, Uma liberdade que poucos conhecem. Um espaço onde a alma se desnuda, E o coração, sem medo, se fortalece. Porque na solidão, eu sou inteiro, Sou o que sou, sem máscaras ou dor. E no silêncio, encontro minha voz, Que canta, ainda que ninguém mais ouça.

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

LETRA DA MÚSICA

Sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim Um grande amor não se acaba assim Feito espumas ao vento Não é coisa de momento, raiva passageira Mania que dá e passa, feito brincadeira O amor deixa marcas que não dá pra apagar Sei que errei, 'to aqui pra te pedir perdão Cabeça doida, coração na mão Desejo pegando fogo E sem saber direito a hora e o que fazer Eu não encontro uma palavra só pra te dizer Ai, se eu fosse você eu voltava pra mim de novo Sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim Um grande amor não se acaba assim Feito espumas ao vento Não é coisa de momento, raiva passageira Mania que dá e passa, feito brincadeira O amor deixa marcas que não dá pra apagar Sei que errei, 'to aqui pra te pedir perdão Cabeça doida, coração na mão Desejo pegando fogo E sem saber direito a hora e o que fazer Eu não encontro uma palavra só pra te dizer Ai, se eu fosse você eu voltava pra mim de novo E de uma coisa fique certa, amor A porta vai estar sempre aberta, amor O meu olhar vai dar uma festa, amor Na hora que você chegar E de uma coisa fique certa, amor A porta vai estar sempre aberta, amor O meu olhar vai dar uma festa, amor Na hora que você chegar Sei que errei, 'to aqui pra te pedir perdão Cabeça doida, coração na mão Desejo pegando fogo E sem saber direito a hora e o que fazer Eu não encontro uma palavra só pra te dizer Ah, se eu fosse você eu voltava pra mim de novo E de uma coisa fique certa, amor A porta vai estar sempre aberta, amor O meu olhar vai dar uma festa, amor Na hora que você chegar E de uma coisa fique certa, amor A porta vai estar sempre aberta, amor O meu olhar vai dar uma festa, amor Na hora que você chegar E de uma coisa fique certa, amor A porta vai estar sempre aberta, amor O meu olhar vai dar uma festa, amor Na hora que você chegar Fonte: LyricFind Compositores: José Accioly Cavalca

EVENTO DIA 26

ABMLP- ACADEMIA BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESIA SONETOS EM SINFONIA Rema: "O MEU OLHAR VAI DAR UMA FESTA,AMOR NA HORA QUE VOCÊ CHEGAR"- INSPIRAÇÃO MÚSICA ESPUMAS AO VENTO (JOSE ACCYOLI VAVALCANTI NETO) DATA:26/08/2024 AUTORA:Marilândia Marques Rollo TITULO: Gentilmente convidada pela amiga poetisa Zilma Soares de Brito ALVORADA DUM OLHAR No abismo de um olhar, tão fundo e etéreo, Revela-se o enigma, a essência pura, Luz que atravessa a alma em noite escura, Num êxtase sublime e sidéreo. Por entre sombras, dançam os tons do planisfério, A cintilar na face a vida numa releitura, Cada gesto, um sonho, uma ternura, Que faz do amor um templo, um novo império. É festa que se faz na dor velada, Num brilho que transcende o próprio ser, Em ânsia que a razão quer bendisser, Olhar que carrega n'alma uma alvorada... E nos silêncios se permite ver aprimorada, A eternidade em sua cintilância mais enamorada... Marilândia Marques Rollo

ASCENSÃO

Evento de Lucia Nobre e Ler Poético & Afins Data: 22/08/2024 Autora: Marilândia Marques Rollo Tema: A escada do apogeu TÍtulo:ASCENSÃO País: Brasil Gentilmente convidada pela poetisa amiga Lucia Nobre ASCENSÃO No ermo do entardecer, onde a sombra se estende, Ergue-se a alma, leve, em busca de alturas vãs, Aspirando ao céu, que o horizonte transcende, Entre as brumas de sonhos e estranhas manhãs. Sobre o vale profundo, onde o mistério reside, Sobe a escada íngreme de ilusões e esperanças, Cada degrau, um suspiro, cada passo, um incide, Na dor da ascensão, na eterna dança. O firmamento chama com promessas fugidias, As estrelas, testemunhas da jornada sublime, A alma se perde entre as sombras e as alegrias, E o cume se avizinha, onde o destino se define. O mundo lá embaixo é um sussurro distante, E o sonho, agora frágil, na névoa se dissolve, Na busca do infinito, a alma, incessante, Encontra na ascensão o que nunca se resolve. Marilândia Marques Rollo Responder, Responder a todos ou Encaminhar

FOLCLORE GOIÁS

Raízes de Goiás Nas terras vermelhas de Goiás, Cresce um povo forte e fiel, De mãos calejadas e alma serena, Guardam histórias que o tempo revela. Em noites de lua cheia, Ouço o Saci assoviar... Pelas trilhas de pedras antigas, Vai a Mula-sem-Cabeça passar. Lá no fundo das matas densas, Onde o silêncio faz morada, O Curupira protege as árvores, Com seus pés virados, segue a jornada... Nas festas de São João, O fogaréu toma o céu, E a lenda do Lobisomem, Corre solta pelo fiel. Gente simples, de fé e luta, Carrega o peso da vida com brio, E nas rodas de prosa ao luar, O folclore de Goiás é um rio. Um rio que corre, nunca seca, Traz consigo a tradição, De um povo que, mesmo na labuta, Não esquece a magia do sertão. Marilândia Marques Rollo Esse poema procura captar o

CANTOS DE MINAS


I Sarau Duetos Prosas e Poesias Grupo Amigos da Cila
Tema: Folclore da minha terra- homenagem ao Dia do Folclore
Autor: Marilândia Marques Rollo
Título: CANTOS DE MINAS
Data: 22.08.2024
País: Brasil




CANTOS DE MINAS




No interior dos montes, onde o céu se faz anil,
Ecoam lendas do passado, em murmúrios de encantos. 
Serpenteiam nas matas as histórias de antigos tesouros, 
E o sertão murmura a voz dos seresteiros santos... 





Minas, terra dos sonhos, onde o ouro se oculta, 
Nas veredas do mistério, entre pedras e encantos, 
Sabe do jeca e do cururu, dos mitos que se inscrevem, 
No solo abençoado pelos céus e pelo pranto. 



No crepúsculo sereno, a lua de prata dança, 
Sobre os rios que serpenteiam, em silêncio profundo. 
E o povo, em cantos ancestrais, celebra a esperança, 
Nos braços da terra amada, no regaço do mundo.



A vida é um poema escrito com mãos calejadas, 
Onde cada verso é um grito, um suspiro de saudade. 
E nas montanhas de Minas, a alma é enredada,
Pelo folclore i_mortal, que pulsa intensamente... 



 Marilândia Marques Rollo

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Longe dos Olhos para publicar (correções)

Longe dos Olhos Longe dos olhos, longe da luz etérea, Onde a sombra sussurra segredos banais, O espírito vaga em ânsia funérea, Entre sonhos antigos e os dias finais. Na penumbra, as almas se entrelaçam, Em danças silenciosas de dor e prazer, E as estrelas mortas, que no céu não passam, São lágrimas do tempo, que não podem nascer. Ecos distantes, vozes sem nome, Ressoam nas trevas como cânticos vãos, Enquanto a solidão, em negro véu, consome, Os desejos esquecidos em frias mãos. Longe dos olhos, onde a alma se perde, Em mares de sombras e frios lamentos, Navega o destino,sob sonho auriverde Por entre os labirintos de vãos pensamentos. Marilândia

Sempre no Meu Coração para publicar

Sempre no Meu Coração Quando a noite, em seu manto, me envolve, E a lua prateada em silêncio se põe, É teu nome que murmuro, que minh'alma dissolve,, És a saudade que meu peito compõe. Na vastidão dos meus sonhos perdidos, Onde a dor e o amor se encontram, És o farol nos meus dias sofridos, As chamas que, em mim, não se apagam,nem se engedram... Teus olhos são estrelas que brilham distantes, Mas, mesmo ausentes, aquecem meu ser, Teus sorrisos são as brisas que, suaves,constantes, Levam-me aos campos floridos de um eterno viver... Ah, meu amor, quão doce é o martírio, De ter-te sempre em minh’alma a pulsar, És a flor que brotou no meu delírio, Sempre no meu coração, a palpitar... E se um dia a vida me levar, Para longe do teu olhar, da tua mão, Saibas que em cada estrela a brilhar, Estarei contigo, sempre no meu coração. Marilândia

PLENITUDE DO AMOR

Plenitude do Amor Amor, quando te encontrei, Descobri que a vida, enfim, faz sentido... Na ternura do teu segredo ressentido Naveguei nos raios de um astro-rei... Teu beijo, melodia suave, É a música que meu coração compôs, Nos teus braços reina a paz duma palavra-chave E na tua voz, meu mundo renasce em flor... Amor, és mais que simples paixão, És o ar que respiro, o sol que ilumina, E cada dia ao teu lado,qual grácil pantomina, Tenho a sagrada certeza de plenitude e compaixão... Por ti, amor, escrevo versos eternos... Como Vinicius, canto o amor sem fim, E na dança dos dias,sob sentimentos taciturnos Encontro o infinito e me perco em ti... Marilândia Marques Rollo

terça-feira, 20 de agosto de 2024

A PRÓPRIA VIDA

Grupo Evento da imaginação Data:20/08/2024 Autora: Marilândia Marques Rollo Lingua Portuguesa TEMA: O AMOR (LN) Titulo: PRÓPRIA VIDA PRÓRIA VIDA O amor é dor que arde e não se vê, É tempestade em alma já perdida, É labirinto em que a razão se entrevê, É ser de ti, de mim, a própria vida. É fogo que consome sem piedade, É luz que cega, afaga e faz chorar, É a saudade eterna da verdade, Que em teus olhos procuro, a me guiar. É querer-te além da própria morte, É viver-te em cada suspiro breve, É sonhar contigo, mesmo sem sorte. Ah, amor, és meu céu e meu inferno, Cruz que trago num peito que não se enleve, É paraíso, mas também inverno. Marilândia Marques Rollo

minimalista

Solidão Um eco Sem voz, Um grito Que cala. Caminho só, Sem volta, Destino Sem casa. No espelho, Só a sombra De quem fui. Marilândia Marques Rollo

MINIMALISTA

O Amor É faca cega, Que corta fundo. Sem fio, Dói mais. É flor no sertão, Que insiste em nascer Mesmo sem chuva. E quando brota, Faz da seca Primavera. Marilândia

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"No entanto só nós queríamos... nada mais!" JÔ Tauil ________________________________ Nada mais que um suspiro, Um lamento perdido na brisa, A alma busca no infinito, Um amor que nunca se poetisa... Ah, como a vida é um fado, Um canto de dor e de encanto, E eu, na sombra do passado, Perco-me em sonhos dentre recanto. Nada mais que um olhar distante, Que se perde nas nuvens do céu, Um desejo que se faz errante, Um sentir que não tem o véu. E assim sigo, como um poema, Na dança das horas que passam, Buscando no amor a suprema Essência que os corações abraçam. Nada mais, e tudo ao mesmo tempo, Um sentir que arde e que queima, Na eternidade, o meu lamento, Um eco que nunca se apaga, um lema. Poeta, em cada verso, eu danço, Entre a tristeza e a paixão, Nada mais que um eterno baluarte, Onde o amor é sempre a canção... Marilândia

SOMBRAS FUGAZES (EVENTO DIA 21 NUVEM PASSAGEIRA)

143º ENCONTRO PÔR DO SOL Tema:"Aquela nuvem passageira" Autora: Marilândia Marques Rollo Data:21/08/2024 País:Brasil Título: SOMBRAS FUGAZES SOMBRAS FUGAZES Oh, nuvem errante do céu tão profundo, Com teus véus de bruma e sombra fugaz, Que percorres o espaço, leve e sagaz, Em tua dança efêmera pelo mundo. Teu brilho se apaga na tarde serena, E em teu curso vago, qual sonho, te desfaz, Descrevendo na vida lágrima que se liquefaz, Em que o céu se transforma em saudosa cantilena. O tempo te busca, e tu desvaneces, Entre os dedos da luz, tão etérea e bela, Como um suspiro perdido, leve e tênue. Nuvem passageira, que nunca desces, Em teu mistério, a alma se revela, E a dor se dissolve no anil do céu,tal linha tênue. Marilândia Marques Rollo

minimalista CM

Evento A.V.A.LB-Paulo Leminski estilos minimalistas e poemas curtos Tema escolhido: Minimalista Autora: Marilândia Marques Rollo Data: 24/08/2024 País : Brasil Brisa Leveza de uma palavra soprada ao vento. Silêncio de um suspiro que dança no tempo. Ausência de tudo, mas a alma sempre perto. Marilândia

MINIMALISTA

Um fio Entre nós, um fio, não de seda, nem de aço, mas de um tempo que não pesa, que não corta. Um fio que se estica, se enlaça, e não se vê nem se solta. Um fio que é ponte, entre mim e ti.

POEMA MINIMALISTA

Meu silêncio traduz Tudo o que as palavras calam. Marilândia Marques Rollo

Canto da Noite E_terna

Grupo Informações Musicais , Música em geral & Afins Evento da Criatividade Língua Portuguesa Tema: “Viva!!! Consegui!!!” Título: Canto da Noite E_terna Data: 19/08/2024 Autora: Marilândia Marques Rollo Canto da Noite E_terna Na penumbra que embala o sonhar, Entre sombras de um amor antigo, A noite se veste em seu manto, E eu busco a ti, eterno abrigo. Teus olhos são estrelas perdidas, Que em meus sonhos vivem a brilhar; São faróis que guiam a alma Por caminhos que não sei navegar. O tempo se torna um instante, Quando teu beijo toca a pele; E o mundo se dissolve em silêncio, Onde a paixão se revela fiel. Tua voz é um canto suave, Que embala meu ser em doce encanto; É o murmúrio de uma maré calma Que acalma o tumulto do pranto. Amor, tu és o mistério profundo Que desvela a noite em esplendor; E em cada suspiro teu e meu, Resplandece a eternidade do amor. Marilândia Marques Rollo

sábado, 17 de agosto de 2024

EVENTO DA LEITURA DIA 21 DE AGOSTO

Evento da Leitura Data: 21 de agosto de 2024 Autora: Marilândia Marques Rollo Lingua Portuguuesa TEMA: A escada do apogeu (LN) Titulo:

COSTURANDO POESIA

"Que não diminuem essa maneira de querer..." Jô Tauil __________________________________________ Eu tenho a mania de querer Aquilo que se foi, que não volta mais, Como as tardes de verão na infância, Que passavam, lentas e fugazes. Quero o brilho das estrelas caídas, Que só se vêem na memória, E os risos que a vida levou, Num tempo que agora é história. Tenho a mania de querer o impossível, Como se a saudade fosse branda, Como se as dores fossem versos, E a vida, uma eterna demanda. Quero o cheiro das flores murchas, Que o vento levou no esquecimento, E a canção que nunca ouvi, Na tristeza de um pensamento. E assim, na minha mania de querer, Vou vivendo de lembranças e ilusões, Buscando no passado o presente, Perdendo-me em vãs tentações. Marilândia

Lágrimas Secretas PUBLICAR

Lágrimas Secretas No silêncio da noite, a dor me invade, Sombra fria que abraça o meu sentir. São memórias perdidas no devir, E um suspiro que ao vento se confia. Nos meus olhos, um mar de ansiedade, Que se esconde por medo de exprimir As angústias que insisto em reprimir, Como estrelas veladas na saudade. Cada lágrima oculta é um lamento, Um segredo guardado no peito, Que o mundo nunca há de conhecer. Mas no fundo deste meu tormento, Há um canto suave e imperfeito, Onde a alma se encontra ao anoitecer. Marilândia

COSTURANDO POESIA

"Se do céu foi a vontade de Deus..." Jô Tauil ___________________________________ Na penumbra dos nossos peitos, um sussurro ecoa, A voz da noite fria, que o destino entoa. Nas sombras da existência, vemos a mão divina, Guiando os caminhos, na estrada que culmina. Ó vontade oculta, que os homens não compreendem, Que os sonhos desfeitos nos corações acendem! Como o luar suave, que beija o vale em flor, Tu tens tua verdade, em mistérios de dor. No silêncio profundo da alma enlutada, Vemos-te, ó Deus, co'a esperança velada. O tempo se arrasta, mas Tua mão conduz... O brilho da estrela, nas trevas, reluz... Entre a vida e a morte, há um fio tão tênue, Mas Tua vontade é a chave de todo o cerne... Se na dor nos encontramos, ou no amor nos perdemos, É Tua mão, ó Deus, que desenha o nosso cerco. E assim seguimos, errantes, sob Teus desígnios sagrados, Em teus braços caímos, como filhos cansados, Pois sabemos que, na sombra ou na luz do amanhã, A Tua vontade, ó Deus, sempre nos será pósamanhã... Marilândia

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

AUTORRETRATO PARA PUBLICAR

Autorretrato Eu sou a sombra que o sol esqueceu, Um sonho perdido nas brumas do mar, Sou vento que passa, silêncio que voa, Sou a lágrima pura que insiste em chorar. Nasci do crepúsculo, filho da dor, Com os pés no abismo, sem medo do fim, Carrego no peito um canto sem cor, Um fado, um pranto, que é só para mim. Sou a saudade de algo que não veio, Sou a voz calada, um eco no além, Sou barco sem porto, sem rumo, sem esteio, Sou a lua solitária que brilha em Jerusalém... E assim sigo o meu caminho errante, Entre a névoa fria e a estrela distante, Sou poeta que em versos se esconde, Sou a alma com que o destino corresponde. Marilândia

ORAÇÃO

Oração por Meus Queridos Irmãos Ó Deus das noites tristes e sombrias, Que ouves meu clamor em cada prece, Escuta, por favor, minhas palavras frias, E que aos lares amados, Tua paz desça... Guarda meus queridos na noite escura, Com Teu amor envolve cada um, Afasta deles toda amargura, E que o Teu olhar seja o seu trajeto... Que em sonhos suaves descansem suas penas, Enquanto eu, em vigília, imploro por calma, Pois o medo que sinto é profundo e vasto, Mas em Ti, Senhor, confio meu lastro. Que o riso deles seja leve como brisa, E a dor, se vier, passe breve... Que a fé seja sempre sua mais augusta guia, E que em seus braços, a esperança se renove... Guia-os, Senhor, pelos vales e montes, Sê a luz em seus caminhos de dor, E que na vida, e até mesmo na morte, Possam sentir o Seu e_terno amor! Marilândia Marques Rollo

O DUETO PARA O EVENTO FEITO PARA PUBLICAR DIA 22

I SARAU DE DUETOS, PROSAS E POESIA "FOLCLORE DA MINHA TERRA" Evento de Leovany Octaviano e AMIGOS DA CILA CONFRARIA INTERNACIONAL DE LITERATURA E ARTES TEMA:"FOLCLORE DA MINHA TERRA" Autora: Marilândia Marques Rollo Data: 22/08/2024 País: Brasil Título:O ESPECTRO// INSONE (duetando Florbela Espanca) Gentilmente convidada pela amiga poetisa Leovany Octaviano Na mística serra onde o vento geme,// Nos campos verdes, onde o sol se esconde, Ecoa o choro da alma esquecida,// Dança a sereia com o olhar tristonho, Histórias antigas que o tempo treme,// Canta aos pastores um canto que corresponde Lendas de amor e de dor perdida.// A saudade e_terna que povoa o sonho... No lago sereno, a Mãe-d’Água encanta,// O Saci perambula, brinca e se esvai, Sussurra promessas de eterna paixão,// Seu riso ecoa nas sombras da noite, Mas seu beijo traz consigo a manta,/ / E o povo, em prece, sua paz preservai, Doce ilusão e amarga traição.// Pedindo ao céu que afaste o açoite. São tantas histórias que o vento espalha,// Folclore da minha terra, doce e cruel No coração do povo que sonha e crê,// Que traz consolo e medo também, Lendas que o tempo nunca retalha,// Nas histórias da vida. do mal e do broquel, Guardando-as firmes na fé e na fé.// Vive a alma num secreto além!

[Primeira Voz] Na mística serra onde o vento geme, Ecoa o choro da alma esquecida, Histórias antigas que o tempo treme, Lendas de amor e de dor perdida. No lago sereno, a Mãe-d’Água encanta, Sussurra promessas de eterna paixão, Mas seu beijo traz consigo a manta, Doce ilusão e amarga traição. EU Nos campos verdes, onde o sol se esconde, Dança a Sereia com o olhar tristonho, Canta aos pastores um canto que responde À saudade eterna que povoa o sonho. O Saci perambula, brinca e se esvai, Seu riso ecoa nas sombras da noite, E o povo, em prece, sua paz entoai, Pedindo ao céu que afaste o açoite. FLORBELA São tantas histórias que o vento espalha, No coração do povo que sonha e crê, Lendas que o tempo nunca retalha, Guardando-as firmes na fé e na fé.

EVENTO DE DUETO 22 DE AGOSTO

I SARAU DE DUETOS, PROSAS E POESIA "FOLCLORE DA MINHA TERRA" Evento de Leovany Octaviano e AMIGOS DA CILA CONFRARIA INTERNACIONAL DE LITERATURA E ARTES TEMA: Autora: Marilândia Marques Rollo Data: 22/08/2024 País: Brasil Título:O ESPECTRO// INSONE (duetando Florbela Espanca) Gentilmente convidada pela amiga poetisa Leovany Octaviano DUETANDO VERSOS DE FLORBELA ESPANCA O ESPECTRO// INSONE Anda um triste fantasma atrás de mim//C’ olhar de infância que perdi no passado... Segue-me os passos sempre! Aonde eu for,// Num mistério aromal, in_quebrantável! Lá vai comigo…E é sempre, sempre assim// Como se foram passos dum antepassado Como um fiel cão seguindo o seu Senhor!// Sob jornada silenciosa e incansável! Tem o verde dos sonhos transcendentes,// Quais in_definidas , gloriosas esperanças... A ternura bem roxa das verbenas,// Cintilando e cantando no esplendor perfeito A ironia purpúrea dos poentes,// Nas vestes puras das bonanças E tem também a cor das minhas penas!// Transfiguradas pelo vento liquefeito! Ri sempre quando eu choro, e se me deito,// Ondula, ascende , em nuvens esfumaçadas Lá vai ele deitar-se ao pé do leito,// A sonhar dentre lembranças embaçadas Embora eu lhe suplique:Faz-me a graça// E abre, sereno todo esse desvelo... De me deixares uma hora ser feliz! // Por entre misericórdias do In_finito Deixa-me em paz!…” Mas ele, sempre diz:// Meu augusto pensamento é como granito... “Não te posso deixar, sou a Desgraça!”// Vislumbro apenas um mundo de pesadelo! Florbela Espanca// Marilândia Marques Rollo

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"É contínuo, constante, incessante, repetitivo e ardente!" Jô Tauil _____________________________--

PLANETA POESIA

Em sombras suaves de noite e luar, Nas Nos Número A cada verso, um sopro de vida, Que Na alma vaga, em Bu Ó, doce poesia, berço do mundo, F Em No teu nascimento, todos os sentidos, HOMENAGEM AO PLANETA POESIA Na órbita do ser, nasce um suspiro, Estrela que desponta em nevoeiro, Em versos labirínticos, o primeiro, Que traça no infinito o seu retiro. Cintila na escuridão, brilho ferido, Planeta sonha em versos derradeiros, Cada palavra é luz e um mensageiro, Que rasga o véu do céu, seu grito ouvido. Cruzando os mares de uma dor secreta, O verso ergue-se, alma que transgride, No cosmos do sentir, voz que se inquieta. E, no silêncio, o verso se despede, Caindo como estrela, assim, completa, No abismo do poema que se mede...

ANOS DOURADOS PARA PUBLICAR

Anos Dourados Na penumbra dos tempos idos, Onde a saudade dança em véus sutis, Revivo os dias, outrora perdidos, Nos sonhos dourados que a alma tece feliz. Ah, que doçura em cada aurora sentida, Nos beijos do vento, nas mãos do luar! Era a vida um poema de rima esquecida, Na cadência suave de um eterno amar. Ó, juventude! Que encanto se esvai, Como as ondas do mar que beijam a areia... Em teus braços, o tempo fugaz não se vai, E no teu seio, a tristeza, em vão,pastoreia. Nos bosques sombrios, a lua confidente, Sussurrava segredos de amores findos, E a brisa leve, em seu toque fremente, Levava consigo os suspiros mais lindos. Hoje, em meu peito, carrego essa dor, De um tempo que, alado, já me deixou. Os anos dourados, ó pranto e amor, São sombras de um sonho que a vida levou. E assim, na penumbra, caminho sozinho, Guardando em meu ser as memórias doídas, Dos anos dourados que foram carinho, E agora são versos vaporosos sob as chamas cálidas! Marilândia

TERRA DE ESCRITORES EVENTO DIA 16

EVENTO A.V.A.L.B. 
Tema:PARABÉNS, TERESINA, TERRA DE ESCRITORES 
Autora:Marilândia Marques Rollo 
Data: 16/08/2024 
Título:SONHOS DE ESCRITORES 
País:Brasil
 Gentilmente convidada pela amiga poetisa Poesia Maria 





Teresina dos Escritores Magistrais



Nas margens do Parnaíba, sob o céu de anil,

Surge Teresina, com seu encanto sutil. 

Os ventos sopram leve, como um doce refrão, 

E cada rua entoa, sua própria canção....





Ó, cidade dourada, de sol e poesia, 

Teus escritores magistrais, em ti encontram guia. 

Entre sombras e luzes, sob o olhar da manhã, 

Desvelam em palavras, a beleza teresinense, irmã.



Na Praça da Liberdade, os sonhos se entrelaçam, 

E as vozes dos poetas, pelo vento se espalham. 

Nos muros das casas, histórias são gravadas, 

Memórias de outrora, em versos embaladas...

Teresina, és musa de almas sensíveis, 

Teu rio é espelho, de amores invisíveis. 

Na simplicidade tua, há grandeza escondida, 

E em cada poema, a vida é mais colorida.




Ó terra do Piauí, repleta de emoções,

 És abrigo fiel, de tantas gerações. 

Com a pena na mão, e o coração em festa,

 Os escritores te louvam, em eterna seresta.



Marilândia Marques Rollo





 SONHOS DE ESCRITORES 


Nas noites frias, a lua em pranto, 
Derrama luz sobre a folha em branco, 
Onde a pena, em doce encanto, 
Desenha sonhos que em versos estanco... 





 Entre sombras, a alma vagueia, 
Na terra onde o poeta se desvela, 
O coração, em melodia alheia, 
Canta o amor que a vida cancela. 



 Ó, terra de sombras e flores murchas, 
Onde a paixão é dor disfarçada! 
Ali, o escritor entre as endechas 
Escreve a vida, já desenganada... 



Nos campos da mente, a morte é viva
E o amor, um eco na solidão...
Mas na escrita, a alma altiva 
Vive e_ternamente, na ilusão! 



 Marilândia Marques Rollo

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Num poema pleno de sentimentos..." Jô Tauil ___________________________ No crepúsculo etéreo da vida, onde as sombras se diluem, Envolvem-se os sonhos em véus de silente desilusão, E o coração, fatigado, em suas penas que se confluem, Navega perdido nos mares da profunda sensação... Ó, quanta angústia, quanta dor i_mortal, Nos seios da noite que nunca nos acolhe! O murmúrio do vento torna-se lamento racional, E cada estrela é um olhar que, distante,se encolhe! Os jardins da esperança, hoje, se tornam ruínas, E o amor, efêmero como a bruma da manhã, Deixa-nos as saudades quais des_ilusões libertinas, A lembrar-nos de uma fútil vida temporã... A plenitude dos sentimentos é um cálice amargo, Que nos embriaga e nos enche de triste melancolia, Porém, é no silêncio das noites que nosso ser é vago, E é na dor que encontramos nossa verdadeira, augusta poesia... Marilândia

terça-feira, 13 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Sinto-me feliz! Ainda tenho a poesia!" Jô Tauil __________________________________ Poesia, doce amante, Que em versos, floresce em mim, És canto suave e perseverante Qual purpúreo carmim! Em cada rima, uma vida... Em cada estrofe, um sorriso... É alma que se faz vívida! Ó poesia, luz divina, Que encanta o coração... És o vinho da sensação que fascina, Embriagando com tintas da emoção... Nas noites claras ou sombrias, És o consolo, a alegria, Felicidade em harmonia... E assim, em tua companhia, Eu vou, sem medo ou lamento, Pois na poesia, a luxuriosa magia, É viver cada galhardo momento! Marilândia

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Que a leveza do espírito, floresça no coração!" Jô Tauil ________________________________________________

HOMENAGEM À CORA CORALINA

Cora da Luz Eterna No recanto onde a alma é flor e sombra, Nas pedras vivas de Goiás, tu és essência, Cora, que em versos moldas a terra, Na doce melancolia da tua presença. Das janelas antigas, a luz se esparge, Como um véu diáfano sobre as letras tuas, E em cada palavra, o mistério se reparte, Nos silêncios profundos das ruas nuas. Cora, em teus versos, o sagrado ecoa, Como as preces tristes de um sino antigo, E no murmúrio das águas, a voz ressoa, De um amor perdido, de um sonho amigo. Teu olhar atravessa o tempo, sereno, Como a virgem que a saudade abraça, E em teu peito, Cora, o amor é pleno, Como o lírio pálido que o vento afaga. Oh, Cora, santa das letras esquecidas, Tua poesia é altar e sacrário, Onde o mundo encontra, em tardes descidas, O doce perfume de um relicário. Nos céus de Goiás, brilhas, estrela viva, E em cada poema, renasces, eterna, Cora Coralina, que em versos cultivas, O jardim sagrado da alma terna. Marilândia Marques Rollo

domingo, 11 de agosto de 2024

ERA UMA VEZ (PUBLICAR)

Era uma vez Era uma vez, lá longe, no vale Onde os montes beijam o céu, Um rio que cantava em alegre jale, Com as flores nos cabelos de véu. Nas margens, dançavam as fadas, Em volta dos álamos, em sorrisos de abril, E os rouxinóis, nas manhãs douradas, Tinham nos olhos um brilho infantil. Era uma vez, nos tempos idos, Uma terra de sonhos, em paz serena, Onde as dores eram sons perdidos, E a alegria se vestia de açucena. E lá, entre as ondas e os ventos, Nos bosques de histórias e luar, Viviam os meninos dos pensamentos, Que só sabiam brincar e sonhar. Mas tudo isso se perdeu, quem sabe onde, Numa tarde em que o céu chorou, E o rio, cansado, não mais responde, Ao chamado das fadas que o vento levou. Era uma vez, mas já não é, Pois o tempo, em seu passo gigante, Leva consigo o que ainda se vê, Deixando só o eco distante. Assim, nas brumas do coração, Fica a saudade, triste, mas bela, De um sonho que foi, sem mais razão, Numa terra encantada e singela.

Melodias do Ocaso para publicar

Melodias do Ocaso Quando o sol se despede no horizonte, E a noite veste o céu de negro véu, Os ventos sussurram, com voz de açoite, Notas tristes que ecoam pelo céu. Nas sombras densas, as almas errantes, Dançam entre as lápides, em melancolia, Relembram amores, doces e distantes, Que morreram no tempo, sem euforia. A lua, pálida, pranteia em silêncio, Luz fantasmagórica sobre o mar sombrio, E as estrelas, qual lágrimas em evidência, Cintilam frágeis no vasto vazio. Oh, noite eterna, consorte dos tristes, Em teu colo frio, repousa o cansaço, Dos corações que, sem amor, persistes, A embalar com o som de teu passo. Que sinfonia é essa que o crepúsculo toca, Com acordes suaves de morte e saudade? É a melodia do ocaso, que nos sufoca, E nos faz sonhar com a eternidade. Este poema busca captar a atmosfera lúgubre e romântica característica de Álvares de Azevedo, com imagens fortes de crepúsculo, morte, e a melancolia dos corações solitários. Esta conversa foi útil até agora?

COSTURANDO POESIA

"A canção era para nós,no fluir daquelas águas..." Jô Tauil ___________________________ Um canto latente invade nossa alma, Nas notas que beijos assim traduzem, E faz de cada acorde o que nos acalma, Revelando em seus tons, idílios que reluzem... Em cada verso, a vida se entrelaça, Na melodia intensa do i_mortal querer, Que embala o nosso amor em estado de graça, Fazendo o coração mais forte bater... Se a lua é testemunha do que somos, E o sol aplaude a cada amanhecer, É porque em nós há mais do que supomos... Eis que o tempo se eterniza em nosso viver, Esse canto é a redentora canção que se declara... Em nós, o amor é tudo o que imola e ampara! Marilândia

sábado, 10 de agosto de 2024

EVENTO NÃO ME LEMBRO MAIS amanhã dia 14 às 17 horas

142 ENCONTRO PÔR DO SOL Autora:Marilândia Marques Rollo Tema:"AGORA... NÃO ME LEMBRO MAIS" Título:SOMBRAS DO CREPÚSCULO Data:14/08/2024 País:Brasil A cconvite da nobre amiga poetisa Marcia Bandeira SOMBRAS DO CREPÚSCULO No silêncio da noite, onde o luar se esconde, Sussurram ecos de um amor que não responde... Caminho entre as sombras, perdida e sem paz, Enquanto vida se desfaz como um sonho fugaz... O vento lamurioso, com sua voz de dor, Canta as tristes canções de um coração em flor, Mas a flor murcha, e o tempo a isola, Despedindo-se lentamente,da sua única consola... O crepúsculo com seus tons de melancolia, Encobre a alma com a fria agonia, E eu, perdida nas sombras do meu ser, Esqueço a vida, apenas consigo sofrer... As estrelas, testemunhas do meus lamentos, Brilham distantes, sem o menor tormento, Eis que a Lua, com seu olhar de tristeza, Eespelha a minha dor e minha fraqueza. Ó noite e_terna, embrulha-me em teu véu Deixa-me dormir sob o teu frio céu, Pois em teus braços de silêncio e de solidão, Encontro um refúgio para meu coração! Marilândia Marques Rollo

COSTURANDO POESIA

"E nossas mãos se tocaram mortas num adeus..." Jô Tauil ______________________________ As nossas mãos, que outrora foram céus, Hoje se fazem nuvens de saudade, Perderam o calor, a suavidade, E os toques que tecemos em véus... Foram mãos de promessas e de beijos, De carícias guardadas, tão reais, Agora, nas dobras dos nossos ais, São ecos de silêncios e desejos. Ó mãos que foram rosas, e agora espinhos, Que se despedem de um amor sem fim, Deixando pelo chão seus desalinhos. Adeus, mãos nossas, que tocaram os vazios, Que procuraram no vento solenes alinhos, E só encontraram as sombras de martírios, enfim! Marilândia

COSTURANDO POESIA

EVENTO DIA 14

Grupo: Autora:Marilândia Marques Rollo País:Brasil Título:DE_ENCANTO Data:14/08/2024 Gentilmente convidada pela nobre poetisa amiga Leovany Octaviano Des_encanto Nas noites escuras, meu ser se af0ga Em mares de dor, onde a alma chora, E as estrelas, pálidas, vão embora, Deixando-me só, sem paz, sem voz,apenas prorroga... Em teu olhar, busquei um céu distante, Mas encontrei a sombra, fria, amante, Que me envolve em braços de negrura, Rouba-me a luz, a esperança pura. Por que, amor, deixaste-me à deriva? Sou barco sem porto, âncora perdida, No vasto oceano do teu desdém. Ainda assim, meu coração, que sangra e clama, No silêncio ecoa teu nome, chama, Pois amar-te é sofrer, mas viver também. Marilândia Marques Rollo

Pai, Alvorecer do Meu Ser

Pai, Alvorecer do Meu Ser Nas sombras silenciosas da vida, É uma luz que desfaz a neblina, Nas estrelas que cintilam distantes... Tu és uma poesia oculta em cada dor, Pai, O que faz iluminar todo o azul sidéreo... Na jornada in_certa, sigo teus passos, Que rasgam de alto a baixo o In_finitos... Evento de Lucia Nobre e os Destaques Poéticos Data: 10/08/2024 autora:Marilândia Marques Rollo Lingua Portuguesa País: Brasil TEMA: Feliz Dia dos Pais! (LN) Titulo: Pai, Alvorecer do Meu Ser Pai, Alvorecer do Meu Ser Nas sombras frias da noite, o pensamento Vagueia triste, em meio ao abandono, Buscando em vão, nas brumas do outono, A lembrança doce de um juramento. Ah, meu pai, que é feito do momento Em que juraste amar-me sem retorno? Agora, só resta o negro trono Da saudade, que é meu único alento. Mas se a dor insiste em me queimar, Vejo em teus olhos a última esperança, Um sonho breve que não vai findar. E assim, perdida em tua lembrança, Vivo a sofrer, mas sem nunca te deixar, Pois em meu peito habita essa herança... Marilândia Marques Rollo

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Raios maldosos as derreteram..." Jô Tauil ______________________________ No abismo etéreo dos céus sem fim, Alado sonho, ímpeto de luz, Cintilou Ícaro, no alto clarim, Como estrela que aos céus conduziu. Teu peito ardendo em fervor divino, Chama intensa,na ânsia de alçar... Mas o sol, com riso cristalino, Teus sonhos des_velaram. Ó, melodia de asas e ventos, Ecos suaves da eternidade, Quebraram-se em mil tormentos Na ilusão da liberdade... E em teu voo de breve fulgor, No ápice do desejo cego, Tocaste o céu, sentiste o calor, Porém no mar profundo jazeu teu ego. Alma airada, ao vento errante, Ao perseguir o brilho que o sol roubou, Em cada raio, em cada instante, Teu espírito nunca descansou! Marilândia

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

ABMLP HOMENAGEM Á CORA CORALINA

EVENTO DE ABMLP E ROSÂNGELA BRUNO SCHMIDT CONCADO Academia Biblioteca Mundial de Letras y Poesía, através da Comissão de Eventos Equipe Fênix TEMA: "TIRA RETRATO DA LUA" (HOMENAGEM À CORA CORALINA) Autora:Marilândia Marques Rollo Título:VÉUS DO LUAR Autora: Marilândia Marques Rollo País:Brasil Data:12/08/2024 VÉU DO LUAR No anil do céu, tão puro e tão distante, Reflete a luz, serena, em seu cismar, Mistério em pranto, no eterno vagar, Qual dama triste, em noite fulgurante. Seu véu prateado, em sonho constante, Nas águas dorme, espelho a murmurar, Canta saudades, na sombra a chorar, Num doce lamento, suave, amante. Ó Lua pálida, de olhar tão frio, Por que te escondes, na noite silente? Teu brilho envolve, enleva e esfria... Nas pérolas de minhas lágrimas,o vazio... Contigo choro, em pranto dolente, Buscando na escuridão, tua sinfonia! Marilândia Marques Rollo

CERTIFICADO 2024


COSTURANDO POESIA DIA 8

"Porque te amo sem espetáculo pirotécnico para fazer sentido" Jô Tauil ____________________________________ Ó pálidas chamas da aurora perdida, Que nas trevas, ardendo, cintilais, Vossos brilhos são a dor recolhida Dos astros que ao fim se esvaem. Estalos de luz em céu de penumbra, Explodem no peito as dores da vida, Como sonhos que a alma deslumbra, Mas que o destino cruel liquida. Ó, fogos que rasgam a noite tão fria, No véu negro do silêncio soturno, Vossos clarões são a agonia Que brilha no coração noturno. Cintilam na escuridão os vossos harpejos, Rastros efêmeros da esperança vã, Que no ar se dissipam, como lampejos, De um amor que nem é sombra cristã Espetáculo pirotécnico do infinito, Onde as almas, como fagulhas, se consomem, Neste palco de céu ermo e aflito, Onde as paixões, em chamas, des_aparecem!

CERTIFiCADO 2024



 

CERTIFICADO 2024

CERTIFICADO 2024

CERTIFICADO 2024

certificado honra ao mérito

CERTIFICADO 2024

Choroso Violão

Grupo Evento da Imaginação Data: 08/08/2024 Autora: Marilândia Marques Rollo Lingua Português,Espanhol, Inglês com tradução TEMA: Titulo Texto E ao final a assinatura do autor(a) Choroso Violão Ó violão choroso, amigo das horas tristes, Nas noites de saudade, teu pranto persiste... Cordas vibrando em melancolia sentida, Contas histórias de uma vida sofrida. No velho casebre, onde o vento murmura, Teu som ressoa, uma dor que perdura. Ah, quantos amores perdidos em teu canto, Recordações de um passado em pranto. Sob o luar pálido, teu lamento ecoa, A melodia de uma alma que não voa. Em cada nota, uma lágrima desliza, Doce melancolia que o coração eterniza. Violão amigo, confidente das mágoas, Em tua cordas guardas as águas De rios de tristeza, de mares de dor, És o espelho de um poeta sonhador. O poeta, em versos de saudade, Encontraria em ti a mesma afinidade. Na tristeza profunda, o consolo encontrado, Num violão choroso, o seu fado cantado... Espero que este poema capture a essê

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

EVENTO LN SOBRE O CAMINHO

Grupo Evento da imaginação Data:07/08/2024 Autora: Marilândia Marques Rollo Lingua Portuguesa TEMA: "Onde o caminhar te levaria?" (LN) Titulo:ESTRADA DA VIDA ESTRADA DA VIDA Por onde os caminhos me levariam, Se eu seguisse o vento sem direção? Seria a vida uma fugaz canção Ou apenas sonhos que se esvairiam? Os passos leves pela estrada da vida, Buscando o amor em curvas incertas, Nas noites quentes de estrelas cobertas, Onde haurindo nostalgias,peregrino comovida! Ah, se os caminhos descrevessem parábolas Dos beijos roubados em tardes de sol, Do riso solto que quebrasse o farol, E dos momentos maravilhosos das auréolas? Mas o destino, mestre das surpresas, Ao levar-nos por veredas desconhecidas, Faria das saudades as fiéis guaridas E do amor eterno, uma simples certeza! Então seguiria, sem medo do porvir, De mãos dadas com a esperança e a fé, Pois nos labirintos onde o coração seria contrafé, É onde encontraria o sentido para redescobrir. Marilândia Marques Rollo Por entre sombras, onde a noite cala, Não Segue Rumo ao Nas sendas longas, de infinitos passos, Cruz eu N / D Ah, o destino, onde eu levaria, Entre o crep Não veja Ônibus E nas estrelas, luzes esmaecidas, V Ecoa N / D Onde me leva, noite tão sombria, Se E Meu Espero

EVENTO DIA 8 DAMAS DA POESIA ANIVERSÁRIO

Cinco anos do Damas da Poesia Autora:Marilândia Marques Rollo Título:Canto das Damas da Poesia Autora: Marilândia Marques Rollo Data: 08/08/2024 País:Brasil Gentilmente convidada pela poetisa amiga Denise Canova Canto das Damas da Poesia Em cada verso, um universo, No papel, a alma exposta. Somos damas da poesia, Em festa, nossa voz ressoa. Nascemos do sonho e da brisa, Do encanto de cada palavra, Como Denise, somos ventos, Levando versos de lavra. Cem luas e um dia de sol, Cada encontro, um renascimento, Somos flores no jardim da alma, Regadas de sentimento. Em nossos corações, um livro, Em nossas mãos, um universo. Denise nos guia os passos, No mistério do verso imerso. Que a celebração seja eterna, Como o brilho das estrelas, Damas da Poesia, irmãs, Na arte, sempre belas. Marilândia Marques Rollo

terça-feira, 6 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Palavras são molhadas em lágrimas e o poema nasce!" Jô Tauil __________________________________ No crepúsculo da noite fria e densa, Surge a alma em versos, pura inspiração... Dentre sombras, emerge a essência imensa, E da poesia nasce a emoção... Em prantos de saudade o peito sente, O amor que se perdeu na solidão, E nas linhas do poeta, dor latente, Revela-se a profunda sensação... Eis que a morte é doce melodia, Que embala o sonho e leva à eternidade... Nos braços da musa, eterna agonia! Assim, no escuro véu da imensidade, Crepita a poesia, fonte de alegria... Diante mistérios, e_terna e sigilosa dualidade! Marilândia

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Mesmo se com tanto amor surgirem cicatrizes..." Jô Tauil ________________________________

LUZIDIOS ARABESCOS evento dia 6

Grupo OS DESTAQUES POÉTICOS Evento da Criatividade Data:06/08/2024 Nome da autora: Marilândia Marques Rollo Língua Portuguesa FOTOPOEMA (LN) Titulo:LUZIDIOS ARABESCOS LUZIDIOS ARABESCOS Nas tramas do éter, brilham luzidios, Arabescos celestes, em fulgor sereno, Desenhos de sonhos, sutil desatino, Tecidos em versos, lirismo pleno. Ó noite enluarada, mística e casta, Que envolve em teu manto, doce ilusão, A alma em suspiros, na luz se desgasta, Em busca de estrelas, na vasta amplidão. No ar da alvorada, resplendem desejos, São lágrimas de prata, na orla do céu, Em cada cintila, mil versos, mil beijos, Mistérios que dançam, etéreo véu. Nas linhas etéreas, delírios, anseios, São sonhos gravados no brilho do ar, Em cada arabesco, suaves ensejos, Do poeta, a alma, querendo voar. E assim, na penumbra, de um sonho sem fim, Poetas das luzes, mestres dos tons, Com versos sublimes, tecem o jardim, De arabescos luzidios, e_ternos sons. Marilândia Marques rollo

CERTIFICADO 2024

CERTIFICADO 2024

domingo, 4 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"O gosto de vivere, em mim se apura!" Jô Tauil ___________________________________________

ETERNA SONHADORA PUBLICAR

Eterna Sonhadora Amor que enlaça, doce e enlevador, Em versos que a alma pura tece e borda, És luz que ilumina, bela e sonhadora, Na eterna busca do sublime amor. Teu olhar, que no sonho se demora, Reflete um mundo de encanto e esplendor, És poesia que ao coração implora, Um canto doce, lírico e sedutor. Nos braços da esperança tu repousas, Sorriso que em mil encantos se desdobra, Sonhando com paixões, eternas lousas. Na vida és a musa que se renova, Com alma e coração que nunca ousas Deixar de amar, pois o amor te aprova. Marilândia

EVENTO DIA 7 141 ENCONTRO PÔR DO SOL

141 ENCONTRO PÔR DO SOL Tema: "CANÇÃO DO AMOR" AUTORA:Marilândia Marques Rollo TÍTULO:SONHO CRISTALINO DATA:07/08/2024 PAÍS :Brasil GENTILMENTE CONVIDADA PELA AMIGA POETISA SONHO CRISTALINO Amor que em sonhos meu peito embala, Doce tormento em versos se derrama, Na luz de teu olhar a alma clama, Por um sorriso, chama que me inflama... Em noites de luar, canto e soluço,tristonho E o coração, em pranto, à Natureza reclama, Nas margens da saudade,ilusões transponho Sempre uma voz clamando,assaz um melodrama... Amor que é dor, mas traz também alívio, Quando atinge as fragrãncias das quimeras Versos que escrevo, quais lírios em eflúvio... Ó meu amor, meu sonho cristalino, Em tua ausência,tristezas inda que efêmeras, E em tua presença, o céu diamantino! Marilândia Marques Rollo

sábado, 3 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Tudo fica iluminado! Jô Tauil ________________________ Em noites de luar, sonho desvelado, Onde a alma se perde em luz dourada, Um suspiro suave, um beijo roubado, Na penumbra do amor, tudo é madrugada... Ó estrelas que brilham, cintilantes, No céu profundo, infinito, sagrado, Guardai meus desejos, vibrantes, Num coração de paixão adornado. Nos braços do vento, dançam os sonhos, Como flores de um jardim encantado... Sentimentos que tombam, tristonhos, São pérolas de um amor abençoado. Ó, que doce tormento, amor divino, Que me faz iludir e chorar sem fim... E na melodia do tempo,tal céu vespertino, Tudo sorri numa flórea essência carmesim! Marilãndia

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

evento de LN A Dança dos Amantes 12 de agosto

Grupo OS DESTAQUES POÉTICOS Evento do coração Data:12/08/2024 Nome da autora: Marilândia Marques Rollo Língua Portuguuesa TEMA: O Dançar e seu significado (LN) Titulo:A Dança dos Amantes A Dança dos Amantes No palco, sob o lume tênue e frio, Os amantes se encontram, sonhos a fio, Movem-se em silêncio, um balé a deslizar, Almas entrelaçadas no doce balançar... A música suave, melodia da noite, Ecoa nos corações,melancólico açoite, Olhares se cruzam, segredos sussurrados, No ritmo da dança, dois seres afortunados... Os pés deslizam no chão de mármore translúcido... Com sorrisos na embriaguez dum mundo entorpecido, Rodopiam na sala, a lua como testemunha, Amor que no compasso da dança se avizinha... A melodia cresce, como ondas no mar, Os corpos se aproximam, no desejo a se encantar, Sob as estrelas que brilham no alto, A dança é o eterno enlace, o mais sublime ato. E assim, no silêncio da noite que passa, Os amantes dançam,num tempo que abraça, No lirismo dos poetas, com um toque de saudade, A dança se torna poesia, e_terna na sua cumplicidade! Marilândia Marques Rollo

EVENTO DIA 5

PALCO ANTOLÓGICO- "O PODER DA POESIA" EVENTO DE ROSANGELA BRUNO SCHMIDT CONCADO E BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESIA Tema:"TEM GENTE QUE AMA MIL COISAS" Data: 05/08/2024 Autora:Marilândia Marques Rollo Título:AMOR SINGULAR Gentilmente convidada pela nobre poetisa amiga DE ROSÂNGELA BRUNO SCHMIDT CONCADO AMOR SINGULAR Em cada verso teu, meu ser se perde, Na doce melodia do teu canto, E em cada rima, um pranto se desfaz, Pois teu amor é meu eterno manto. "Tem gente que ama mil coisas E se perde nas ruas do mundo" És a estrela que ilumina a noite, O sol que aquece a minha solidão, És o mar que abraça a minha alma, O fogo ardente em meu coração. Tuas palavras são como suaves brisas, Que em mim sopram sonhos e desejos, E em teu abraço, encontro meu abrigo, Em teu beijo, o néctar dos beijos. ó, impoluto encanto, amor que me enlaça, És o verso mais belo do poema, És a luz que minha vida embeleza, És minha eterna e incógnita algema. E assim, em tua presença, sou inteira, Completando a rima do destino, És o amor que nunca se apaga, Meu eterno e profundo amor divino! Marilândia Marques Rollo Eu Que Amo Só Você Io Che Amo Solo Te Tem gente que teve mil coisas C'è gente che ha avuto mille cose Tudo de bom, tudo de ruim do mundo Tutto il bene, tutto il male del mondo Eu só tive você Io ho avuto solo te E não te perderei, não te deixarei E non ti perderò, non ti lascerò Para buscar novas aventuras Per cercare nuove avventure Tem gente que ama mil coisas C'è gente che ama mille cose E se perde nas ruas do mundo E si perde per le strade del mondo Eu que amo só você Io che amo solo te Eu vou parar e te presentear Io mi fermerò e ti regalerò Com o que resta da minha juventude Quel che resta della mia gioventù Eu só tive você Io ho avuto solo te E não te perderei, não te deixarei E non ti perderò, non ti lascerò Para buscar novas ilusões Per cercare nuove illusioni Tem gente que ama mil coisas C'è gente che ama mille cose E se perde nas ruas do mundo E si perde per le strade del mondo Eu que amo só você Io che amo solo te Eu vou parar e te presentear Io mi fermerò e ti regalerò Com o que resta da minha juventude Quel che resta della mia gioventù Adicionar à playlist

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

COSTURANDO POESIA

"Haja um porto seguro além dos sonhos!" Jô Tauil _______________________________ Nas sombras mansas, onde o amor se oculta, Meu peito anseia por um doce abrigo, Em sonhos tantos, meu viver resulta, Num mar de mágoas, onde só há perigo. Ó, doce ilusão que em meu ser exulta, Em cada olhar, em cada vão suspiro, É tua face que minha dor sepulta, E em teu abraço encontro meu retiro. Mas és etéreo, sonho que esvai, No tempo vago, onde a saudade mora, E a dor, constante, de meu ser não sai. Além dos sonhos, meu viver deplora, Num fado amargo que me desespera, E em solidão minh’alma se encerra... Marilândia

EVENTO CAMINHO DA SENSIBILIDADE DIA 3

Grupo Caminho de Sensibilidade, cujo tema será “Sonhar sonhos impossíveis”. tEMA: "SONHAR SONHOS IMPOSSÍVEIS" Data:03/08/2024 Autora:Marilândia Marques Rollo Título:VÉUS DA MADRUGADA A convite da magnânima poetisa amiga Márcia Bandeira VÉUS DA MADRUGADA Quisera eu, nos véus das madrugadas, Enlaçar o teu ser com meu encanto, Sorver, num beijo, a dor e o pranto, E dar-te a paz em formas abençoadas. Em sonhos, sou rainha desvairada, Que reina sobre um reino de quebranto, Semeando estrelas, amor, e tanto Num céu de sonhos,qual sombra iluminada. Mas ao raiar do sol, desfaz-se a ilusão, O sonho, qual neblina, se esvai, E resta-me, só, a amarga solidão. Porém, no peito, a chama não consome, Persisto em ti_ etérea visão que preservai, E vivo o amor que triunfa num febril renome!(in_definido) Marilândia Marques Rollo