domingo, 25 de agosto de 2024

O AMANHÃ PARA PUBLICAR

O Amanhã O amanhã é um barco à deriva, No rio sem nome da minha saudade, Onde as águas turvas do tempo flutuam, Levam meus sonhos para longe, sem piedade. É um céu cinzento, sem cor nem sol, Uma sombra que dança sem ritmo, sem cor, No salão vazio dos meus pensamentos, Onde o silêncio ecoa, clamando por amor. Ah, o amanhã, promessa tão vazia, Um jardim que nunca floresce, É o eco distante de um riso esquecido, É a lágrima que na alma padece. E eu, poeta sem versos, sem rimas, Perdido nas brumas do meu próprio ser, Vejo o amanhã como quem vê o nada, Um espectro, uma miragem a me envolver.

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