domingo, 11 de agosto de 2024

Melodias do Ocaso para publicar

Melodias do Ocaso Quando o sol se despede no horizonte, E a noite veste o céu de negro véu, Os ventos sussurram, com voz de açoite, Notas tristes que ecoam pelo céu. Nas sombras densas, as almas errantes, Dançam entre as lápides, em melancolia, Relembram amores, doces e distantes, Que morreram no tempo, sem euforia. A lua, pálida, pranteia em silêncio, Luz fantasmagórica sobre o mar sombrio, E as estrelas, qual lágrimas em evidência, Cintilam frágeis no vasto vazio. Oh, noite eterna, consorte dos tristes, Em teu colo frio, repousa o cansaço, Dos corações que, sem amor, persistes, A embalar com o som de teu passo. Que sinfonia é essa que o crepúsculo toca, Com acordes suaves de morte e saudade? É a melodia do ocaso, que nos sufoca, E nos faz sonhar com a eternidade. Este poema busca captar a atmosfera lúgubre e romântica característica de Álvares de Azevedo, com imagens fortes de crepúsculo, morte, e a melancolia dos corações solitários. Esta conversa foi útil até agora?

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