sexta-feira, 16 de agosto de 2024

[Primeira Voz] Na mística serra onde o vento geme, Ecoa o choro da alma esquecida, Histórias antigas que o tempo treme, Lendas de amor e de dor perdida. No lago sereno, a Mãe-d’Água encanta, Sussurra promessas de eterna paixão, Mas seu beijo traz consigo a manta, Doce ilusão e amarga traição. EU Nos campos verdes, onde o sol se esconde, Dança a Sereia com o olhar tristonho, Canta aos pastores um canto que responde À saudade eterna que povoa o sonho. O Saci perambula, brinca e se esvai, Seu riso ecoa nas sombras da noite, E o povo, em prece, sua paz entoai, Pedindo ao céu que afaste o açoite. FLORBELA São tantas histórias que o vento espalha, No coração do povo que sonha e crê, Lendas que o tempo nunca retalha, Guardando-as firmes na fé e na fé.

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