MINIBIO DE GULLAR 10 DE SETEMBRO
AMOR, MEU GRANDE AMOR Amor, meu grande amor, por que me deixas? Se em ti reside toda a minha vida, Minha alma, ao teu calor, se acha perdida, E em teu olhar, as dores são queixas. Nas noites frias, em trevas me envolves, Com teus suspiros, vento que me assola, E em meu peito, que em vão te consola, Só restam ecos das paixões que resolves. Por que, cruel, te vais, ó doce encanto? Se em teus braços morria de ternura, E em teus lábios saciava o meu pranto. De ti, só resta a sombra, a amarga agrura, Mas te amo, mesmo em dor, mesmo em espanto, Eterna é minha alma, em tua amargura. Espero que tenha capturado o tom e o espírito do estilo de Álvares de Azevedo que você queria! Você disse: mini biografia de Ferreira Gullar poema estilo Cruz e souza O ChatGPT disse: ChatGPT Mini Biografia de Ferreira Gullar: Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís, Maranhão, em 10 de setembro de 1930, e faleceu em 4 de dezembro de 2016, no Rio de Janeiro. Foi um dos poetas mais importantes da literatura brasileira contemporânea, além de ensaísta, crítico de arte, dramaturgo e tradutor. Seu trabalho se destacou pela defesa da liberdade de expressão e pela denúncia das injustiças sociais. Durante a ditadura militar brasileira, Gullar foi perseguido e viveu no exílio. Em 1975, escreveu sua obra-prima, o "Poema Sujo", que é considerado um marco na literatura brasileira, marcado por uma linguagem intensa e visceral. Gullar foi membro da Academia Brasileira de Letras e recebeu inúmeros prêmios ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio Camões. Poema no Estilo de Cruz e Souza: Na noite sombria, no silêncio profundo, Cobre-me o véu de um luto escondido, No peito, o grito de um ser já perdido, No abismo das dores, vagueio sem mundo. Ó sombra pálida, de ébano vestida, Que arrasta a alma em vagares febris, Por entre o nevoeiro de angústias sutis, Espiral de lamentos, de luzes vencida. Nas asas da treva, meu sonho desliza, No voo errante de um pássaro aflito, Pelas brumas da vida, meu ser se exorciza. Eis que sou pó, na poeira do infinito, A essência da dor em versos agoniza, No esplendor do nada, meu canto maldito. Este poema tenta capturar o simbolismo e a musicalidade sombria presentes na obra de Cruz e Souza. Você disse: ARTE DE POETIZAR FERREIRA GULLAR O ChatGPT disse: ChatGPT A arte de poetizar de Ferreira Gullar é marcada por uma intensa busca pela verdade e pelo enfrentamento das questões existenciais e sociais. Ele foi um poeta que não se acomodou em formas tradicionais, e sua obra reflete um constante diálogo entre a vida, a linguagem e a história. Alguns dos principais aspectos de sua arte de poetizar incluem: Engajamento Social e Político: Gullar utilizou a poesia como uma ferramenta de resistência e denúncia. Ele acreditava que o poeta não poderia se manter alheio às injustiças sociais e políticas de seu tempo. Isso é evidente em obras como o "Poema Sujo", onde ele aborda, de forma visceral e intensa, a opressão e a realidade brutal do Brasil sob a ditadura militar. Experimentação Formal: Embora Ferreira Gullar tenha iniciado sua carreira influenciado pelo modernismo e pelo concretismo, ele rapidamente se afastou dessas escolas para buscar uma linguagem própria. Sua poesia é marcada por uma liberdade formal, onde o verso livre predomina, e a forma está a serviço do conteúdo. Ele não se prendeu a formas fixas, preferindo explorar o ritmo e a sonoridade da língua para expressar suas ideias. Linguagem Direta e Emotiva: A poesia de Gullar é caracterizada por uma linguagem direta, muitas vezes coloquial, mas carregada de emoção. Ele era capaz de tratar de temas complexos e profundos de maneira acessível, sem perder a densidade poética. Seus versos transmitem uma força emocional que atinge o leitor de maneira imediata. Poética da Memória e do Cotidiano: A memória é um tema recorrente na obra de Gullar. Ele frequentemente revisita suas próprias experiências e lembranças, especialmente de sua infância em São Luís, para refletir sobre o presente. Além disso, Gullar valorizava o cotidiano, encontrando no dia a dia as matérias-primas para sua poesia. Metapoesia e Reflexão sobre a Linguagem: Ferreira Gullar também explorou a metapoesia, ou seja, a poesia sobre a própria poesia. Ele refletia sobre o ato de escrever, sobre as possibilidades e limitações da linguagem, questionando como as palavras podem (ou não) apreender a realidade. Universalidade e Particularidade: Embora profundamente enraizado na realidade brasileira, o trabalho de Gullar alcança uma universalidade que toca em temas humanos universais, como a morte, o amor, o sofrimento e a esperança. Sua poesia, ao mesmo tempo em que é extremamente pessoal, ressoa com questões que são comuns a toda a humanidade. EVENTO AVALB- FERREIRA GULLAR E A ARTE DE POETIZAR TEMA: "A ARTE EXISTE PORQUE A VIDA NÃO BASTA" Autora:Marilândia Marques Rollo TÍTULO:TELA DA EXISTÊNCIA PAÍS:Brasil DATA:10/09/2024 A convite da nobre e gentil amiga Poesia Maria MINIBIO DE GULLAR Ferreira Gullar transformou suas experiências pessoais e sociais em uma obra que dialoga com a história e a cultura do Brasil, mas que também transcende fronteiras e fala ao coração de leitores de todo o mundo. Sua poesia é um testemunho da capacidade da arte de resistir, de transformar e de transcender. TELA DA EXISTÊNCIA A vida, em seus caminhos tortuosos, Me ensina a ver o mundo em desalento, E a arte, com seu toque silencioso, Transforma a dor em puro sentimento. Na tela do existir, cores dispersas, Pincelam dias frios, sem sentido, Mas na poesia, encontro as conversas, Que o tempo, em seu silêncio, faz perdido. A arte é a resposta ao que não sei, É vida em gestos, forma que recrio, No verso, no papel, no que sonhei. E enquanto a vida esvai-se como um rio, A arte é a margem firme onde ancorei, Em cada linha, o mundo que desfio. Este soneto explora a interse Em São Luís, nasceu Gullar um dia, No ventre das palavras se formou, E em versos de paixão se revelou, Com o verbo em luta, fez-se poesia. Nas ruas, no Brasil, sua agonia, Da ditadura o grito sufocou, Mas no "Poema Sujo" ressurgiu, E ao mundo inteiro a dor entoaria. No exílio, seu cantar não se calou, Em cada linha, a pátria refletia, Do povo a voz, em verso se encarnou. Ferreira, que a verdade perseguia, Nos deixou, mas seu legado ficou, Em cada rima, a sua alma vivia.
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