COSTURANDO POESIA
"Que não diminuem essa maneira de querer..." Jô Tauil __________________________________________ Eu tenho a mania de querer Aquilo que se foi, que não volta mais, Como as tardes de verão na infância, Que passavam, lentas e fugazes. Quero o brilho das estrelas caídas, Que só se vêem na memória, E os risos que a vida levou, Num tempo que agora é história. Tenho a mania de querer o impossível, Como se a saudade fosse branda, Como se as dores fossem versos, E a vida, uma eterna demanda. Quero o cheiro das flores murchas, Que o vento levou no esquecimento, E a canção que nunca ouvi, Na tristeza de um pensamento. E assim, na minha mania de querer, Vou vivendo de lembranças e ilusões, Buscando no passado o presente, Perdendo-me em vãs tentações. Marilândia
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