COSTURANDO POESIA
"Mas a mão abençoada sempre, sempre, nos erguia!" Jô Tauil __________________________________ Abençoadas mãos, que o tempo afaga, Nos campos da infância, onde me perdi, Nos gestos puros, que jamais esqueci, Guardam memórias que o peito embriaga. Mãos que colheram flores, tão singelas, E que ao vento lançaram sonhos vãos, Cobrindo o mundo de meigos pagãos, E tecendo destinos sob estrelas. Ah, mãos sagradas, que o tempo desgasta, E que a vida, em sua eterna jornada, Transforma em traços de uma dor tão casta. Mas são elas, no fim, a alma encantada, Que em meu peito floresce e me arrasta, Abençoadas mãos, de vida e de estrada. Marilândia Marques Rollo
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