EVENTO DIA 28
Horas Passageiras Horas que passam, silentes e fugidias, Como suspiros que o vento leva no ar, São sombras tênues, tristes melodias, Que na alma deixam um triste pesar. Cada minuto é um adeus suave, Como um beijo que se desfaz no escuro, E no peito a saudade já se agrave, Pois o tempo é um amante tão impuro... Ó horas vãs, que o amor devora, Levando sonhos como o mar leva a areia, Em seu peito, minha alma chora, Na espera inútil de uma paz alheia. Se eu pudesse, ó tempo ingrato, Aprisionar-te nas teias do meu ser, Faria com as horas um e_terno trato, Para nunca mais sentir o padecer. Mas horas cruéis,sempre vais, Deixando rastros de dor e esperança, E no meu peito, e_ternamente vives, Como a última lembrança de uma infância. Marilândia Marques Rollo
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