sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Ilusões Insanas

insanas ilusões No ventre escuro da mente desvairada, Renasce a dor em um ciclo sem fim, Das ilusões, a essência macerada, Goteja um fel que se enrosca em mim. As larvas frias do desespero lento Roem meu peito em sua insânia vã, E o sonho morto em pálido tormento Germina um fruto de febril manhã. A alma, espectro de esperança morna, Debate-se em trevas, sufocada e só, E o riso louco da existência torna A vida um quadro onde a morte é o pó. Ó ilusão, tão doce e tão nefasta, Que ao coração inflama em vã quimera, E ao fim da estrada, em sua essência gasta, Só resta o nada que nos desespera. Marilândia

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial