Ilusões Insanas
insanas ilusões No ventre escuro da mente desvairada, Renasce a dor em um ciclo sem fim, Das ilusões, a essência macerada, Goteja um fel que se enrosca em mim. As larvas frias do desespero lento Roem meu peito em sua insânia vã, E o sonho morto em pálido tormento Germina um fruto de febril manhã. A alma, espectro de esperança morna, Debate-se em trevas, sufocada e só, E o riso louco da existência torna A vida um quadro onde a morte é o pó. Ó ilusão, tão doce e tão nefasta, Que ao coração inflama em vã quimera, E ao fim da estrada, em sua essência gasta, Só resta o nada que nos desespera. Marilândia
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