quarta-feira, 27 de maio de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Sementes de amor... (Jô Tauil)

No orgasmo de uma flor
Ante enlouquecido infinito
Abrindo crateras na lua...

Sementes de amor
Tecidas com fios do coração
Esparzem versos
Dentre veredas da saudade...

Sementes de amor
Na placidez das madrugadas
A entoar a víndima,
Enquanto folhas da melancolia
Permeiam alamedas
Sobre cordas enluaradas
Violinando as noites despenhadas...

Marilândia

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