_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Que volta à calmaria, não adianta lutar com cupido... (Mardilê)
Eis que sobre folhas dormindo o silêncio,
O amor faz-se contra o tempo e a carne.
Numa ardente simbiose de estrelas e musgo...
E ao acordar
Com os olhos esbugalhados,
Grita desvairadamente
As singelas giestas,
Num silêncio apaixonado
A estremecer pálidas urzes,
Enquanto rubras flores da paixão,
Acariciando trepadeiras-carmesim, languidamente despetalam-se...
Marilândia
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