_UM POEMA NÃO TEM FIM_
O seu nascimento... (Jô Tauil)
Dentre
Palpitantes
Braços dos eclipses,
Balbuciando
Desesperos mudos
Desenhados
Em plangentes
Folhetins de rimas,
A versejar beijos às luzes nuas da aurora...
Marilândia
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Um céu em quebranto... (Karinna*)
Saudades
Além das lousas
Num infinito
Recoberto de memórias
A soletrar versos
Apaziguando balsâmicos desejos...
Marilândia
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Viúvo de luar! (Miguel)
Sob a loucura
Dos atrevidos vinhos,
Desfalecendo
Em peregrinas rotas,
Vislumbro
Rubras nódoas
Dentre enluarados grotões...
Marilândia
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
De ser e estar poeta... (Jô Tauil)
Estilhaçando os martírios
Que dormitam
Nos braços de outrora.
Quanta melancolia!
Náufragos em seus delírios
Na ânsia louca de procurar sem encontrar...
Marilândia
TRIPLIX
A VIDA// COLORIDA// É QUIMERA
abrace// sem vergonhas// numa apoteose
suas dores// na pista do coração// rica iguaria
e valse// a esperança facetada// em leito melhor ainda
Marilândia// Karinna*// Miguel
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
E nem percebemos! (Jô Tauil)
Utópica
Realização poética
Na melodia dos versos
De almas nômades,
Trazendo à tona
Febris paragens
Embebidas do orvalho,
Escorrido das insinuantes incursões pelas errantes aventuras...
Marilândia
DUPLIX
MEUS LONGES// FAZ DE CONTA
in_existentes lembranças// (des)apagadas foram
de esquecidos êxtases...// de amorosa memória
exasperados mistérios// (in)consistentes juras de amor
Marilândia//Jô Tauil
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Em outro tempo do absoluto... (Mardilê)
Dentre miséria dos minutos,
Em frágeis
Âncoras
Das promessas
Sob
In_visíveis desvãos,
Lembram-me
Ainda hoje,
Os ardentes versos que me dedicaste...
Marilândia
POEMINI
POEMINI
Na concha de minhas mãos
Vazio da nudez...
Marilândia
TRIPLIX
Por um Momento// A Vida// Ao anoitecer
desfeita em luz// finíssima linha// rabisco no horizonte
em celestial plenitude // limiar de estrelas// sol adormecido
sob lânguidas fragrâncias// emaranhadas// paixões desencontradas
Marilândia (D)// Karinna*(R)// Jô Tauil (T)
TRIPLIX
Aconchego// Poético// Plenitude
asas da ternura// entre longevas brumas// encontro de almas
porte encantado// idílio dos idílios// corpos se tocam
sonho diamantado// descarnado dos luares// amor acontece
Karinna*// Marilândia// Jô Tauil
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Sementes de amor... (Jô Tauil)
No orgasmo de uma flor
Ante enlouquecido infinito
Abrindo crateras na lua...
Sementes de amor
Tecidas com fios do coração
Esparzem versos
Dentre veredas da saudade...
Sementes de amor
Na placidez das madrugadas
A entoar a víndima,
Enquanto folhas da melancolia
Permeiam alamedas
Sobre cordas enluaradas
Violinando as noites despenhadas...
Marilândia
POEMINI
POEMINI
Emaranhados beijos
Céus de paixões
Marilândia
DUPLIX
FARÓIS// DE NEBLINAS
estranhos olhos// ardem em faces
de eternos sonhares// sem glórias
em flamejantes chamas// num céu de brumas
Marilândia// Karinna*
DUPLIX
Aterrador// Petardo
no bojo da noite// beijo seco
em lágrimas azuis// olhar ardido
sob pulsar do coração// pele de silêncio
Marilândia (D)// Karinna* (R)
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Que volta à calmaria, não adianta lutar com cupido... (Mardilê)
Eis que sobre folhas dormindo o silêncio,
O amor faz-se contra o tempo e a carne.
Numa ardente simbiose de estrelas e musgo...
E ao acordar
Com os olhos esbugalhados,
Grita desvairadamente
As singelas giestas,
Num silêncio apaixonado
A estremecer pálidas urzes,
Enquanto rubras flores da paixão,
Acariciando trepadeiras-carmesim, languidamente despetalam-se...
Marilândia
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Quando mostra meus avessos... (Jô Tauil)
Num perfil de meias verdades,
Retratadas por um poeta
Em alucinante olhar,
Transformando mistérios
Dum coração amante...
Excelso poemar
Em penitentes sussurros,
Dentre desatinadas e viandantes sinfonias...
Marilândia
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Com carinho além desses muros cinzentos... (Mardilê)
A rasgar horizontes,
Cortejando lembranças
Sombras se casam
Embebidas em jasmins...
Entre negros abismos do luar,
Semeando brasas,
Rugem as madrugadas
Em sublime colóquio,
Acariciando além, muito além...
Ao léu das ondas,
Quiçá dentre longínquos cantos do oceano...
Marilândia
TRIPLIX
IN_QUIETAÇÃO// NOS ANDES// SOLIDÃO
tormentosos invernos//geleira na alma// frio no coração
abrasam-me// lembranças ardentes// arrojados aconchegos
o vazio da saudade// insaciedade constante// resta apenas o silêncio
Marilândia//Jô Tauil// Mardilê
TRIPLIX
DESDITA// SÓ EM FANTASIA// ILUSÃO
amor// platônico// olhar fala
pueril fantasma // jamais beijado// toque de mãos
na valsa da vida// paixão unilateral// apenas casual
Marilândia//Jô Tauil// Mardilê
TRIPLIX
RUBRAS HORAS// CORPOS EM CHAMAS// PAIXÃO DE SER
vibrando// na alcova// sonho ardente
no crepúsculo// aquecendo// pupilas em fogo
sangrentas labaredas// sol particular// no íntimo dos íntimos
Marilândia// Jô Tauil// Karinna*
TRIPLIX
A POESIA// CORPO E ALMA// SOM AO LONGE
palavras se beijam// como acordes// de sensual sinfonia
chamejantes flamas// relembram instantes// inebriantes
a crepitar// nos olhares// beijos apaixonados
Marilândia// Miguel// Jô Tauil
TRIPLIX
CONFISSÃO// DA PAIXÃO// OPORTUNO MOMENTO
sem frágeis lágrimas// pequeno horizonte// fundo de jardim
castos olhares// sem fim// promessas de tudo
à meia-luz// ...foro da imaginação// atrevidas mãos
Marilândia// Miguel//Jô Tauil
UM POEMA NÃO TEM FIM
Nas cinzas do esquecimento... (Jô Tauil)
Exaurem-se
Os sonhos,
Dormitam
Lembranças...
E enquanto
Se vão todos,
Desordenadas
Palpitações
Em aveludadas luxúrias aplacam tentações...
Marilândia
UM POEMA NÃO TEM FIM
Cuja face foi rifada … (Miguel)
Num perfil
De meia verdade
Retratada
Por um poeta
De olhar dormente,
Transformando
Um
Coração amante.
Num
Excelso bailar
Em perolados sussurros,
Dentre diamantadas sinfonias ao luar...
Marilândia
ALDRAVIA
ALDRAVIA
In_exauríveis
Sagas
Num
Transbordar
De
Emoções
Marilândia
ALDRAVIA
ALDRAVIA
Refúgio
De
Poemas
Em
Inexaurível
Versejar
Marilândia
UM POEMA NÃO TEM FIM
Com versos de amor... (Mardilê)
Condensados
Na minha
Sede de te amar,
Livres e nus
A peregrinar
Pelas trincheiras
Das noites insanas,
Na demente ânsia
De brindar
Os fachos matinais,
E visualizando
Meu eterno partir
Em angustiadas fantasias de ficar...
UM POEMA NÃO TEM FIM
Ou a ternura da tua tez... (Karinna*)
Condensada
Na minha
Sede de te amar,
Livre e nua
______A peregrinar
Pelas trincheiras
Das noites insanas,
_______Na demente ânsia
De brindar
A claridade matinal,
__________Visualizando
Meu eterno partir
Em angustiadas fantasias de ficar...
Marilândia
DUPLIX
SIMPLES ASSIM// PROMESSA
até breve// disseste sussurrando
num eterno// olhos nos olhos
adeus// um dia voltarei
Marilãndia//Jô tauil
UM POEMA NÃO TEM FIM
Tão esmaecidas... (Jô Tauil)
Lembranças
Minhas
Perdidas
Na
Fosforescência
Dos
Mistérios,
Embaladas
Nos
Delírios
De
Volúpias...
Acalentam-me apenas, rastros da saudade...
Marilândia
UMPOEMA NÃO TEM FIM
Em forma de sonho... (Mardilê)
Meus
Medos
_____Emoldurados
No
Êxtase
De
Teus
Carinhos
________Amadurecidos
Pelas
Mistérios
Da
Vida
Perdidos na fosforescência de frenesis...
Marilândia
UM POEMA NÃO TEM FIM
Na minha vida... e na tua... (Jô Tauil)
Raios
Do
______Astro-rei
A ____pronunciar-se
Tais
Tochas
Do
______Crepúsculo
Com
Seus
Tateantes
________Ramos
Em luz_es(cancaradas)
Marilândia
UM POEMA NÃO TEM FIM
E foi tomado de amor... (Mardilê)
Que o simples toque
Pode rompê-lo,
Tais tochas
D'aurora
Com
Seus______ ramos alucinantes
Em luz_es(cancaradas)
Marilândia
POETRIX
MELODIA EM TOM MAIOR
Escancarados
Na minha nudez
Acordes de tu'alma
Marilândia
UM POEMA NÃO TEM FIM
Da hesitação... (Miguel Eduardo)
Exorcizando fantasmas
Em in_verossímeis entretons,
Do sadismo
E da sevícia,
Dentro da eternidade
E a cada instante,
No líquido luar tateia...
Marilândia
UM POEMA NÃO TEM FIM
Do peito não saltasse... (Jô Tauil)
Sobre o coração
Macerado da vida,
A soluçar
Incertos amores,
Numa forma
Crua e intensa,
Ao lapidar
O poema
Desfolhado nas solitárias pétalas das trevas...
Marilândia
MULTIPLIX
No Rubor da Aurora// Tulipas// Mito liquefeito// Esconderijo
cortejo de cânticos alados // róseos sons// querubins entoam hinos// divinais
dentre festivas opulências// liliáceas em botão// no labirinto dos deuses// candelabros acesos
em volúpias de sedas// curvas de cetim rendidas// refúgio de amores// à meia-luz
Marilândia (D)// Karinna* (R)// Mardilê(T)// Jô Tauil(M)
UM POEMA NÃO TEM FIM
Também vão se apagando... (Jô Tauil)
Numa in_finda flama
Apagando-se,
Dentre volúpia
De perturbadores incensos,
Em tons de egrégios acordes...
No infinito
De siderais fulgores,
Sorvendo
Uma estrofe ardente
Em cada estrela,
E a desnudar
Atormentadores segredos no peito exilados...
Marilândia
TRIPLIX
RELAMPEJANTE MAGIA// FULGURANTE// AFAGO
esculpindo ilusões// a métrica// à meia luz
foge do efêmero// em solidão luzidia// sussurros
indelével poesia// palavras esmaecidas// de emoções
Marilândia// Karinna*// Miguel
UM POEMA NÃO TEM FIM
Um só ser... duas criaturas!... (Jô Tauil)
Em pianíssimo,
Assistindo
À dança nua das auroras...
Sinfonia para os olhos
Sob poéticos desenhos
Quais solenes gestos de magia
A desfolhar pétalas dos céus,
Em azuláceos versos transformadas...
Marilândia
TRIPLIX
DES_VENTURA // EFÊMERA // PAISAGEM
em chão de giz // a chuva leva // bel sabor
emudecidas pétalas // páginas de poemas // ao longe
jazem descoloridas // histórias de amor // inevitavelmente
Marilândia // Jô Tauil // Miguel
UM POEMA NÃO TEM FIM
Enquanto o tempo renasce... (Miguel)
Vibram, solenemente,
Lendárias saudades...
Dentre cintilantes luxúrias
Pungentes amores
Em in_quietas súplicas
No regaço da alcova desabrocham...
DUPLIX
DES_VENTURA//DES_DITA
Em chão de giz//Onde jazem sentimentos
Emudecidas pétalas// Flores murchas abandonadas
Jazem descoloridas// Nem as lágrimas regam mais...
Marilândia// Alberto Afonso