OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
PALAVRAS QUE AMAMOS (GRUPO)
SUPLÍCIO DUMA SAUDADE
Vívidas
ilusões – passado não ultrapassado ...
Afloradas lembranças
dum mal vivido amor.
Primeiro beijo – extasiantes momentos.
A
céu aberto, memoráveis encontros – consteladas noites – insones
madrugadas...
Com ele, áureos sonhos da juventude
partiram...
Último encontro... Ah, se me lembro!!!
Nuances da
paixão vestiam-me – cores no escaninho d’alma
incrustadas...
Voluptuosas sensações – incontidas carícias -
impetuosos desejos ...
No âmago, impregnadas
fragrâncias...
Voláteis momentos.
Hora da despedida –
lágrimas em cascatas- ribanceira das dores minhas...
_Precipício
de trevas – suplício duma saudade..._
UM POEMA NÃO TEM FIM
IIII
Doidamente em nós (Marilândia)
O nó existencial...
Ele nos costura a nós mesmos (Jô Tauil)
E numa anunciação de primaveras,
Exarceba, às vezes,
Batidas de nossos corações...
Escravos de êfemeras fruições
Nas faces suspensas da eternidade,
Em lúridas, muito lúridas,
Acorrentadas vertentes do existir...
Ó vida, palpitando na matéria!...
Marilândia
domingo, 13 de dezembro de 2015
_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_
'O Natal..... não é um acontecimento, senão uma parte de seu
lar que cada um leva sempre em seu coração.'
Freya Stark
__________________________________________________________________________________________
SACRÁRIO
DO NATAL
Amor,
beleza, religiosidade,
Retratando
passagem bíblica
Aureolada
por dádivas,
Dentre
rosas temporãs
E
afagos de rapsódia
Marilândia
PESADELO
PESADELO
A
noite pesa, esmaga.
Saio por aí, em busca dos sonhos perdidos,
das ilusões desfeitas.
Pouco importam as trevas, tampouco as
brumas dos caminhos.Longas descidas.
Ínvias alamedas.Esguios
instantes, horas mortas.
Caminho sem pressa, sem direção.
Turva,
a alma chora momentos idos, não ultrapassados.
Lágrimas dos
astros guiam-me dentre quimeras a rondar-me.
Rangem
ululantes, galhos da madrugada.
Emparedada, no negro vale das
muralhas, febril e desesperançada, vislumbro relâmpagos rasgando o
anil dos céus.
_E
sigo abraçada ao silêncio de acordes pastoris – longínqua flauta
a gemer... _
Marilândia
Marilândia
_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_
MOTE XL
'O Natal..... não é um acontecimento, senão uma parte de seu lar que cada um leva sempre em seu coração.'
Freya Stark
__________________________________________________________
TEMPO DE AMOR E REFLEXÃO
Estrela a se acender
Dentre sentimentos
Liberados pela poesia
É Natal!
Paisagem
Pincelada de emoções
Enquanto
Silenciosamente,
Indizível prenúncio
Dorme o silêncio
E
Anjos velando a aurora,
Espelham a cristandade...
Marilândia
_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_
MOTE XL
'O Natal..... não é um acontecimento, senão uma parte de seu lar que cada um leva sempre em seu coração.'
Freya Stark
_______________________________________________________
BÊNÇÃOS DO NATAL
O cenário se embeleza
Esperança renasce
Profundezas de magia
Tempo de amor e reflexão
Abençoados pela liturgia
Num universo de paixão...
Marilândia
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Que já nos chega
Com ares de
despedida... (Jô Tauil)
IN_TRANSIGENTES TORMENTOS
Talvez devido à
friagem
Que crepitava da
saudade
Dentro das noites,
Dentro dos dias...
E quando
O amor
E a renúncia
São terras
Dentro de mim,
Em ânsias
De palavras
Murmuradas ao léu,
Numa onda de dor,
Indago:
_Por que me deixaste
assim,
Sem me dizeres
O que é a própria
vida?
Marilândia
sábado, 12 de dezembro de 2015
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
ENDIABRADA LOUCURA
Tu que
Te desprendes(Marilândia),
Tão persistente...
Na torneira do jardim (Jô Tauil)
Como
Sonhos dos outroras
Talvez
Perdidos
Pelos beirais dos caminhos...
Ou
Quem sabe?
“Na orla da praia calada e só...”
Talvez
Estrelas cadentes
Despregadas
Do anil celestial...
Ou
Pobres almas
Sem rumo,
Loucas e sórdidas,
Numa explosão
Desabrochada dentre aterradoras miragens...
Marilândia
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_
MOTE XXXIX
“Esta melancolia sem remédio,
Saudade sem razão, louca esperança
Ardendo em choros e findando em tédio”
OLAVO BILAC
_______________________________________
MORTE DA ALMA
“Esta melancolia sem remédio”
Nos rudes marcos
Da minha rota peregrina
Lembram-me os anos vinte,
Carregando os flamantes seios
Quem sabe para quem,
Quem sabe?
“Ardendo em choros
E findando em tédio”
Debalde tentei clamar,
À medida
Que a têmpora embranquecia
E
N'agonia de embaçados olhos,
Numa “louca esperança “
De enregelar o Tempo...
Marilândia
HORAS ÍNTIMAS
HORAS ÍNTIMAS
Sem ocaso,
Onde o novilúnio
Tomba
Desalmado,
Com
Olhar desatinado
Qual miragem
Num
Ponto qualquer das trevas.
Nesse momento,
Nada importa...
Sem pensar,
Claudicante,
E
Desvairada,
Caminho
Como
A visão do Tempo,
Galgando
Na poesia
Íntimo espaço
Que
Ultrapassa
As fronteiras
Do infinito.
Marilândia
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Revivendo
carinhos tão ausentes
Que se
foram...não retornam mais. (Jô Tauil)
Derradeiras
sangrias
Perdidas
Nos ermos
dos caminhos...
Dentre
dolorosos sonhos
Das cálidas
madrugadas
Acordando,
A visão
Dum
Grande
silêncio branco...
E apenas
A sua
lancinante miragem
A cruzar os
ares,
Qual
alucinado farol!
Marilândia
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Nem sequer arrepiam-me
meus medos
Pois nada foi pior que
te perder... (Jô Tauil)
Enquanto
Minha angústia
Buscava ressuscitar-te
Numa medonha negritude
de trevas...
E a alma que por ti
soluçava,
Nua e in_ consequente,
Me trazia tanta
lembrança,
Tanto instante vivido,
Que era
Como se me voltasse aos
olhos,
A inocência com que um
dia
Me desfiz em gozos de
paixão...
Marilândia