quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_





Nem sequer arrepiam-me meus medos

Pois nada foi pior que te perder... (Jô Tauil)

Enquanto
Minha angústia
Buscava ressuscitar-te
Numa medonha negritude de trevas...

E a alma que por ti soluçava,
Nua e in_ consequente,
Me trazia tanta lembrança,
Tanto instante vivido,
Que era
Como se me voltasse aos olhos,
A inocência com que um dia
Me desfiz em gozos de paixão...


Marilândia

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