PESADELO
PESADELO
A
noite pesa, esmaga.
Saio por aí, em busca dos sonhos perdidos,
das ilusões desfeitas.
Pouco importam as trevas, tampouco as
brumas dos caminhos.Longas descidas.
Ínvias alamedas.Esguios
instantes, horas mortas.
Caminho sem pressa, sem direção.
Turva,
a alma chora momentos idos, não ultrapassados.
Lágrimas dos
astros guiam-me dentre quimeras a rondar-me.
Rangem
ululantes, galhos da madrugada.
Emparedada, no negro vale das
muralhas, febril e desesperançada, vislumbro relâmpagos rasgando o
anil dos céus.
_E
sigo abraçada ao silêncio de acordes pastoris – longínqua flauta
a gemer... _
Marilândia
Marilândia
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial