sexta-feira, 31 de outubro de 2025

COSTURANDO POESIA DIA 31

“Ainda és o caule, sustentáculo da minha vida!” Jô Tauil __________________________________ Raiz profunda que me prende à terra e ao céu, Seiva que corre em veias de paixão dormida, Luz que atravessa o mais sombrio véu. Ergues-me quando a alma está cansada e ferida, Quando o peso do mundo me deixa sem norte, És a mão que afaga, a voz jamais perdida, O porto seguro contra a própria morte. Sem ti, seria flor sem haste nem perfume, Pétala solta ao vento da incerteza e dor, Sombra errante que o destino não resume, Jardim de espinhos onde não nasce amor. Mas contigo sou árvore de seiva intensa, Ramo florido que se eleva ao infinito, És a força oculta, a coragem imensa, O verso eterno do meu poema escrito. Ainda és o caule que me faz ser plena, E sem ti, meu amor, Eu nada seria nessa estrada tão pequena...

COSTURANDO POESIA DIA 29 OU 30 OUTUBRO

“Mãos entrelaçadas e olhos plenos de amor.” Jô Tauil _______________________________ Almas que se fundem numa só canção, Ardente fogo que consome a dor, E faz do peito um vasto coração. Teus dedos entre os meus, doce prisão, Que me liberta de tamanha solidão, És tu o sonho, és tu a tentação, Que me devora em íntima paixão. Nos teus olhos vejo o infinito abrir, Constelações de beijos por vir, E neste abraço eterno quero estar. Treme-me a alma ao teu olhar sentir, Como quem sabe que há de consumir Toda a vida neste amar e amar. Ó, deixa-me morrer neste tormento, Que és tu minha agonia e meu sustento! És tu o verso eterno do meu cantar. Marilândia

COSTURANDO DIA 29 DE OUTUBRO

"Um poema que rola sob a forma de saudade" Jô Tauil _________________________________ Como lágrima antiga em face de porcelana, Descendo lenta, grave, pela eternidade, Numa queda que dura desde a nirvana. É saudade que sangra em verso mal ferido, Saudade que se arrasta como sombra ao chão, Gemido que se faz em cada som perdido, Eco de um amor morto dentro do coração. Ó, saudade que pesa como cruz de espinhos! Que revolve a alma em círculos de dor, E faz dos sonhos mortos tristes desalinhos, Cinzas de um incêndio que foi todo amor. Brota, brota este poema em caracol de pranto, Espiral de amargura, vórtice sem fim, E eu que me perco neste meu desencanto, Sou apenas saudade que flui sobre mim. Assim, Giro eternamente nesta ausência plácida. Marilândia

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 30 DE OUTUBRO

"Um poema que rola sob a forma de saudade" Jô Tauil _________________________________ Como lágrima antiga em face de porcelana, Descendo lenta, grave, pela eternidade, Numa queda que dura desde a nirvana. É saudade que sangra em verso mal ferido, Saudade que se arrasta como sombra ao chão, Gemido que se faz em cada som perdido, Eco de um amor morto dentro do coração. Ó, saudade que pesa como cruz de espinhos! Que revolve a alma em círculos de dor, E faz dos sonhos mortos tristes desalinhos, Cinzas de um incêndio que foi todo amor. Brota, brota este poema em caracol de pranto, Espiral de amargura, vórtice sem fim, E eu que me perco neste meu desencanto, Sou apenas saudade que flui sobre mim. Assim, Giro eternamente nesta ausência plácida. Marilândia

terça-feira, 28 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 28 OUTUBRO

“No silêncio tão singular de nós olharmos” Jô Tauil ________________________________ Como quem busca em cada gesto a eternidade, Vejo-me perdida nesta imensidade De amor que arde sem o proclamarmos. Somos dois náufragos a nos entregarmos Ao mar profundo desta soledade, Onde floresce, em pálida saudade, O sonho louco de nos encontrarmos. Teu olhar guarda sóis que já morreram, Luas que em noites tristes feneceram, E todo o pranto que jamais choramos. No silêncio habita a nossa sina, Essa dor que nos queima e nos domina, Este amor impossível que sonhamos… Marilândia

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

COSTURANDO 27 DE OUTUBRO

“Nossas almas gêmeas amantes seguirão de mãos dadas” Jô Tauil _________________________________ Por caminhos de sombra e claridade, Onde as estrelas tecem suas prateadas Canções de eterna cumplicidade. No silêncio profundo da noite escura, Nossos corpos se encontram, se perdem, se acham, Como duas metades de uma escultura Que os deuses antigos em pedra traçam. Seremos um só suspiro, uma só chama, Ardendo neste amor que nos consome, Meu ser se dissolve quando teu nome clama, E tua boca a minha sede some. Que importa se o mundo nos nega ou condena? Se há dor, há também este êxtase ardente, Nossa paixão é vinho, é luz, é pena, É tudo que existe eternamente. Nossas almas seguirão, sempre unidas, Além da morte, além do próprio Deus, Duas almas em uma só fundidas, Sob o infinito dos eternos céus. Marilândia

sábado, 25 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 25 DE OUTUBRO

“Tecidas em grinaldas para os altares da vida…” Jô Tauil __________________________ Minhas mãos trançam sombras que sangram flores. Cada pétala caída é um suspiro que se perde No silêncio frio das horas não vividas. A noite me envolve com seus véus de saudade, E o vento sussurra segredos de amores perdidos. Meu coração, nu e trêmulo, escuta a lua Derramar sobre a pele suas lágrimas de prata. Choro sem lágrimas, grito sem som, Amo sem medida, sofro sem remédio. O tempo devora meus instantes e sonhos, Rouba-me a esperança, deixa apenas brasas. Mas sigo, flor quebrada, flamejante e obstinada, Ardendo entre desejo e vazio absoluto. O amor me consome, me salva e me condena, Enquanto a vida é altar onde minha alma se entrega inteira. Marilândia

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

COSTURANDO POESIA

"Que pela vida sonhamos, juntos e acordados..." Jô Tauil ______________________________________________ Tecendo os fios do tempo em nossos dedos cansados. O vento nos sussurra segredos de eternidade, Enquanto o coração se perde em pura saudade. As sombras dançam lentas sobre nossos caminhos, E o sol nos acaricia, brilhando em nossos espinhos. O perfume das flores nos invade sem aviso, E cada instante contigo é um divino paraíso. Nos teus olhos vejo o céu em turbilhão de cores, Um oceano de promessas, medos e amores. O riso teu é chama que aquece a minha alma, E me transporta aos confins da mais pura calma. Que nunca findem os sonhos que juntos traçamos, Que a vida nos conserve nos braços que abraçamos. Entre suspiros e lágrimas, sigo enfeitiçada, Por ti, pela vida, pela paixão imaculada. Marilândia

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 23 DE OUTUBRO

"Afinal, a nossa é e será a mais linda de todas as histórias!" Jô Tauil ________________________________________ Tecida em lágrimas, em sonhos, em memórias, Feita de ausências que doem e de beijos tardios, De promessas quebradas e regressos vazios. Nosso amor tem a cor do poente ferido, Um perfume antigo, um rastro perdido, É fogo que arde e não se consome, É loucura sem medo, sem forma, sem nome. Em cada olhar teu, o meu se desfaz, Como onda que beija e morre na paz, Mas volta — teimosia de mar e saudade — A buscar-te nas sombras da eternidade. E se o tempo quiser nos roubar a lembrança, Que leve o corpo, mas deixe a esperança, Pois mesmo em cinzas, meu peito declara: Foi amor — o mais lindo, e que nunca se separa. Marilândia

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 22 DE OUTUBRO

“E nossa paixão não é menor por ser antiga…” Jô Tauil _________________________________ Antes cresce como o vinho nos barris do tempo, Cada dia que nos ama e nos castiga É mais um verso neste nosso firmamento. Guardamos no peito a chama que não morre, Ardente como o sol do meio-dia ardente, Mesmo quando a vida pela vida corre E o destino nos arrasta indiferente. Que importa se os anos marcam nossa face? Se a primavera já não volta como dantes? O amor verdadeiro nunca se desfaz nem passa, Permanece eterno entre dois corações amantes. E hei de amar-te sempre, ó meu amor distante, Com esta mesma força que me faz sofrer, Pois ser tua é ser de mim triunfante, E perder-me em ti é a forma de viver. Marilândia

terça-feira, 21 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 21 OUTUBRO

“Tocando harpas e cantando a nossa canção” Jô Tauil _________________________________ Erguemos ao céu este ardente coração, Que pulsa em ritmo de eterna nostalgia, Buscando em cada nota a luz de um novo dia. Os dedos deslizam nas cordas do desejo, Tecendo melodias de amor e de arquejo, Enquanto a voz se eleva, trêmula e sentida, Cantando os versos desta alma comovida. É tua a harpa que ressoa em meu peito, És tu a canção que me embala sem jeito, Neste concerto de paixão e de tormento, Onde cada acorde é puro sofrimento. Tocamos juntos a sinfonia do Amor, Aquele que nos queima com divino ardor, E que nos faz chorar de tanta formosura, Mesmo sabendo que é doce desventura. Que as harpas toquem até que a Morte venha, E leve consigo esta dolorosa lenha, Que arde em nossas almas sem cessar jamais, Na eternal canção dos amantes imortais. Marilândia 

domingo, 19 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 19 OUTUBRO

“E executas a tua mais excitante canção...” Jô Tauil _________________________________ Que vibra como o pulso da alma em confissão, Sons que ardem no peito, que queimam, que ardem, Melódias que gemem, que sofrem, que iludem… Teus dedos, tal lume, deslizam ligeiros, Nas cordas do tédio, nos fios primeiros Da angústia que canta, da glória que chora, Do instante que passa, do que nos devora. Cada nota é um beijo, é grito, é suspiro, É tudo aquilo que em meu peito respiro, É febre, é delírio, é pura loucura, É tudo que existe de doce ternura. Ouço na harmonia o bater do teu coração, Sinto na melodia toda minha perdição, As notas ascendem como chamas ao luar, Como beijos que sobem sem nunca pousar. Que volúpia de sons, que embriaguez divina! Cada acorde uma ferida, cada tom que fascina, A canção é um corpo que se move sensual, É promessa, é verdade, é fogo material. E quando cessa o último som a vibrar, Fico inteira, transformada, a palpitar, Por essa música tua que me fez arder, Por essa canção que soube me fazer viver. Marilândia

sábado, 18 de outubro de 2025

COSTURANDO POESIA

"Em tudo o que sou e em tudo o que tenho” Jô Tauil _______________________________ Deixei marcas de um amor que não se cansa, Feridas doces que na alma me sustentam, Ilusões belas que me dão esperança. Na noite escura dos meus pensamentos idos, Vejo teu rosto, sombra que me segue, E os meus lamentos, sempre desatendidos, Gritam por ti, embora nada consiga. Sou feita de suspiros e de choro, De sonhos que se esvaem como orvalho, Sou fiel à dor que guardo como tesouro, E da miséria fiz um belo trabalho. Tens nas tuas mãos o meu destino, E eu sigo cega por uma estrada caminho escura, Pois no teu silêncio encontro meu caminho, Nessa agonia que me torna pura… Que importa se o mundo nos condena? Se nos vê loucos pelo que sentimos, A nossa chama, ainda que pequena, É a verdade com que nos redimimos. Assim, entrelaçada nesta angústia bela, Perpétua e fiel até o fim derradeiro, Sou a mulher que no teu peito se revela— Tua paixão, teu sonho verdadeiro. Marilândia

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 17 DE OUTUBRO

Ecos da Minha Voz "Buscando a sonoridade na minha boca" Jô Tauil __________________________________________ Procuro o verbo antigo do desejo, A chama que em silêncio me provoca, E morre num instante de lampejo. As horas passam lentas, tão cansadas, Entre véus de saudade e de esperança, E as minhas mãos, nas sombras enlaçadas, Teimam em reter o que não se alcança. Há em mim um mar de versos e segredos, Que o tempo afoga em ondas de demora, E os meus suspiros, tímidos, tão quedos, Chamam teu nome, mesmo sem aurora. Sou flor que sonha e sangra entre espinhos, Sou lua errante em céu de desatino, E em cada rima busco os teus caminhos, No eco etéreo do meu próprio hino. E quando o amor se apaga e não retorna, Fico a rimar saudade… que me adorna. Marilândia

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

COSTURANDO POESIA DIA 16 OUTUBRO

“Quando transpuser o pórtico de tua indiferença...” Jô Tauil _______________________________ Seguirei para terras onde a dor é luz, Onde cada suspiro é uma sentença E o coração ferido nunca mais reluz. Teus olhos frios, dois espelhos vazios, Refletem tudo quanto não é verdade, Enquanto eu ardo em fogo desmedido Pela tua cruel serenidade. Deixaste-me no limiar do silêncio, Entre o que foi e o que nunca será, Teu rosto é um monumento de paciência Que contempla meu peito a se rasgar. Que importa a beleza desse abandono? Que importa a dor tão elegante e fina? Pois quando transpuser teu pórtico de sono, Levarei minha alma que não se fascina. Talvez em outras vidas, outras eras, Teu peito bata ao som do meu lamento, E sejas tu quem sofra mil maneiras Por esse amor que é meu atormentador intento. Mas hoje apenas sigo meu caminho Sem ti, sem teu olhar, sem teu perdão, Deixo-te aqui, sozinha, num cantinho— E levo só de ti a recordação. Marilândia

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 15 OUTUBRO

“Versos que os que ouviam amavam e suspiravam” Jô Tauil ____________________________ Versos que ecoam ainda na noite do meu coração, Como sinos distantes que nunca cessaram, De chamar pela doce e perdida ilusão. Sou mulher de sonhos que ninguém compreende, Que carrega na alma um peso infinito, Meu pranto, como orvalho, pela madrugada desce, E desenha no rosto a marca do conflito. Amo com loucura, amo sem medida, Entrego-me toda a quem sequer me vê, Nesta luta constante entre a morte e a vida, Meu coração diz sim quando a razão diz não. Que culpa tenho eu de sentir demais? De ter alma que transborda em emoção? Que os homens fogem, deixam cicatrizes, feridas, E eu ainda acredito na redenção. Na sombra do luar, confesso meus segredos, Que ninguém nunca deve chegou a saber, Sou flor que murcha entre espinhos e fragmentos, Condenada eternamente a arder e a padecer. Mas ainda assim, persisto e sonho, Pois morrer sem ter vivido é maior tormento… Marilândia Responder, Responder a todos ou Encaminhar

terça-feira, 14 de outubro de 2025

COSTURANDO POESIA

"Dos nossos coloridos sonhos de eternidade..." Jô Tauil ___________________________________

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 13 DE OUTUBRO

“De mãos dadas e olhos marejados, abrimos portas ao momento…” Jô Tauil ________________________________ Deixando a alma fluir no vento, numa entrega sem tormento. Somos dois seres num só abraço, rendidos ao sentimento, Que nos consome e nos refaz no mais profundo alento. Ó doce instante de paixão que nos arrasta e nos consome! Como quem bebe o próprio nome em tua boca que carcome… E nesse encontro de suspiros, onde o mundo se desfaz, Somos apenas dois delírios, somos chamas, somos paz. Que importa o tempo que nos resta ou o destino que nos guarda? Se neste instante que nos presta, tua luz em mim não tarda. Somos um verso inacabado, uma canção que o ar embala, Um sonho sempre adiado que finalmente em nós se cala. E quando a noite nos cobre com seu manto de veludo, Hemos em teu peito descobrir o que em silêncio digo tudo. Porque o amor não tem palavras, tem apenas este ardor Que nos transcende e nos lavra, este infinito de dor. De mãos dadas e olhos marejados, seguimos pela estrada, Dois corações transfigurados numa só e mesma alvorada. E que este instante dure tanto quanto dura a eternidade, Pois no teu olhar eu canto toda a minha cumplicidade. Marilândia

domingo, 12 de outubro de 2025

COSTURANDO POESIA DIA 12 OUTUBRO

“Sinos que tocam no embalo de nossos imaginários sonhos!” Jô Tauil ______________________________ Vibrando ao vento como pétalas de luz desfeitas, Ecoam nas profundezas onde a alma se desenha, E tecem, em silêncio, as mais secretas seitas. Que música celeste vem de tão longe e perto, Tocando em cada fibra o acorde mais perdido? São vozes que despertam todo o meu deserto, Transformando em ouro o coração ferido. Dobram por quem amei nas sombras do infinito, Por tudo quanto foi e nunca mais há de ser, Por cada sonho morto, por cada grito aflito, Por tudo quanto a vida não me deixa ter. E eu, que vivo à margem deste mundo em chamas, Ouço-os ressoar no fundo da minh’alma ardente, Como quem espera, entre as mais altas ramas, O impossível abraço de um amor ausente. Sinos que tocam alto, sinos da minha dor, Cantai por mim o canto que eu não sei cantar! Que eu morra, enfim, de tanto e tanto amor, E ressuscite em ti para sempre sonhar! Marilândia Responder, Responder a todos ou Encaminhar

COSTURANDO POESIA DIA 11 /10

Serei para sempre tua, total e plenamente!” Jô Tauil _______________________________ Pois, Minha alma se derrama em teu olhar ardente, Como rio que corre para o mar distante, Sem poder conter seu ímpeto amante. Entrego-te meu ser, minha essência primeira, O fogo que me queima, a chama derradeira, Cada suspiro meu traz gravado teu nome, Cada batida do peito por ti se consome. Sou tua como a noite pertence às estrelas, Como a rosa se entrega às manhãs mais belas, Sem reservas, sem medo, sem olhar o amanhã, Mergulhada na febre desta louca ânsia. Toma-me inteira, corpo, sonho e pensamento, Sou poeira de astros no teu firmamento, Sou a sede infinita que só tu sacias, O delírio que acende as minhas noites frias. E se um dia a morte vier me buscar, Hei de ainda ser tua no além-mar, Porque amor assim, tão fundo e tão eterno, Nem mesmo a morte apaga no inverno. Serei para sempre, em qualquer dimensão, Tua, somente tua, em total rendição! Marilândia

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

COSTURANDO POESIA DIA 10

"Acalentando principescas aspirações de unir dois corações" Jô Tauil _____________________________________________ “Acalentando principescas aspirações de unir dois corações” Jô Tauil _______________________________ Sonho com teus olhos onde a alma se demora, E neste anseio que me queima e me devora, Vivo de quimeras, de loucas ilusões. Quero-te como a noite quer o luar distante, Como a rosa suspira pelo beijo do orvalho, Neste amor que me consome sem agasalho, Sou chama, sou desejo, sou amante. Trago na boca o gosto amargo do teu nome, E no peito, um vulcão de ternura escondida, Sou a sombra que te busca, indefinida, Sou a sede que de ti se nutre e some. Ó, deixa que meus braços te façam prisioneiro, Que meus lábios bebam toda a tua essência, Nesta doce e cruel correspondência, Entre o sonho que sou e o amor verdadeiro. Mas se acaso me negas este enlevo profundo, Guardarei no silêncio esta paixão secreta, Como guarda a concha sua pérola inquieta, No mais íntimo recanto do meu mundo. Acalento, assim, principescas esperanças, De unir num só suspiro duas almas errantes, E viver neste sonho de instantes trepidantes, Tecendo com teu nome todas as minhas danças.

COSTURANDO POESIA

"Para que nossas almas se movam na mesma direção" Jô Tauil __________________________________________________ Que o vento leve os medos, traga o lume e a doçura, E em cada olhar floresça a pura emoção, Que o amor seja templo, e o sentir — ternura. Que o tempo, em seus giros, não quebre o encanto, Nem o frio da ausência nos roube o calor, Pois há nas promessas um segredo santo, E no toque das mãos — a essência do amor. Quero-te em silêncio, no rumor do pensamento, No sopro da noite, na brisa do dia, No eco de um sonho, no breve momento Em que a saudade se faz melodia. Que as dores antigas se tornem canção, E as sombras se rendam à luz do querer, Pois só quem ama com o coração É capaz de morrer — e renascer. Se o destino for chama, sejamos centelha, Se for mar, sejamos maré e paixão, E que em cada vida, em cada centelha, Nossas almas sigam na mesma direção. Para que, unidas, encontrem no amor sua eterna razão. Marilândia

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 8 OUTUBRO

"Para perscrutar e conquistar tua metade" Jô Tauil ___________________________________ Mergulho no silêncio onde teu nome respira, e encontro o eco antigo das tuas promessas, como conchas guardando o rumor do mar. Tua ausência é um vento que sabe meu rosto, um perfume errante que não me abandona, e mesmo sem ver-te, sinto-te inteiro na curva secreta de cada lembrança. Se toco o ar, toco tua sombra, se fecho os olhos, és chama e abrigo. Tuas palavras nascem em mim como astros, rasgando o céu do meu pensamento. Atravesso o tempo como quem busca fogo, trazendo nas mãos o sal da esperança. Tu és metade e destino, caminho e descanso da alma. E quando enfim te encontro em mim, o mundo cala, o coração floresce — pois tua metade e a minha, unidas, formam o corpo eterno do amor. Marilândia

terça-feira, 7 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 07

“Pois não aguentaremos mais os vendavais da noite” Jô Tauil _________________________________ Nem as sombras que dançam no silêncio da alma, Quando a lua se esconde, o coração desabrocha E nos falta o perfume que a tristeza acalma. Somos feitos de cinzas e de ilusões perdidos, De palavras que morrem antes de serem ditas, De abraços que ficaram pelo caminho esquecidos E de lágrimas secas em feridas malditas. Ó, deixai-me morrer neste tormento doce, Nesta ânsia de viver que me consome e mata, Que me queima por dentro como um sol precoce E me prende aos grilhões de uma paixão insensata. Quero ser vendaval, ser tempestade, ser mar, Quero ser tudo aquilo que não posso ser, Quero nas asas do vento poder voar E nos braços da morte finalmente morrer. Mas hei de renascer como a fênix das cinzas, Hei de erguer-me do pó com a alma em chamas, Mesmo que as noites sejam frias e mesquinhas E o destino me negue todas os seus diagramas. Pois não aguentaremos mais os vendavais da noite, Mas havemos de ser mais fortes que a tempestade, Com a dor transformada em canto que pernoite Sob a flor im_possível da nossa liberdade. Marilândia

À Rosângela

Querida Rosângela, agradeço de coração por todos os momentos, trocas e carinho neste grupo. Peço desculpas por me retirar — é apenas uma decisão pessoal, nada contra ninguém. Levo comigo o afeto e o respeito de sempre. Marilândia

domingo, 5 de outubro de 2025

EVENTO LMN ATÉ DIA 8

Grupo de Lucia Maria Nobre. Evento: Confraternização pela Criação do livro Tema: O Sentimento de paz interior de Simone Estilo: Livre Título: NAS MARÉS DA SERENIDADE Autora:Marilândia Marques Rollo País:Brasil Data: 05-10-2025 NAS MARÉS DA SERENIDADE Há em Simone um silêncio que fala, um rio manso que atravessa a alma. Não é ausência, é plenitude — um respirar do mundo em sua calma. Ela caminha entre flores invisíveis, ouvindo a canção secreta da terra. Cada passo é oração, cada olhar, uma oferenda de ternura. No peito dela não há guerra, só um sol que nasce por dentro. Ela entende que a vida é breve, mas o amor é eterno no tempo. Simone recolhe luz nas mãos, e faz dela abrigo para os tristes. Sabe que a paz não se busca fora, ela se cultiva, lenta, no íntimo. Quando chove, ela sorri ao vento, como quem conversa com o mistério. E o universo, em resposta suave, beija-lhe o rosto com gratidão. Assim é Simone — jardim sereno, raiz de ternura, horizonte em flor. Seu sentimento de paz interior é o perfume do amor que não cessa.

IMAGEM ACADÊMICA DIA 8

IMAGEM PATRONAL DIA 8

COSTURANDO DIA 5 DE OUTUBRO

"Sonho com toda a claridade que podes refazer" Jô Tauil ___________________________ Como quem busca o sol nas madrugadas frias; és meu lume secreto, em noites pálidas, meu fado doce em páginas vazias. Tens nos olhos o brilho que me cega, o véu do amor que a dor eterniza; sou tua sombra — e o vento me carrega, entre promessas que ninguém precisa. Ah, se soubesses como o coração arde, quando tua ausência veste-se de espinho! Busco-te em versos, flor que nunca parte, no meu exílio, és sonho e caminho. Toco teu nome, feito quem reza, bebo tua imagem como um sacramento, e em cada lágrima há uma certeza: amar-te é fogo, é cruz, é encantamento! Se um dia voltares — nem que em lembrança — Traze contigo a minha esperança. Marilândia

Sobre a Natureza do Amor página patronal dia 8/10

ABMLP - Academia Biblioteca Mundial de Letras Y Poesías Acadêmica: Marilândia Marques Rollo Patrono: Rabindranath Tagore Cadeira: 45 Postagem PATRONAL em 08/10/2025 Título: Sobre a Natureza do Amor Autoria: Rabindranath Tagore País: Brasil Sobre a Natureza do Amor A noite é negra e a floresta não tem fim; um milhão de pessoas a permeiam de um milhão de maneiras. Temos encontros para manter na escuridão, mas onde ou com quem — disso não sabemos. Mas temos a fé — de que a felicidade de uma vida inteira aparecerá a qualquer minuto, com um sorriso nos lábios. Aromas, toques, sons, trechos de canções nos roçam, passam por nós, nos dão choques deliciosos. Então, porventura, há um relâmpago: por quem eu vejo naquele instante, me apaixono. Chamo essa pessoa e grito: 'Esta vida é abençoada! Por sua causa, tantas milhas percorri!' Todos aqueles outros que se aproximaram e se afastaram na escuridão — não sei se existem ou não. Rabindranath Tagore

NA TRAVESSIA DO CORAÇÃO PARA DIA 8 DE OUTUBRO PÁGINA ACADÊMICA

ABMLP - Academia Biblioteca Mundial de Letras Y Poesías Acadêmica: Marilândia Marques Rollo Patrono: Rabindranath Tagore Cadeira: 45 Postagem Acadêmica em 08/10/2025 Título: Na Travessia do Coração País: Brasil Na Travessia do Coração A noite é um espelho onde o tempo se perde, e as almas vagam, sedentas de encontrar-se. Há caminhos sem nome, vozes que chamam, ecos de promessas que nunca cessam. Tantos rostos passam — e nenhum fica, mas o coração, fiel, segue aceso. Não sabemos o destino, apenas sentimos que algo invisível nos guia em segredo. Então, um olhar rasga o véu da distância, um lampejo — e tudo se torna luz. É por ti que cruzei os sonhos e as dores, é por ti que a escuridão me conduz. Depois... o silêncio. O resto é sombra e vento. Só o amor permanece: instante eterno no tempo. Marilândia Marques Rollo

sábado, 4 de outubro de 2025

COSTURANDO DIA 4 DE OUTUBRO

“Porta de cristal sempre aberta" Jô Tauil ___________________________ Por onde o sonho entra e se derrama, É dela que me vem a luz mais clara, E a sombra doce que o amor proclama. Por ali passa o vento das saudades, E o murmúrio dos beijos esquecidos, Trazendo as vozes das eternidades, E os ecos dos desejos adormecidos. Ó, porta! Onde o tempo se inclina e chora, E o coração se rasga em silêncio lento, Deixa-me entrar, amor, só mais uma hora, No templo azul do teu pressentimento. Que os teus umbrais guardem minha tristeza, Como um perfume antigo em tua aragem, E que minha alma, em súbita leveza, Voe em teus cristais — doce miragem! Se um dia o mundo fechar-se em ferro e dor, Tu, porta etérea, permanecerás aberta, Pois só em ti respirará o meu amor, E só em ti a minha alma será desperta. Marilândia

Tema: "Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo." Inspiração:As Sem - Razões do amor" -Do livro Corpo - EVENTO DIA 5

ABMLP- Academia Biblioteca Mundial de Letras y Poesía Tema: "Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo." Inspiração:As Sem - Razões do amor" -Do livro Corpo - Autora:Acadêmica Marilândia Marques Rollo Patrono: Rabindranath Tagore Cadeira 45 Título: País:Brasil Data:05/10/2025. Amor Sem Razão O Amor Que Nada Pede Porque amor é amor — e basta o seu existir, Não quer promessa, nem tempo, nem guarida; É chama oculta que insiste em fluir, Flor que se abre no véu da própria vida. Não pede o eco, nem busca o retorno, É fonte pura, em si mesma contente; Faz do silêncio um cântico eterno, E do instante breve, o mais presente. Nasce da alma sem forma ou morada, E em cada ser encontra a mesma essência; É luz que passa e não deixa pegada, Mas enche o mundo com sua dolência. Porque amor é amor — e não tem fim, É sopro livre, é raiz e é vento; Vive sereno no que nasce e no que vai, Feliz e forte em seu próprio sentimento. Quer que eu coloque esse poema em formato visual (por exemplo, um card poético com fundo inspirado na Índia e tons dourado e lilás)? O Amor Que Nada Pede Porque amor é amor — sem causa ou medida, Nasce em silêncio e no silêncio floresce; Não busca posse, nem razão, nem guarida, Em si repousa e em sua luz enriquece. É chama mansa em eternos altares, É vento leve a embalar corações; Não quer promessas, nem juras, nem lares, É sol que brilha em puras emoções. Ama por ser — essência que é pura, Que a dor transforma em doce claridade; Faz da renúncia a mais bela ventura, E da saudade, eterna liberdade. Porque o amor, feliz e sem sentido, É o mistério em si — jamais perdido. Quatro Quartetos do Amor em Si Porque amor é amor a nada, e basta, Não pede oferendas nem ternura, É chama solitária que se arrasta, E brilha sobre a sombra mais escura. É dor que se consome e se recria, É sede que se mata em sua essência, É noite fria e sol de fantasia, É ferida que pulsa em consciência. Feliz se ergue em si, num véu de chama, E se alimenta do próprio sofrimento, É febre que se beija e que se inflama, É riso e pranto unidos num momento. E ainda que se afunde em agonia, É forte, altivo, eterno, desumano, Amor que nada pede, e se extasia, Amor que é dor, mas fogo soberano. Marilândia Marques Rolo De: marilandiam@yahoo.com.br Para: MARILÂNDIA MARQUES ROLLO qui., 2 de out. às 13:44 Quatro Quartetos do Amor em Si

Canto Celeste EVENTO DIA 8 SOL ANDRADE 199 ENCONTRO PÔR DO SOL

Canto Celeste No teu sorriso, os anjos cantam hinos de luz que o tempo não alcança, e toda a eternidade se levanta numa só onda de esperança. Há mundos líquidos e tranquilos nos teus lábios quando sorris: jardins suspensos, puros e antigos, onde o silêncio é mais feliz. Os anjos tecem, invisíveis, com fios de ar e de neblina, corolas translúcidas, sensíveis, que a tua boca ilumina. No teu sorriso mora o encanto que desfaz a dor e a distância, e vem do fundo de algum santo reino perdido da infância. Os anjos cantam, sim, em ronda, suas canções de cristal e vento, e cada nota é uma onda que atravessa o firmamento. Sorri, que nesse gesto leve toda a beleza se concentra: palavra que não se escreve, música que o céu encontra. Marilândia

Evento de Lucia Maria Nobre e International Poetic in Brazil

Evento de Lucia Maria Nobre e International Poetic in Brazil Tema:”Niver” Estilo livre A convite de Lucia Maria Nobre Autora: Marilândia Marques Rollo Título:Ecos do Meu Niver País:Brasil Data:04/10/2025 Ecos do Meu Niver Hoje desperto em flor e madrugada, Com brilhos novos no olhar desperto, O tempo beija a face enluarada, E o coração se abre em sonho incerto. Há risos vãos, há vozes no caminho, E um perfume de amor no ar suspenso, Sou rosa em meio ao meu próprio espinho, Sou verso antigo em tempo imenso. Que importa o pranto que outrora chorei, Se hoje a vida me oferta alvoradas? Nos meus jardins, renascida encontrei As pétalas das dores passadas. Quero brindar à dor que me forjou, À esperança que em mim floresceu, Ao amor que partiu — e voltou, Em cada gesto que o tempo me deu. Sou chama, sonho, ternura e luar, Sou cada sombra que se fez beleza, Neste meu niver quero apenas amar, E celebrar minha própria realeza. Pois ser mulher é ser verso e cor, É renascer do pó, da dor e da flor.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Devoção (A PUBLICAR)

Devoção Ó meu rei, ó meu sonho, ó meu destino, Eu te venero, luz da minha luz, Alma da minha alma que seduz, Sangue do meu sangue cristalino! Que te favoreça o sol divino, Que a teus pés o firmamento conduza, Pelos tempos que o infinito traduza, Ó meu rei, ó meu sonho, ó meu destino! Eu, rendida e fiel serva, te venero, E, de joelhos, numa prece ardente, Louvo teus lábios que por ti persevero. Ah, esse canto cheio de fervor, Esse canto de fé tão diferente Que te fizesse meu por todo o amor! Marilândia

COSTURANDO DIA 3 OUTUBRO

“No silêncio de noites inteiras, por seu nome” Jô Tauil _______________________________ Construo versos de dor e de saudade, Onde a alma se perde e se consome Na chama eterna desta soledade. Por seu nome que o vento já não traz, Teço sonhos de um amor que se perdeu, Como quem busca o que não volta mais, Como estrela que no céu se esvaneceu. No silêncio, seu nome é meu tormento, É a prece que repito sem razão, É o eco triste de um lamento Que sangra fundo dentro do meu coração. Por seu nome construo este castelo De ilusões que a noite vem roubar, E no espelho turvo e sem brilho, apelo Aos fantasmas que insistem em ficar. Noites inteiras de vigília e pranto, Onde seu nome é luz e é escuridão, É o verso amargo do meu canto, É a cruz pesada da minha paixão. No silêncio, por seu nome, me desfaço, Como rosa que murcha ao abandono, E nos seus restos, trêmula, me abraço, Eternamente prisioneira do seu sono. Marilândia

O Teu Coração (a publicar)

O Teu Coração No teu coração passam caravanas, Reis, peregrinos, cruzes, véus sagrados, Rios de prata e sonhos encantados, Torres erguidas, vozes quase humanas; Passam jardins em chamas soberanas, Rosas do Sul, trigais apaixonados, Cânticos de trovadores inspirados, Ondas que choram nas areias planas; Passam reinos de glória e de beleza, A fé dos navegantes, a grandeza De um fado antigo, eterno como o mar! E ao sentir-te tão vasto, ó bem amado, Julgo guardar em mim, transfigurado, Todo o destino que me faz sonhar

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Coração em Chamas (para publicar)

Coração em Chamas Na rubra chama arde a minha dor, Coração preso em laço incandescente, Luz que devora e queima lentamente, Altar de sangue onde repousa o amor. Vibra o silêncio em pétalas de fogo, Cinge-me a alma um véu de solidão, E no fulgor que inflama esta paixão Eu me consumo e renasço no rogo. Ó, coração! Cárcere e prisão, Cristal partido em ânsia e claridade, Levas contigo a sombra da saudade E a febre ardente da minha ilusão. Quisera ser o lume que te prende, A lágrima que brilha, embora fugaz... Mas sou apenas chama que não se rende, E neste incêndio o meu ser se desfaz.

COSTURANDO DIA 2 DE OUTUBRO

“Só então meu verso sussurra amor e alegria…” Jô Tauil __________________________________ Quando a dor se faz doce melodia E o pranto se transforma em poesia, Quando a alma já não teme a agonia. Só então, na solidão profunda e clara, Meu coração, que tanto se prepara, Encontra enfim a luz que nele para E faz da noite estrela que dispara. Amor que nasce do meu próprio peito, Sem pedir nada, puro e sem defeito, Forte como o destino que aceito, Feliz no seu tormento satisfeito. E canto então com voz serena e branda, Mesmo que o mundo inteiro não me entenda, Mesmo que a vida seja dura senda, Meu verso voa como flor que se expanda. Porque aprendi que amar é ser completa, Não precisar de nada, ser poeta Do próprio sonho, chama que inquieta, E fazer do vazio a minha meta. Só então, só então meu canto existe, Alegre mesmo quando a alma fica triste, E o verso nasce puro, forte, insiste— Amor que a si mesmo sempre assiste. Marilândia

AMOR EM CHAMAS EVENTO DIA 5 SONETO EM SINFONIA SELMA

Amor em Chamas Porque amor é amor a nada, é delírio, É corpo entregue ao fogo que o consome, É febre oculta, é súplica sem nome, É lábio em cio, é súbito martírio. É carne e sonho, abismo e sacrírio, É dor que beija, é dor que se não dome, É chama ardendo além de qualquer fome, É gozo triste em véus de negro círio. Feliz e forte, em êxtase se inventa, E no perfume ardente se alimenta, Sedento e nu, em ânsias de morrer. E sendo mais que vida, é febre, é cio, É grito em carne, abismo e desafio, É céu e inferno unidos no prazer. Responder, Responder a todos ou Encaminhar