sábado, 4 de outubro de 2025

Tema: "Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo." Inspiração:As Sem - Razões do amor" -Do livro Corpo - EVENTO DIA 5

ABMLP- Academia Biblioteca Mundial de Letras y Poesía Tema: "Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo." Inspiração:As Sem - Razões do amor" -Do livro Corpo - Autora:Acadêmica Marilândia Marques Rollo Patrono: Rabindranath Tagore Cadeira 45 Título: País:Brasil Data:05/10/2025. Amor Sem Razão O Amor Que Nada Pede Porque amor é amor — e basta o seu existir, Não quer promessa, nem tempo, nem guarida; É chama oculta que insiste em fluir, Flor que se abre no véu da própria vida. Não pede o eco, nem busca o retorno, É fonte pura, em si mesma contente; Faz do silêncio um cântico eterno, E do instante breve, o mais presente. Nasce da alma sem forma ou morada, E em cada ser encontra a mesma essência; É luz que passa e não deixa pegada, Mas enche o mundo com sua dolência. Porque amor é amor — e não tem fim, É sopro livre, é raiz e é vento; Vive sereno no que nasce e no que vai, Feliz e forte em seu próprio sentimento. Quer que eu coloque esse poema em formato visual (por exemplo, um card poético com fundo inspirado na Índia e tons dourado e lilás)? O Amor Que Nada Pede Porque amor é amor — sem causa ou medida, Nasce em silêncio e no silêncio floresce; Não busca posse, nem razão, nem guarida, Em si repousa e em sua luz enriquece. É chama mansa em eternos altares, É vento leve a embalar corações; Não quer promessas, nem juras, nem lares, É sol que brilha em puras emoções. Ama por ser — essência que é pura, Que a dor transforma em doce claridade; Faz da renúncia a mais bela ventura, E da saudade, eterna liberdade. Porque o amor, feliz e sem sentido, É o mistério em si — jamais perdido. Quatro Quartetos do Amor em Si Porque amor é amor a nada, e basta, Não pede oferendas nem ternura, É chama solitária que se arrasta, E brilha sobre a sombra mais escura. É dor que se consome e se recria, É sede que se mata em sua essência, É noite fria e sol de fantasia, É ferida que pulsa em consciência. Feliz se ergue em si, num véu de chama, E se alimenta do próprio sofrimento, É febre que se beija e que se inflama, É riso e pranto unidos num momento. E ainda que se afunde em agonia, É forte, altivo, eterno, desumano, Amor que nada pede, e se extasia, Amor que é dor, mas fogo soberano. Marilândia Marques Rolo De: marilandiam@yahoo.com.br Para: MARILÂNDIA MARQUES ROLLO qui., 2 de out. às 13:44 Quatro Quartetos do Amor em Si

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