OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
CAMINHOS (ENSAIO)
CAMINHOS (ENSAIO)
Vida de aventuras – perdas e ganhos...
Imprevisíveis estilhaços – burburinhos do destino – redemoinho de surpresas...
Inquietos e intermitentes lamentos – murmúrios de ais- penitentes soluços...
O nada duns momentos em ondas de saudade vogando, nos risos d’alvorada pousam...
E os meus gritos de dores, infinito perpassando, são súplicas que se quedam nos abismos ...
_Se isto é vida, em vão não é viver..._
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domingo, 27 de fevereiro de 2011
PRENÚNCIO
PRENÚNCIO
Na mudez de sombras, adormeço...
À flor d’emoções, desejos em segredo.
Perolados céus meus sonhos velam...
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INCLEMÊNCIA (ENSAIO)
INCLEMÊNCIA (ENSAIO)
Desfolhando luares, a noite desce – acetinadas asas – ciumentos astros...
Silenciosos, segredos lacrimejam...
Erma campa dentre sombras da madrugada, no céu aberto, soluça...
Susurra o vento – vaporosos queixumes- inexoráveis promessas...
_Dum regaço de mágoas,inclementes delírios, suplicantes, jorram..._
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A PARTIDA (ENSAIO)
A PARTIDA (ENSAIO)
Nas trevas da partida, ecoa o "De Profundis“ …
A chorar , luzes que se apagam... - tristes venturas desfolhadas...
Flores murchas alcatifa dos caminhos inundam...
Bordão de desenganos nas sombras tropeça – claudicantes mágoas...
Exangues sonhos desejos amortalham ...
_Desalentos nas fímbrias da solidão... _
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
TORTURAS (ENSAIO)
TORTURAS (ENSAIO)
Indizível cansaço...
Exaurida, à flor d’alma meus tormentos carrego - dores das feridas que não cicatrizam...
Vão-se as crenças, os alentos...
Estendem-me os braços chamas a arder – brasidos d’esfarrapadas ilusões ...
Claridades de meus risos d’outrora lacrimejam – astros mortos a flutuar...
Desmaiam ao fulgor d’aurora, rubros sonhos... – empedernidos fantasmas rondando-me.
_E assim, sorvo as amarguras – longos tragos pelo cansaço macerados..._
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
DESAFIO AO TEMPO (ENSAIO)
DESAFIO AO TEMPO (ENSAIO)
Assanhados desejos- renhidas ilusões- esbraseadas fantasias ...
Fulgores do luar fios de prata espalhando, segredos atiçam...
Pelas campinas afora, pétalas a flux - pecadoras luzes - desfolhados astros a perambular...
Impertinentes presságios – cúmplices da saudade- na minh’alma pranteiam...
_ Infinitas travessias - mananciais do tempo- o etéreo desafiam..._
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ORVALHADOS CRISTAIS (FOTOPOEMA)
ORVALHADOS CRISTAIS (FOTOPOEMA)
Dóceis e tenras saudades
Fluxos luminosos
Mimosas pétalas
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
PRELÚDIOS DO AMANHECER (ENSAIO)
PRELÚDIOS DO AMANHECER (ENSAIO)
Lânguidos e régios espasmos!!!
Repousam dentre colinas, nuances de esplendores...
N‘horizonte sinfonias em festival ...
Azulável céu – prenúncio d’ensolarados raios...
Pirateiam o infinito, corsários em delírio – errantes andarilhos...
_Prelúdios em que os poetas acariciam a Natureza – farfalhar de versos..._
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SEGREDOS (ENSAIO)
SEGREDOS (ENSAIO)
Escuro silêncio...
Errantes e trêmulos- tristes e vaporosos enredos duma história sem final...
Almas com almas gozam e choram...
Peregrinos destinos a vagar dentre visionárias trevas, melancolicamente soluçam...
Desespero dos turbilhões - convulsões em rebeldia...
Remotos infinitos o etéreo rasgando, mistérios proclamam...
Insanos grilhões- sobranceiros e implacáveis- amplidões das muralhas encarceram...
_Desertas vastidões – solidão de cenários - segredos dos longes procurando... _
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
RESPOSTAS (FOTOPOEMA)
RESPOSTAS (FOTOPOEMA)
Interrogo o infinito
E choro...
Lúcidas verdades
Atormentam-me...
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CRUEL FADO (ENSAIO)
CRUEL FADO (ENSAIO)
Ao encontro de tenebrosos espectros, lá se foi a juventude ...
Alegre, faceira , plena de vida , de amor...
Derradeiros e torpes instantes - impiedoso e vil algoz...
Sangrentas ribanceiras – nódoas de tristeza...
Irônico fado - cru e retalhado- eternas plagas no destroçado porvir...
_Mundanos véus – rastros d‘ amarguras recobrindo..._
"IN MEMORIAM" DA JOVEM VANESSA
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
SILÊNCIO (ENSAIO)
SILÊNCIO (ENSAIO)
Quantos silêncios, quantas sombras várias!!!
Faróis noturnos – astros peregrinos – céus em orações...
Madrugadas cansadas e sonolentas nos versos dos poetas.
Almas de melancólicos profetas na quietação da soledade, ansiosas tremulam...
Vagando por ínvios caminhos, indecisas promessas ...
Frígidos soluços nas dores mudas e cerradas...
_Insondáveis mistérios – encarcerados desígnios... _
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AUSÊNCIA (ENSAIO)
AUSÊNCIA (ENSAIO)
No dorso d’alma tatua os virginais versos do meu sorriso.
Asperge a fragrância dos lábios teus , nos raios de luz que cintilam na minh’aura...
Em gargalhadas de tormenta meus mistérios e segredos, arrebata...
Murmura nas indefinidas incertezas, teus anseios ...
Esgarça, altivo e sobranceiro, rúbidas auroras de teus ciúmes...
Descortina ofuscantes véus das campas dentre serenas esperanças.
_Destrói em dilúvios da paixão, funerais d’ausência minha..._
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
SOLENES MADRUGADAS (ENSAIO)
SOLENES MADRUGADAS (ENSAIO)
Flamejantes íris das madrugadas , fúlgidos horizontes ... - azuláveis lençóis de brumas...
Quimeras dos desejos - sonâmbulos cortejos ...
Alvissareiros sóis da meia noite desfilam, engrinaldando, místicas searas de pecados.
Lânguidos clarões a flutuar nos céus d’outono, são lampejos d’alma no recôndito segregados...
_Beijam as serranias fosforescentes auréolas – círios em delírio..._
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MEUS MEDOS (FOTOPOEMA)
MEUS MEDOS (FOTOPOEMA)
Da claridade tenho receio...
Secreto segredo– dentre trevas mergulhado.
Fogaréu em recobertas cinzas …
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VESTÍGIO// VAPOROSOS QUEIXUMES- MIGUEL E MARILÂNDIA EM DUETO
VESTÍGIO// VAPOROSOS QUEIXUMES
(MIGUEL E MARILÂNDIA EM DUETO)
Por onde o desejo há// Convulsas noites
Na medida de um claro olhar// Contraditórias sinas
Que não esqueci// Vãos caminhos
Prazer inteiro// Névoas de desenganos
Que marcou o sempre em mim// Peregrinos destinos
Olhos nos olhos// Não riem, não cantam...
Potente, atado nó// Doce prisão...
Por ti o meu resumo//Enredo tão incerto
-Olha só- // Numa sombra só nossas duas almas...
Miguel e Marilândia
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CARTAS D´ALMA (ENSAIO)
CARTAS D´ALMA (ENSAIO)
Cartas minhas que rasgas sem leres , lacrimejam... lacrimejam...
Pedaços d’alma ao acaso das brisas esvoaçados...
Folhas ao vento – desprezados sentimentos – palavras que dantes tinham o sorrir dos lírios, o cantar dos rouxinóis...
E o orvalhar que choro, ninguém os vê brotar no coração...
_Tampouco o vê escorrer dentro de mim..._
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domingo, 20 de fevereiro de 2011
MAZELAS - DUETO DE MIGUEL E MARILÂNDIA
MAZELAS
DUETO DE MIGUEL E MARILÂNDIA
aninhadas no passado----------apagadas cinzas
em cânticos futuros----------levadas pela brisa
que a contemplam...------------testemunhas do silêncio
MIGUEL EDUARDO E MARILÂNDIA
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PECADOS (FOTOPOEMA)
PECADOS (FOTOPOEMA)
D’olhos cerrados sonho
Divinais instantes
Meus sentires a bailar
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