COSTURANDO POESIA
"Fazem-me no verso renascer..."
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
NOTURNO Este silêncio é feito de agonias E de luas enormes, irreais, Dessas que espiam pelas gradarias Nos longos dormitórios de hospitais. De encontro à Lua, as hirtas galharias Estão paradas como nos vitrais E o luar decalca nas paredes frias Misteriosas janelas fantasmais… Ó silêncio de quando, em alto mar, Pálida, vaga aparição lunar, Como um sonho vem vindo essa Fragata… Estranha Nau que não demanda os portos! Com mastros de marfim, velas de prata, Toda apinhada de meninos mortos… Mario Quintana, Melhores poemas
Confraria da Liberdade e Independência PoéticaPatrono: Mario QuintanaAcadêmica: Marilândia Marques RolloCadeira: 10Data Oficial: 07/06/2021
FLAMEJANTES SONHOS Dentre névoas de céus espiritualizados Nas mais profundas, De todas as profundas liturgias, E de góticos missais de iluminuras Eis "A luz do sol a brilhar no céu do seu olhar" Assim, Com os segredos da Lua nas paisagens, Numa luz i_mortal maravilhosa, Percorrendo os desertos mais sombrios, Ao vento, ao mar, E aos temporais que ululam, A púrpura das glórias flamejantes Em restos de clarões de estrelas acesas ___________________Se entrelaçam... Marilândia
DESOLADA SERENIDADE Sei quanto é preciso Um canto cheio de luz Caído dos largos céus, Vivendo a vida de quem vai sonhando! Languidamente, a meditar Vão os olhos tornando rasos de água, Enquanto na harmonia dos astros sonhadores Cintilam e cantam noites augustas, Bíblicas, serenas... Assim, Revelando uma poesia de desolada serenidade Num concerto de mágoas, de martírios Tudo se envolve nas neblinas densas... “Que triste ficar assim, sem estar vivo, vivendo!” Marilândia
“Como os olhos partilhavam conflitantes” (Miguel Eduardo Gonçalves) ________________ Utópica Realização poética Na melodia dos versos De Almas nômades, Trazendo à tona Febris paragens Embebidas do orvalho, Escorrido das insinuantes incursões Pelas errantes aventuras... Marilândia
ENLOUQUECIDA ÂNSIA Para Estilhaçar os martírios Que dormitam Nos braços dos outroras “Eu quero o amor, o amor mais profundo” Na ânsia louca de procurar sem encontrar... Marilândia
SECRETAS IN_QUIETAÇÕES Indômitos sentimentos Em mágoas divinizadas, Gritam... Perdidos, Errantes aos turbilhões dos mares, Mergulham "como eu mergulhei". No entanto, Na velada dolência do esquecimento, Languidamente a meditar, Vão vivendo a vida Como os que vão sonhando... E nos sonhos Vivem, A vibrar na Aleluia das luzes... Marilândia
"Cabecinha sob as asas..." Jô Tauil __________________________ Pássaros de asas mágicas A viajar dentre as nuvens, Sobranceiras árvores a crescer Neste mundo de tantas in_certezas, tantas! Perfumados de sonhos níveos Carregam a fragrância do in_finito Em eflúvios de ternura, Recitando sob gestos flutuantes Todo o fascínio de róseos paraísos E de onde uma luz de e_terna paz escorre... Marilândia
EMOÇÕES DILACERADAS “Mal começaste a conhecer a vida Já anuncias a hora de partida” Então, Nas trevas em místicas dormências São carnais tantos anseios, Num sentimento insano, Um sentimento que me lacera. Dar-lhe eu beijos, apenas, dar-lhe, apenas, beijos, Com o mais profundo amor, nas vigílias sem nome... Tudo isso, ah! Quanto vale tudo isso, Se alucinada, deliro! Ah! Vida! Vida! Vida! Incendiada paixão! Tem dó de mim lá no supremo instante Sem ninguém, ninguém que me responda, Até que exausta de fadiga e sonho, Tudo acaba então no desespero in_grato! Marilândia
SONHANDO SEM SONHAR Embriagada em saudades do presente A paisagem rósea, espelhada No silêncio do que é mudo Como que sonhando Sem sonhar… “Em triunfo, Cai nupcial a neve”, Errando no Vergel florido, Enquanto rasga No etéreo Espaço da Pureza O e_terno, sacramental Silêncio Das in_definíveis músicas supremas! Marilândia
ARTÍFICE DA ETERNIDADE Tormentosas as chagas não curadas Nos passos dolorosos da vida de Jesus _visão triste, im_piedosa_ A verter gotas de sangue precioso Crucificado nesse pérfido lenho... Simbolizando o Amor, Lágrimas rolam pela face mãe, Chora em mim a mágoa aflita... E, Vendo a humanidade em lágrimas banhada Trêmula se abre a terra, Enquanto Do alto da cruz, Os seus olhos sem brilho, Num eloquente silêncio Contempla rasgão no tempo... Marilândia
ESQUECIDO VIOLÃO Por onde andarão os sonhos Daquele cancioneiro solitário? Dentre encantos e desencantos Que os caminhos lhe impuseram, Desvalido na im_piedosa sorte, Seus desígnios erram por novas trilhas... Nas des_venturas de tantas angústias Surge o bater cadenciado duma canção Num destino tão in_certo... Perene peregrino Mescla suas dores À Dor dum violão abandonado! Marilândia
ENCANTO IN_DEFINIDO Dos sóis gerados nos febris carinhos Traços in_definidos, vagos traços,,, Nesse encanto secreto, “Eu te vi sozinha no caminho, como uma borboleta ao sol...” E, Qual a beleza desemprenhando a Poesia, Segredos recônditos revelando. Harpas de um céu remotamente mudo Gemem plangentes, Dentre tantas e tamanhas flores , Flores brancas de jasmim... Marilândia
FREMENTES DESVARIOS Sangram os versos, Pois “O sangue é o rio que irriga” a poesia... Ao pensar neles Tenho tantos desvarios _volúpias, seduções, encantos feiticeiros..._ Sinto da noite o isolamento extremo E errando, Por vastidões in_certas, Revivo emoções de quem medita e chora... Nesse desejo peregrino, Embebedada por sinistras ilusões Minha alma naufraga Em divino e fremente sorvedouro! Marilândia
(IN)DEFINIDAS LÁGRIMAS Convulsiva paixão, convulsiva neurose, “Desejo que não é sonho é mera ilusão”, Voz de todo o meu sonhar Nas noites virginais ocultamente ungidas! Ó tédio de ansiedades, Quantas vezes envolvida do teu luto Adoçam-me in_definidas lágrimas, O segredo dos longes buscando! Marilãndia
SECRETAS IN_QUIETAÇÕES “Oh, lua bonita no céu molha o nosso amor...” Indômitos sentimentos Em mágoas divinizadas, Gritam... Perdidos, Errantes aos turbilhões dos mares, Mergulham "como eu mergulhei". No entanto, Na velada dolência do esquecimento, Languidamente a meditar, Vão vivendo a vida Como os que vão sonhando... E nos sonhos Vivem, A vibrar na Aleluia das luzes... Marilândia
PAIXÕES FORASTEIRAS Vida de aventuras _perdas e ganhos_... “Maior vício não há, atende por Paixão” Im_previsíveis estilhaços _ burburinhos do destino __redemoinho de surpresas_... In_quietos e intermitentes lamentos _ murmúrios de ais_penitentes soluços_... O nada duns momentos em ondas de saudade vogando, nos risos d’alvorada pousam... E os meus gritos de dores, infinito perpassando, são súplicas que se quedam nos abismos ... _Se isto é vida, em vão não é viver..._ Marilândia
POENTE DA SAUDADE Quando a gente ama Num esplendor in_definido, Desabrocham ensanguentadas rosas Sob o mistério im_ponderável Dum caminho enflorescido... Quando a gente ama, Tudo se envolve nas neblinas densas, Debaixo de rubras ilusões... E Varando o céu de gritos, Quando a gente ama, Mágoas de amargos ais Num misto de ansiedade, Num misto de tortura, Amortalham-se No poente da saudade... Marilândia
SENTIMENTOS DUM POETA Mórbidos, esmaecem versos dos poemas que outrora chamei de meus. Hoje, sem nome, sem rimas, sem destino, deserdadas poesias. Em vastos mares meu olhar mergulha – flutuantes rabiscos dentre pérolas da saudade.. Cinzeladas pra te ofertar, palavras frias nos ocasos de sangue. _De sombras mortas mesclados, sentimentos que um dia me endoideceram..._ Marilândia
IMPRESSÕES DA VIDA “Quando a noite se revela” Eis que no Espaço negro e in_findo, Apagam-se lentamente as impressões da vida... Porém, As miragens que emergem na orgia Dos sonhadores de regiões tão quiméricas, Não obstante tanta amargura pressaga, Embriagam-se duma estranha doçura, Inscrevendo-se em histórias que jamais se apagam... Marilândia
SAUDADE Na lira dos versos meus Divinas claridades Que na Amplidão cintilam... Rasgando céus e terras, Inspiram-me a lua das saudades,... E atravesso o In_finito com meus passos bêbados... Vislumbrando quimeras dentre sonhos transparentes, Relembro dores, lutos, convulsões, venenos... Então, “Co’a estrelas do céu” Tropeço na Esfera como se ouvisse música E agonizo no meio do precipício, náufraga, Enquanto morro na contramão, beijando as carpideiras... Marilândia
SAGRADOS SONHOS Numa graça sutil e feiticeira, “Com um vazio aberto a tudo” Quais raios de luzes a cintilar n’alvorada... Pelo ansioso coração bebidos Segredos fatais Deses sonhos caprichosos, Vagam, sorrindo, Angelicais e triunfantes... E, Abençoando toda essa harmonia, Em hosanas de perdão e de bondade, Sagrados sonos, impolutos, vicejam Marilândia
ODE À NATUREZA Eis minha ode à Natureza Que a mim nunca escreveu... Singelas graças a recepcionam! Pássaros de asas mágicas A viajar dentre as nuvens, Sobranceiras árvores a crescer Neste mundo de tantas in_certezas, tantas! Perfumada de sonhos níveos Carrega a fragrância do in_finito Em eflúvios de ternura, Recitando em gestos flutuantes Todo o fascínio de róseos paraísos E de onde uma luz de e_terna paz escorre... Marilândia
DÁDIVAS DA NATUREZA “Nas esquinas pelos quintais” A todo brilho tem um riso que a alvoroça Qual símbolo divino de graça e extravagância... É mistério a esplender de frouxo encantamento, Diamantando os céus de brilhos in_quebrantáveis... Lembra, então, Como a noite augusta faz sonhar a eternidade Em que tremulam astros pálidos! É sempre doce ver que à tarde as brumas velam Para construir nas noites as feéricas mansões das luzes! Marilândia
SUSPIROS VIVOS “Ah! Que vontade de ter você” Tais são as convulsões dos derradeiros suspiros Suspiros vivos, profundos, tão profundos Que arrastam consigo toda a paixão do mundo, Enquanto Num fundo de tristeza e de agonia Presas a um sonho celestial e vaporoso, Relíquias i_mortais de eras sagradas Choram no silêncio dos Silêncios... “Ah! Que vontade de ter você” E Quem sabe , Pelos tempos esquecidas, Sublimes, Supremas divindades febris dormem sonhando... “Ah! Que vontade de ter você” Marilândia
IN_VISÍVEL REDOMA “Que vontade de merecer Um cantinho do seu olhar” Pois, A sombra rubra que me vai seguindo Desabrocha ensaguentadas rosas Radiantes de ilusionismos, Sonorizando-me os caminhos, Envolvendo-me Num manto im_penetrável, protetor... Assim, Cerca-me o mundo Nesses sutis e cândidos momentos Em que minh’alma Com tais sonhos, tantos, Sob secretos estremecimentos, Transfigura-se de emoção, sorrindo Imaginando-se numa redoma in_visível... Marilândia
LATENTE SOFRIMENTO Ao carregar as tristezas, “Espaços vazios me enchem de buracos”, Trazendo a quietude das horas fugidias, Levando lembranças e ternuras, Sem nenhum lugar para ir.. “Dizem que a distância é esquecimento” Dessarte, Nos atalhos da vida, Em Indigências gritantes _ sob destino tão in_certo_ Bato à porta dos Astros solitários, Procurando a auréola de luz do sonho vago... Marilândia
"Pois amar e ser amado é ser feliz" Jô Tauil ____________________________ Porquanto Abrem´se róseos e bem-aventurados ninhos Sempre florindo e reflorindo... E, Os corações e almas, arrebatados, Carregam raros, mudos segredos Banhados pela poesia da ternura! Marilândia
"Ele terá vida... vibrará sempre dento do meu coração..." Jô Tauil ___________________________________________ Até mesmo Nas dolorosas noites Em que as cortinas se fecham Sob vagas fragrâncias in_definidas Dentre quiméricos torvelinhos dos sonhos... E, Diante da luz que a Natureza encerra Harpas que pelos céus murmuram Nas augustas, i_mortais promessas Onde se escuta, melancolicamente cantando, A vetusta sinfonia da Amplidão purpúrea... Marilândia
ESPERANÇOSAS NEBLINAS Em ondas do Firmamento, Onde a febre das insânias boia Sangrando em risos, alucinações, “Tudo nascerá mais belo” E a cantar, “O verde faz do azul com o amarelo” Neblinas de Esperanças... Marilândia
CAMA E MESA Quero que fique quietinha, á espreita do que te espera que obedeça a quem deseja e não será com surpresa que dócil e indefesa a presa domine a fera! Eu vou beber da sua boca e nela vou respirar vou viajar nesse corpo soltar amarras do porto quero sentir seu gosto misturado ao paladar. Tu serás meu prato exótico vou provar suas sensações, vou provar cada mistura e conseqüentes reações, seus sabores variados em variadas regiões! Eu hei de ver em seus olhos que assim feliz eu te faço sentir na respiração, no pulsar do coração e na cadência dos gemidos que é eu; quem marca o compasso! Deitado sobre esse corpo escorregadio, suado; eu quero cama amassada eu quero lençóis molhados, fêmea no cio e feliz e assim seu corpo me diz: “Foi o desejo aplacado”! Aí, te olhando nos olhos com a ternura que tens eu vou te beijar na boca, como não beijo ninguém provarás do seu sabor e provavelmente agora eu trema a voz nessa hora mas vou chamar-te de amor! JJ Braga Neto Enviado do meu iPhone
"Não temas! Estarei sempre contigo!" Jô Tauil _____________________________ Trazendo-te a paz, Sob um clima de flama Ou sob um sol nevado... Destarte, No mais completo abandono, Longe do mundo atroz, Longe da turba im_pura, Eflúvios dormentes, perfumados, Derramando frouxo encantamento Mergulham pelo in_finito Espaço Dourando-te as lembranças das quimeras ausentes... Marilândia
BRUMOSO DIA Eis que sobre folhas dormindo o silêncio, O amor faz-se contra o tempo e a carne Em ardente simbiose De desejos e fluidos i_mortais _“O elo com todas as cores Pra enfeitar amores gris...”_ Assim, Rubras flores da paixão Num silêncio apaixonado, Onde se cristalizam todas as belezas, Languidamente, Numa secreta essência, despetalam-se... Marilândia
"Haja paciência para recomeçar..." Jô Tauil ______________________________________ Oh!Basta crer E No silêcio emudecer olhando, Para sentir na universal grandeza, As sombras dos supremos recomeços... Quantas almas em busca de quimeras, De ais perdidos, de ilusões insanas Ondulando, ondulando e palpitando vagam, Sem noites, sem alvoradas... Assim, Quando os sentidos se rebelam, Abraçamos a fé que na alma nos ficou... Marilândia
Amplidão Purpúrea Nas Dolorosa noites Em que as cortinas se fecham Sob vagas fragrâncias in_definidas Dentre quiméricos torvelinhos dos sonhos _essência das essências primaveris_ E diante da luz que a Natureza encerra... Harpa dos céus que pelos céus murmuram Nas augustas e i_mortais promessas Onde se escuta , trágica, cantando A vetusta sinfonia da Amplidão purpúrea... Marilândia
PALPITAÇÕES DA ALMA Sorrindo a céus Que vão se desvendando, “Espero com a força do pensamento Recriar a luz que me trará você...” Eis do amor, O sacrossanto cálix ! Dentre anseios E de vãos devaneios, Volta a sede dos últimos desejos, Erguendo os véus De já passadas auroras, A “meditar sobre o êxtase do amor” Sob voluptuosas quimeras dos Sonhos Na imortal Legenda Duma in_definida Saudade... Marilândia
FLORES DA PAIXÃO Eis que sobre folhas dormindo o silêncio, O amor faz-se contra o tempo e a carne. Numa ardente simbiose de estrelas e musgo... E, Ao acordar Com os olhos esbugalhados, Grita desvairadamente As singelas giestas, Num silêncio apaixonado, A estremecer pálidas urzes, Enquanto rubras flores da paixão, Acariciando trepadeiras-carmesim, languidamente despetalam-se... Marilândia
"Nas distâncias dos caminhos..." Jô Tauil ___________________________ Onde a Fé dos meus sonhos se condensa, Sobrepujando os esplendores da poesia, Posto que na loucura dos vícios atrevidos Que carregam as fragrâncias do in_finito, Num vago aroma in_definido, Eu me recordo de já ter vivido Os segredos dos longes a procurar Sob e_ternidade retrospectiva! Marilândia
In_definido Poema Nas linhas e entrelinhas desse entristecido poema, “Longe da felicidade e todas as suas luzes”, Vive-se uma oculta florescência... Através de um belo mundo in_definido, De Amor, De Silêncio, de Maravilhas A sonhar augustas reverências, Brando luar das ilusões terrenas Chora um pranto isolado Na melancolia de egrégia majestade... Marilândia
FESTA DA VIDA “Pro bem e pro mal Você me tem...” Talvez tu possas entender o meu amor, Pois mesmo estando ausente, Está sempre presente... E, Quando vier o seu fim ilusório, Algo em ti vai arder Para esporear a festa desta vida! Marilândia
"As lembranças trazidas pelas mãos da saudade..." Jô Tauil _____________________________ De onde uma luz de e_terna paz jorra... Ó mãos ebúrneas! Mãos onde vagam segredos i_mortais, Longe da contingente Natureza, Erguendo os véus dos nevoeiros indecisos, Mãos recordando e sonhando! E, Alucinantes, Em trevas delirando, No caos da embriaguez e da cegueira, Mãos que constelam as derradeiras e azuis quimeras... Marilândia