OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Porquanto
Diante
De teus olhos gastos
Passeiam
A graça e a nostalgia,
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“Joga fora a ilusão dessa fantasia perdida...”
Jô Tauil
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E dorme,
Ansiando
Em
Teu misterioso seio
Sejam revelados
Os segredos
Escondidos nos mantos dos crepúsculos...
Marilândia
domingo, 28 de fevereiro de 2016
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
No sublime âmago
Das ilusões,
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Das ilusões,
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“Reacendendo beijos
Encenados ao luar
Nos tempos da juventude”
Encenados ao luar
Nos tempos da juventude”
Jô Tauil
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Ao relembrar
Vívidos momentos
Das fantasias
Dos outroras...
Vívidos momentos
Das fantasias
Dos outroras...
Eis que
Neles
Se refazem,
Misteriosas e indeléveis,
Im_piedosas convulsões dos clamores da paixão...
Neles
Se refazem,
Misteriosas e indeléveis,
Im_piedosas convulsões dos clamores da paixão...
Marilândia
_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_
MOTE XLVI
IN_SOFISMÁVEIS VERDADES
Silentes carícias
Falam-me à alma
Calam-me a razão
Portanto,
“Dar-te-ei a mim mesmo agora
E serei mais que alguém que vai correndo pro fim..."
"Esse morre,
Envelhece,
Acaba e chora,
Ama e quer,
Desespera,
Esse vai,
Mas esse volta...”
Marilândia ( com versos entre aspas de Marcelo Jeneci)
sábado, 27 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Ainda que
Os céus se tornem violentos
E seu azul desesperado,
“Lua... estrela... dois seres
Que anulam interrogações
Pois se sustentam no amor”
(Jô Tauil)
Embora dentre
Hesitantes momentos
Luzes morram nos olhos deles...
Enquanto
Diante de suplicante visão da beleza,
Ampliando a anilada angústia
Numa tremura de lágrimas,
Em meio a flores de sangue,
Céus se derramam sobre as várzeas da paixão...
Marilândia
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
E
que hoje encho de flores (Jô Tauil)
Numa
Primavera
De
místicos sonhos
E
de preces rituais,
Sobretudo
à hora
Em
que se acendem
Fogos-fátuos
das madrugadas...
Enquanto
isso,
Na
infinita lassidão
Dos
devaneios
Tal como na dos segredos,
Pressinto
o rio da paixão
Escorrendo
sobre a pureza das estrelas...
Marilândia
OS SONHOS QUE NÃO REALIZEI
OS SONHOS QUE NÃO REALIZEI...
Deixa-me contar os endoidecidos sonhos que não realizei...
São tecidos em raras sedas _veludos d’alma e do coração...
Nesses sonhos despia meus desejos, vestia-me de rendas e brocados.
Voluptuosos anseios cravava no peito em brasa, dentre sombras do regaço...
Trágicos soluços d’outrora, lançando dores ao vento,ruflavavam em secretas páginas de desvarios.
Indizíveis momentos a olhar-me bem de frente, fugiam por este mundo vasto e profundo...
_...E quanto mais meus sonhos procurava, mais esvoaçantes quimeras descobria._
Marilândia
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Louco amor meu...
“Ainda te espero...plena de emoção
Inteira...
Translúcida...
Em qualquer estação...
Inteira...
Translúcida...
Em qualquer estação...
Sentindo o sangue
A correr, alucinado,
Dentre minhas entranhas,
Enquanto
Nessa angústia de amar-te
_olhos perdidos e seios nas mãos_
Como se um raio houvesse me partido...
E em mim,
Mãos se amargurando,
Querendo estancar
A música das palavras
Que morriam no vazio do firmamento...
Marilândia
A música das palavras
Que morriam no vazio do firmamento...
Marilândia