_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Ainda que
Os céus se tornem violentos
E seu azul desesperado,
“Lua... estrela... dois seres
Que anulam interrogações
Pois se sustentam no amor”
(Jô Tauil)
Embora dentre
Hesitantes momentos
Luzes morram nos olhos deles...
Enquanto
Diante de suplicante visão da beleza,
Ampliando a anilada angústia
Numa tremura de lágrimas,
Em meio a flores de sangue,
Céus se derramam sobre as várzeas da paixão...
Marilândia
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