quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

_UM POEMA NÃO TEM FIM_





E que hoje encho de flores (Jô Tauil)

Numa Primavera
De místicos sonhos
E de preces rituais,
Sobretudo à hora
Em que se acendem
Fogos-fátuos das madrugadas...

Enquanto isso,
Na infinita lassidão
Dos devaneios
Tal como na dos segredos,
Pressinto o rio da paixão
Escorrendo sobre a pureza das estrelas...

Marilândia






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