FOTOPOEMA
FOTOPOEMA Nas pequeninas mãos guardo ainda O doce sabor dos sonhos, a sublime essência das quimeras... Que minhas obscuras dores não se afoguem nas tuas entranhas... Marilândia
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
FOTOPOEMA Nas pequeninas mãos guardo ainda O doce sabor dos sonhos, a sublime essência das quimeras... Que minhas obscuras dores não se afoguem nas tuas entranhas... Marilândia
“Um quê de sortilégio! De ventura..." mjztauil _____________________ Para galgar, ascender à Imensidade Escalando azuis e siderais noivados Num cortejo de cânticos alados A errar dentre fluidos de harmonia, Enquanto Fantasmas de vaporosas brancuras Numa imortal auréola de formosuras Entoam a mágoa dos seus ais E os ecos dos seus clamores... Marilândia
POESIAS ALDRAVIANAS I Rotas Ânsias Blasfemam Arquejantes, Doridas Saudades II Voluptuosas Esperanças Renascem Nas Histórias Mal vividas III Pálidos Momentos Embalam Suplicantes, Desmaiados Sonhos ALDRAVIA Inquietos Corações Sorvem Delírios Do Anoitecer Marilândia ALDRAVIA Nos Outonos Da Existência Exóticos Madrigais... Marilândia POESIA ALDRAVIANA Versos Mortos N’alcova Silenciosa... Insensata Agonia... POEMA ALDRAVIANO Longínquas Emoções Torturantes Lembranças Mágoas Cinzeladas...
LOUVORES DA NATUREZA Pranteando melodias de Chopin, Onde castas saudades docemente suspiram... Assim, Toda a graça floral Qual auréola de luz Numa paz, tamanho encanto, E livre Para sentir a Natureza, Dorme, calma, embalada pela voz do vento... Marilândia
“Dois em um só coração...” Jô Tauil _________________________ Dentre aromas secretos e em desejos in_quietos Vibram num concerto de harmonias sonoras... Porém, Nas visões melodiosas dessa graça Quanta (in) dolência grassa! Suspirados, nostálgicos sonhos Sob a febril agitação dum mundo de dolências, Rasgando as almas que nas sombras tremulam Abrem asas brancas de clemência, E no silêncio mórbido da Imensidade Flutuam nas cândidas ondas _______Do hino sacramental da Bem-aventurança... Marilândia
DESFOLHADOS POEMAS Clarões de peregrinos astros - flamejantes rubis a arder em brasas… Ecoa a brisa delirantes versos … Pranteia a chuva melodias de Chopin… Empalidece o horizonte – véus de nostalgia a noite descerrando… Sob desfolhados poemas solenes madrugadas desmaiam... _Em orvalhadas pétalas fragrâncias d’infinito jazem…_ Marilândia
E FOI ASSIM... Nos sótãos d’alma, desfeitas ilusões... Chorosas madressilvas fragrância de antiga paixão exalam- exasperadas sombras a perseguir-me. Segredos ao sol poente _castas saudades docemente suspiram_… Frementes vozes nas escarpas da solidão, rugindo ... – A sofrer, a sentir, a sonhar…_ Marilândia
RADIOSO CONTÁGIO Seja bendito esse contágio Ei-lo que chega do Amor extremo! Há de subir transfigurado e lento, Porquanto No tempo e tanto, tanto imenso afeto Se envolve nas neblinas solitárias Mas cheias de purpúreas esperanças No radioso luar da saudade imensa... Marilãndia
“Acho que foram apenas meras colinas Ou baixas ladeiras da cidade...” Jô Tauil ++++++++++++++++++ No meio de in_decifráveis sonhos, Voando nos espaços de mil encantos! E, Na espantosa avalanche dos outroras, Todo o mistério da beleza velha Em visões peregrinas! Assim, Almas a lembrar vastidões desertas Seguiram radiantes, no perfeito esplendor in_definido... Marilândia
FOTOPOEMA Nos versos, no silêncio, na música São precisas esperanças pra viver, São precisas saudades para recordar... Marilândia
“Mal os construo desfazem-se no ar...” Jô Tauil _________________ E tudo que me sensibiliza, Fere, magoa, dilacera, punge, Deixando n’alma Pranto que me prende, Que me arrasta... Assim, Reclusas na Noite dos meus dias Ilusões que não são da Terra Esvaem-se numa volúpia lancinante Delirando na Amplidão indômita, in_definida! Marilândia
“Aos velhos só resta lembrar...” Jô Tauil ________________ Pois, Vestidas de luto para sempre Num poemar de dor presente, Eternas, i_mortais, origens vivas Sob dores senis que nas almas cantam, Embora sorridentes, choram os tédios e as tristezas... Marilândia
"E nada sabes desse azul que te sustenta..." Jô Tauil ____________________ Pois Tudo que te sensibiliza, Que te fere, que te magoa,que te dilacera, que te punge, Deixa-te n’alma Pranto que te prende, Que te arrasta... Assim, Reclusas na noite dos teus dias Ilusões que não são da Terra Esvaem-se numa volúpia lancinante Delirando na Amplidão indômita, in_definida Quais poesias velando as noites! Marilândia
Num supremo desejo. Porquanto o mistério do sentir flameja, Tudo aquilo que o coração aspira Em sonhares que de lágrimas deliram... Assim, Vivamos Nesse vasto mundo Que troveja e brama, Sob aroma in_definido, A nos abraçar na eternidade... Marilândia
MISTERIOSOS DESEJOS Num supremo desejo Porquanto o mistério do sentir flameja, Tudo aquilo que o coração aspira Em sonhares que de lágrimas deliram... Assim, Que vivamos Nesse vasto mundo Que troveja e brama, Sob aroma in_definido, Sonhando A nos abraçar na eternidade... Marilândia
FOTOPOEMA Estrelas pálidas e solitárias peregrinam Sobre as faces macilentas dum mar bravio Por ondas desvairadas açoitado... Marilândia
DESOLAÇÃO Nos meandros da vida Estilhaçados versos Sob véus de neblina Fogem assombrados, Ao encontro dos crepúsculos Dentre mares de sedução... Marilãndia
“Leve embora essa fadiga!” Jô Tauil ___________________________ Onde poreja A luxúria ávida da mulher lasciva, Para matar, triunfante, Num profundo borbulhar latente, A sede estranha de místicos desejos... Então, Quando a onda desses desejos inquietantes Morrer, enfim, nas amplidões longínquas, Recorde-se, recorde-se Da vertigem, vertigem viva __________Da paixão mais suprema e convulsiva! Marilândia
Ah! O AMOR! Ó lânguida divindade, Em ti tudo é prazer... Tua pupila acende à luz dos luminares _mágico encanto com que se embriaga_ Impregnada dum fogo que flameja Em transportes de vivos fulgores... E, Neste céu que te alumia Salpicado de anelantes versos, Secreta chama no brasido de tu’alma Exalta em profundas solidões, A esperança e a saudade... Marilândia
“Sonho de angélico aspecto...” Miguel Eduardo Gonçalves ____________________ Qual lânguida divindade, Onde tudo é prazer... Pupilas que acendem à luz dos luminares _mágico encanto com que se embriaga_ Impregnadas dum fogo que flameja Em transportes de vivos fulgores... E, Neste céu que as alumia Salpicado de anelantes versos, Secreta chama no brasido de suas almas Exalta em profundas solidões, A esperança e a saudade... Marilândia
NOITES DE ÓCIO Num profundo borbulhar latente, “Paira no tempo um sonho perdido “ Da paixão mais suprema e convulsiva! Marilândia
MISTERIOSOS DESEJOS Num supremo desejo. Porquanto o mistério do sentir flameja, Tudo aquilo que o coração aspira Em sonhares que de lágrimas deliram... Assim, Vivamos Nesse vasto mundo Que troveja e brama, Sob aroma in_definido, A nos abraçar na eternidade... Marilândia
"E me transformo em cinzas ao vento..." Jô Tauil ___________________________ Nos relevos do Amor eternizadas! E, A sorver o escuro da noite, A beber tragos de lembranças _ doces bens que não são parcos, nem avaros..._ Doces bens que se derramam em tudo Quais sonoridades de cristais de taças. Na dolência velada das sonatas, Descendo do ocaso tais sombras harmoniosas, Enquanto a terra exala aromas de áureas plangências... Marilândia
PÁSSAROS VIANDANTES Para remendar os retalhos do Tempo, Ganhando outra graça, forma e formosura, Enquanto os outroras Ficam rindo, pálidos, assombrados, A beber apenas o licor do hoje... Marilândia
Com belezas multicores (José Valmir Araújo) Que nos brilhos têm um riso, Recordando vãos rubores Num embriagante sorriso Marilândia
“Cai a chuva... que saudade!” Jô Tauil _______________ De encher as ânforas com águas frescas _um doce bem que não é parco, nem avaro..._ Um doce bem que se derrama em tudo Quais sonoridades de cristais de taças... Águas lustrais que os meus pecados aspergem Na dolência velada das sonatas, Descendo do ocaso tais sombras harmoniosas, Enquanto a terra exala aromas de áureas plangências... Marilândia
EXAUSTAS MELANCOLIAS Ébrias, atordoadas em devaneios Nos braços do poema deliram... Dementes suspiros em momentos febris... E quando à meia-noite , Ao alvejar da lua, o céu repousa Sombrias pálpebras adormecem-lhes o tédio... Marilândia
VERSOS EM CHAMAS Nesses mágicos clarões que deslumbram, E meus sonhos cobrem de fantasias, Trazendo à rosa a ventura das escarlates auroras, Flamejando versos sanguinolentos das tardes em rubras agonias, São raios de luzes que os corações inflamam _ versos de poemas que se incendeiam... _Lágrimas de fogo pranteando, a desfolhar purpúreas flores..._ Marilândia
ALMA DA POESIA Nos relevos do Amor eternizadas, A esperança e a saudade Languidamente a meditar, Vivem a vida de quem vai sonhando... Assim , No curso aparente das estrelas,_ Turbilhão de grandes ânsias mudas_ Emergem prelúdios e cânticos, Enquanto nos brilhos da Luz, Vagos e vários, Assomam solenes Sentimentos i_mortais,I luminando todo o Azul sidéreo... Marilândia
"É sombra, vertigem, ascensão...ALTURA" Jô Tauil ____________________________ Nos relevos do Amor eternizadas,... E, A sorver o escuro da noite, A beber tragos de lembranças _ doces bens que não são parcos, nem avaros..._ Doces bens que se derramam em tudo Quais sonoridades de cristais de taças. Na dolência velada das sonatas, Descendo do ocaso tais sombras harmoniosas, Enquanto a terra exala aromas de áureas plangências... Marilândia
"Ainda fica devendo em sua escravidão..." Jô Tauil _______________________________ Dentre clareiras onde o luar derrama Sonhos, Visões e Poemas! E, No segredo arcangélico Desse veemente milagre, Quantos sentimentos! Ah! Quantos sentimentos insanos A descer do ocaso em sombras harmoniosas, Adentrando as profundas, tenebrosas solidões noturnas... Marilândia
“Sentidos regendo Desejos espertos...” Miguel Eduardo Gonçalves __________________ Que na natureza virginal palpitam Numa lasciva paixão fascinadora Dentre as quebradas de silenciosas noites... Ali, As horas são águias, voam voam, Porquanto não existe a convulsão da Vida... E, Quem penetra nesse singular Domínio Não sabe, acaso, que com os brilhos almos Dos turbilhões quiméricos do Sonho Ganha beleza de esplendor secreto... Marilândia
“E até minha alma viverá essa escravidão” Jô Tauil _________________ Mesmo que Naufragada nas espumas dos sonhos, Porquanto Restar-me-ão a vida vivida E as lembranças vívidas! Marilândia
SECRETO ESPLENDOR Na natureza virginal palpita Numa lasciva paixão fascinadora Dentre as quebradas de silenciosas noites... “Por isso é que sonha num trêmulo anseio”, E Quem penetra nesse singular Domínio Não sabe, acaso, que com os brilhos almos Dos turbilhões quiméricos do Sonho Ganha beleza de esplendor secreto... Marilândia
"E amanhã serei só poeta..." Jô Tauil __________________________ Em tons dos êxtases mais poéticos Tocando uma flama única, E adentrando Um pórtico que se abre Para um céu furta-cor... Assim, Na solenidade das noites Notas plangentes, notas bizarras escapam A subir como o mar aos rochedos despidos... Marilândia
“E nesse enlevo... te espero!” mjztauil ____________________ No horizonte escuro do poente, Onde moram almas que se amam A adormecer num sonho Que jamais termina, Tinto de mil clarões Por esses sóis dos mares... Marilândia
REPENTINOS VERSOS Não mais que de repente, sangram versos... Insanos versos que n’alma dormitavam... Versos tombando devagarinho em soluços de dores... Loucas fantasias inundadas d’amargura_ lágrimas de sangue n’agonia... Falam d’amor nos nimbos das saudades_ cantam as desventuras c’ olhos dormentes de fadiga... Numa raiva escarlate choram pelas estradas ermas, erguendo aos céus infinitas dores... Marilândia
Trêmulos Devaneios Soturnas horas Ilhadas em devaneios Alçam voo ao firmamento Abendiçoando os céus... Melancólicas, Em trêmulo sossego, Despetalam as noites... Nos olhos lilases Das madrugadas Embebidas em jasmins, Tragam Os últimos suspiros Da poesia, Vertem prantos sem dor, Balouçando o silêncio do Tempo... Marilândia
Vozes dos Vendavais A estrangular tempestades Em mórbidos olhares Sob tons de vendavais, Vozes da paixão Rasgando horizontes, Perdidas de repente Dentre sombras fulgurantes... Marilândia
Acalentando nossas almas... (Marilandia Marques Rollo) A longa noite delirante A sedimentar nossas vidas Ora tão cheias de saudades Dessas que florem os caminhos Fazendo do tempo o esperado Desejo que em nós é chegado Antes que finde o amanhecer Bem preguiçoso e de mansinho A desejar um só carinho... (Miguel Eduardo Gonçalves)
“Triste consolo para o coração” Jô Tauil ____________________ Em tons dos êxtases mais poéticos Tocando uma flama única, E adentrando Um pórtico que se abre Para um céu furta-cor... Assim, Na solenidade das noites Notas plangentes, notas bizarras escapam A subir como o mar aos rochedos despidos... Marilândia
Lágrimas de Saudade Melancólicas, Em trêmulo sossego, Despetalam as noites, Acalmando os martírios De uma alma inquieta Sob lágrimas de saudade... Marilândia
Eflúvios da Alma Febris ilusões No regaço das quimeras Enlaçam a alma trêmula... Quantas lágrimas castas, Quantos soturnos tormentos! Delirantes langores Correndo no interior da alma, Embora veladamente, Hão de mais tarde Errar pelas correntezas Das derradeiras enchentes A dilacerar os desesperos Das interrogações in_certas... Entretanto, O in_definido Que em mim espelha, Transfigurado e lento, Vive de nostalgias Quais sonhos dos outroras... Marilândia
“Para que nos teus versos Bendigas as mãos do semeador...” Jô Tauil __________________ Porquanto nos céus se cristalizam Os fluidos i_mortais, angelicais etéreos, Onde a Fé dos sonhos se condensam... Destarte, Nessa fé que alucina, Corações estremecem, No In_definido se comprazem Sob a Harmonia sacrossanta e luminoso encanto Que no glorioso Firmamento desfilam... Marilândia
E AGORA, POETAS??? E agora, poetas? Adormecidas inspiracões... Versos emudeceram. Palavras esvairam-se... Silêncio nas entranhas – alma em repouso- corações amortalhados… Escancarados sonhos, famintos e fatigados num lúgubre esquife vagueiam... Tudo são trevas – macabros e indefinidos caminhos… Gemidas melodias – pungidas lágrimas martírios uivando… E agora, poetas? _Sem rumo, sem ilusões, em vendavais de tristeza suspiram…_ Marilândia
MURMÚRIOS ROMÂNTICOS Lançando O grande Adeus à melancolia Murmúrios do Amor Em cânticos des_conhecidos... Marilândia
MURMÚRIOS DO AMOR Lançando O grande Adeus à melancolia, Murmúrios do Amor... Em cânticos des_conhecidos Meus alvos versos Trouxeram-me as lembranças Que palpitavam Nas enlouquecidas noites dos outroras... Marilândia
“Milagre gerado de canto e flor” Jô Tauil _________________ Dentre clareiras onde o luar derrama Sonhos, Visões e Poemas! No segredo arcangélico Desse veemente milagre, Quantos sentimentos! Ah! Quantos sentimentos insanos A descer do ocaso em sombras harmoniosas, Adentrando as profundas, tenebrosas solidões noturnas... Marilândia
SECRETA FLORESCÊNCIA “Dos anjos errantes a flor predileta” Como um perfume a tudo perfumava Na febre intensa de desejos altivos, Errante, errante, ao turbilhão dos astros! Marilândia
"A estratégia é essencial no jogo do amor..." Jô Tauil ______________________________
“Rodopiando no ar...” mjztauil _____________________ Enquanto Sentíamos vibrar o tropel de paixões, Silenciosas e eternas como sonhos pétreos, E Figurando em nossos peitos Quais sombrias chamas A esplender de in_visível encanto... Marilândia
RETALHOS DE MIM Quando nos mares a brisa suspira, Murmuram as vagas, Deliram as noites... Palpitantes seios Num leito de flores resvalando... Retalhos de mim Em beijos que queimam... Marilândia
DIVINOS RITUAIS Abraço e acalento a tu"alma... Sinto vibrar em mim o tropel de paixões, Figurando-me no peito sombrias chamas Como borboletas a flamejar entre os lírios... Então, A usurpar e a sorrir com os rituais divinos, Encontro a ambrosia e o néctar afogueados. Marilândia
EPITÁFIO// SOMBRIO Aqui está// berço da saudade Graça pousada// n'alma legendária... Céu enriquecido// encerrada história Jô tauil// Marilândia PINTURA// DIGITAL Fumantes chaminés// puras, ardentes... Agrada-me a casinha// perdida em sombras... Retrato da minha aldeia// paisagem tranquila Jô Tauil// Marilândia CEM VEZES MORRO// SAUDADE E TORTURA Ora sou gelo// nos profundos sudários Ora sou fogo ardente// dentre taciturnos gemidos Do ardor à baixa fé!// No mais feroz mutismo! Jô Tauil// Marilândia SUPREMA//AGONIA em derradeiros arrancos// longas ânsias nos corações doridos// esperanças vãs onde o sol escorre// lance-me novas chispas! Marilândia (D)//Jô Tauil (R) SEM PALCO// INSÓLITO E VAGO Choro falso// acerbo e inútil... Sem palavras// à voz dos arvoredos Dramaturgia diária// tal escola teatral Jô Tauil// Marilândia
HIPOCONDRIA Resplendente de sol, Frio de melancolia Teu coração que flui Toma o teu amor Mais profundo por mira... Marilândia
FOTOPOEMA Não sei se quero Ou se não quero... Despudorados caminhos Violam meus sentidos. In_violáveis in_certezas ... Marilândia
"Que a vida em mim imprimir..." Jô Tauil ___________________________ Em busca de mim mesma Aos tombos pela vida, Pelas margens limosas De frementes lagos, A marcar o compasso No bater dos coração... Ah! Como se pudesse Renegar a poesia. Na degenerescência dos vencidos! Marilândia
“Plenos das palpitações leves e livres dos trigais” mjztauil ________________________ Que ficam gemendo, Mas ficam sonhando Num imaginário templo... E pela curva Dos longínquos horizontes Ei-las que vêm, Desdenhando de todas as frívolas quimeras... Marilândia
Celestial Sinfonia No berço do anoitecer Mar de estrelas Em visionários céus Sob acalanto de luzes... Marilândia
COMPASSO DOS CORAÇÕES Em busca de nós mesmas Aos tombos pela vida, Pelas margens limosas De frementes lagos, A marcar o compasso No bater dos corações... Ah! Como se pudéssemos Renegar a poesia! Marilândia
"Precisas de mim, assim como preciso de ti..." Jô Tauil ________________________ E nesse jogo da vida, Desde que a manhã os olmos faz cantar. Aspiramos volúpias divinas, Como um jogral que delira! E, À viva luz do dia Nos sopros que vêm radiantes, Segredos, ilusionismos, magias Nimbados de sedução e de pompa ardente, A trazer louros de algumas esperanças vívidas... Marilândia
“E o nada não aplaca minha sede...” Jô Tauil ________________ Assim, Desde que a manhã os olmos faz cantar. Aspiro volúpia divina, Como um jogral que delira! E, À viva luz do dia Nos sopros que vêm radiantes, Segredos, ilusionismos, magias Nimbados de sedução e de pompa ardente, A trazer louros de algumas esperanças vívidas... Marilândia
"Chego assim ao fim do amor de mãos tão vazias..." Jô Tauil _________________________________ Para agregar-me Num mundo des_ordenado e im_perfeito, Sob ousadas des_esperanças em desalinho... Destarte, Enquanto as trevas sem astros Se lançam sobre mim, Num total abandono Meu ser se aviva Sob um clima de flama Num sacrossanto anoitecer, espraiando louvores! Marilândia
RETALHOS D'ALMA (POETRIX) Fragmentos das horas mortas Vívidas lembranças Enclausuradas saudades... Marilândia
SEDUÇÃO DAS ALMAS Após uma longa caminhada, Sem dias, sem noites, Diante da luz que a paixão encerra, O corpo in_quieto, Em convulsões arde... E, Quando descem do ocaso As frementes sombras Em cânticos voluptuosos como rondas, A febre dos desejos se aquebranta... Marilândia
Fantasias de Poeta Ó passado, passado! Quantas lágrimas, Quantos sorrisos, Em tuas páginas Traçados! Pelas quebradas das colinas Fantasias de poeta!!! Dormir... dormir... Sonhar talvez... Marilândia
Confraria da Liberdade e Independência Poética Patrono: Mario Quintana Acadêmica: Marilândia Marques Rollo Cadeira: 10 Data Oficial: 26/04/2021 SONHOS CONDENSADOS Porquanto nos céus se cristalizam Os fluidos i_mortais, angelicais etéreos, Onde a Fé dos sonhos se condensam... Destarte, Nessa fé que alucina, Corações estremecem, No In_definido se comprazem Sob a Harmonia sacrossanta e luminoso encanto Que no glorioso Firmamento desfilam... Marilândia
SARAU DA PAIXÃO ARTÍFICE DA ETERNIDADE Tormentosas as chagas não curadas Nos passos dolorosos da vida de Jesus _visão triste, im_piedosa_ A verter gotas de sangue precioso Crucificado nesse pérfido lenho... Simbolizando o Amor, Lágrimas rolam pela face mãe, Chora em mim a mágoa aflita... E, Vendo a humanidade em lágrimas banhada Trêmula se abre a terra, Enquanto Do alto da cruz, Os seus olhos sem brilho, Num eloquente silêncio Contempla rasgão no tempo... Marilândia
IRONIAS SUSPIRANTES Ah! Por estes sinfônicos acasos Na dolência velada das sonatas Descem do ocaso as sombras harmoniosas Dos anseios in_visíveis, mudos, melancólicos... Sentimentos carnais, sentimentos indômitos, Esses que agitam, excitam inquietantes, Todos os mais recônditos martírios... E, Soluçando em preces de luar, Todas as ironias suspirantes Em ais de dores, em contorções de açoites Revivem, pungentes, no ridículo dos românticos enleios... Marilândia
"Por ser foro da imaginação Residência da saudade..." Miguel Eduardo Gonçalves _______________ Ah! Por estes sinfônicos acasos Na dolência velada das sonatas Descem do ocaso as sombras harmoniosas Dos anseios in_visíveis, mudos, melancólicos... Sentimentos carnais, sentimentos indômitos, Esses que agitam, excitam inquietantes, Todos os mais recônditos martírios... E, Soluçando em preces de luar, Todas as ironias suspirantes Em ais de dores, em contorções de açoites Revivem, pungentes, no ridículo dos românticos enleios... Marilândia
"Junta no meu poema os meus fragmentos em mosaico de sonho..." Jô Tauil ____________________________ Para agregar-se Num mundo ordenado e perfeito, Sob formosura harmônica e transcendente... Destarte, Enquanto as trevas sem astros Se lançam sobre mim, Num total abandono Meu ser se aviva Sob um clima de flama Num sacrossanto anoitecer, espraiando louvores! Marilândia
"Colhe já sem temor, as rosas que te deixei em vida..." Jô Tauil ___________________________
“E sem ti, hoje, nada há que me conforte...” Jô Tauil __________________ Porém, Num corolário de quimeras Omnipresentes surpresas Povoam o mágico enredo Das perfumosas lembranças... Assim, In_vulgares venturas Regidas pelos vaivéns dos segredos Trazem ao meu ser doidejante Anseios dos momentos mais saudosos, Quais as cordas vivas de violões chorosos... Marilândia
Ah! O AMOR... Enclausurada na embriaguez dos vícios, Desabrocham em mim, soturnamente, Ensanguentadas, sidéreas rosas Num perfeito esplendor in_definido... Ali, Qual florescência dos desejos, Sempre florindo e reflorindo, Volúpias, seduções, encantos feiticeiros Crivam sob quermesses de amores, Pelas quais tantas almas estremecem, Glórias soberanas, secretas e sutis refulgências... “Que coincidência é o amor!” Marilândia
"É a ex_clamação mais séria!"
Homenagem a Casa Palmilhando veredas da alma Sentimentos versejados Adentram a CASA DA POESIA Marilândia
ANIVERSÁRIO DA CASA DA POESIA A CASA está em festa. O fantástico da vida é estar com pessoas que fazem de um pequeno instante um grandioso momento. PARABÉNS a todos os poetas/moradores! Especialmente ao Renato , criador dessa espetacular moradia e que nunca se poupa esforços para adorná-la, grande abraço com os melhores votos de agradecimentos. Bons amigos sempre ficam de modo especial em nossos pensamentos. Fazem parte de nosso dia a dia, mesmo não estando presentes, pois as experiências que foram uma vez compartilhadas estarão sempre vivas em nossa lembrança. Marilândia
"Se não cobrires de louvores os meus versos..." Jô Tauil _____________________________________
“Em nosso mar azulado de extremos...” Jô Tauil __________________ Farfalham calmos, serenos, Vibrantes céus... Mares sem destino, Sem lamúrias, Sonoros, meditativos, Carregando suas ondas, Engrinaldados de espuma da saudade... Marilândia
Engrinaldados de espuma da saudade... Marilandia Marques Rollo Exatos pontos que o olhar devassa E que a paixão nem o sorriso esconde Pelo sentido farto e requintado Que o só verão verte da utopia Pura ilusão exposta à fantasia Pela emoção que busca o imponderado... Miguel Eduardo Gonçalves
VERSOS VIVOS Em lânguidos aromas Esculpidos de memórias, Num gorjeio de gorgulhos A escorrer da boca ardente “Meus versos vivos te farão viver” Marilândia
“São teus braços abertos em progressivo avanço...” Jô Tauil __________________ E, Quando minha alma mudamente acorda Rebentam em flores acordes dos sonhos, Quais Rubras serenatas nas ardentes madrugadas! Marilândia
"É mão que se ergue no afã de um mundo novo" Jô Tauil ________________________________________
CINTILAÇÕES DO CREPÚSCULO O sol que morre, Aureolando o Mar, São crepúsculos de sonho Por onde a poesia peregrina... E sem se intimidar Nesse instante de magia, Versos se integram no horizonte Para não deixar vazios, Os corações afins... Marilândia e Analice em dueto
VIAGEM À FELICIDADE Embriagada e escrava Dos mais puros sentimentos, Tonta dos prazeres, Dentre chamas De beijos in_clementes, Carrego secretos desejos... E, Sem deixar-me acorrentar, Alço o cume da montanha, Na certeza de que A “verdadeira felicidade” Coreografada nos desvãos Da íngreme cordilheira, Sob sonolência Duma lua clarividente Me espia, Maravilhada... Marilândia
INFORTÚNIOS Fortuitos desencontros São estrelas que choram... Lágrimas das noites consteladas, Escorrendo a céu aberto... Marilândia
"Esta vida é uma estranha hospedaria,// Onde sigo, muda e cega, De onde se parte quase sempre às tontas,// Sob cruzes de meus martírios, Pois nunca as nossas malas estão prontas,//Mas, ah!Quanto consolo andar errando, errando... E a nossa conta nunca está em dia."// Fico nela meditando, vaga, indecisa, temerosa. Mario Quintana// Marilândia Marques Rollo