OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
De fazer parte
Da minha história... (Jô Tauil)
Naquele casamento
Onde reina o efêmero...
Na nostalgia do quase amor
Dentre paredes de minh'alma
Arrastam-se dores sem gemidos,
Esculpindo desenhos perdidos na brisa...
Destarte,
Num tempo sem memória
Imperceptíveis agonias nas portentosas vozes do vento.
Marilândia
domingo, 29 de novembro de 2015
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
“...na
exaustão dos momentos de suprema sedução“
(Jô Tauil)
(Jô Tauil)
Vem
dormir,
Vem
dormir
No
meu regaço...
Vem
desfolhar
As
primeiras pétalas de trevas
No
negro bojo da noite,
Sob
meus pecados da carne.
E
nas nódoas que ali se inclinam
Deixa
que as cálidas mãos da madrugada
Encontrem
o olhar extático da sorridente aurora...
Marilândia
sábado, 28 de novembro de 2015
_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_
MOTE XXXVI
“Eu me perdi.
E me encontrei pra dançar.
Fiz da dança um Tango em valsa.”
Ana Couto
LETRA E SONS
Girando
Ao compasso
Duma
Desvairada dança,
Sob
Égide de emoções
E sentimentos,
Apenas louca,
Apenas poeta,
Liberada pelos
Acordes
De uma valsa,
Transportei-me
Para
Fatais ecos
Do luxurioso Tango...
Marilândia
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
_MOTE DADO - POETA INSPIRADO_
MOTE XXXVI
“Eu me perdi.
E me encontrei pra dançar.
Fiz da dança um Tango em valsa.”
Ana Couto
Daquela noite de amores
Carrego lembranças
Numa eterna ventura
De passos dançarinos...
Valsando no vazio do céu,
Afloram nos véus da alma
Acordes em tom maior
São promessas despetaladas
São vozes im_pressentidas
Dum Tango em convulsão...
Marilândia
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
“Nos subsolos também
há esperança...” (Jô Tauil)
Esperanças
Aos sons dos violinos
Que nas tardes gemem...
Esperanças
Que bebem as noites
Transbordantes de
carícias...
Esperanças
Em que
Dentre lágrimas do
tempo,
Crispadas em desejos,
Repousam faces dos
mistérios...
Singrantes esperanças
Na quietude do
crepúsculo que cai silenciosamente...
Marilândia
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
E conseguimos gerar estrelas com o olhar (Jô Tauil)
Transportando-nos
Às sendas do presente,
Às vertentes do amanhã...
Então,
Vagando por ínvios caminhos,
Tatearemos a Lua,
Reverenciaremos
O anil do infinito...
E
A trilhar luzes
Que brilham longe,
Longe nos breus,
Acenderemos fogueiras
Que, humildemente, luzirão a um passo da Eternidade
Marilândia
terça-feira, 24 de novembro de 2015
_UM POEMA NÃO TEM FIM_
Porque nele,
A poesia,plenamente, se faz carne” (Jô Tauil)
Qual archote de ternura,
Energizando a sublime força da mulher...
“Mulher que é feita
De música, luar e sentimento “.
Seus sentimentos são poesia
Abrigada no ventre grávido
A soprar mansamente
Na luminosa boca das estrelas.
Enquanto
Num palco de amores,
Declamando
O evangelho da vida,
Versos em apoteose,
Ascendem, solenemente, degraus dum sacrário sublimado...
Marilândia