domingo, 29 de novembro de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




“...na exaustão dos momentos de suprema sedução“
(Jô Tauil)

Vem dormir,
Vem dormir
No meu regaço...

Vem desfolhar
As primeiras pétalas de trevas
No negro bojo da noite,
Sob meus pecados da carne.

E nas nódoas que ali se inclinam
Deixa que as cálidas mãos da madrugada
Encontrem o olhar extático da sorridente aurora...

Marilândia


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