_UM POEMA NÃO TEM FIM_
“Nos subsolos também
há esperança...” (Jô Tauil)
Esperanças
Aos sons dos violinos
Que nas tardes gemem...
Esperanças
Que bebem as noites
Transbordantes de
carícias...
Esperanças
Em que
Dentre lágrimas do
tempo,
Crispadas em desejos,
Repousam faces dos
mistérios...
Singrantes esperanças
Na quietude do
crepúsculo que cai silenciosamente...
Marilândia
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