OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
quinta-feira, 30 de julho de 2015
UM POEMA NÃO TEM FIM
"Carpe diem”
(Miguel Eduardo Gonçalves)
Canta tuas indigências
Nas____ in_certas trilhas da vida,
Rabisca _____ tuas mágoas
Na in_constância
_________Das areias,
Embora sabendo
Que
Se esvairão
Dentre
__________Encapeladas ondas …
“Carpe diem”,
E sorve o pólen sagrado do amor das virgens...
Marilândia
terça-feira, 28 de julho de 2015
POEMA DE FRANCISCO SERRA
Como a aurora sente a falta dos raios de sol…
Sinto eu e meu corpo todo a falta do teu abraço.
Sinto-me secar por dentro como uma
Arvore que morre,
Numa quietude mórbida de tristeza e cansaço.
Sinto que me perco na imensidão das gentes…
Onde preciso dum olhar teu para voltar a florir!
Que não te toque a noite, sem o aveludado das minhas mãos.
Que não te toque a brisa, sem o suspirar do meu beijo.
Que nada em ti te toque, que não esteja presente!
Que te posso mais dizer?
Que te posso mais pedir?
Que te posso mais fazer?
Quero que me olhes como sou, sem amainar os meus defeitos
Sem qualquer outra coisa que vejas senão eu, sem capas que me escondam!
Como um rio que corre, quero que sejas o meu mar,
Onde me entranho e sinto livre na água cristalina do teu corpo.
Sabes…?
Se um dia o vento te levar, para outros espaços, outros tempos,
Que não te esqueças nunca que em teu corpo um dia criei raízes
E nossos corações bateram num corpo só!
FRANCISCO SERRA
segunda-feira, 27 de julho de 2015
POEMA DE FRANCISCO SERRA
AO MEU AMOR DISTANTE
Distante no espaço e no tempo, para minha desventura!
Meus passos sem norte, vagueiam a tua procura…
f oste o meu princípio e és o meu fim...
Contigo subi madrugadas orvalhadas de raios de sol!
Tu vieste dos meus sonhos...
e mansamente sorriste para mim.
Foste o levantamento da minha alma,
o toque do sentir-me vivo...
Queria que tudo fosse diferente,
Que nada houvesses que não fosses tu...
É-me impossível viver sem ti,
e tao difícil estar contigo...
Quero-te...!
E em ciúmes me desabrigo,
Do teu querer, do teu sentir!
Se ao menos eu soubesse o teu pensar?
Se é amar...!
Aquilo que por mim sentes...
FRANCISCO SERRA
POEMA DE FRANCISCO SERRA
O meu céu…
Está à distância do teu beijo!
O meu sol…
Depende do brilho do teu sorriso!
Que desesperadamente preciso,
Para acalmar o meu.
Deixa que esse cristal divino com que me olhas,
Esse teu olhar cristalino,
Aqueça minha alma fria da tua ausência!
Em meus lençóis É o teu corpo um templo que necessito…
me revolvo, procurando o teu calor!
Mas esta ausente, esta distante…
Estas em outro lugar, meu amor!
Sinto na brisa que me acaricia o rosto.
O som da tua voz, parece-me sentir o teu cheiro…
Mas tudo não passa duma ilusão…
Dum querer desesperado que o coração,
Na ansia de te ter, me vai iludindo os sentidos.
Como queria estar junto de ti num sol-posto,
E de mãos dadas virmos morrer o dia,
Para que a noite nascesse nossa!
Para que nela envolvendo os nossos corpos.
Em carícias, em beijos, em gemidos,
Te dissesse que nesse abraço…
Já nada restasse de mim e de ti,
Apenas existisse o nos!
FRANCISCO SERRA