OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
sábado, 28 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
MULTIPLIX
OLHAR BAILARINA// DANÇA NA ALMA// NO TULE DA VONTADE// CONSAGRADA
flores rodopiam// em giros envolventes// fitas esvoaçam// nos braços da felicidade
globo ocular encantado// memória azul// amor explícito // exauridos de paixão
sonhos valsam// em melodia nostálgica// beijos em compasso// perdidos no veludo da sinfonia
Karinna*// Mardilê// Karinna* // Marilândia
DUETO DE RENATO E MARILÂNDIA
Morte anunciada// Mãos do Pai
Viajo pelo espaço sem eira// A percorrer trilhas sem norte
Alma perdida // Em ínvio caminhar
Partida ao meio// Memórias na areia
Meu mundo se cristalizou// Passado de luzes
Como açúcar sem doce// Exalando a beleza...
Insosso, terrível// Olhos esperançosos
Não respiro mais// Vejo-me em remotos tempos...
Inspiro a esmo// Mudez das palavras
E nem sei para onde vai o ar// Tão pouco sustentáveis
Porque já sobreviveria sem ele// Na glória da língua.
Flutuo na dor que me alucina//Morro faz já bastante tempo,
Ilusões malditas// Cantando mágoas
Pesadelos alucinantes// A escorrer na alma,
E a tristeza me domina// Aos sons do violino que do céu derivam
Vence-me, enfim// E de longe, então vem dentro de mim brilhar
-Deprimente sensação-// Invisível fundo do meu ser
Fui submetido, abduzido// Em sinais de presságios.
E agonizo dia e noite// Exasperado, lúcido
A cada instante que me restou// Envolto nas chagas cruas do existir,
Sempre esperando o que virá// Em lírico ministério
Sabendo que parte de mim morreu// Em tons dos dedos de Deus
Uma metade// Vida que resiste às intempéries
E essa nem dói mais// Brilho irreal, certamente espiritual,
Apenas anuncia o fim// Pois não existe vida com tempo de garantia.
Fico pensando se essa metade// Do emaranhado da vida, sem graça
Ainda era você// Envio um adeus feito paixão
Ou era o que sobrou de mim// Onde embarquei restos de ansiedade.
A história está contada// Do seio me goteja o pranto
Teve princípio// Tal roleta a girar...
Meio alucinante// Restos de horas passadas
E um fim// A vogar em barco à deriva,
Agora, vem morte plena// Respingando gélidos momentos
É o que resta// Numa incerta trajetória
Porque o coração virou pó// Quais notas sem melodias,
E nem tempo para chorar achou// Inacabada sinfonia.
Virou antítese// Terror e deslumbre
E partiu, me deixou// Mirando o horizonte que jamais alcança...
Deixou de existir// Das coisas perdi visão
Assim... simplesmente// Ideias aladas, vão-se...
Como um beijo que evapora// Sou música vinda dos céus
Como vida que se esvai// Levada pela sofreguidão de ondas
Como nada que nunca foi// Coberta de flores caladas ...
Renato Baptista// Marilândia
MARILÂNDIA E MÁRCIA EM DUETO
SUPERAÇÃO //Sustentação
(em dueto de Marilândia e Márcia)
Embarquei uns restos de ansiedade//Nas fibras multicoloridas do meu eu
Troquei vestes de minh'alma//Em tecidos à imagem de camaleões
Destravei amargos desenganos//Que atrofiavam preciosos sonhos
E parti...// No bater das asas de um rouxinol
Nessa trajetória de bênçãos// Ora raios de sol, ora luar
Rasgando nuvens, estradas,// Tal que cerração de amor em rosa
Abrindo clareiras,//Em sentimentos de poeta
Tons dos dedos de Deus//Reinaugurando na retina o mundo
Cobriram-me de luzes, de paz, de amor,// E assim imantada
Desfiando as incertezas...//Despertei em mim.
Marilândia// Márcia
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
MULTIPLIX
Invisível// Premonição// Pressinto/ Lânguidas Sombras
ardil da ilusão// pele pressente// ousadia do hálito// a rasgar sentidos
brilho irreal// boca antecipa// toques de seda// abrindo clareiras
nódoas de presságios// certa tua vinda// unindo lábios// em melodioso arfar
Marilândia (D)// Karinna* (R)// Gilnei Nepomuceno(T)// Marilândia (M)
MULTIPLIX
SINERGIA// ENVOLVENTE// ARREBATADORA// HARMONIA DO UNIVERSO
teus quentes// desejos// incendeiam como brasas// da paz ao ardor
partilha de arrepios// em segredos// carinhos envolventes// fruindo no amor puro
meus frios// atemorizam// nosso ritmo convulso// escravos do prazer
Karinna*// Marilândia// Mardilê// Marilândia