SARAU
XLVII EVENTO ENCONTRO PÔR DO SOL
Grupo ARTE & LITERATURA
Tema: "MEUS OLHOS FALAM DE AMOR. LEIA-OS"
Data:30/06/2021
SEGUNDA POSTAGEM
Autora: Marilândia Marques Rollo
A convite da poetisa/amiga Rosângela Bruno Schmidt Concado
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
XLVII EVENTO ENCONTRO PÔR DO SOL
Grupo ARTE & LITERATURA
Tema: "MEUS OLHOS FALAM DE AMOR. LEIA-OS"
Data:30/06/2021
SEGUNDA POSTAGEM
Autora: Marilândia Marques Rollo
A convite da poetisa/amiga Rosângela Bruno Schmidt Concado
XLVII EVENTO ENCONTRO PÔR DO SOL
Grupo ARTE & LITERATURA
Tema: " MEUS OLHOS FALAM DE AMOR"
Data:30/06/2021
Autora: Marilândia Marques Rollo
A convite da poetisa/amiga Rosângela Bruno Schmidt Concado
"Sentindo no ventre borboletas amarelas..." Jô Tauil ___________________________ Num leito de graças Em noite de amores... Do sol das almas Até o cerne da madrugada, Em des_ordenadas Palpitações de luxúria, Em meio a flores de sangue nos sonhos da manhã! . Marilândia
"De reminiscências do que foi bom um dia..." Jô Tauil __________________________ A colher pétalas da saudade Que em mim despertam Voluptuosos instintos Em covardes desesperos... Destarte, Palpitam in_sanos pecados Por entre feridas cruas Num desabrochar de lamentos... E, No mistério das carnes Desatinadas súplicas soluçam... Marilândia
Sarau "Arraial Poético" Grupo Fantasia & Paixão Autora: Marilândia Marques Rollo 1ª postagem Ao celebrar o folclore e a cultura brasileira A magia da festança alvissareira Ganha requintes de alegrias Veste-se de flóreas fantasias... Nesse universo de euforia juninem-se Resgatem a nostalgia , iluminem-se Separem chapéus de palha,roupas de chita E “simbora festá” numa dança catita... Ascendendo aos céus nas fagulhas das fogueiras, Súplicas de amor, clamorosas, sorrateiras... E com as crendices litúrgicas das simpatias Os arraiais se enfeitam quais sagradas eucar
"Sem o coração em pedaços..." Jô Tauil _______________________ E, As vezes na minh'alma que adormece, Melancolias e melancolias... Então, Fico muda a ouvi-las, Como preces dum enlutado coração... Assim, Dentre azuis quimeras, Num sentimento de ocultas graças, Nessa Amplidão Das Amplidões austeras, Sagradas e serenas esperanças Abrem os áureos portais Dos mistérios soturnos e palpitantes... Marilândia
JAZIGO DE SOMBRAS ______ Quando o astro-rei Se fecha______ sobre a vida finda Poças_________ de luzes Tais_________ fluorescentes cadáveres, Vertem _______lágrimas de agonia... Marilândia MOTE VI - EPITÁFIO
TAUTOGRAMA COM A LETRA M _______________Melancólicas molduras ______________Maltrapilhas mágoas ____________________Mutilam... Momentânea mudez Monólogo murmurejante... _______________Mutiladas miragens Mistérios Modulam... Minimalismos murmurantes Matinais martírios... _______________Marulhante maresia Mágicos momentos... Mergulhados molambos Místicos meandros... ______________Magníficas madeixas ______________Mesclando matizes marfins... Madressilvas, magnólias, miosótis, muguets, Milagrosas miríades... _______________Mimetismo mensageiro...
SARAU QUADRA (ILHA) JUNINA A convite da nobre amiga/poetisa Leniir Moncorvo Nesse universo de euforia juninem-se Resgatem a nostalgia , iluminem-se Separem chapéus de palha,roupas de chita E “simbora festá” numa dança catita Marilândia
"Sem seguir o meu rastro insano" Jô Tauil ________________________ No mundo vil onde a maldade exulta, Rasgando as almas Que se abismam sob mistérios, Dentre Gemidos, prantos, Que no espaço morrem... E, No silêncio astral da Imensidade, Vagando nos recônditos da solidão, Torvos despojos da miséria humana Em ais de dor, em contorções de açoites, Alquebrados ao peso de rubras chagas... Marilândia
"Na doce e divina viagem das palavras" Jô Tauil __________________ Deixa-me Que te fale também Com o meu silêncio. _Silêncios e colóquios_, Pois repousam Nos meus sonhos, Os teus... E, Sorrindo, Morro na vastidão de minhas ilusões! Marilândia
"E pela janela, a poesia nos visitava"
"Até mesmo das juras de um amor que pensei eterno" Jô Tauil _______________________________ Entretanto, No enterro de derradeiras quimeras O in_consciente assombra Dentre trevas que o inferno in_flama... Dessarte, Sentimentos de cruéis desertos Apunhalando resolutos, Sonhos que se esvanecem, Alucinações que povoam In_definidamente, Sublimes Instantes transfigurados... Marilândia
“Na penumbra desse vinho Em que te bebo”... Iza Klipel ____________ Vinde gozar comigo esse falerno! Vinde brindar a emoção que floresce a Vida! Purifiquemo- nos nos rubros do Encanto Com os aromas das flores vaporosas... E dentre festins de Baltasares, Abismadas bocas de vinhos _flores de lânguidas espumas_ Por entre estranhas florações purpúreas Bizarros e galhardos luxos, Surgindo das vermelhas e pecadoras chamas... Marilândia NESTE DIA há 5 anos Marilandia Marques Rollo
MARTÍRIO Num_________ indefinido vazio, O tédio... Tenebroso vácuo __________Duma lida esmaecida… A eternidade _______E o que ela encerra Vislumbro, Em sombras___________ tropeçando, Já exausta_________ e vacilante... Marilândia
"E tão puro como o amor de anjos inocentes" Jô Tauil _________________________ Solene cenário Dentre Esbraseadas Convulsões A matizar ardores, Vergando-se em crepitantes amores... Marilãndia
"O instante de abraçar e de beijar..." Jô Tauil ____________________________ Em momentos De reencontro com a história Silenciando um olhar de desejo, Na inexorável fúria de viver... Eis que Desabrochadas em flores, Lembranças rodopiam A vagar nos trilhos duma história em ruínas... E Nesses vãos tormentos, Clamores de silêncio que engulo, Doidamente alastram-se Quais gargalhadas de fogo Em voluptuosas danças nos arabescos do destino! Marilândia
AUGUSTAS VERDADES// EM SOLUÇOS Dize- me que sim Ó amada soluçante! Uma vez ao menos, Dize-me em augusta verdade! Tu não vês que sofro assim, Embalsamado em meus devaneios? Nesse silêncio que ensurdece Nesses sentimentos vivos, angustiantes? Ora gritas, ora emudeces Vagando nos sonhos meus, Eis Que vives dentro de mim! Portanto, Ao menos uma vez… Dize- me que sim! F.Serra e Marilândia
"Dentro do hospício de tão loucos sonhos" Dentre rasgos do luar rompendo as trevas, Ao acender o círio triste da saudade, Lembranças que me sangram o desnudo peito... E, Nesse manto de loucura, Clarões da divina estrela queimam as in_certezas, Incendeiam as lacunas d’alma, Fazem calar os sonhos cor de sol, Iluminando "A ESTRADA QUE ME LEVA A VOCÊ" Marilândia marques Rollo
Nas estrelas do Espaço profundo Rituais juninos exaltam a paixão... Dentre declarações de amor aprofundo: Segura as pontas, meu coração! Marilândia
XLVI EVENTO ENCONTRO PÔR DO SOL
Grupo ARTE & LITERATURA
Tema: "A ESTRADA QUE ME LEVA A VOCÊ"
Data:23/06/2021
Autora: Marilândia Marques Rollo
A convite da poetisa/amiga Rosângela Bruno Schmidt Concado
MANTO DE LOUCURA
GRACIOSA...// EM MÍSTICA DORMÊNCIA Na janela do pensar, docemente// Sonhadora , minh’alma se apronta... A sutilidade imensa do luar// Jóia fria, onde luze Em matizes de vorazes emoções// Na hora em que o sol exangue Vibrava a noite já bem entrada// Passeando pelos céus, Na fertilidade dos prazeres// A jorrar o rochedo e florir o deserto Para mostrar todo o semblante/ / Que fulgura aos sóis das estações brumosas Por que fazia acontecer// Inflamado da luz vinda do céu turvado, À rainha da inibição etérea// Avivando as entranhas mais pias... Estrela deslumbrante// Sob suspiros anelantes O que a lua sussurrava// Dentre desejos in_quietos Com rara franqueza dizendo// No farol da lua langue, Que uma centelha viçaria// Na mais sacrossanta chama À sombra do sol posto// Que tudo purifica e refloresce Como bem quisesse o dia// Para a excelsa Transcendência... Miguel Eduardo Gonçalves// Marilândia
"Muito menos o príncipe dourado" Jô Tauil _________________________ Mergulhado Na história Dentre reticências do passado... Do in_finito Ao próprio in+finito, Realidade Em meras fantasias … Assim, Nos meandros da vida Estilhaçados versos Sob véus de neblina Fogem assombrados, Ao encontro dos crepúsculos Inundando alegorias A cruzar Os céus dos longínquos horizontes... Marilândia
LADAINHAS DE JUNHO Nas noites em que nos azuis da Fantasia bordo Sob as cordas vivas dos violões chorosos, Enquanto Aromas, cores e sons das Ladainhas de junho, Através de cânticos e de rezas Dentre clarões dum estrelado céu, Lembram saudades amortalhadas... Destarte, Augustas Igrejas gorjeando em festa, Celebram os noivados em flor da mocidade Numa espiritualizante formosura Gerada nos eflúvios da graça e da ternura... Marilândia
"Ou então deixei de te amar" Jô Tauil _________________________ Eis que Há em meus dias Momentos e momentos... Ora, arrancam-me lágrimas Ora, acolhem-me com flores... Meus monstros internos Fecundados nos íntimos des_enganos, Vagam, suspirando Dentre frios véus das amarguras... Nos turbilhões quiméricos das esperanças Sob cortejo de alados cânticos Condensam-se os sonhos Qual doce afago desse mundo vão... Marilândia
"E tudo que chamamos de saudade..." Jô Tauil ____________________ Pois, O mistério do sentir flameja Dentre frementes volúpias pecadoras, Num descanso de Amor, De celestiais miragens, Onde as almas febris, Exaustas, fatigadas, Repousam serenas, Nirvanizadas... E, Na Felicidade Das saudades, De cânticos, De aromas, De luz ardente , Sonhos supremos Nos astros do céu se cristalizam... Marilândia
Sonhos mergulhados no ardor da vida, no seio de preguiçosas nuvens navegam. Versos de angústia rouca devaneiam, sobrevivendo à mórbida ruína... Como se ocultam estrelas em céus infindos, míseros fragmentos ermos e sozinhos, ao sabor do vento adormecem. Sinuosas alamedas a peregrinar no esgarçar de fantasias, pranteiam melancolias, ecoam fios do sol nos gritos do amanhecer... Etéreas palavras num deleitoso vale, compõem torvas páginas que não se apagam... Nessas horas pousam sombrios, fragmentos dum poema que nunca foi escrito... Marilândia
“Em intensa atividade...” Jô Tauil _____________________ Esse corpo de emoções profanas Canta in_finitas nostalgias Cuspindo o desespero, O tédio humano... Num bem supremo De esquecer o mundo, Seus desatinos, Floresce a Natureza E seus aspectos calmos N’alma de desconsolado poeta... Alma que tem fragrância De música divina, Ascendendo aos céus Numa in_definida saudade Nos irônicos labirintos das melancolias... Marilândia
"DI_A_RIA_MEN_TE!" Jô Tauil _________________________ Nos Labirintos da alma Cuspindo o desespero, O tédio humano... Conquanto, Num bem supremo De esquecer o mundo, E seus desatinos, Floresce a Natureza Com sutis, calmos aspectos N’almas de melancólicos poetas... Almas que têm fragrância De música divina, Ascendendo aos céus Numa in_definida saudade... Marilândia
LABIRINTOS DA ALMA Nesse corpo de emoções profanas Cantam in_finitas nostalgias Cuspindo o desespero, O tédio humano... Num bem supremo De esquecer o mundo, Seus desatinos, Floresce a Natureza E seus aspectos calmos N’alma de melancólica poeta... Alma que tem fragrância De música divina, Ascendendo aos céus Numa in_definida saudade... Marilândia
“Céu que é já promessa!” Miguel Eduardo Gonçalves ____________________ E nas Esferas transborda Dentre visões sobre-humanas... Nesse caminho prometido Místicos roserais florescem _caminho cor-de-rosa e de folhas augustas..._ Ali encontra-se o tesouro Pelo qual tantas almas se purificam, Trazendo sublime esplendor ao mundo sedutor... Destarte, Numa vertigem, vertigem viva Da promessa mais convulsiva, Celestiais dons prefulgentes Resplandecem flóreos Sob egrégia, sacrossanta majestade... Marilândia
LACRIMEJANTES FANTASIAS “E então sorrir para poder chorar” Com todos os poemas de amor, Embora sejam meras fantasias... São apenas versos em desvario, Dispersas rimas em alegorias... São estrofes a exalar néctares, Ao embriagar luxuriantes quimeras ______Nesse Mundo de tormentos... Nada mais são Que longos tragos de ilusões A sorver o amor, Para descobrir segredos das sinas... Marilândia
IDAS E VINDAS Com credos e medos, Meu enredo... Fecho os olhos E dentre auréolas de luz De sonhos vagos, Velhos faunos febris Dormem sonhando... Somente um luar de trêmulos martírios Com clarões de círios iluminam-me... E numa exaustão de fadiga e sonhos, Ilusões abandonadas, Convulsões de pranto Nos soluços da agonia... Marilândia
"Do beijo encantado para despertar o amor..." Jô Tauil _______________________________ História de mais ninguém _somente nossa _ minha e de você também! Um passado de luzes acena no horizonte Tais ambulantes sombras a orgia buscando... Traços da saudade ao infinito atados _ Coadjuvantes da paixão nos outroras tecidos..._ E, Dentre tão latentes enredos, Ardentes beijos carregando largos eflúvios... Marilândia
Bons fluidos...//Sinas de cândidos amores... Sem mais a noite cai e eu me divido// Sobre o leito de flores reclinada, Como ao olhar constrói-se novo dia// Quanta glória pressinto em meu futuro... Quando o novo que traz vai ser vivido// Entre os suspiros do vento Na velha intimidade que esplendia//Sorrateira, a dor no peito emudecera Manchete de um momento resolvido// Em teus alvos e desnudos seios... Cada aroma esvoaça e não se adia// Enquanto à noite surge pálida a lua Rebrota intento raro e bem nascido // Revelando nos lábios doces mistérios Em pele cuja tez de luzidia // Dentre nuvens d’amor adormecia É escuro que se torna alvorecido// Tremendo na relva que campinas vestem... E a vida, essa emoção, por indomável// Nas horas mortas da noite Ondeia entre sonhos formidável//Formas nuas nos campos resvalando... Delírio solitário e apaixonante// Banhado do orvalhar d’aurora... Troféu de um coração acelerado // Por acesos olhares É fato que incandesce o meu estado// Numa mágica atração... Privado numa essência aliciante//Em dolentes sonhos morrerei sorrindo... Miguel// Marilandia Marques Rollo
"Nos agasalhe, nos ungindo irmãos..." Jô Tauil ____________________________ Eis que, Ardem em vivas fráguas Momentos Que se fazem e_ternidade, Pois Se o amor está, Tudo faz sentido... E, Sob a luz do luar, Canções do amor, Em torno às quais Rugem as Potestades,.. Lágrimas no Tempo Em flores se transfiguram, Incensos aromáticos desatando... Assim, Num supremo enlevo, Adormece em divinais graças, a radiosa Felicidade! Marilândia
IN_CERTAS CERTEZAS “E então sorrir para poder chorar” Lírios _____ Dos céus Repletos ____ De Todos os______ sonhos _________Em Repouso do sublime... Num _______Fogo de desejo Sob_______ caminhos De Plangentes_________ interrogações Dentre Nódoas___________ das in(certezas)... Marilândia
Solitárias Almas Nas luminosas sensações das chamas Com os segredos da Lua na paisagem "Se o amor se vai As pequenas ruas" Morrem dentre in_clementes melancolias, Longe de um mundo que só tem peçonha... Quantos silêncios, Quantas imaginárias sombras! Com estranhas alegrias, Sem brilhos vários, Que lacuna imensa fica em nossas vidas, "Se o amor se vai".. Marilândia
"Que falar de amor é vital" Jô Tauil _________________________ Porquanto No tempo e tanto, tanto imenso afeto Se envolve nas neblinas solitárias Mas cheias de purpúreas esperanças No radioso luar da saudade imensa... Dessarte, Num etéreo E mago encanto, Com seus enleios e graça Exala cores da clemência, Eis que Dança E canta Em círculos dantescos Da beleza... Assim, Nos êxtases dos místicos Ressalta a Natureza, Entoando cânticos em flor... Marilãndia
Noites de paixão _______De uma noite só _______Qual fugacidade _______De reflexos Em sóis das próprias noites... “Nascer, respirar, e chorar e adormecer..." Marilandia
"E a felicidade, dançando, leve no ar..." Jô Tauil ________________________________ Adoçada na harmonia de exarcebada nostalgia Que prende as almas num igual destino, Dentre chamas secretas de íntimos espasmos Ao penetrar nas noturnas trevas ... E, Quanto mais pelo in_finito vaga, Segue radiante, no esplendor perfeito Sob clarões e sombras de um mistério latente! Marilândia
"VOLÚPIA DO MARTÍRIO" Silêncio vago, Bíblico, pungente "Se o amor se vai"... Astros rubros e mortos Nos brilhos in_finitos apagados Se não há amores, para conquistar..." "Se não há amores, A quem dar as flores"? Traços que não mais revelo São lembranças compungidas Que na minh'alma clamam... E em cânticos virgens, De emoções latentes Que a febre dos desejos aquebranta Nos longes emocionantes, Quanta volúpia, Dentre o chorar De trêmulos violinos! Marilândia
"JAMAIS ACABA O AMOR" Jô Tauil ___________________ Porquanto, Sonhando, olhos postos no passado Às doces horas do sono Rascunho versos que o amor me inspira... Num vago aroma in_definido, Ante o responso em acordes gemidos N'alma alucinada encontro o Vinho, Posto que há em mim o e_terno amor imenso Agasalhado no meu carinho, Nesse ridente regaço, Embebedando-se no gozo das glórias Num acordar de chamas e de convulsões! Marilândia
DOCES ARTIFÍCIOS _____Àridos sonhares Em apaixonada nudez... ______Oásis De perdidas______ ilusões Perpetrado Em_______ agridoce orvalhar Num Canto do amor E Seus_____ desencontros... Marilândia
"Apesar de parecer um grande azar..." Jô Tauil __________________________ Tudo no esquecimento se adelgaça, Abafando as mágoas implacáveis E, Nas mais raras procissões augustas Subitamente estreladas, Nossas almas lembram um mundo in_acessível, Onde rajadas de roseira Dentre áureos trigais Ganham outra graça, forma e formosura... Marilândia
I_MORTAIS SENTIMENTOS Espelhados Em refulgentes quimeras, Nas rosas de luz Dos céus resplandecentes... E, Nas mais raras procissões augustas Subitamente estreladas, Nossas almas lembram um mundo in_acessível, Onde rajadas de roseira Dentre áureos trigais Ganham outra graça, forma e formosura... Marilândia
"Esse meu carvão em brasa no ocaso de meus oceanos..." Jô Tauil ______________________________________ Assim como a vida vagueando, Bem perto dos horizontes da loucura Perambulam, Roubando luzes do amanhã... Brasas a desvendar segredos, E Que dentre rosas de sangue Carregam o peso das angústias, Grafando no Firmamento, Sombras que dormem o silêncio, Iluminan tudo com fachos i_mortais e transcendentes... Marilândia
“Além do enredo da vida” Miguel Eduardo Gonçalves _____________________ Assim como a vida vagueia, Bem perto dos horizontes da loucura Perambulam, Roubando luzes do amanhã, Palavras! Palavras a desvendar segredos, E Que dentre rosas de sangue Carregam o peso das angústias, Grafando no Firmamento, Sombras que dormem o silêncio... Marilândia
"Enxame de reflexos sobre o meu ontem e o meu hoje..." Jô Tauil ________________________________ Esquivos e flutuantes, Quais espectros que a vida nos traz... Quiçá, Submersos vultos dos que amei No ruir d’infinito arrastados... E, Dentre adormecidas noites, Instintos de luzes, rompendo as trevas... Sobretudo, Inquietantes visões no sereno das madrugadas Ou até mesmo Torrentes de mágoas, silenciosas intérpretes do vil destino. Marilândia
CAIXA PRETA DA VIDA Esquivos e flutuantes, espectros que a vida leva... Torrentes de mágoas – silenciosas intérpretes do vil destino. Submersos vultos dos que amei no ruir d’infinito arrastados... Adormecidas noites - instintos de luzes, rompendo as trevas... Inquietantes visões no sereno das madrugadas, quimeras varrem... _Nos céus distantes, cruéis e delirantes turbilhões..._ Marilândia
Poema em Tom Maior A suspirar, Embrenho-me Na esmagante noite Onde singram, Soberbas, Mansas loucuras... Num requinte De torturas Marcadas a brasa, Suspirantes venturas, Dentre o fulgurante brilho Que emana Do esmalte dos olhos teus... Marilândia
Presença
"Sem ponto de partida..." Jô Tauil _________________________________ Nesses ébrios desejos de alentos Versos, cartas de amor, romances, Gargalham afogados em estuoso sangue... Dentre dolorosos E turvos labirintos Estampam-se Dias mais escuros E tristes que as noites, Recordando lembranças apagadas... Marilândia
LEMBRANÇAS QUE SE APAGAM Nesses ébrios desejos de alentos Versos, cartas de amor, romances, Gargalham afogados em estuoso sangue... Dentre dolorosos E turvos labirintos Estampam-se Dias mais escuros E tristes que as noites... No entanto, Embora Caias sobre o chão fremente, Não chores porque terminou, Sorri porque aconteceu... Marilândia
"O pó do barro com que Deus modelou o homem..." Jô Tauil ____________________________________ Em tardes de flores e memórias Sob vívida presença do imaginário, Nesse pequeno mundo Para que tudo Se tornasse e_terno Quais astros que se fossem ______________ E que viessem... Marilândia
INVERNANDO ...// DENTRE SEGREDOS DE ALCOVAS Seja bem-vindo, caro inverno!// Engrinaldado por uma auréola de formosuras! Traga consigo de um jeito terno// As mais profundas liturgias, Os agasalhos de calores// Com o aroma im_penitente e belo Do último verão// Assoprando in_quietas amarguras! Para quando o frio à noite// Se debruçar in_dolentemente No meio de todas as dores// Esfregando as carnes vivas Vier como um gélido açoite// Em soluços falhos Tenhamos um abraço aquecido// Bem melhores que nas frias adegas Dentro do coração// A verter os medos e as mágoas! Juntos, no combate aguerrido// Convulsos no momento exato Ao congelante vento// Em estertores de agonizante Ao sopro bem gelado// Querendo despedaçar algemas Existe o sentimento// Que veio para a Luz, por certo veio Dum abraço apertado// Qual bálsamo de graças De quem está ao lado// Adoçado na harmonia de exarcebada nostalgia Numa onda de amor// Que prende as almas num igual destino, Suando sob o cobertor// Nas chamas secretas de íntimos espasmos Num ritual de paixão// Ao penetrar nas noturnas trevas ... Se aproxime, querido inverno!// Uive, chagado e mudo... Traga consigo o seu caderno// Que deixa tudo confundido Com os desenhos de flores// Na candidez subtendida Da última primavera// Em profundezas veludíneas O melhor está// Nas ferozes cegueiras... Naquilo que não se espera// Ao brotar fosforescência de gangrena Até na cinzenta atmosfera// De onde emanam nuances de floreiras... Tu exalas seus amores// Dentre acordes cerúleos O teu doce perfume// Sob largos eflúvios Como um cardume// De supremo encantamento De aromáticos peixes// No cintilar das essências De iluminados feixes// Na grande paz sidérea De luz, de luar, de amar// Cavando os abismos de eternais ânsias... Não se acanhe, oh rigoroso inverno!// Erga o lampadário dos sonhares Traga consigo para o mundo externo// A magia de seus diáfanos véus, O frescor de algum vento galerno// No acaso da Amplidão Do derradeiro outono//...Outono das tardinhas sonoras Que nos roubava o sono// Em astral melancolia Toda vez que o abandono// Nos lassos movimentos Da folha caindo no chão// Esculpindo a terra árida, Nos lembrava dos rigores// Atapetados na in_flexibilidade E da ausência das cores// Sem matizes.desmaiadas Daquela próxima estação// Funereamente in_visível! Estarei te esperando protegido// Sonhador e confiante Com o meu verso mais querido// Num enleio extasiante... Pois a poesia é maior que tudo que foi dito// Triunfo supremo! É por onde vivo, amo, respiro e existo!// Numa espiral de luxuriosos volteios! É o meu sentimento mais fraterno.// ...Meus longes mais emocionantes! Seja bem-vindo, amigo inverno! // Peregrine no mundo sem receio! © Leonardo do Eirado Silva Gonçalves// Marilândia Marques Rollo
“És o culpado das minhas neuroses...” Jô Tauil ________________ Entretanto, Tornando-me ausente diante tal delito Porém, nos estertores duma lenta agonia, Rasgando céus e terras, Irônicos risos de dor Ampliam a fria angústia Numa terra ensanguentada... Assim, Sob sonhos que tombam Dentre fragor das desditas, Na encarnada explosão de um sangue vivo Renasce a exaltação, Haurindo a essência das ilusões... Marilândia
CREPITANTES AMORES Escravos da lua Em gozos sensuais... ___Solene cenário Dentre Esbraseadas ____Convulsões, Matizando ___Ardores, Vergando-se em crepitantes amores... Marilãndia
"E exclama alto e feliz: O melhor do lixo está aqui!" Jô Tauil ______________________________________ Eis que, Abandonando frívolas curiosidades, Carrega para os pélagos secretos Onde se cristalizam divinais belezas, Grinaldas de louros no silêncio azul _____________________ Da imensidade... Marilândia
Flores de Luzes Jasmins dos poetas Sob embriagantes cânticos Exalam perfumadas alvuras Dentre sorrisos e tramas... Ansiosas pautas musicais Sob espasmos de felicidade Explodem em cores mil, Reverenciando, Em turbilhões, Supremos vórtices da paixão... Marilândia
"Mas o pranto rolará em lágrimas furta-cor..." Jô Tauil ________________________________ E Sobre elas, o dia inteiro, Asas de sonhos Embebidas de essências De rosas e de violetas, Num sacrário talhado De angélica imagem Numa soberana beleza qual jardim da vida. Marilandia
SONHOS DA MOCIDADE Quais um lago em que a alma Vejo ao avesso vibrar... E, A sós com a noite, companhia im_penetrável, Adormeço à sombra do seu seio langue, Com a explosão de cores da madrugada A arder em meus sonhares! Marilândia
"É traçar novas rotas para a vida..." Jô Tauil ______________________________________ Pois, Sonhando-te, olhos postos no passado Às doces horas do sono Rascunho versos que tu me inspiras... E, Num vago aroma in_definido, Ante o responso em acordes gemidos Na tu’alma encontro o Vinho, Posto que há em mim o e_terno amor imenso! Vem! Agasalha-te no meu carinho, Nesse ridente regaço, Embebedando-te no gozo das glórias Num acordar de chamas e de convulsões... Marilândia
MISTÉRIOS VIRGINAIS Que rasgam de alto a baixo os In_finitos Quais faróis da Eternidade Iluminando todo o Anil sidéreo... São talismãs de alvas flores Num turbilhão de estrelas sublimes, Melancólicas como a luz de um círio... São mistérios virginais A dormir na Amplidão serena, Tal magia sacramental Na larga vastidão do mudo firmamento... E, Numa sinfonia muda, ocultamente ungida, Lembram tentadoras Visões que seduzem tanto! Marilândia
VINGANÇA DO POETA Traz nas murmurantes rimas resquícios da tristeza. Rezando com a dor, enverga a toga da solidão.. Mensageiro da saudade apalpa cinzas do passado... Na doce agonia das tardes de sonhos, traça gestos ao léu, empalidecido de cansaço... _Em alvas orlas de desgrenhados lençóis, míseros segredos oculta..._ Marilândia
RETRATO DO MEU AMOR Sonhando-te, olhos postos no passado Às doces horas do sono Rascunho versos que tu me inspiras... Num vago aroma in_definido, Ante o responso em acordes gemidos Na tu’alma encontro o Vinho, Posto que há em mim o e_terno amor imenso! Vem! Agasalha-te no meu carinho, Nesse ridente regaço, Embebedando-te no gozo das glórias Num acordar de chamas e de convulsões... Marilândia
SÚPLICAS SOLUÇANTES Que________ em nós despertam Voluptuosos________ instintos Em covardes________ desesperos... Palpitam________ in_sanos pecados Por entre _________feridas cruas Num desabrochar______ de lamentos... E , No mistério de nossas carnes amantes Des _atinadas súplicas soluçam... Marilândia