OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
terça-feira, 31 de março de 2020
E_TERNO VIAJAR (REP)
ETERNO VIAJAR
Em tardes de flores e memórias
_vívida presença do imaginário_...
Viajando
Fora desse pequeno mundo,
Como se tudo
Se tornasse eterno
Quais astros que vão
E que vêm...
Marilândia
SUPREMA ASPIRAÇÃO
SUPREMA ASPIRAÇÃO
Quem dera
Lá no fundo
De um céu sempre risonho,
E
Dentre sonhos virginais da Natureza,
Transpor esferas da ilusão
Sempre a vagar
Nos flamejantes rincões da alma...
Marilândia
COSTURANDO POESIA (REP)
“Invernos não são eternos!”
Jô Tauil
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Conquanto os ventos gélidos
Enveredem pelas frestas da alma,
Sente-se o calor prenhe de lirismo
Permeado de memórias vivas,
Que vêm do aconchego magno
Incendiado pelas emoções!
Marilândia
FOTOPOEMA
FOTOPOEMA
Ao vivo e a cores,
O mundo da Arte e Beleza!
Preciosidades incrustadas no recôndito!
Marilândia
segunda-feira, 30 de março de 2020
VIANDANTE "EU" (rep)
VIANDANTE "EU"
Rasgando céus e terras,
"Na imensidão desse azul",
Em proceloso mar de agonias,
Trêmulo de sensações inauditas,
E
Sob secretas in_quietações,
Florões de sacrossantos sonhares,
Tangem sinos e gongos
Numa voluptuosa viagem...
Marilåndia
COSTURANDO POESIA
“Controlemos as centelhas desse fogo!”
Jô Tauil
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Porquanto,
Rasgam céus e terras,
Na imensidão desse azul,
Em proceloso mar de agonias
Trêmulo de sensações inauditas...
E
Sob secretas in_quietações,
Florões de sacrossantos sonhares,
Numa voluptuosa viagem,
Varando o céu de gritos!
Marilåndia
domingo, 29 de março de 2020
COSTURANDO POESIA
Jô Tauil
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Nos dias frios e ermos da Existência,
Ungindo os passos
De solitários peregrinos,
Enquanto
Na dormência de sonhos que tombam,
E
Nos estertores dessa lenta agonia
Irônicos risos de dor,
Abrindo claros dentre trevas,
Ampliam a fria angústia,
Como chamas que sobem
E que se apagam
Nas águas
Do mais consolador dos prantos...
Marilândia
COSTURANDO POESIA
"Choram os sinos (e eu) saudosamente..."
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Na dormência de sonhos que tombam,
Enquanto
Nos estertores dessa lenta agonia
Irônicos risos de dor,
Abrindo claros dentre trevas,
Ampliam a fria angústia,
Como chamas que sobem
E que se apagam
Nas águas
Do mais consolador dos prantos...
Marilândia
COSTURANDO POESIA
Jô Tauil
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Num Encanto maior entre os Encantos,
Trazendo secretos arrebatamentos...
Então,
Sorrindo a céus que vão se desvendando,
Ao Poeta a Natureza fala!
Dessarte,
Como a chama que sobe
E que se apaga,
Gerando fascinações dilacerantes,
A alma das coisas languescente veste
Todo o mistério,todo
No caos da embriaguez e da alucinação!
Marilândia
sábado, 28 de março de 2020
COSTURANDO POESIA (REP)
“Então descemos... descemos e descemos!”
Jô Tauil
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Dentre chamas
De beijos in_clementes,
Carregando secretos desejos...
Porém,
Sem deixar-nos acorrentar,
Na certeza de que
A verdadeira felicidade
Coreografada nos desvãos das ilusões,
Abrigara-se
Nos fachos de nossos sentimentos...
Marilândia
sexta-feira, 27 de março de 2020
COSTURANDO POESIA
Jô Tauil
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Em labaredas faustosas
Sob chamas
De desejos in_clementes...
E,
Carregando segredos orvalhados,
Na certeza de que
A verdadeira felicidade
Coreografada nos desvãos das ilusões,
Abriga-se
Nos fachos de nossos sentimentos,
Ponho-me a cismar,
Pois os versos derramados
Cantam as volúpias do prazer...
Marilândia
LUZ DO AMOR (REP)
LUZ DO AMOR
Sem um só gemido
No I_mortal silêncio
De nossas almas cumpliciadas...
Marilândia
SENTIMENTOS MUDOS (REP)
SENTIMENTOS MUDOS
Dentre chamas
De beijos in_clementes
"Se desejar,volte".
Carrego secretos desejos,
E,
Sem deixar-me acorrentar,
Na certeza de que
A verdadeira felicidade
Coreografada nos desvãos das ilusões,
Abriga-se
Nos fachos de nossos sentimentos...
Marilândia
FLOR DE CADA SONHO (REP)
FLOR DE CADA SONHO
Ponho-me a cismar
Sobre sentimentos
Que não têm velhice,
Porquanto
Nas vãs misérias desse mundo
Dentre flor da cada sonho,
Vislumbro
Fachos de luzes
A entrar sem pedir licença...
Assim,
“Vivendo do que fomos ainda estou”
Marilândia
quinta-feira, 26 de março de 2020
COSTURANDO POESIA
Jô Tauil
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Porquanto hão de subir transfigurados e lentos...
Assim,
Nos dias frios e ermos da existência
Das mórbidas paixões, dores in_finitas,
Mistérios inefáveis sentem florir
Nas lágrimas que choram
Sonhos profundos, ó sonhos dolorosos!
Marilândia
CENÁRIO D'ALMA
Cenário d’alma
Choro o adeus da saudade que se envereda nos dias meus...
Pranteio o adeus das noites de luxúria...
Clamo aos astros fulgurantes que me tragam o eco dos passos teus...
Rogo aos deuses que a tatuagem de teus languescentes beijos se eternize nos meus desejos...
_E no pulsar de minh’alma, que se quedem silentes, as lágrimas das horas mortas..._
Marilândia
COSTURANDO POESIA
Angústias de velhas chagas
Abertas, em sangue,
Escorrendo pelos recônditos
Nesta hora em que tudo suspira e canta
Por onde meus sonhos queridos se foram
Na taciturna voragem do passado
A disputarem domínios da vontade
Por que a razão se sujeita e se harmoniza
Tão livre, e também despida de interesse
Por ser um dormir, morrer e após sonhar
Que deixa a vivência exausta da viagem
quarta-feira, 25 de março de 2020
COSTURANDO POESIA
Jô Tauil
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Tal qual o seu aspecto excêntrico
De antigos sentimentos mudos!
Não obstante,
Cai-lhes a Vida em crepúsculo sereno
E os deixa balouçar nas vagas, in_quietas,
Ondulando no ridículo das (des) ilusões...
Mas ah! Quanta ironia atroz!
Angústias de velhas chagas
Abertas, em sangue,
Escorrendo pelos recônditos
Marilândia