OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
domingo, 29 de setembro de 2019
COSTURANDO POESIA
“Doces vestígios acalentam o meu viver...”
Jô Tauil
Eis que plasmados ante os céus,,
Ante o uni_verso!
Assim,
No tempo e tanto,
Tanto imenso afeto
Ascende com as vivas castidades
Além de eternidades...
E,
Por onde o amor
parábolas descreve
Luminosas sensações nas chamas das estrelas vibrando...
Marilândia
MOSAICO PRIMAVERIL
MOSAICO PRIMAVERIL
Qual tela dourada das Ilusões
Eis que surge a Primavera
Matizando os ramos das emoções
Dentre augustas torrentes de quimera
Ao regressar, as tardes primaveris
Brilham nas asas tépidas da felicidade
Flutuando em nuances de
vivacidade
Ressoando emoções febris
Beijá-la assim florida
Razão de minha vida
Que nimbada de magia
Esquece a vã melancolia
Sedutores matizes da primavera
Embriagando a estratosfera
Ao tantalizar flamejantes nuanças
Versejá-la tão exuberante
Versejá-la tão exuberante
Com requintes de esplendor
Transfigurada e resplandecente
Numa alfombra multicorMarilândia
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
MOTE 204
MOTE 204
“ESPELHOS DÁGUA
DALTO
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SECRETA PAIXÃO
“Ah! Que vontade de peguntar
Se ainda é cedo”
Sinto os segredos do teu corpo amado
Na mesma rede de carinhos e dores...
E para que ao mundo proclame
Esse mistério estranho,
_“Espelhos d'água
Brilhando você”_
Eis que
Na minha consciência,
Sob intensas quimeras do Desejo,
Um cartaz em luzente florir,
Dentre frêmitos e enleios,
Cintila o raro, singular segredo...
Marilândia
COSTURANDO POESIA
“De alguém por quem tenho amor demais...”
Jô Tauil
Vivenciado
Nas labaredas dos beijos in_clementes,
Nas chamas das estrelas dardejando...
E
Em tudo um vago aroma (in) definido
A cantar os tédios, as tristezas
Que erram nas frias solidões da Lua...
Enquanto
Nas floridas searas ondeantes,
Cujas folhagens brilham fosforeadas,
Clarões e sombras dum mistério esquivo,
Espalhando-se como adeuses sibilantes...
Marilândia
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
QUADRAS PRO SARAU- TEMA PRIMAVERA
Quando a primavera mansamente se avizinha
Em versos a imensidade proclamando
Minh'alma singra na tardezinha
As sombras do sol-pôr aclamando
Marilândia
Em horas que acalento sozinha
Nas vielas da saudade me esgueirando
Matizes d'ouro espalhados na manhãzinha
Silenciam n'alma a primavera
vislumbrando
Dando-nos o manto dos
crepúsculos
A primavera assim florida
Traduz em principescos versículos
Estação tão aguerrida, tão colorida
Qual tela dourada das Ilusões
Eis que surge a Primavera
Colorindo os ramos das canções
Dentre augustas torrentes de quimera
Dentre fachos da Natureza
Em (des) concertante beleza
Eis que surge a primavera
Vivaz, festiva, altaneira!
Marilândia
MOTE 204
MOTE 214
“ESPELHOS D’ÁGUA”
Dalto
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IN_VISÍVEL REDOMA
“Que vontade de merecer
Um cantinho do seu olhar”
Pois,
A sombra rubra que me vai seguindo
Desabrocha ensaguentadas rosas
Radiantes de ilusionismos,
Sonorizando-me os caminhos,
Envolvendo-me
Num manto im_penetrável, protetor...
Assim,
Cerca-me o mundo
Nesses sutis e cândidos momentos
Em que minh’alma
Com tais sonhos, tantos,
Sob secretos estremecimentos,
Transfigura-se de emoção, sorrindo
Imaginando-se numa redoma in_visível...
Marilândia
COSTURANDO POESIA
“Porque por mais venturas que ainda alcance
Nenhuma há de superar nosso romance...”
Jô Tauil
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Porquanto,
Ao insculpir o fascínio das promessas
Sob a transparência das auroras,
Procurando travar a alma que foge,
Enquanto o sol rompe a nuvem
Numa embriaguez duplicada pelo desejo
A imaginação se perde na orgia...
Marilândia
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
MOTE 214
MOTE 214
"ESPELHOS D'ÁGUA"
Dalto
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SUSPIROS VIVOS
“Ah! Que vontade de ter você”
Tais são as convulsões dos derradeiros suspiros
Suspiros vivos, profundos, tão profundos
Que arrastam consigo toda a paixão do mundo,
Enquanto
Num fundo de tristeza e de agonia
Presas a um sonho celestial e vaporoso,
Relíquias i_mortais de eras sagradas
Choram no silêncio dos Silêncios...
“Ah! Que vontade de ter você”
E
Quem sabe ,
Pelos tempos esquecidas,
Sublimes,
Supremas divindades febris dormem sonhando...
“Ah! Que vontade de ter você”
Marilândia
terça-feira, 24 de setembro de 2019
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
COSTURANDO POESIA (REP.)
“Fatigarei com soluços” (Jô Tauil),
Balbuciando palavras des_conexas
E
Boquiaberto, alucinado,
A romper-te as entranhas,
Perdido, de repente,
Em dementes arroubos...
Assim,
Nessa alucinação in_finita
De possuir-te
Vislumbro nos longes,
Na in_finitude das Esferas,
Nuances perfumadas, adocicadas,
“Porque o horizonte é flor e tem sabor!” (Miguel Eduardo)
Fazendo com que o poema
Qual espectro do meu sonho em mim,
Arraste-me para o silêncio,
Onde o Silêncio dormita...
Marilândia
domingo, 22 de setembro de 2019
COSTURANDO POESIA
“Nesse imenso oceano de nome passado...”
Jô Tauil
Com doçuras feéricas e meigas
E aromas de flores do Mistério!
E já nem sei se é realidade ou sonho.
Tais são os cíclos vagos , in_quietos....
Há no meu riso amargo um certo encanto,
Recordando mágoas fundas
Dando-me o prazer de uma carícia ilusória...
Como um rosto a chorar
E que à brisa se enxuga,
Figura- me no peito uma sombria chama!
Marilândia
sábado, 21 de setembro de 2019
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
COSTURANDO POESIA
“Logo o sol derreterá minha tristeza...”
JÔ Tauil
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Eis que nos braços das (in)certezas
Sob a guarda (im) piedosa e muda das Esferas,
Ao mesmo tempo eternamente presa,
E ao mesmo tempo proclamando estrelados rumos,
Engrinaldados de i_mortais loureiros,
A tristeza se extingue nas noites tredas
Sob negra transfiguração, tão casta e luminosa!
Marilândia
COSTURANDO POESIA (REP)
“Uma sentença irrevogável...”
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Sob a guarda (im) piedosa e muda das Esferas,
Ao mesmo tempo eternamente presa,
E ao mesmo tempo proclamando estrelados rumos,
Engrinaldados de i_mortais loureiros...
Lembrando as religiões,
Lembrando os ritos,
Dentre o celeste pálio majestoso
Em ironias sacrossantas,
Pela primeira vez,
À luz mais pura,
E no mais profundo borbulhar latente,
Nessa diluente espiritualidade,
Certos mistérios desvenda...
Marilândia
VÃ TORTURA
VÃ TORTURA
Se tens sede de Paz
E de Esperança.
Não tentes entender,
Tenta viver!
Sacia a sede com Amor,
Veste tudo de cândida poesia,
Foge ao mundo fatal
E te deixa balouçar
Na delirante vaga
_(in) quieta e procelosa_
Então,
Nesse “desinteresse manso”
Passa, cantando,
Vai cantando e passa,
Fremente sensação
Da insana vida
Em crepuscular serenidade...
Marilandia